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Prévia do material em texto

Marianne Gerhardt e Victoria Message 
2021 
 
 
 O Peak flow é um aparelho utilizado para medir o pico do fluxo expiratório máximo (PFE), que é a 
velocidade máxima alcançada pelo ar na expiração forçada, curta e rápida, após atingir a capacidade 
inspiratória. 
Etapas do procedimento: 
 Explicar ao paciente o objetivo e execução geral da técnica; 
 Acoplar um bocal ao aparelho de Peak flow; 
 Colocar o paciente na posição sentada em uma cadeira, com a mão esquerda apoiada na parte anterior da coxa, 
segurando o medidor de fluxo expiratório com a mão direita e sua cabeça e pescoço em posição neutra, 
tomando cuidado com relação ao bloqueio da abertura posterior do equipamento; 
 Utilizar clipe nasal para assegurar o fluxo expiratório de origem bocal; 
 Instruir o paciente a inspirar lentamente e profundamente, colocando a boca firmemente ao redor do bocal (fazer 
uma vedação com os lábios), e em seguida, expirar soprando o mais forte e rápido, fazendo com que o indicador 
numérico suba na escala, quantificando o valor do fluxo; 
 Realizar a medição do PFE três vezes e anotar o maior valor obtido ou então faz a média destes valores e 
obtém-se o número que será utilizado. 
 
Valores de referência 
 
 Esse dispositivo nos informa a pressão gerada pela contração da musculatura respiratória. 
 
 
 
 
 
Instruções 
 Para avaliação, o paciente deve estar sentado (preferencialmente). 
 Usando clipe nasal. 
 Para realizar a PI max o mesmo deve do nível de Volume Residual (VR). 
 Para PE max o mesmo deve estar no nível de Capacidade Pulmonar Total (CPT). 
 Nesses dois níveis citados acima (VR e CPT) a musculatura s ser testada encontra-se mais alongada possível, o 
que lhe dá vantagem mecânica para contração. 
 Devemos realizar pelo menos 3 medidas utilizando para cálculo o maior valor, pois uma vez gerado a pressão, 
significa que o paciente possui aquela força. 
Valores esperados 
 
 
 
-Pré-operatório; 
-Avaliar a capacidade pulmonar; 
-Exemplo: pacientes asmáticos e 
enfisematoso. 
 
-Arritmias complexas; 
-Taquicardia; 
-Hipertensão; 
-Aneurisma dissecante de aorta. 
 
PI máx = Pressão Inspiratória Máxima. 
PE máx = Pressão Expiratória Máxima 
 0,80 x idade + 155,3 
: 0,49 x idade + 110,4 
 
 
 0,81 x idade + 165,3 
 0,49 x idade + 110,4 
 
 
• Broncoespasmo; 
• Infarto Agudo do Miocárdio (IAM); 
• Aneurisma dissecante de aorta; 
• Arritmias complexas; 
• Instabilidade Hemodinâmica; 
• Hipertensão ou hipotensão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fornece pressão consistente e específica para melhorar força e 
endurance da musculatura respiratória 
 Higiene brônquica (huffing e expectoração de secreção traqueal). 
 Seu sistema é utilizado na fase expiratória sendo graduada de 5 
a 20 cmH2O. 
Objetivo 
 Abrir as vias aéreas; 
 Prevenir o acúmulo de secreção pulmonar; 
 Prevenir ou reverter atelectasia e higiene brônquica; 
 Quando o paciente expira pelo equipamento, a carga resistida cria uma pressão positiva que ajuda a expandir as 
vias aéreas e permite que o muco seja expulso durante a tosse “huff”. 
Benefícios 
 Auxilia na prevenção de acúmulo de secreções; 
 Garante precisão ao informar os dados e permite ao usuário progredir o tratamento com segurança; 
 Melhora a mobilização de secreções; 
 Promove padrões respiratórios efetivos e melhora das trocas gasosas; 
 Melhora a distribuição de ventilação e a função das vias aéreas centrais e periféricas. 
Conduta 
 3 a 5 vezes por semana, de 15 a 20 minutos; 
 Ajustar a carga com o pino de controle de pressão; 
 Adaptar o bocal no equipamento; 
 Paciente alinhado (coluna e membros inferiores); 
 Clipe nasal; 
 Inserir o bocal entre os lábios e dentes do paciente, estando o aparelho horizontalizado; 
 Orientar o paciente a fazer inspirações e expirações através do bocal sem retirá-lo da boca. 
 
O Threshold IMT é um cilindro de plástico, com cerca de 1,5 cm de diâmetro interno, possui uma válvula interna reguladora 
de pressão, controlada pela tensão da mola. Para que se possa iniciar o treinamento com o Threshold IMT é necessário 
definir a resistência que será aplicada em cmH2O que corresponde de 30% à 50 % do valor obtido na PImáx e o indivíduo 
deve utilizar um clipe nasal, e inspirar através do bocal. Quando a pressão gerada for maior que a pressão exercida pela 
mola, o ar é inspirado através do aparelho. É utilizado para o fortalecimento da musculatura inspiratória em programa de 
TMR. 
 Galvão et al., realizou um estudo com treze pacientes diagnosticados com fibrose 
cística, no qual o mesmo foi dividido em duas partes com duração total de 8 semanas. 
 Foram realizadas 3 avaliações, uma inicial, outra após 4 semanas de controle e uma terceira após 4 semanas 
de TMI. A segunda parte da pesquisa foi iniciada a partir da segunda avaliação e constou de TMI com uso do 
incentivador inspiratório Threshold IMT, com cargas de até 50% da PImáx, com o tempo de 15 minutos por dia, 
5 vezes por semana, em 4 semanas no total. Logo após o período de TMI os pacientes foram avaliados pela 
terceira vez. A PImáx e a PEmáx tiveram aumento significativo de 30% após período de TMI em relação aos 
valores da primeira e segunda avaliações, nos quais não houve intervenção. 
 Vários estudos com o uso do dispositivo Threshold IMT mostram que este é capaz de melhorar a força muscular 
inspiratória e deve ser considerado no processo de desmame de pacientes sob VMI. Duas revisões sistemáticas 
da literatura encontraram relação entre o TMI e o aumento da Pimáx em adultos. Dentre estas, a mais recente 
verificou que há, também, relação do TMI com a redução no tempo de desmame da VMI, do tempo de 
internação e da duração do suporte ventilatório não invasivo, após a extubação. 
Em 1996 por meio de pesquisas sobre o treinamento muscular inspiratório surgiu o primeiro aparelho PowerBreathe, 
chegando ao Brasil somente em 2011. 
O atual PowerBreathe Classic possui três modelos que variam de acordo com as necessidades dos pacientes: resistência 
baixa, média e alta. 
 
 
 Contemplado também pelos modelos K-series (k1,k2,k3,k4,k5) voltado para atletas e o KH1 e KH2 que possibilita 
além do treinamento uma avaliação detalhada do paciente. 
 Uma alternativa para trabalhar o treinamento de Força Muscular Inspiratória (TMI). 
 Permite imposição de carga através de uma válvula que limita a pressão. 
Resultados powerbreathe 
 Estudos mostraram que um protocolo de TMR promove um aumento da força muscular respiratória, 
otimização da capacidade funcional cardiorrespiratória e melhora da qualidade de vida. 
 
 
-Asmáticos em crise de exacerbação; 
-Paciente com tímpano perfurado 
recentemente; 
-Pneumotórax recente sem a 
recuperação completa. 
 
-Indicado para aumentar força e 
resistência da musculatura respiratória; 
-Treino de Força muscular: 3x 15 
repetições; 
-Endurance: 2x1 minuto; 
-Carga: 30% do valor obtido na 
PImáx. 
 
 O protocolo do estudo foi elaborado considerando a carga inicial de trabalho em 30% da PImáx. Apesar de existir 
na literatura diferentes protocolos de prescrição de carga inicial, dificultando inclusive determinar a melhor relação 
de qual carga utilizar, o valor aqui escolhido (30% da PImáx) justifica-se pois já foi demonstrado como sendo bem 
aceito por pacientes com DPOC. 
 No estudo apresentado, vale ressaltar que, ao iniciar em 30% da PImáx pressupõe-se que a força muscular 
respiratória inicial deve ser de pelo menos -30cmH2O, visto que os equipamentos permitem carga mínima de 10 
cmH2O (Threshold IMT®) ou 10cmH2O (Powerbreathe Classic®). 
 O aumento da força muscular respiratória apresentou-se entre 13 a 17 cmH2O após oito semanas de TMR com 
o Powerbreathe Classic® em pacientes com DPOC. 
 Os autores ainda consideram que esse aumento está relacionado às alterações neurais que ocorreram na 
musculatura inspiratória, além disso, afirmam que essas alterações neurais somente ocorreriam após cinco ou seissemanas de treino, e não existe hipertrofia muscular antes de oito semanas. Caso o treinamento fosse realizado 
por mais algumas semanas, poderiam ser visualizados efeitos mais significativos em relação ao ganho de força 
muscular. 
 
Vibração 
 A vibração é uma técnica de higiene brônquica que tem como objetivo mobilizar secreções já livres em direção 
aos brônquios de maior calibre, visando à expulsão de secreções. 
Vibração manual 
 É uma aplicação manual com movimentos oscilatórios combinados a uma compressão aplicados no tórax do 
paciente com o objetivo de remover secreções. 
 Consiste em movimentos rítmicos rápidos e intensos, realizados com as mãos espalmadas, acopladas, e com 
certa pressão no tórax do paciente. 
 Tal manobra é realizada com intensidade suficiente para transmitir uma vibração em nível bronquial; o paciente 
deve estar em posição de drenagem postural, quando a mesma não for contraindicada. 
Vibração elétrica 
 É uma aplicação através de um aparelho eletrônico com movimentos rítmicos que são aplicados no tórax do 
paciente como por exemplo as almofadas eletrônicas. 
 No entanto, as almofadas eletrônicas não são tão eficientes quanto a vibração manual, pois sua vibração não 
atinge a árvore brônquica com a mesma intensidade e profundidade que aquela, além de causarem desconforto, 
cefaleia e náuseas ao paciente. Alguns autores acrescentam que o emprego dessas almofadas aumenta o custo 
da terapia, propicia o risco de infecção cruzada, além de não haver evidências de que os resultados desses 
equipamentos sejam superiores à terapia manual. 
 A pressão da vibração deve ser feita no sentido craniocaudal e lateromedial, ou seja, “para baixo e para o meio”, 
e com uma pressão tolerável para o paciente. 
 
