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3-TELECOMUNICAÇÕES - 3º Tópico

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TELECOMUNICAÇÕES I 
 
1 1 
Material de Consulta para o Aluno 
 
3º Tópico – Meios de Comunicação ou Transmissão 
 
Num sistema de Telecomunicações, o meio de transmissão tem como objetivo servir 
como o caminho para a propagação do sinal entre o TX (transmissor) e RX (receptor), no 
qual um sinal elétrico ou eletromagnético se propaga por ele. Esses podem ser 
classificados em meios guiados e não guiados 
 
 
3.1 – Meios de Transmissão Guiados 
 
Os meios guiados caracterizam-se pela propagação da informação na forma confinada, 
através da utilização de condutores, para estabelecimento da troca de informações entre 
o TX e o RX. São exemplos de meios guiados: 
 
 Par metálico: São condutores isolados separadamente com termoplástico sólido, 
tipicamente com diâmetro nominal 0.4 e 0.9 mm. São disponibilizados de forma 
entrelaçada (espiral), com o objetivo de minimizar os efeitos das interferências 
eletromagnéticas. A figura abaixo ilustra um exemplo de par metálico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 - Par metálico trançado 
TELECOMUNICAÇÕES I 
 
2 2 
Como exemplo desse tipo de meio de transmissão, temos os cabos metálicos 
multipares, amplamente utilizado em sistemas de distribuição de sinal de telefonia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Normalmente esses cabos são fabricados em diversas capacidades de pares, 
atendendo as necessidades de projeto de instalação. Alguns exemplos de 
capacidades de pares são: 10, 20, 30, 50, 100, 200, 400, 600, 900, 1.200, 1.800, 
2.400, 3.000, 3.600 pares. 
 
Em função do grande número de pares, é necessária a utilização de uma 
codificação de cores para diferenciar pares telefônicos entre si. Sendo assim, foi 
criada internacionalmente o código de cores dos cabos metálicos multipares. 
 
Figura 2 - Cabo telefônico com vários pares 
 
TELECOMUNICAÇÕES I 
 
3 3 
 
Código de Cores 
Nº Abreviaturas dos pares Condutor A Condutor B 
1 B – Az Branco Azul 
2 B – L Branco Laranja 
3 B – V Branco Verde 
4 B – M Branco Marrom 
5 B – C Branco Cinza 
6 E – Az Encarnado Azul 
7 E – L Encarnado Laranja 
8 E – V Encarnado Verde 
9 E – M Encarnado Marrom 
10 E – C Encarnado Cinza 
11 P – Az Preto Azul 
12 P – L Preto Laranja 
13 P – V Preto Verde 
14 P – M Preto Marrom 
15 P – C Preto Cinza 
16 Am – Az Amarelo Azul 
17 Am – L Amarelo Laranja 
18 Am – V Amarelo Verde 
19 Am – M Amarelo Marrom 
20 Am – C Amarelo Cinza 
21 Vt – Az Violeta Azul 
22 Vt – L Violeta Laranja 
23 Vt – V Violeta Verde 
24 Vt – M Violeta Marrom 
25 Vt – C Violeta Cinza 
 
Você pode notar que a tabela de códigos de cores possui 25 combinações de 
cores, e esta combinação é feita através de dois condutores, condutor A e B. Os 
condutores A recebem cores que se repetem 5 vezes, ou seja, dentro da 
combinação de código de cor existem 5 cores que se repetem 5 vezes associadas 
as 5 cores do condutor B. 
TELECOMUNICAÇÕES I 
 
4 4 
Por exemplo, a cor branca do condutor A combina 5 vezes com as cores do 
condutor B, formando a seguinte sequência. Branco e Azul, Branco e Laranja, 
Branco e Verde, Branco e Marrom e Branco e Cinza. Acompanhe a sequência do 
código de cores dos 25 primeiros pares do cabo metálico multipares. 
 
 
 
Os cabos telefônicos podem ser classificados, conforme a sua aplicação, em: 
 
 Subterrâneos: são aqueles instalados em dutos subterrâneos ou diretamente 
enterrados; 
 Aéreos: são instalados em posteação (sequência de postes), 
autossustentáveis ou sustentados por cordoalhas de aço, também chamadas de 
cabo mensageiro; 
 Subaquáticos: São instalados em baixo de água como, por exemplo, os 
cabos telefônicos marítimos. 
TELECOMUNICAÇÕES I 
 
5 5 
 Cabos coaxiais: O cabo coaxial é constituído de um condutor interno (núcleo 
condutor) que é circundado por um condutor externo (malha), apresentando, entre 
esses dois condutores, um material dielétrico (isolação), que separa esses dois 
condutores. O condutor externo, por sua vez, é também circundado por um 
material isolante (proteção externa). Veja ilustração do cabo coaxial e seu aspecto 
construtivo. 
 
