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Meios de Contraste Contraste Capacidade de discernir as estruturas; Positivos (densidade mais branca) ➢ Bário; ➢ Iodo; ➢ Gadolínio; ➢ Manganês; Negativos ➢ Ar; ➢ Metilcelulose; ➢ PEG; ➢ CO²; Contrastes paramagnéticos Gadolínio e atualmente manganês; Os MC usados em RM influenciam a visibilidade dos prótons; Somente um aumento de sinal (imagem brilhante) nos tecidos é normalmente alcançado com os MC intravascular; Rins - Concentração pode aumentar tanto que perdas de sinal podem ocorrer; O princípio ativo é o íon paramagnético gadolínio ➢ Elemento dos grupos térreos raro; ➢ Forte propriedade paramagnética; ➢ Influencia o tempo de relaxação mais que outros íons metálicos; O gadolínio é tóxico ao organismo e é eliminado vagarosamente; É ligado firmemente ao complexo DTPA para não se ligar às proteínas do plasma, não atravessar a BHE e ser eliminado rapidamente por filtração glomerular; Meia-vida sistêmica de 2 horas; Contrastes lineares e macrocíclicos; Reações em 0,07 a 2,4%; Grande maioria é leve ➢ Hipo ou hipertermia no local de injeção; ➢ Náuseas com ou sem vômitos; ➢ Cefaleia; ➢ Parestesias; ➢ Tontura; ➢ Prurido; Reações semelhantes a alérgicas em 0,004 a 0,7% - Erupções cutâneas e urticária; Broncoespasmo e reações anafiláticas - 0,001 a 0,01%; Fibrose Nefrogênica Sistêmica A fibrose nefrogênica sistêmica é identificada na pele e tecido subcutâneo; Também pode envolver pulmões, esôfago, coração e músculos; Inicia com espessamento cutâneo e prurido; Pode evoluir para imobilidade e até óbito; Contrastes paramagnéticos Chance de 1 a 7% em pacientes com doença renal grave; Com o contraste permanecendo por mais tempo no organismo, o gadolínio desprende-se do DTPA e causa os danos teciduais; O gadolínio não é dialisável; Contra-indicado também em pacientes gestantes - Potencial incerto; Contrastes com Bário Utilizado no estudo do trato gastrointestinal; Deglutido, injetado via SNE ou enema; Utilizado ar ou metilcelulose para duplo contraste - Maior sensibilidade; Não é absorvido pelo organismo e estimula uma reação inflamatória; Contra-indicado em suspeita de perfuração intestinal - Utilizar hidrossolúveis; Se aspirado, pode causar pneumonite química e reação inflamatória crônica; Meios de contraste iodados Para os exames radiológicos, de todos os elementos pesquisados, somente um demonstrou ser apropriado para administração IV, o Iodo; Existem vários elementos químicos muito mais radiopacos do que o iodo, porém até agora, nenhum outro provocou poder ser injetado com tanta segurança em concentração suficiente e dose necessária para produzir uma radiopacidade diagnóstica; Características Quanto maior a osmolaridade, maior a vasodilatação periférica, redução aguda da PA, aumento da FC e maior consumo de O²; Quanto maior a viscosidade, maior a dificuldade terá a solução para se misturar ao plasma e aos fluídos corpóreos; Vias de administração ➢ Oral; ➢ Intravenosa; ➢ Intratecal; ➢ Reta; ➢ Urinária retrógrada; ➢ Fístulas / ostomias; ➢ Lacrimal; Uso de meios de contraste iodados ➢ Estudos vasculares; ➢ Trato urinário; ➢ Trato digestivo; ➢ Aparelho genital; ➢ Tomografias computadorizadas; Gestação Contrastes iodados e Gd-DTPA cruzam a placenta; Não há relatos de teratogênese nem de hipotireoidismo com contrastes iodados; Não há relatos de teratogênese com Gd-DTPA; Doenças Tireoidianas Manejo com Tiamazol ➢ Doença de Graves sem tratamento; ➢ Bócio multinodular; ➢ Autonomia tireoidiana; ➢ Radioterapia com iodo; Até 6 semanas antes de radioterapia não deve-se fazer uso de contraste, pois reduz a potência do tratamento; Amamentação Há pequena porcentagem de contraste iodado eliminado pelo leite materno que é absorvida pelo tubo digestivo infantil - Seguro; Se a mãe se demonstrar insegura, pode-se suspender a amamentação por 24h, com coleta prévia de leite para o infante e esvaziamento manual das mamas; Administração por AVP e Portocath Administração por acesso