Artigo 
 Foi realizado um estudo e crianças com idade superior a 4 semanas de vida e com indicação de fisioterapia 
respiratória em ambiente hospitalar onde o estudo apresenta a hipótese de que uma frequência em torno de 12 
a 15 Hz modifica as propriedades físicas, diminui a viscoelasticidade e liquefaz o muco, facilitando sua depuração. 
 Foram avaliados 25 pacientes que fizeram o uso do equipamento pulsar e da vibrocompressão onde ficou 
constatado o aumento da SPO2 sem efeitos na FC. 
 Sobre a remoção de secreção brônquica, ambas técnicas se mostraram eficazes, em pacientes pediátricos 
melhorando a mobilização de secreção demonstrando que o equipamento Pulsar pode ser um aliado no 
tratamento de mobilização de secreções. 
 Os espirômetros de incentivo são instrumentos que fornecem feedback visual ou auditivo, encorajando os 
pacientes a realizarem inspirações máximas sustentadas. 
-Enfisema pulmonar avançado; 
-Pneumotórax; 
-Desconforto respiratório. 
 
-Fibrose Cística; 
-Pneumonias; 
-DPOC; 
-Asma. 
 
 Os espirômetros de incentivo tem como objetivo restaurar os volumes pulmonares, modificando o padrão 
respiratório e de ventilação pulmonar, prevenindo ou reduzindo a incidência das complicações pulmonares pós-
operatórias. 
 Esses podem ser classificados de acordo com o seu padrão de ativação: espirômetros a volume, que exibem o 
volume alcançado durante a inspiração sustentada, são modelos selados em água e, o volume e o fluxo são 
determinados a partir de um sinal primário de volume. 
 Independente do tipo de espirômetro usado, deve-se observar: a capacidade de detecção seja conhecida (fluxo 
ou volume e tempo); que apresente exatidão; que ofereça precisão; que tenha linearidade; que apresente 
recursos para expressar os resultados de forma numérica e gráfica. 
São recursos mecânicos da Fisioterapia Respiratória destinados a auxiliar: 
 Eficiência do trabalho mecânico da ventilação pulmonar, proporcionando aumento da oxigenação arterial; 
 Incentivar a inspiração máxima sustentada; 
 Proporcionar a reexpansão pulmonar; 
 Aumentar a permeabilidade das vias aéreas; 
 Fortalecer os músculos respiratórios, devido a capacidade de gerar sobrecarga muscular. 
 São de fácil manuseio, e podem ser utilizados tanto em adultos como em crianças, 
 Todos os incentivadores respiratórios fundamentam-se no oferecimento de uma resistência (carga) à respiração 
espontânea do paciente; 
 Essa resistência pode ser exercida por carga alinear pressórica (dependente do fluxo) ou linear pressórica. 
Tipos de incentivadores respiratórios 
Incentivadores Respiratórios de Carga Pressórica Linear: 
 São considerados fluxo-dependentes, pois o fluxo de ar só é gerado quando uma pressão inspiratória é 
realizada pelo paciente. Possuem uma mola (spring loaded) ou por sistema de peso. 
Incentivadores Respiratórios de Carga Pressórica Alinear: 
-DPOC; 
-Paralisia Diafragmática; 
-Obesidade; 
-Limitação das vias aéreas superiores; 
-Fibrose Cística; 
-Asma; 
-Doença cardiopulmonar; 
-Alterações neurológicas; 
 
 Apresentam uma resistência desconhecida, durante o ciclo respiratório, pois não há conhecimento prévio da 
força a ser exercida pela musculatura do paciente, porém alguns aparelhos fornecem escalas de fluxo ou 
volume. 
Em vista disso, alguns estudos sugerem maior benefício da orientação a volume por ser mais fisiológica, uma vez que o 
volume de treinamento é constante até atingir a capacidade inspiratória máxima ou um nível pré determinado em volume 
pelo terapeuta; e o fluxo é laminar, característico de vias aéreas de pequeno calibre, o que proporciona um menor 
trabalho respiratório imposto. 
Fluxo – Respiron, ClinFLO 
 São mais baratos, porém durante a sua utilização a tendência é que ocorra um fluxo turbilhonar, o que pode 
gerar mais trabalho ventilatório para o paciente. Fluxo turbulento inicial, alteração no trabalho ventilatório, alterando 
o padrão de ventilação. 
 Os que são a fluxo irão trabalhar com a oferta de fluxo de ar no sistema respiratório, favorecendo expansão de 
suas estruturas, aumento e melhor controle do fluxo de ar, mas não possibilitam ganho efetivo nos volumes 
pulmonares e nem em força da musculatura respiratória. Dentre esses, os espirômetros de incentivo (inspiratórios) 
a fluxo não possuem marcador de volume, mas somente escalas numéricas indicando o fluxo inspiratório que 
deve ser desenvolvido durante a realização das inspirações. 
Volume - Voldyne 
 São mais caros, durante a sua utilização, o fluxo é menos turbilhonar, se comparado aos incentivadores a fluxo, o 
que gera menos trabalho ventilatório e altera menos a biomecânica ventilatória do paciente. Volume de 
treinamento constante até atingir a capacidade inspiratória máxima ou nível pré fixado pelo terapeuta. 
 Os aparelhos que são operados a volume são aqueles em que um volume predeterminado deve ser atingido e 
irão justamente favorecer ganho em volumes inspiratórios. Os Espirômetros de incentivo (inspiratórios) a volume 
têm indicadores da qualidade do fluxo inspiratório acoplados. 
 
 
 
 
 
 É um exercitador e incentivador respiratório também conhecido como inspirômetro de incentivo. 
 
Objetivo 
 Obtenção de inspiração profunda e sustentada o que possibilita a insuflação 
dos pulmões, restabelecendo volumes e capacidades pulmonares; 
 Fortalecimento da musculatura respiratória.; 
 Proporciona o alivio da falta de ar e proporciona a qualidade de vida. 
 
Como funciona? 
 O Respiron foi desenvolvido para estimular a expansão pulmonar e melhorar a atividade dos músculos respiratórios, 
tornando-os fortes e resistentes à fadiga. 
 Ele é composto por três tubos que abrigam bolinhas. 
 Ao inspirar pelo bocal, as esferas sobem mostrando o resultado do esforço e fornecendo incentivo visual ao 
usuário. 
 Esses tubos são projetados para aumentar a dificuldade da inspiração exigindo mais força da musculatura 
respiratória. 
 
Para quem é indicado? 
-O Respiron é indicado para quem busca melhorar o desempenho pulmonar. Existem vários modelos e esses são 
indicados para diferentes situações. 
 Atletas, praticantes de exercícios regulares, exercícios leves; 
 Sedentários, crianças e idosos não acostumadosà prática de exercício; 
 Profissionais como cantores, músicos e atores; 
 Obesos; 
 Portadores de Doenças Pulmonares; 
 Pós operatórios, especialmente de cirurgias bariátricas, abdominais e torácicas. 
 
Como realizar exercício com o respiron? 
 
 
Higienize o bocal e a mangueira antes e depois de cada sessão de exercícios; 
 
 
 
Antes de iniciar, ajuste a graduação do aparelho. Realizar a respiração 
tranquila, quando sentir que todo o ar foi expirado ajuste o bocal aos 
lábios e inspire (puxar o ar com a boca, e não soprar). Assim as 
esferas vão se elevar sequencialmente. 
 
 
O ideal é manter as esferas elevadas por alguns segundos; 
 
 
 
 
Retire o bocal dos lábios quando concluir a inspiração e expire naturalmente iniciando a 
nova respiração. 
 A elevação das três esferas nem sempre é possível desde o início do treinamento; 
 Se o exercício estiver muito fácil, aconselha-se a mudança para o modelo que ofereça maior resistência ou que 
ajuste o anel regulador para as posições 1, 2 ou 3. 
 Para as situações que a indicação seja de expandir os pulmões, a inspiração deve ser profunda, contínua e 
homogênea, ou seja, o tempo de inspiração não pode ser muito curto (As esferas devem elevar-se em 
movimentos suaves e uniforme e não bruscamente). 
 Para as situações em que a indicação seja fortalecer a musculatura respiratória, recomenda-se que a inspiração 
seja explosiva, rápida e intensa, inspirando o maior volume de ar possível, elevando as esferas de maneira explosiva. 
Graduar a dificuldade do exercício 
 Para graduar a dificuldade do exercício é necessário que gire o anel regulador localizado na base da 
primeira coluna, usando a alavanca anterior, ou posterior ou ambas. 
 O anel move-se sob uma escala (0, 1, 2, 3) e funciona indicando o grau de dificuldade do exercício. 
Todas as posições intermediárias também são possíveis. 
• Ponteiro no “0” = Fácil 
• Ponteiro no “1” = Regular 
• Ponteio no “2” = Difícil 
• Ponteiro no “3” = Muito Difícil 
 A dificuldade do exercício deve ser aumentada sempre e somente quando a etapa anterior for 
vencida. Isso facilita o acompanhamento da recuperação e a evolução. 
Qual deve ser a frequência dos exercícios com o respiron? 
 A frequência padrão de exercícios respiratórios, com evidência científica, estabelece a rotina de duas 
sessões diárias de treinamento (manhã e tarde) com 30 inspirações cada uma e com o mínimo de 
intervalo possível entre as inspirações. 
 Em portadores de Doenças Respiratórias, os exercícios podem ser realizados nos diversos estágios das 
doenças pulmonares, contudo se ocorrer a piora de sintomas como falta de ar, cansaço, fraqueza 
muscular, chiado ou tontura os exercícios devem ser interrompidos e os sintomas comunicados ao 
fisioterapeuta que acompanhe o tratamento. 
 A prescrição é variável de acordo com a situação c línica de cada paciente e a orientação médica ou 
do fisioterapeuta. 
 O RESPIRON não é recomendado para pessoas com antecedentes de pneumotórax espontâneo; 
 O RESPIRON pode ser utilizado sem prescrição, porém a indicação médica ou fisioterapêutica deve 
prevalecer; 
 O exercício respiratório é procedimento indolor. Caso sinta dor, interrompa imediatamente o uso e 
consulte seu médico; 
 Atualmente não é muito utilizado. 
 