 
Figura 3 - Cabo coaxial 
 
A denominação coaxial é decorrente do condutor interno e da malha 
compartilharem o mesmo eixo geométrico. 
 
O núcleo condutor do cabo coaxial, em muitos casos, é constituído de cobre nu, 
podendo ser também, por exemplo, de aço coberto com uma camada de cobre. 
 
O material dielétrico tem como objetivo proporcionar a isolação entre o condutor 
interno e a malha. 
 
A malha é constituída por um material condutor metálico como, por exemplo, o 
cobre e o alumínio. Ela deve ser a mais fechada possível (trança), fornecendo uma 
cobertura eficiente do dielétrico, a fim de reduzir a irradiação do sinal para fora do 
cabo e minimizar os efeitos de interferências externas. 
TELECOMUNICAÇÕES I 
 
6 6 
A proteção externa tem como objetivo principal proteger o cabo contra fatores 
externos como, por exemplo, umidade, luz solar e chuva. O polietileno e o PVC são 
exemplos de materiais utilizados, respectivamente, em cabos que são instalados 
ao ar livre e internamente. 
 
Os cabos coaxiais são utilizados em diversos sistemas de Telecomunicações 
como, por exemplo, em sistemas de distribuição de sinais de TV por assinatura e 
em sistemas CFTV. 
 
Alguns cabos coaxiais utilizados em Telecomunicações e Informática são 
especificados com as letras RG (Radio Guide) acompanhadas de uma numeração 
como, por exemplo, RG-6, RG-58, RG-59. Existem, também, os cabos 
especificados com as letras RGC, que diferem dos cabos RG, pois apresentam, 
além da malha (blindagem secundária), uma folha de poliéster aluminizado 
cobrindo o dielétrico (blindagem primária), para fins de melhoria na blindagem do 
cabo. A próxima figura abaixo, ilustra um cabo RGC e sua composição. 
 
Figura 4 - Cabo coaxial linha RG 
 
Um parâmetro importante na especificação dos cabos é o valor da sua impedância 
característica (Z0), medida em ohms (). Alguns valores de impedância usuais dos 
cabos coaxiais são 50 Ω e 75 . É importante que haja um casamento da 
impedância do cabo com os demais equipamentos do sistema, a fim de ocorra a 
máxima transferência de potência entre eles. 
 
TELECOMUNICAÇÕES I 
 
7 7 
Para o valor de impedância característica de 75 Ω, tem-se, por exemplo, os cabos 
RGC-59, RGC-11 e RGC-6. 
 
A tabela abaixo mostra as características de cada tipo de cabo coaxial citado. 
 
Tipo de Cabo 
Diâmetro externo, 
em mm 
Atenuação máxima, em dB/100 m, 
considerando a frequência de 1.000 MHz 
RGC-59 6,2 26,5 
RGC-11 10 14,5 
RGC-6 6,9 21,6 
 
 
 Fibra óptica: Basicamente, a fibra óptica apresenta em sua constituição, uma 
estrutura cilíndrica, na qual estão presentes o núcleo (parte central) e uma parte 
externa que envolve este núcleo longitudinalmente, sendo está denominada de 
casca. Essa constituição é apresentada na figura abaixo, através da representação 
em perspectiva e no corte longitudinal. 
 
Casca
Casca
Núcleo
 
Figura 5 - Constituição da fibra óptica 
As fibras óticas apresentam dimensões comparáveis as de um fio de cabelo e são 
compostas, basicamente, de vidro de sílica, que se trata de um cristal que 
apresenta propriedades dielétricas, proporcionando uma característica vantajosa 
das fibras óticas, que é a imunidade à interferência eletromagnética. 
 
Geralmente, as fibras óticas apresentam em sua estrutura, além do núcleo e da 
casca, uma capa externa, normalmente de material termoplástico. Esta capa tem 
por objetivo a proteção contra, por exemplo, pressões mecânicas externas e 
intempéries, que podem proporcionar danos às propriedades físicas e óticas das 
fibras. A próxima figura ilustra a estrutura da fibra ótica, inclusive com a presença 
da capa externa. 
TELECOMUNICAÇÕES I 
 
8 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os sistemas de comunicações óticas operam baseados no princípio da propagação 
de um feixe de luz no interiorda fibra, através de reflexões sucessivas que o 
mesmo sofre, permanecendo assim, confinado pelo núcleo da fibra e atingindo 
grandes distâncias. 
 