venoso profundo não é recomendada de rotina, só deve ser utilizada se a injeção for imperiosa; Cateter pode não estar em posição ou apresentar ruptura quando injetado com pressão; Pode causar síndrome da veia cava superior; Fluxo máximo 1,5-2 mL/s; Em caso de Portocath, sugere-se consentimento do oncologista e injeção manual; Embolia aérea Rara, mas potencialmente fatal se clinicamente significativa; Administração de O² 100% por máscara; Posicionar paciente em decúbito lateral esquerdo; Reações Adversas Nefrotoxicidade; Idiossincráticas (anafilactóide); Não-idiossincráticas (inerentes a droga); Interações medicamentosas; Ocorrências (não-iônico x iônico) ➢ 3,13% x 12,66% taxa total; ➢ 0,04% x 0,22% reações graves; Fatores de risco Conhecida hipersensibilidade aos meios de contraste; História de atopia (eczema, urticária, neurodermatite, asma, alergia alimentar, polinose); História de asma ou broncoespasmo; Doenças crônicas renais ou cardíacas; Idade > 60 anos e < 5 anos; Indicação de obtenção de Creatinina Sérica e TFG Iodados > 60 anos; Doença renal na vida adulta, incluindo CA e transplante; História familiar de IRA; DM tratada com insulina; HAS; Paraproteinemias (como mieloma múltiplo); Uso concomitante de medicações nefrotóxicas (qtx, AINEs, anfo-B); Gd-DTPA > 60 anos; Doença renal na vida adulta, incluindo CA e transplante; Rim único ou cirurgia renal; DM tratado com insulina; HAS; Medidas Profiláticas Jejum de 4h a 6h; Uso de contraste não-iônico em dose mínima; Metformina - Não é necessário suspender; Contra-indicações a uso de corticóide - Gravidez, lactação, colite ulcerativa inespecífica, diverticulite, esofagite, úlcera péptica, DM, ICC, HAS, IR grave, glaucoma de ângulo aberto, infecções fúngicas sistêmicas, insuficiência hepática e miastenia gravis; Outras considerações MC aquecido a 37° (diminuir viscosidade); Evitar drogas nefrotóxicas; Hipertireoidismo - Adicionar 20 mg de Tiamazol diariamente por 1-2 semanas; Feocromocitoma - Betabloqueadores; Insuficiência renal moderada - Acetilcisteína 600mg, 1 cp 2x/dia no dia da aplicação do MC (eficácia não comprovada) e hidratação adequada com solução salina; Regime de emergência Difenidramina 50 mg IV; Hidrocortisona 500mg a 1g IV 4h a 6h antes da administração com MC; Seringa pré-preparada de adrenalina 1:1.000 SC ou 1:10.000 IV para uso, se necessário, após descartar doença cardíaca de risco; Reações Adversas Idiossincráticas Anafilactóides Imprevisíveis ➢ Prurido; ➢ Urticária; ➢ Angioedema; ➢ Distúrbios respiratórios (edema de laringe, laringoespasmo, broncoespasmo); ➢ Choque anafilático (hipotensão com taquicardia); ➢ Diarreia; ➢ Cólicas abdominais; A causa mais comum de morte é a obstrução das vias aéreas seguida por hipotensão, choque e parada cardíaca; Osmotoxicidade Dor ou desconforto no local da injeção; Reação vagal (hipotensão com bradicardia); Quimiotoxicidade ➢ Neurotoxicidade; ➢ Depressão miocárdica; ➢ Alterações no ECG/arritmias; ➢ Lesão tubular renal; ➢ Lesão vascular; Reações Adversas Não-idiossincráticas Toxicidade a órgão específico ➢ Pele (dor, edema, calor, eritema e pápulas no local de injeção); ➢ TGI (náuseas, vômitos e diarreia); ➢ SNC (cefaleia, confusão, vertigem/tontura e convulsão); ➢ Rins (redução do débito urinário e hipertensão): ➢ Sistema respiratório (dispneia, estridor); ➢ Sistema cardiovascular (arritmias e hipertensão); Reações vasomotoras (vagais) ➢ Depressão cardíaca com bradicardia; ➢ Vasodilatação; ➢ Sudorese; ➢ Palidez cutânea; ➢ Apreensão; ➢ Confusão mental; ➢ Diminuição do nível de consciência; ➢ Náuseas e vômitos; ➢ Liberação esfincteriana; Tratamento das Reações Adversas interromper imediatamente a infusão do meio de contraste; Extravasamento Inferior a 10 ml - Insignificante; Compressas frias ou quentes; Elevar o membro afetado; Considerar tratamento cirúrgicose: ➢ Síndrome compartimental; ➢ Ulcerações e bolhas na pele; ➢ Necrose de pele;
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