 Os dispositivos de pressão oscilantes estão incluídos em um grupo denominado Dispositivos de Oscilação Oral 
de Alta Frequência (OOAF). 
 São utilizados com o objetivo de auxiliar a depuração mucociliar, atuando como um "mucolítico fisico”. 
 Dentre esses aparelhos, temos o Flutter e o Acapella. Ambos os equipamentos geram pressão expiratória 
positiva (PEP) e oscilações através da resistência imposta contra o fluxo expiratório do paciente. 
Acapella 
 O Acapella é um recurso fisioterapêutico relativamente recente, foi 
desenvolvido no final dos anos 90 e tem como objetivo facilitar o 
clearance de secreções em pacientes hipersecretores. 
 Seu mecanismo de ação é a vibração com pressão expiratória 
positiva, ou seja, pressão oscilatória positiva intrabrônquica durante 
a expiração, com a vantagem de poder executar a terapia em 
qualquer posição. 
 O Acapella é um recurso fisioterapêutico relativamente recente, foi desenvolvido no final dos anos 90 e tem 
como objetivo facilitar o clearance de secreções em pacientes hipersecretores. 
 Seu mecanismo de ação é a vibração com pressão expiratória positiva, ou seja, pressão oscilatória positiva 
intrabrônquica durante a expiração, com a vantagem de poder executar a terapia em qualquer posição. 
 É um dispositivo portátil de remoção de secreção das vias áreas respiratórias que opera através de uma válvula 
que interrompe o fluxo expiratório gerando uma frequência vibratória e uma pressão expiratória positiva. 
 O Acapella combina os princípios de oscilação de alta frequência e a pressão expiratória positiva, empregando 
uma alavanca e um imã contrapeso. O ar expirado passa através de um cone, que é intermitente ocluído por um 
plugue ligado à alavanca, produzindo oscilações do fluxo de ar. 
 O Acapella é encontrado em dois modelos: 
-Acapella Blue, denominado sistema Acapella DM, que é utilizado para pacientes, no qual, o fluxo 
expiratório é menor que 15 L/min; 
-Acapella Green, denominado sistema Acapella DH, que é utilizado em pacientes, no qual, o fluxo 
expiratório é maior ou igual a 15 L/min por pelo menos 3 segundos. 
 Esse dispositivo permite alterar a frequência, amplitude de oscilação e pressão média através de 5 níveis de 
resistência, que são ajustados com um mostrador localizado na extremidade distal do aparelho. 
 De acordo com as recomendações do fabricante, a utilização do aparelho deve ser realizada com a resistência 
ajustada ao nível mínimo, no qual, cada sujeito poderia expirar por 3-4 segundos, enquanto sentia os efeitos 
vibratórios, aumentando de a resistência de acordo com a progressão do tratamento. 
Artigo 
 
 
 60 participantes no estágio de remissão da pneumonia foram divididos em dois grupos: o grupo Acapella (GA) e 
o grupo controle (GC); 
 Os participantes do GA usaram o dispositivo duas vezes ao dia por dois meses. O GC receberam terapia de 
percussão torácica duas vezes ao dia por dois meses; 
 Esse tratamento foi realizado após a alta hospitalar e os participantes realizavam um registro diário, onde 
respondiam às seguintes questões: se tinham tosse, expelido secreção, aperto no peito ou dificuldade para 
respirar, se as atividades diárias ou sono foram afetadas, frequência do tratamento, efeitos colaterais do tratamento; 
 O grupo Acapella demonstrou melhor resolução das anormalidades pulmonares apresentadas nos exames de 
imagem do que o grupo controle após 2 meses de tratamento; 
 A proporção de participantes que apresentaram resolução completa no grupo Acapella foi maior do que no 
grupo controle; 
 O período médio de expectoração do grupo Acapella foi significativamente menor que o grupo controle. 
 
 A pressão expiratória positiva nas vias aéreas (EPAP) é uma das técnicas de 
TEP com larga escala de utilização. 
 Possui os mesmos efeitos no sistema respiratório que a PEEP 
 O tempo expiratório é modificado, fazendo com que no final da expiração o 
volume de gás alveolar esteja aumentado dificultando sua total eliminação, 
aumentando a CRF. 
 Técnica mecânica mais simples empregada para reexpansão pulmonar. 
Finalidade 
 Reduzir o aprisionamento de ar 
 Mobilizar secreções 
 Promover a reversão de atelectasias 
 Ainda podendo ser utilizada durante a aerossolterapia medicamentosa 
A execução da EPAP é caracterizada por inspiração seguida de expiração contra resistência pressórica linear. 
Durante o esforço expiratório, pode ocorrer elevação abrupta e voluntária das pressões intratorácica e intra-abdominal, 
de maneira similar ao observado durante a manobra de valsava. 
A técnica deve ser realizada com o paciente sentado, com os braços em repouso sobre a mesa e o corpo inclinado 
formando um ângulode 45 a 60 graus. 
Composição 
 O sistema EPAP é composto por uma máscara facial ou bucal e 
válvula unidirecional, que, na fase expiratória, conecta-se a um 
dispositivo que funciona como um resistor que determina o nível 
de PEEP 
 O ajuste do valor da válvula spring load determinará o quanto de 
PEEP será gerado nos alvéolos, podendo variar de 5 a 20 cmH₂O. 
 
 
A máscara EPAP promove: 
 Melhora significativa da troca gasosa 
 Redução da dispneia e do trabalho ventilatório 
 Treinamento muscular expiratório com melhora do limiar 
 Auxilia na depuração de secreção em vias aéreas. 
 Eleva o esforço respiratório 
 Aumento na saturação de oxigênio. 
- Pacientes com respiração espontânea via vias 
aéreas fisiológicas; 
- Pacientes traqueostomizados; 
- Prevenção e/ou tratamento de disfunções 
respiratórias associadas às condições cirúrgicas 
ou traumáticas; 
- Tratamento de limitação crônica ao fluxo 
aéreo; 
- Treinamento de força e resistência dos 
músculos expiratórios. 
 
-Pacientes com complicações cardíacas. 
 
 
 
 
 
 
 É um exercitador respiratório e incentivador da higiene brônquica de oscilação oral de alta frequência. 
 É empregado na fisioterapia respiratória para higiene brônquica, com o objetivo de facilitar a expectoração e 
combater o acúmulo de secreções prevenindo infecções broncopulmonares e restabelecendo as funções 
pulmonares. 
 É composta por 3 modelos. 
 Os benefícios são semelhantes e, em razão disso, a opção deve ser por aquele que o usuário se sentir mais 
confortável em adquirir. 
 
Como funciona? 
O princípio básico de seu funcionamento consiste na geração de vibrações de ar contido no interior do aparelho e na 
transmissão dessas vibrações, em onda, até a caixa torácica e árvore brônquica do paciente. O fluxo de ar expirado pelo 
paciente através do aparelho eleva a esfera metálica que volta a cair por ação do seu próprio peso. A sucessão rápida 
destes eventos (elevação e queda de esfera) resulta na vibração desejada. 
A expiração no bocal do aparelho gera pressão positiva oscilante e provoca vibrações que serão transmitidas à caixa 
torácica e árvore brônquica propiciando a movimentação de secreções e facilitando a expectoração. Deste modo ocorre 
INDICAÇÕES 
- É indicado em todas as situações em que há 
acúmulo de secreções brônquicas. 
 
CONTRAINDICAÇÕES 
- Pneumotórax (ar na cavidade pleural); 
- Hemoptise (sangue nas secreções, proveniente 
de hemorragia na árvore respiratória); 
 
melhora do funcionamento pulmonar, redução da dispnéia (falta de ar) e ação preventiva auxiliar contra infecções bronco-
pulmonares. 
 
 
 
 
Como usar? 
 Sente-se ou deite-se relaxadamente com elevação da cabeceira e segure o aparelho com firmeza, mantendo o 
bocal na posição horizontal; 
 Realize uma inspiração lenta e profunda; 
 Adapte o bocal à boca, vedando bem com os lábios, de modo que se sinta confortável; 
 Realize uma pausa de 2 a 3 segundos e expire todo ar com a boca tranquilamente (evitando a fadiga); 
 Inspire e expire algumas vezes, suavemente, pelo nariz; 
 Faça o exercício variando: 
a) a inclinação do aparelho de forma a encontrar aquela que produza maior vibração na caixa torácica; 
b) a intensidade do fluxo de ar expirado, também de forma a encontrar aquela que produza maior vibração na caixa 
torácia; 
 Expulse a secreção brônquica (catarro) que se mobilizar durante o exercício, tossindo suavemente e 
expectorando; 
 CRepetir esse processo por aproximadamente 10 vezes ou até atingir higiene brônquica. 
 
 
 
 
 Essa manobra tem como principais objetivos a melhora da oxigenação arterial e da capacidade pulmonar, a 
reexpansão de áreas pulmonares fechadas e a mobilização de secreções. 
Como realizar? 
 O fisioterapeuta coloca a mão na base inferior das últimas costelas do paciente, enquanto o paciente expira o 
fisioterapeuta faz uma compressão torácica para dentro e para baixo, e posteriormente uma descompressão 
súbita quando o paciente inicia a inspiração. Isto gera uma elevação no fluxo da expiração e uma variação 
súbita de fluxo durante a inspiração. 
 O paciente deve estar sentado, o fisioterapeuta deve-se encontrar ao lado do paciente e deve posicionar suas 
mãos sobre o tórax do paciente e o mesmo deverá respirar normalmente, inspirando pelo nariz e expirando 
pela boca. 
 Ao final da expiração o fisioterapeuta comprime os arcos costais (base inferior das últimas costelas), em seguida 
ao se iniciar a inspiração, dá o reflexo de estiramento no músculo e imediatamente a seguir solta bruscamente 
os arcos costais, orientando o paciente a inspirar profundamente. 
 O processo deve ser repetido quantas vezes forem necessárias até atingir o objetivo desejado. 
 
Objetivos 
 Melhorar a expansibilidade toracopulmonar;
 Melhorar a complacência toracopulmonar; 
 Melhora da ventilação alveolar; 
 Aumentar os volumes e capacidades pulmonares; 
 Melhorar a oxigenação. 
Contraindicação 
 Aumento da resistência nas vias aéreas, pois, pode ocorrer aumento excessivo do trabalho respiratório. 
Como realizar? 
-Consiste em realizar inspirações nasais sucessivas e curtas, com uma 
pausa (apneia) após cada inspiração curta, até atingir a capacidade pulmonar 
total, e a seguir, uma expiração bucal. 
 
 
-A respiração frenolabial (RFL) é caracterizada como uma manobra ventilatória, baseada em uma inspiração nasal 
seguida de uma expiração resistida, executada por meio dos lábios franzidos e/ou dentes semicerrados, com relação 
tempo inspiratório e tempo expiratório (TI:TE). 
-Esse padrão respiratório retarda ou com resistência expiratória permite a manutenção da integridade dos condutos 
aéreos evitando o fechamento precoce das vias aéreas, como ocorre na asma e na bronquite (DPOC) e, além disso, o 
retardo expiratório promove durante a fase de expiração uma desinsuflação pulmonar homogênea, mantendo a pressão 
intrabrônquica e favorecendo, portanto, as trocas gasosas. 
-A manobra desencadeia alterações, caracterizadas pelo aumento dos níveis de 
oxigênio arteriais (PaO2) e saturação arterial de oxigênio (SpO2), bem como diminuição 
da taxa do dióxido de carbono (CO2), decorrentes do padrão ventilatório específico 
proporcionado pela RFL, ou seja, diminuição da frequência respiratória (f) e aumento 
do volume corrente (VC), o que pode ou não alterar o volume minuto. Além disso, a 
RFL mantém pressão positiva nas vias aéreas aumentadas e diminuição da velocidade 
do fluxo expiratório, o que evita a tendência de seu colapso, é uma estratégia de treinamento respiratório, ensinada nos 
programas de reabilitação pulmonar e empregada muitas vezes de maneira espontânea pelos pacientes com DPOC para 
alívio da dispneia. 
 