 
 
3.2 – Meios de Transmissão não Guiados 
 
Os meios não guiados caracterizam-se pela propagação da informação através das ondas 
eletromagnéticas sem confinamento de sinal. 
 
O sinal se propaga no ar através de ondas eletromagnéticas (OEM), que são inseridas no 
espaço através de elementos da rede denominados de antenas. 
Casca
Capa
Núcleo
 
Figura 6 - Estrutura da fibra óptica 
TELECOMUNICAÇÕES I 
 
9 9 
Uma consideração importante deste tipo de meio de transmissão é que para cada faixa de 
frequência do espectro eletromagnético utilizado, do ambiente de propagação e das 
distâncias envolvidas, ocorre um mecanismo dominante de propagação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A finalidade da antena é transformar sinal elétrico em onda eletromagnética e vice-versa. 
É basicamente formada por um elemento metálico interligado ao transmissor e/ou 
receptor, através de um condutor. Elas apresentam algumas propriedades. A saber: 
 
 Ganho → É a capacidade em amplificar as ondas eletromagnéticas em relação a 
uma antena padrão, denominada de dipolo. Os dipolos podem ser de meia-onda, 
onda completa, curto, aberto, fechado e quebrado. Para qualquer um dos casos o 
importante é calcular o comprimento de onda (λ) 
 
Figura 7 - Transmissão via rádio 
TELECOMUNICAÇÕES I 
 
10 10 
Pode-se aumentar o ganho de uma antena colocando várias varetas, na parte 
frontal da antena, chamada de diretoras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Polarização → É a posição das varetas condutoras da antena em relação à linha 
do horizonte. Ela pode ser vertical, horizontal e circular. 
 
 Relação Frente-Costa (RFC) → Como as ondas eletromagnéticas se irradiam em 
todas as direções, e para evitar a anulação dos sinais nas antenas receptoras, os 
sinais devem chegar apenas na direção frontal. Para isso, as antenas possuem um 
elemento refletor na parte posterior da antena. 
 
 Direcionalidade (D) → Para evitar a captação de sinais múltiplos, que chegam a 
diversas direções, a antena tem que receber o sinal perpendicularmente ao sentido 
do dipolo. 
 
Considera-se que a Direcionalidade (ou Diretividade) é a capacidade de 
concentração da energia transmitida em uma dada direção. 
 
 Relação de ondas estacionárias (ROE) → Como a antena pode ser considerada 
como um gerador elétrico, para a total transferência dos sinais entre antena e 
receptor e/ou transmissor, o cabo de descida deve apresentar a mesma 
impedância (75Ω ou 300Ω). Caso não haja possibilidades de haver essa adaptação 
 
Figura 8 - Antena Yagi-Uda 
TELECOMUNICAÇÕES I 
 
11 11 
pode-se fazer o uso de transformadores casadores de impedância (bal-lun) (figura 
64). 
 
 
Existem dois grupos de antenas. As direcionais e as isotrópicas. 
 
As antenas isotrópicas são antenas que transmitem e/ou recebem os sinais em todas as 
direções, como as antenas tradicionais das emissoras em VHF (Very High Frequency ou 
Frequência Muito Alta) da TV analógica, como a Yagi-uda e log-periódica (figura 65 e 
figura 66), embora estas duas tenham uma direção de máxima irradiação. 
 
As antenas parabólicas são classificadas no grupo das antenas direcionais. 
 
As antenas direcionais são aquelas que transmitem e/ou recebem os sinais em uma única 
direção preferencial. Como é o caso das antenas tipo Yagi (figura 9) e log periódica (figura 
10). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9 - Antena Yagi-Uda 
Figura 10 - Log-periódica 
TELECOMUNICAÇÕES I 
 
12 12 
Hoje em dia, é bem comum vermos antenas parabólicas compactas nos telhados das 
residências em áreas urbanas e principalmente nas áreas rurais. As emissoras de TV via 
satélite oferecem uma gama de programação bem maior que as emissoras abertas, além 
de maior interatividade. Mais adiante abordaremos um pouco mais sobre essa 
interatividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 11 - Parabólica banda C Figura 12 - Parabólica banda Ku

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