Definição 
-Consiste na compressão vigorosa do tórax, no início da expiração espontânea ou da fase expiratória da ventilação 
mecânica; 
-Ajuda terapêutica no ato de tossir – fraqueza músculos abdominais; 
-Utilizada quando incapazes de expulsar fortemente o ar para remover as secreções brônquicas; 
-Aplicada por meio de uma pressão externa manual sobre a caixa torácica; 
INDICAÇÕES 
- Comprometimento neuromuscular; 
- Pós operatório imediato de cirurgias; 
- Pacientes pouco colaborativos. 
 
CONTRAINDICAÇÕES 
-Instabilidades da caixa torácica; 
-Osteoporose; 
-Drenos torácicos; 
-Tosse assistida por meio da compressão da 
região epigástrica deve ser evitada quando há 
diagnóstico de refluxo gastroesofágico grave. 
 
-Aumentando a força de compressão durante a expiração e a velocidade do ar expirado, simulando, com isso, o 
mecanismo natural da tosse; 
-Mobilização das secreções em direção à traqueia. 
Procedimento 
1. Paciente sentado; 
2. Inspiração máxima e extensão do tronco; 
3. Tosse e flexão de tronco; 
4. Pressão rápida na região póstero-superior do tórax (2-3x) no momento da tosse; 
5. Fixa com a outra mão a região anterior para evitar deslocamento ou queda do paciente; 
6. Inspira profundamente; 
7. Ao finalizar a inspiração,o fisioterapeuta deve aplicar uma rápida pressão manual na região costal lateral ou 
epigástrica durante a fase expiratória; 
8. Durante a compressão, paciente inclina para frente. 
 
 
 
 
 
 
A terapia de higiene brônquica (THB) é um conjunto de técnicas, fundamentais para a depuração das vias aéreas de 
pacientes, sendo aquelas capazes de mobilizar secreções e promover o seu deslocamento. 
Incidações 
São indicadas quando a função do sistema mucociliar está debilitada ou quando há uma lesão importante nas vias 
aéreas. 
 Deve ser baseada no diagnóstico funcional, no impacto da retenção de secreções sobre a função pulmonar, na 
dificuldade de expectoração do paciente, na escolha da intervenção de maior efeito e menor dano. 
Objetivos 
 Mobilizar e eliminar secreções pulmonares 
 Melhorar a ventilação pulmonar 
 Promover a reexpansão pulmonar 
 Melhorar a oxigenação e trocas gasosas 
 Diminuir o trabalho respiratório e o consumo de oxigênio 
 Prevenir complicações 
 Acelerar a recuperação do paciente 
Fazem parte da terapia de higiene brônquica 
 Manobras torácicas;
 Flutter ou Shaker;
 Tosse assistida;
 Drenagem postural;
 Máquina da Tosse (Cough Assist)
 Aspiração Traqueal
 Hiperinsuflação manual
Pacientes em vm 
-A mobilização e remoção de secreções auxiliam na higiene brônquica, troca gasosa, diminuição do trabalho 
respiratório, e melhora da mecânica ventilatória. 
-Compreende as manobras de drenagem postural, pressão manual torácica, facilitação da tosse, e/ou aspiração de 
vias aéreas superiores 
Manobras torácicas 
- São recursos manuais que imprimem força na caixa torácica e abdômen do paciente. 
- Tem o intuito de favorecer o fluxo expiratório e o deslocamento das secreções de vias aéreas distais para as v ias 
aéreas proximais → eliminação através da tosse ou aspiração traqueal. 
- Recursos amplamente utilizados por fisioterapeutas no âmbito da terapia intensiva → com o objetivo de auxiliar na 
depuração mucociliar e prevenir complicações decorrentes do acúmulo de secreções nas vias aéreas. 
- Podem ser utilizadas em ventilação espontânea e ventilação mecânica. 
- A vibrocompressão é a manobra torácica mais utilizada em pacientes adultos e normalmente são associadas a outras 
manobras de higiene brônquica, como hiperinsuflação manual, aspiração traqueal e mobilização motora. 
- Técnica manual → não é possível garantir que as compressões ou vibrações sejam fornecidas com a mesma 
intensidade e frequência em todos os pacientes avaliados, podendo promover variação nos resultados obtidos 
interprofissionais 
 
Definição 
 A drenagem postural utiliza o efeito gravitacional, empregando o posicionamento invertido onde haja condições 
caracterizadas pela produção excessiva de muco. 
 Tem como objetivo drenar a secreção pulmonar da árvore brônquica fazendo uso da ação da gravidade, sendo 
muito utilizada juntamente com outras técnicas com o intuito de potencializar sua ação. Para evitar complicações 
durante esta técnica, o terapeuta deverá também ficar atento quanto as contraindicações. 
 
 
Técnica 
Paciente em decúbito dorsal com o quadril mais elevado que os ombros, com 15º a 30º de inclinação. A drenagem é 
realizada por segmentos do pulmão, são doze posições que podem ser utilizadas, dentre elas precisam ser utilizadas pelo 
menos nove para que se tenha uma drenagem completa em todas as áreas dos pulmões e devem ser mantidas de três 
a quinze minutos cada em uma frequência de três a quatro vezes ao dia. 
Contraindicação 
 Lesão na cabeça ou pescoço; 
 Pressão intracraniana > 20 mmHg; 
 Cirurgia na medula recente; 
 Lesão na medula aguda; 
 Edema pulmonar com insuficiência cardíaca congestiva; 
 Hemoptise; 
 Fístula bronco-pleural; 
 Fratura de costela; 
Por existir ainda muita controvérsia a respeito da DP, não é possível estabelecer um padrão, porque é preciso considerar 
que as respostas serão de acordo com os diferentes grupos de pacientes, apresentando as mais diversas condições 
clínicas. 
Segundo alguns estudos, a utilização de métodos convencionais da Drenagem Postural de forma exclusiva não foi validada 
em nenhum trabalho. Apesar de questionada e por muitos abolida, essa técnica necessita de investigação não somente 
quanto ao efeito, mas quanto a forma de realização. Ainda assim, são necessários mais estudos que identifiquem protocolos 
fisioterapêuticos de DP, sua duração, frequência e sua relação com o custo-benefício do paciente, para melhor 
compreensão da sua efetividade na Fisioterapia Respiratória. 
 
Definição 
 A técnica de hiperinsuflação manual (HM), também conhecida como “bag squeezing” ou “bagging”, foi descrita 
em 1968 por Clement e Hubsch. 
 É um recurso utilizado para melhorar a oxigenação pré e pós-aspiração traqueal, mobilizar o excesso de 
secreção brônquica e reexpandir áreas pulmonares colapsadas, além de melhorar a complacência estática. 
 É uma técnica usada principalmente em pacientes com ventilação mecânica invasiva, que apresentam quadros 
hipersecretivos. 
Como realizar 
 Essa manobra consiste na utilização de uma bolsa de insuflação pulmonar, no qual, administra-se um volume 
gasoso maior que o volume corrente gerado pelo próprio paciente, que pode ser seguido e sincronizado com a 
manobra de vibrocompressão durante a fase expiratória do paciente. 
INDICAÇÕES 
- Prevenir a perda de volume; 
- Reinsuflar vias aéreas; 
- Atelectasias; 
- Remover secreções e tampões mucosos; 
- Melhorar oxigenação pré e pós aspiração 
traqueal. 
 
INDICAÇÕES 
- Instabilidade do sistema cardiovascular; 
- Pneumotórax não drenado; 
- Broncoespasmo grave; 
- Alto pico de inspiração máxima; 
- Pressão intracraniana elevada; 
- Edema pulmonar agudo. 
 
 
O que promove? 
 A hiperinsuflação manual irá promover o aumento do fluxo expiratório e irá gerar um fluxo turbulento que 
produz o mecanismo de tosse, onde um profundo esforço inspiratório é seguido por uma fase expulsiva com 
um fluxo de ar muito rápido. 
 Com esses estímulos acontece o deslocamento das secreções impactadas na periferia pulmonar, com 
carregamento para vias aéreas superiores, onde acontece a eliminação mais facilmente. 
Quando usar? 
 É um procedimento técnico usado pelo fisioterapeuta na UTI para assistir ao paciente sob ventilação mecânica, 
tanto na prevenção do colapso pulmonar e retenção de secreções, assim como no tratamento de atelectasias 
e infecções broncopulmonares. 
 
 
Benefícios 
 Remoção de secreção; 
 Abertura das vias aéreas. 
Complicações 
 Barotrauma; 
 Volumotrauma; 
 Instabilidade hemodinâmica. 
 
Definição 
 O termo "huff" é uma palavra de origem inglesa que significa bufar. 
 Utiliza-se desta técnica para estimular a tosse, com o intuito de realizar uma higienização brônquica. 
 O huffing pode ser considerado uma manobra de tosse técnica modificada e voluntária. 
Aplicação 
 O huffing deve ser realizado com o paciente, em uma posição que favoreça a mecânica da contração da musculatura 
expiratória, ou seja, na posição sentada. 
 O paciente inspira suavemente e em seguida, faz uma expiração forçada com a boca aberta, utilizando a sua 
musculatura abdominal 
Objetivos 
 Prevenção do aumento da resistência ao fluxo aéreo. 
 Prevenir a obstrução das vias aéreas. 
 Melhorar a função pulmonar. 
 Eliminação de secreções brônquicas. 
Huffing altos fluxos 
 O paciente deverá realizar uma inspiração profunda, depois abrir a boca, colocar a 
língua para fora, para manter a glote aberta, e por fim, realizar uma expiração rápida. 
 Esse método é mais efetivo na remoção de muco nas áreas centrais. 
Huffing baixos fluxos 
 Diferença está no volume inicial, deve começar de volumes mais baixos, e no fluxo expiratório, que deve ser 
realizado de forma mais lenta. 
 O controle da ventilação deve durar em média de 5 a 20 segundos. 
 Essa manobra poderá também ser utilizada no pós-operatório de cirurgias torácicas, cardíacas e abdominais. 
 Tem finalidade deremover secreções mais periféricas. 
 
 A percussão ou tapotagem pode ser definida como qualquer manobra realizada com as mãos, de forma ritmada 
ou compassada, sobre um instrumento ou corpo qualquer. 
 As percussões pulmonares proporcionam ondas de energia mecânica que são aplicadas na parede torácica e 
transmitidas aos pulmões. 
 Essa manobra é aplicada com as mãos em concha nos lados lateral, dorsal e ventral do tórax com frequência 
de 3-6 Hz, onde as secreções se mobilizam devido às manobras ritmadas e compassadas. Esse procedimento 
também aumenta a pressão intratorácica e hipoxemia. 
Objetivos 
 Com a oscilação mecânica e o consequente aumento da pressão intratorácica, as secreções são descoladas das paredes 
brônquicas; 
 Mobilizando a secreção pulmonar viscosa, facilitam sua condução para uma região superior da árvore brônquica, 
promovendo a eliminação; 
 A secreção é despregada devido à ação das ondas mecânicas produzidas pela mão percussora 
Como realizar? 
 A percussão é a uma manobra que percute com as mãos em forma de concha ou ventosa, obtida mediante uma 
concavidade palmar para baixo e os dedos aduzidos. 
 É realizada simultaneamente, com os dedos e a região metacarpiana sobre a zona que apresenta acúmulo de secreção. 
 Deve haver grande mobilidade articular, no sentido de flexo-extensão do punho, pouca amplitude de movimento de 
cotovelo e mínimo movimento de ombro. 
 Para maior eficácia, é necessário que a mão em concha esteja perfeitamente acoplada ao tórax do paciente, na fase de 
contato com a pele, e não se distancie muito na fase em que a mão se afasta do tórax. 
 A percussão é realizada preferencialmente com o paciente em decúbito dorsal ou lateral, evitando-se as proeminências 
ósseas. 
 A mão deve criar uma “almofada de ar” em forma de ventosa ao fazer o impacto, objetivando a transmissão de vibrações 
mecânicas aos pulmões. 
 O som produzido pela percussão pode ser um dos indicativos de a manobra estar sendo realizada correta ou 
incorretamente, pois, quando não há ressonância, ou “som abafado”, esta manobra manual pode estar sendo 
realizada incorretamente. 
 Deve ser produzido, durante sua realização, um som oco e não um som de palmada. 
 Há controvérsias na literatura sobre a quantidade de força a ser aplicada e a velocidade com que a percussão 
deve ser realizada, como também se a mesma deve ser aplicada diretamente sobre a pele ou sobre algum 
tipo de toalha. 
 No entanto, a maioria dos autores recomenda a aplicação da percussão sobre a pele nua. 
Pode ser realizada de 2 formas 
TAPOTAGEM OU PERCUSSÃO 
Consiste na percussão das mãos em forma de concha de maneira alternada e rítmica 
sobre a área do tórax com acúmulo de secreção, geralmente identificada pela ausculta 
pulmonar 
PERCUSSÃO CUBITAL 
Mãos fechadas, percutindo-se com o lado cubital, chamada de percussão cubital, 
punho fechado ou punho percussão. O movimento realizado no tórax é mais 
centralizado. 
Contraindicações 
 Presença de ruídos sibilantes exacerbados; 
 Crise asmática; 
 Edema agudo do pulmão; 
 Fratura de costelas; 
 Cardiopatias graves; 
 Hemoptise; 
 Arritmias cardíacas importantes; 
 Pericardite; 
 Metástase do pulmão ou mediastino; 
 Casos de pós-cirúrgico; 
 Logo após as refeições; 
 Pacientes com hipersensibilidade dolorosa ou com úlceras na pele que reveste o tórax, em pacientes com 
tórax senil ou com osteoporose acentuada. 
INDICAÇÕES 
-Paciente com hipersecreção, como os com 
fibrose cística, pneumonias, pacientes com 
atelectasias, DPOC, asmáticos entre outros. 
CONTRAINDICAÇÕES 
-Enfisema subcutâneo, contusões pulmonares, 
osteoporose e osteomelites condrais, marca passo 
subcutâneo e hemorragia pulmonar. 
Definição 
 A vibração é uma técnica de higiene brônquica e aplica de forma manual com movimentos oscilatórios combinados 
a uma compressão aplicados no tórax do paciente, comumente usada por fisioterapeutas. 
 A obstrução está frequentemente associada a anormalidades como: inflamação da mucosa, alteração do epitélio, 
broncoespasmo, que contribuem de forma independente para agravar a desigualdade entre a produção e a 
eliminação de secreções reduzindo o calibre brônquico. 
Objetivo 
 Mobilizar e remover secreções acumuladas no pulmão, em direção aos brônquios de maior calibre, o que 
proporciona maior ventilação pulmonar. Também estímulo do reflexo tussígeno e o relaxamento dos brônquios 
com broncoespasmo. 
 
 
A compressão e oscilação aplicadas durante a vibração produzem alguns 
mecanismos fisiológicos, tais como: 
 Aumento do pico expiratório; 
 Aumento expiratório do fluxo aéreo, 
 Carregando o fluxo de muco para a orofaringe; 
 Aumento do transporte de muco pelo mecanismo de diminuição da viscosidade da secreção, 
 Utilizando como ideal uma frequência entre 3-17 Hz; 
 Otimização do mecanismo da tosse via estimulação mecânica das vias aéreas. 
A vibrocompressão consiste em colocar uma mão sobre a área envolvida do tórax do paciente e a outra mão sobre a 
primeira. Podendo também colocá-las nas paredes laterais do tórax do paciente, a técnica é realizada após o paciente 
inspirar profundamente, ou seja, é realizada uma pressão discreta e moderada sobre a parede do tórax, iniciando um 
movimento vibratório rápido da mão durante a expiração, aplicando ao mesmo tempo uma compressão torácica, que 
deve ser realizada no sentido e direção oposta ao movimento de expansão torácica.; 
O fisioterapeuta coloca suas mãos estendidas sobre a região do tórax do paciente onde há maior acúmulo de secreções; 
posteriormente efetua-se uma contração isométrica de ambos os membros superiores, sendo que o punho e o cotovelo 
devem permanecer fixos; 
As manobras de desobstrução brônquica duram em média de 30 minutos de aplicação e posicionados em decúbito dorsal;. 
Apresenta melhor eficiência quando realizada após a tapotagem ou percussão torácica, uma vez que as secreções já se 
encontram soltas.; 
Objetivos 
 Estimular uma tosse eficiente e eficaz; 
 Remover as secreções nas vias aéreas centrais; 
 Manter as vias aéreas limpas; 
 Favorecer a expectoração. 
Procedimento 
1. Sentar o paciente quando possível ou elevar a cabeceira da cama de 30 a 45º; 
2. Explicar ao paciente o que será realizado, mesmo que ele esteja inconsciente; 
3. Induzir a tosse pela estimulação dos receptores mecânicos situados na parede da traquéia extratorácica. É obtida 
pela indução manual denominada tic-traqueal, o qual consiste em realizar um movimento lateral da traquéia durante 
a fase inspiratória auxiliando o ato de tossir; 
4. Higienizar as mãos nos momentos essenciais e necessários de acordo com o fluxo. 
Indicações 
 Deve-se estimular o reflexo da tosse quando a tosse voluntária estiver diminuída ou em pacientes não 
colaborativos. 
"A Pressão Expiratória (TEMP) consiste em deprimir passivamente o gradil costal do paciente, além daquilo que ele 
consegue realizar ativamente, durante uma expiração normal ou forçada." 
 Pode ser feita com o paciente em decúbito supino ou decúbito lateral. Em decúbito supino, o fisioterapeuta põe 
as mãos sobre as regiões paraesternais do paciente, acompanhando os movimentos torácicos nas fases 
respiratórias. Aplica também uma pressão no fim da fase expiratória, fazendo com que haja um prolongamento 
dessa fase mediante uma pressão mais acentuada no gradil costal, nos sentidos para baixo (craniocaudal) e para 
fora.. 
Definição 
 A Terapia Expiratória Manual Passiva (TEMP) define-se como a mobilização manual passivo da caixa torácica por 
meio da compressão manual passiva da caixa torácica por meio da compressão manual regional do tórax na fase 
expiratória final. 
 Há dois tipos de TEMP e são classificados de acordo com o tipo de compressão manual exercida que serão 
explicadas abaixo. 
 O objetivo principal da TEMP é “desinsuflar” o tórax e os pulmões, diminuindo o espaço morto, consequentemente, 
o volume residual e aumentado o volume de ar corrente. Possibilita-se,com isso, maior ventilação pulmonar que 
por sua vez irá oxigenar melhor o sangue. 
 Outro objetivo dessa manobra é ganho de mobilidade da caixa torácica. Cabe lembrar ainda que a pressão 
expiratória poderá na sua fase final, estimular a tosse e, quando há presença de acúmulo de secreção nos 
pulmões do paciente, será também estimulada a expectoração. 
Objetivo 
 Melhorar a ventilação através da distribuição da ventilação reequilibrando as pressões alveolares. 
 Facilitar a limpeza brônquica por meio do deslocamento e migrações nos tampões mucosos. 
 Manter a elasticidade pulmonar através da solicitação das fibras elásticas no seu limite, estimulando de maneira 
seletiva de acordo com a lei da ação e reação. 
 Controlar a abertura da caixa torácica. 
 Melhorar gradativamente a difusão alvéolo capilar. 
 Desinsuflação pulmonar adequada com conseqüente e eficaz diminuição do tempo expiratório. 
Orientações ao paciente pré-procedimento 
-Explicar o que será realizado, pois a técnica necessita da cooperação do paciente, seus objetivos e resposta esperada. 
-Pode haver aumento da tosse e expectoração após o procedimento. 
Temp 
Compressão Manual Lenta durante toda a fase expiratória. 
É uma manobra que visa a desinsuflação e o ganho da mobilidade costal. 
Devemos apoiar as mãos no tórax do paciente permitindo a inspiração livre (sem resistência). 
Na fase expiratória realizamos uma compressão até o Volume Residual (VR). 
 Pode ser feito de forma bilateral ou unilateral. 
 Indicação: patologias obstrutivas (DPOC) enfisema, bronquite e asma, hiperinsuflação pulmonar, Broncoespasmo, 
Dispnéia, Pós-operatórios. 
 Terapia Expiratória Passiva de Compressão Manual Brusca → Compressão Manual Brusca durante o final da 
expiração; 
 É uma manobra que auxilia na higiene pulmonar, quer seja realizada isoladamente como também associada à 
tosse do paciente com fraqueza de musculatura expiratória. 
 Pode ser com paciente em qualquer posição e também apoiamos as mãos sobre o tórax do paciente 
permitindo a inspiração livre, porém na fase expiratória fazemos uma compressão brusca no último terço da 
expiração, acelerando assim o fluxo expiratório. 
 Fazemos tanto em pacientes que não atendam a comanda como também em pacientes com debilidade da 
tosse (tosse fraca). 
Indicação 
 Doenças hipersecretivas.
Contraindicação 
 Fratura de costela, câncer ósseo, osteoporose, fístula bronquíolo pleural, hemorragia pulmonar, enfisema 
subcutâneo, tumorações, dispneia moderada ou grave, cardiopatia descompensada. 
 
 É uma combinação de técnicas de expiração forçada, controle da respiração, exercícios de expansão torácica, 
sendo eficaz na melhora da função pulmonar, com raras controvérsias, também na mobilização para remoção 
de secreções sem o efeito indesejável de obstrução ao fluxo aéreo, que pode estar presente durante a terapia 
de expiração forçada isolada. 
 Podendo utilizar as manobras de expansão pulmonar entrar ou não acompanhadas de manobras desobstrutivas 
manuais (vibração, percussão e compressão). 
 O paciente pode estar sentado ou em decúbito, é considerado mais benéfico quando combinado com a terapia 
de drenagem postural. 
 Controle respiratório (exercício diafragmático), expansão pulmonar e TEF, podendo as manobras de expansão 
pulmonar entrar ou não acompanhadas de manobras desobstrutivas manuais (vibração, percussão e compressão). 
 As técnicas de expansão torácicas são realizadas para favorecer a ventilação colateral, tentando “alcançar” as 
constantes de tempo, para abrir as vias aéreas colapsadas. A finalidade da TEF está relacionada à execução dos 
huffs. 
 Essa técnica deve ser realizada apenas quando é certificado que as secreções estão alcançáveis. 
 
 O uso de testes possibilita avaliar a capacidade funcional e identificar fatores limitantes para o desempenho do 
exercício, bem como a resposta a intervenções de forma rápida e segura. 
 
 Os testes de caminhada são usados na prática clínica desde a década de 60. 
 O Teste de Caminhada de Seis minutos é uma adaptação do Teste de Cooper de 12 minutos, que foi criado 
com o objetivo de avaliar a tolerância dos soldados à atividade física. 
 Nos anos 70, McGavin e Cols transformaram o Teste de Cooper no Teste de Caminhada de 12 Minutos, com 
objetivo de avaliar pacientes respiratórios, especificamente os portadores de bronquite crônica. Mais tarde o teste 
foi transformado em Teste de Caminhada de 6 Minutos. 
 É um teste que irá avaliar a capacidade funcional cardiorrespiratória. Além disso, avalia também a oxigenoterapia, 
pela detecção da dessaturação de oxigênio. 
Indicações e contraindicações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instruções 
 Durante o teste, o fisioterapeuta deve utilizar frequencímetro, oxímetro de pulso, cronômetro, fita métrica, cones 
de sinalização, estetoscópio, esfigmomanômetro, escala com sintomas, cadeira e cilindro de oxigênio. 
 O fisioterapeuta deve instruir o paciente a caminhar o mais rápido possível, mas sem correr. Durante o teste, o 
paciente deve evitar falar, dar voltas sem parar, manter o máximo possível a marcha, evitando diminuir. 
 O fisioterapeuta deve orientar que, em caso de mal-estar, poderá interromper, e após a pausa, melhorando, 
continua-se o teste. 
INDICAÇÃO 
 Avaliação de intervenções médicas. 
 Avaliação da capacidade funcional. 
 Identificar o baixo nível de oxigenação em 
pacientes patológicos. 
 Possibilidade de morbidade e mortalidade 
 
CONTRAINDICAÇÕES RELATIVAS 
 Dificuldade em realizar o TC6. 
 Alterações musculoesqueléticas. 
 Dificuldade de compreensão em relação ao 
teste. 
 
CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS 
 Angina instável. 
 Infarto Agudo do Miocárdio recente. 
 Frequência Cardíaca de repouso maior que 120 bpm. 
 Pressão arterial sistólica maior que 180 mmHg. 
 Pressão arterial diastólica maior que 100 mmHg. 
 
 
Como realizar 
 
 Durante o teste, o profissional deve falar frases de incentivos padronizadas e em tempos padronizados, a cada 2 
minutos. 
 As frases padronizadas são: “O sr(a) está indo muito bem, continue assim” ou então “Matenha o ritmo”. Para 
indicar o tempo que falta para o término a frase padronizada é “Continue assim, faltam três minutos para terminar 
a caminhada”. 
 Além disso, o profissional não deve ficar na frente do paciente para não influenciar na forma como o paciente 
caminha. A posição adequada do profissional é ficar atrás do paciente. 
 O teste pode ser realizado duas vezes, sendo a primeira vez para que o paciente conheça e a segunda para 
avaliação. É necessário que o teste, ao se realizar duas vezes no mesmo dia, tenha no mínimo um intervalo de 
30 minutos. 
Instruções 
• Finalizando o teste, o fisioterapeuta deve informar ao paciente, faltando 15 segundos, dizendo a seguinte frase: 
“Em 15 segundos o Sr(a). irá parar de caminhar, assim que eu falar, pare, pare onde estiver.” 
• Ao terminar o teste, o paciente ficará sentado e o fisioterapeuta verificará a FC, PA, a SpO2, a fadiga e a dispneia 
e outros sintomas relatados a cada minuto, pelo menos durante quatro minutos. 
• É aconselhado que o paciente permaneça sentado até os níveis de FC, PA, SpO2, fadiga e dispneia estiverem 
normais ou pelo menos por 20 minutos. 
Antes da realização do teste, os pacientes deverão fazer um período de 
repouso de no mínimo 10 minutos. 
Durante esse período, deverão ser avaliadas as contraindicações, dados de 
pressão arterial, oximetria de pulso, nível de dispneia (Escala de Borg), 
frequência cardíaca e respiratória. 
O teste deverá ser realizado em corredor com comprimento mínimo de 
30 metros e que seja livre de circulação de pessoas. 
Valores de referência 
• Para análise dos resultados, do teste de caminhada de seis minutos, deve-se utilizar como parâmetro a distância 
percorrida no teste 
• Sendo que indivíduos saudáveis devem realizar o teste e adquirir uma distância de 400 a 700 m. 
• É possível analisar que pacientes mesmo patológicosque realizem o exame com uma distância inferior a 300 m 
devem ser considerados com limitações importantes e com grau de mortalidade e morbidade preocupantes. 
 
 
 O incremental shuttle walk test (ISWT), controlado por sinais sonoros externos, tem objetivo de avaliar a 
capacidade funcional, considerando sintomas limitantes. 
 É válido e confiável para estimar a capacidade funcional de indivíduos com disfunções respiratórias crônicas, além 
de ser responsável à reabilitação pulmonar e ao uso de broncodilatador. 
 Trata-se de um teste simples, incremental, com velocidade controlada por sinais sonoros, que tem como finalidade 
avaliar o desempenho do indivíduo levando em consideração os sintomas limitantes. 
 O SWT foi criado como um instrumento de avaliação para indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica 
(DPOC); porém, tem sido utilizado também em outras patologias. 
 Com a popularização do SWT na avaliação de outras condições de saúde além da DPOC, é importante conhecer 
sua aplicabilidade e os resultados encontrados na avaliação funcional de outras populações. 
 O SWT apresenta 12 estágios com um minuto de duração cada, velocidade inicial de 0,5 metros/segundo (m/s), 
sendo a cada minuto acrescentado 0,17 m/s (equivalente a 10 metros/minuto). 
 
 O avaliador pode fornecer comando verbal padronizado ao fim de cada estágio com intuito de informar ao 
indivíduo sobre o aumento da velocidade de caminhada. 
 A velocidade de caminhada é determinada por meio de dois tipos diferentes de sinais sonoros: (1) um sinal (bipe) 
único que indica mudança de direção e (2) um sinal (bipe) triplo que indica mudança de direção e de estágio. 
Como realizar 
1. Para realização do SWT utiliza-se uma pista de 10 metros, demarcada por dois cones, com distância de nove 
metros entre eles e meio metro além de cada cone para o retorno. 
2. O indivíduo é instruído a caminhar de um cone ao outro, de acordo com o ritmo determinado pelos sinais sonoros, 
até a fadiga ou presença de sintoma limitante. 
 
 Um dos critérios de interrupção do teste é a incapacidade de manter o ritmo de deslocamento, ou seja, quando 
o indivíduo não alcança o cone subsequente, por duas vezes consecutivas, dentro do tempo estabelecido pelos 
sinais sonoros. Além disso, o teste deverá ser interrompido caso o indivíduo apresente valores de frequência 
cardíaca superiores a 85% da máxima prevista ou queda da saturação. 
Por que realizar o teste? 
 Recomendado como alternativa prática para mensurar indiretamente a força dos MMII, sendo considerado um 
preditor de gravidade. 
 
 
 
 
 
Como realizar 
 Utiliza-se uma cadeira com encosto e sem apoio para MMSS com altura de 46 cm. 
 O teste inicia-se com o paciente sentado na cadeira, com as costas apoiadas no encosto e os pés totalmente no 
chão. 
 O paciente é orientado a levantar-se estendendo os joelhos sem realizar compensações posturais, com os MMSS 
cruzados na frente do tórax. 
 Repete esse procedimento o mais rápido possível com maior número de repetições possíveis dentro de 2 
minutos. 
 
Durante o teste 
 É medida a SpO2, FC e os sintomas de dispneia e fadiga muscular de MMII, sendo as respostas classificadas pela 
Escala de Borg modificada. 
 As medidas da PA foram verificadas no repouso, imediatamente após os testes e no primeiro, terceiro e sexto 
minutos da recuperação. 
CONTRAINDICAÇÃO RELATIVAS 
• Frequência Cardíaca de repouso maior 
que 120 bpm. 
• Pressão arterial sistólica maior que 180 
mmHg. 
• Pressão arterial diastólica maior que 100 
mmHg. 
 
CONTRAINDICAÇÃO ABSOLUTA 
• Angina instável. 
• Infarto Agudo do Miocárdio recente. 
 
 
Por que realizar o teste? 
 O teste do degrau é utilizado para avaliar a capacidade cardiorrespiratória. É um procedimento simplificado de 
avaliação da capacidade funcional de pacientes utilizado no meio clínico, é utilizado na avaliação do grau de aptidão 
e de alterações cardiovasculares em grandes populações de adultos. 
Benefícios 
 É um instrumento de simples execução, baixo custo, muito reprodutível, amplamente utilizado na avaliação da 
capacidade funcional de uma ampla gama de doenças. 
 Utiliza como ergômetro um degrau portátil que pode ser facilmente transportado, é possível ser realizado em 
pequenos ambientes, além de não impor ao paciente grande deslocamento espacial durante sua execução, o 
que possibilita maior controle e monitorização constante do indivíduo e do exercício. 
 Pode ser amplamente implementado na prática clínica como alternativa para acessar a capacidade funcional de 
diversas populações no cuidado primário. 
 
Como realizar o teste 
 Explicar e demonstrar para o paciente como subir e descer o degrau. 
 Realizar a subida inicial com a perna direita, seguida da perna esquerda. Após a subida com as duas pernas, a 
descida deve ser realizada na ordem da subida: primeiro a perna direita e depois a esquerda, iniciando -se 
então uma nova subida. Sua duração é variável (90s-10 min), mas a altura do degrau (23,0 - 50,8 cm) e o 
ritmo (22,5 - 35,0 degraus/min) permanecem constantes durante todo o teste. Durante TD o paciente deverá 
CONTRAINDICAÇÃO RELATIVAS 
• Frequência Cardíaca de repouso maior que 
120 bpm. 
• Pressão arterial sistólica maior que 180 
mmHg. 
• Pressão arterial diastólica maior que 100 
mmHg. 
 
CONTRAINDICAÇÃO ABSOLUTA 
• Angina instável. 
• Infarto Agudo do Miocárdio recente. 
 
obter instruções para que suba em um degrau de forma rápida, porém numa velocidade em que ele se sinta 
bem 
 É solicitado que o paciente intercale os MMII e observar se durante o teste o paciente sente dispneia, fadiga ou 
qualquer outro motivo que o impeça de executá-lo. 
• Os testes de caminhada de seis minutos (TC6min) e AVD Glittre (TGlittre) têm se mostrado capazes de refletir 
a limitação funcional de pacientes com DPOC. 
• O teste AVD Glittre quando comparado a outro teste de capacidade funcional, o teste de caminhada de 6 minutos 
(TC6), foi considerado mais completo por simular melhor as situações vividas nas atividades de vida diária e, 
consequentemente, mensurar melhor a sobrecarga sofrida pelo paciente com DPOC no seu dia a dia, já que o 
TC6 é muito específico por envolver somente a caminhada. 
Como realizar o teste 
O TGlittre consiste em: 
 Carregar uma mochila nas costas com peso de 2,5 kg para mulheres e 5 kg para homens. 
 Percorrer um circuito com as seguintes atividades: a partir da posição sentada, o indivíduo caminha em um 
percurso plano com 10 metros de comprimento, sendo que na metade do caminho é colocado uma caixa com 
dois degraus para subir e dois para descer (17 cm de altura x 27 cm de largura). 
 Após percorrer o restante do percurso, o indivíduo se depara com uma estante contendo três objetos de 1 kg 
cada, posicionados na prateleira mais alta (altura dos ombros), devendo então movê-los, um por um, até a prateleira 
mais baixa (altura da cintura) e posteriormente até o chão; então, os objetos devem ser recolocados na prateleira 
mais baixa e posteriormente na prateleira mais alta; o indivíduo então volta, fazendo o percurso ao contrário; 
imediatamente após reinicia outra volta, percorrendo o mesmo circuito. É necessário que o indivíduo percorra 
cinco voltas no menor tempo possível. 
 
São mensurados no início, a cada volta e no final do teste: 
 Frequência Cardíaca (FC); 
 Saturação Periférica de Oxigênio (SpO2); 
 Índice de Dispneia (Escala de Borg Modificada). 
Indicações 
O teste é fácil de administrar, válido e confiável para medir o estado funcional em pacientes com: 
 DPOC estável; 
 DPOC exacerbada; 
 Insuficiência Cardíaca; 
 Pneumonia adquirida na comunidade/ outras doenças respiratórias; 
 Pacientes obesos; 
 Pacientes submetidos à cirurgia bariátrica. 
 O teste ergométrico é essencial para a determinação prognóstica, na avaliação da resposta terapêutica, da 
tolerância ao esforço e de sintomas compatíveis com arritmias ao exercício. 
 Assuas indicações vêm sendo progressivamente ampliadas, precedendo ou em associação a métodos de imagem 
e de análise de gases expiratórios. 
Objetivos 
Identificar e diferenciar as respostas cardiovasculares normais, anormais e atípicas durante o exercício 
físico: 
 Incompetência Cronotrópica – resposta anormal da F.C. durante o esforço físico; 
 Incompetência Inotrópica – insuficiência relativa do bombeamento cardíaco; 
 Resposta clínica, hemodinâmica, eletrocardiográfica, metabólica e ventilatória ao exercício. 
Parâmetros 
 Registros: repouso, durante cada estágio de exercício, em protocolos em rampa a cada um ou dois minutos, 
recuperação, por tempo mínimo de 6 minutos; 
 Pressão arterial e a frequência cardíaca caso o paciente sinta alguma dor ou manifestação de origem isquêmica; 
 Observar sinais e sintomas. 
O teste deve ser interrompido se houver elevação da pressão arterial diastólica (PAD) até 120mmHg nos normotensos; 
até 140mmHg nos hipertensos; queda persistente da PAS maior que 10mmHg com o incremento de carga, elevação 
acentuada da PAS até 260mmHg. 
Vantagens e desvantagens 
VANTAGENS 
 Usa um tipo comum de exercício; 
 Usa massa muscular maior; 
 Impõe, para um mesmo VO2, menor stress ao sistema cardiovascular, ou seja, menores níveis de F.C. e P.A.M; 
 Permite aumentos de carga em unidades pequenas; 
 Mais fácil de se prescrever exercícios; 
 Maior facilidade no registro de E.C.G., tomada de P.A. e ausculta; 
 Técnica mais simples; 
 Fácil de ser transportada; 
 Menor custo financeiro. 
DESVANTAGENS 
 Custo financeiro elevado; 
 Maior dificuldade na obtenção do E.C.G. e tomada da P.A; 
 Pesada, barulhenta; 
 A potência e o trabalho não podem ser medidos diretamente, são calculados; 
 O peso corporal influi no trabalho realizado; 
 Envolve menor massa muscular (obriga o indivíduo a deixar a prova sem atingir um VO2 máx mais elevado); 
 Ocorrência de fadiga precoce do quadríceps femoral; 
 Requer que o praticante saiba pedalar. 
 O teste de exercício cardiopulmonar (TECP) ou ergoespirometria é um teste reprodutível, que pode ser realizado 
em uma esteira rolante ou bicicleta ergométrica, para obtenção de um teste máximo e compreensão da interação 
entre os sistemas cardiocirculatório, ventilatório e muscular. 
 Para atletas podem ser feitas variações conforme modalidade. 
 O protocolo utilizado é em rampa, com duração de 7-12 minutos. 
Indicações 
 Dispneia aos esforços ou de sintomas desproporcionais em relação à doença de base. 
 Gravidade e prognóstico, especialmente nas doenças respiratórias e cardiovasculares. 
 Pré-operatório, como nas cirurgias de tórax para ressecção pulmonar ou cirurgias de grande porte, como 
abdominais. 
 Pré-transplante cardíaco. 
 Pré e Pós reabilitação cardíaca ou pulmonar, para determinação do treinamento e avaliação da melhora durante 
e após o programa de reabilitação. 
 Prescrição no treinamento e acompanhamento do desempenho, além de avaliação de risco cardiovascular. 
 Avaliação pós-intervenção medicamentosa. 
 Diagnóstico de broncoespasmo induzido pelo exercício. 
Dados utilizados no teste 
 Consumo máximo de oxigênio (VO2max). 
 Determinação dos limiares. 
 Respostas cardiovasculares. 
 Resposta ventilatórias e trocas gasosas. 
 Avaliar a sensação de desconforto respiratório ou muscular. 
 Coleta de gasometria arterial 
Dados avaliados no teste 
ANTES DO TESTE 
 Hipoxemia SpO2 < 88%. 
 HAS PAS > 160 mmHg ou PAD > 100 mmHg. 
 Síncope recente (nos últimos 30 dias). 
 Arritmia não controlada. 
DEPOIS DO TESTE 
 Dessaturação significativa durante exame (SpO2 < 80%) 
 HAS PAS > 230 mmHg ou PAD > 130 mmHg. 
 Redução da PAS em mais de 10mmHg em relação a medida anterior. 
 Sinais de baixa débito cardíaco ou alteração de perfusão. 
 Surgimento de taquiarritimas ou novo bloqueio de ramo esquerdo. 
 Angima intensidade moderada a intensa durante o exercício. 
Contraindicações 
 Gestantes; 
 Peso corporal acima de 160 kg. 
 Também conhecida como pressões respiratórias máximas. 
 Consiste na mensuração das pressões respiratórias estáticas máximas por meio de um equipamento clássico e 
confiável, denominado manovacuômetro. 
 Teste simples, rápido, não invasivo, voluntário e esforço-dependente, por meio do qual a pressão inspiratória 
máxima (PImáx) e a pressão expiratória máxima (Pemáx) são obtidas. 
 Estes são índices de força dos músculos inspiratórios e expiratórios, respectivamente, cujos valores representam 
a força gerada pelo conjunto dos músculos inspiratórios e expiratórios, obtidos ao nível da boca. 
 Sua aplicabilidade é ampla e visa identificar alterações clínicas como fraqueza muscular, habilidade de tossir e 
expectorar (refletida pela Pemáx) e, dessa forma, auxiliar no diagnóstico de doenças neuromusculares e 
progressivas, na prescrição de programas de treinamento muscular respiratório, no desmame da ventilação 
mecânica e na avaliação da responsividade às intervenções. 
 As Pimáx e Pemáx são geradas, respectivamente, durante a inspiração e expiração máximas contra uma via 
aérea ocluída. 
 Os valores obtidos são dependentes da força de retração elástica do sistema pulmonar, da musculatura respiratória 
propriamente dita, das instruções fornecidas e da colaboração do indivíduo ao realizar as manobras. 
 Por isso, há a necessidade de padronização dos procedimentos. 
 Estudos têm investigado outras variáveis capazes de influenciar os valores obtidos, como tipos de equipamentos, 
peças bucais, traqueias, manômetros, orifício de fuga, uso de clipe nasal, postura do voluntário ao realizar os 
testes, tempo de repouso entre as repetições e os testes, definição de pressão máxima e determinação do 
volume pulmonar em que a manobra é realizada. 
Como realizar o teste 
 PImáx: Paciente sentado, com o tronco à 90º graus com as coxas, braços relaxados na lateral do tronco, e com 
o nariz ocluído por um clipe nasal. O avaliado realiza expiração até alcançar o volume residual, conecta-se a peça 
bucal do manovacuômetro na boca do avaliado que realiza um esforço inspiratório máximo. 
 PEmáx: Paciente sentado, com clipe nasal realiza inspiração até alcançar a capacidade pulmonar total e, então, 
conecta-se a peça bucal do manovacuômetro enquanto o indivíduo realiza uma expiração máxima. 
 São realizadas 6 (seis) repetições em cada variável do teste onde todas devem ser aceitáveis (sem vazamentos). 
De cada manobra anota-se o resultado onde no final da avaliação é considerado o maior valor alcançado. O valor 
da PImáx. é precedido por um sinal negativo e o valor da PEmáx. por um sinal positivo. 
 É um aparelho que nos informa o pico de fluxo expiratório; 
 O paciente deve estar preferencialmente sentado com clipe nasal e realizar a manobra de CVF; 
 Não é necessário exalar até o Volume Residual (VR), pois o pico de fluxo ocorre no primeiro terço da expiração. 
Indicações 
 Pré-operatório; 
 Verificar a resposta ao tratamento; 
Contraindicações 
 Arritmias complexas; 
 Taquicardia; 
 Hipertensão; 
 Aneurisma dissecante de aorta; 
Como realizar o teste 
 Certifique-se de que o “contador” está na marcação zero; 
 Instrua o paciente inspirar o mais profundamente possível; 
 Coloque o medidor na boca e aperte a boquilha com os lábios para evitar que o ar se escape para fora do 
medidor; 
 Sopre o mais forte e rapidamente que conseguir, durante 2 segundos; 
 Anote o valor obtido; 
Obs: paciente deve repetir pelo menos 3 vezes e utilizamos o maior valor 
Durante o teste 
 Ignore valores muito diferentes; 
 Cumpra as indicações de limpeza do peak-flow (debitómetro) para garantir a precisão das leituras futuras; 
 O valor encontrado é comparado com o esperado para sexo, idade e altura, e a sua redução indica um 
componente obstrutivo. 
Aparelho 
 Aparelho pequeno, portátil e económico; 
 Grande utilidade para os asmáticos.; 
 Diagnosticar a asma; 
 O diagnóstico da Asma exige obstruções reversível do fluxo aéreoAumento do VEF1 (Volume Expirratório Forçado) de no mínimo 12% e 200ml após uso de um broncodilatador 
 
 É um conceito de tratamento global, onde o indivíduo deve ser tratado como um todo e não só na área 
acometida. 
Verde – Asma bem controlada: valores entre os 80 e os 100% 
Amarelo – Atenção 
Vermelho – Perigo 
 Seu principal objetivo é fazer com que o paciente consiga alcançar o seu mais alto nível funcional, por meio de 
facilitação, inibição, fortalecimento ou relaxamento de grupos musculares. 
Indicações 
 Seus procedimentos básicos podem ser utilizados no tratamento de pacientes com qualquer diagnóstico e em 
qualquer condição, sendo feitas adaptações quando necessário. 
Contraindicações 
 Fraturas sem consolidação e cautela quanto à tração ou reflexo de estiramento na presença de instabilidade 
articular. 
PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE FACILITAÇÃO 
SÃO NOVE PRINCÍPIOS DE FUNDAMENTAÇÃO: 
RESISTÊNCIA 
 Auxilia a contração muscular e o controle motor e aumenta a força. 
IRRADIAÇÃO E REFORÇO 
 Utilizam a deflagração da resposta ao estímulo. 
CONTATO MANUAL 
 Aumenta a força e guia o movimento com toque e pressão. 
POSIÇÃO CORPORAL E BIOMECÂNICA 
 Guiam e controlam o movimento por meio do alinhamento do corpo, dos braços e das mãos do terapeuta. 
COMANDO VERBAL 
 Utiliza palavras e tom de voz apropriada para direcionar o paciente. 
VISÃO 
 Usa a visão para guiar o movimento e aumentar o empenho. 
TRAÇÃO E APROXIMAÇÃO 
 O alongamento ou a compressão dos membros e do tronco facilita o movimento e a estabilidade. 
ESTIRAMENTO 
 O uso do alongamento muscular e do reflexo de estiramento facilita e contração e diminui a fadiga. 
SINCRONIZAÇÃO DE MOVIMENTOS 
 Promove sincronismo e aumenta a força da contração muscular por meio da “sincronização para ênfase”. 
PADRÕES DE FACILITAÇÃO 
 Movimentos sinérgicos em massa são componentes do movimento funcional normal. 
 
 
 Avalia a capacidade de exercício de braço sem apoio; 
 Usa peso livre; 
 Usa os braços alternados até a exaustão ou até que eles começaram a usar a compensação de corpo. 
Diagonal funcional de membros superiores 
FLEXÃO/ADUÇÃO/ROTAÇÃO LATERAL 
DISTAL 
 Mãos contrárias (fisioterapeuta com a mão contrária do paciente), os quatro dedos juntos do bordo radial e o 
polegar do bordo ulnar. 
PROXIMAL 
 Todos os dedos juntos na região anterior/posterior do antebraço. 
COMANDO VERBAL 
 Levante os dedos e a mão, gire o polegar e força para cima e para fora com o polegar apontando para o chão. 
–
Teste muscular manual 
 Nesse teste, o indivíduo exerce uma força contra a resistência imposta pelo fisioterapeuta, com um resultado 
variado de 0 a 5, de acordo com a escala MRC. 
 No entanto, o TNM pode fornecer uma resposta submáxima se a força do paciente exceder a do fisioterapeuta. 
 O teste avalia o grau de força muscular. 
Dinamômetro manual (lafayette) 
 O dinamômetro manual é um instrumento capaz de medir força isométrica de 0 a 300 libras (0 a 136,1 Kgf). 
 Assim como no TNM, o paciente exerce uma força contra uma resistência constante imposta pelo avaliador, 
porém o dinamômetro irá quantificar a força exercida. 
Dinamômetro isocinético 
 O dinamômetro isocinético é um instrumento utilizado para avaliar a função muscular de maneira rápida e confiável. 
 Apresenta como vantagens a possibilidade de isolamento dos grupos musculares, provimento de um mecanismo 
seguro, máxima resistência 5 e como desvantagem seu alto custo.. 
 Sua aplicabilidade na área da saúde pode apresentar vantagens como testar diferentes tipos de força isométrica, 
isocinética e produção de torque em diferentes graus de amplitude de movimento. 
 
 
Teste do Diafragma 
 As condições básicas para garantir a eficácia desse teste são o trabalho antagônico dos músculos abdominais, que 
está relacionado com o posicionamento no momento do exame, ou seja, os músculos abdominais precisam estar 
relaxados na fase de inspiração, o uso correto das mãos ou dos dedos nas proximidades das inserções costais 
do diafragma, uma sensibilidade tátil suficiente nas mãos e o posicionamento correto do paciente. 
Como realizar 
 O paciente irá deitar-se em decúbito dorsal com os braços do lado do corpo para testar a região anterior do 
músculo; em decúbito ventral para testar a região posterior do músculo e em decúbito lateral com os braços 
acima da cabeça, para testar o hemidiafragma do lado oposto. 
 O fisioterapeuta irá realizar a fixação das costelas inferiores com a mão oposta que irá realizar a palpação; 
 O fisioterapeuta irá colocar a região hipotênar e a região externa do dedo mínimo ou extremidades distais dos 
dedos, formando uma única linha por debaixo do rebordo costal das últimas costelas e cartilagens costais, na fase 
expiratória, visando alcançar o diafragma. 
 O paciente irá inspirar e direcionar o ar para o abdômen (diafragma), provocando a expulsão da mão do 
fisioterapeuta. Quanto maior a expulsão da mão, maior será o trabalho mecânico do diafragma e mais bem ficado 
estará o músculo. 
Classificação do teste do diafragma 
 Bom: quando o abdômen do paciente expulsa a mão do examinador; 
 Regular: quando ocorre uma tentativa de expulsão da mão do examinador e o paciente passa a expandir o tórax 
em vez do abdômen; 
 Ruim: quando se percebe a contração, mas não há expulsão da mão do examinador; 
 Zero: quando não há expulsão da mão do examinador nem se sente contração alguma; 
 
 Para melhor precisão na mensuração do trabalho dos músculos IPI, toma-se como base o grau de horizontalidade 
e de verticalização adotados pelas costelas, bem como a modificação dos espaços intercostais e a abertura e 
fechamento do ângulo de Sharpy durante as fases de respiração. 
 Pode-se verificar visualmente se esses músculos estão ou não realizando um trabalho mecânico.O testr de 
palpação confirma essas observações e detecta uma possível paralisia ou garante a atribuição de uma graduação 
mais refinada. 
 O teste é feito por regiões: superior e anteriormente (segundo, terceiro e quarto espaços intercostais) e inferior 
e ântero-lateralmente (sexto, sétimo e nono espaços intercostais). 
Como realizar 
 O paciente irá deitar-se em decúbito dorsal e com os braços ao lado do corpo; 
 O fisioterapeuta irá colocar a palma da mão no tórax do paciente e os dedos nos espaços intercostais; 
superiormente, ao lado do esterno e na região antero-lateral inferior do tórax; 
 Para que o teste dos músculos IPI, nos espaços superiores não sofra interferência do músculo peitoral maior, 
recomenda-se que o paciente permaneça com os braços relaxados aduzidos e sem rotação externa ou interna; 
 Para melhor interpretação do teste, o fisioterapeuta deverá pedir ao paciente que inspire usando o tórax. Ao 
testar a região inferior, aconselha-se bloquear a expulsão do abdômen (diafragma), podendo, para isso, utilizar os 
polegares e a região tenar das mãos. 
Classificação do teste dos músculos IPI 
 Bom: quando há, durante a inspiração, aumento dos espaços intercostais, abaulamento desses músculos e 
expulsão da mão ou dos dedos do examinador. Ocorre também horizontalização das costelas na fase da inspiração 
e verticalização na fase da expiração; 
 Regular: quando, durante a inspiração, há discreto aumento dos espaços intercostais, as costelas permanecem 
mais oblíquas e há discreto abaulamento muscular, porém sem expulsão da mão ou dos dedos do examinador; 
 Ruim: quando, durante a inspiração, não há movimento das costelas, e estas 
permanecem em posição bem verticalizada. Há uma prévia e acentuada 
diminuição dos espaços intercostais. O abaulamento muscular, nesse caso, é 
quase imperceptível em razão da existência de hipotonia muscular dos IPI. 
 Zero: não há movimento das costelas e nem contração muscular. 
 
 Apesar de sua pouca utilização, o teste de exercício de braços sem carga apresenta um grande potencial clínico 
e científico, pois a sensação de dispneia em atividades

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