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Resumo Saúde da Mulher - estagio

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Saúde da Mulher
Resumo Estágio
Victoria Message
2021
Queixa de qualquer perda involuntária de urina. 
Diminuição das atividades físicas, sociais,
ocupacionais, recreativas e sexuais. 
Comprometimento da qualidade de vida.
A incontinência urinária não constitui uma causa
de mortalidade e sim de morbidade, por impactar
negativamente várias dimensões de vida da
mulher. 
Incontinência Urinária
Prevalência
Diferença na prevalência são indicadas nas
diversas populações. 
43% na faixa etária de 35 a 81 anos. 
Na população geral, a prevalência de
incontinência urinária aumenta com o aumento
da idade. 
30 a 50% das mulheres na pós menopausa. 
Aumento progressivo da expectativa da
população – número crescente de casos. 
Prevalência subestimada pelo desconhecimento
ou falta de busca por tratamento. 
Subdividida em duas: hipermobilidade do colo
vesical e lesão intrínsecas da uretra. 
Tem uma maior prevalência. 
Forma mais comum de incontinência urinária. 
Perda involuntária de urina que ocorre quando a
pressão intravesical excede a pressão uretral
máxima, na ausência de contração do detrusor. 
Mecanismo Fisiopatológico: o esforço que leva
ao aumento da pressão intra-abdominal, que é
transmitido para a bexiga, levando ao aumento
da pressão intravesical e esse aumento
ultrapassa a pressão de fechamento uretral,
levando a incontinência urinária. 
Incontinência Urinária de Esforço por
Hipermobilidade do Colo Vesical 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO
Descida do colo vesical e uretra proximal durante o
aumento da pressão abdominal. 
Causa: perda do apoio anatômico da bexiga e uretra
– enfraquecimento do assoalho pélvico. 
Classificação
Incontinência Urinária de Esforço por Lesão
Intrínseca da Uretra
INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO
Alteração das estruturas anatômicas da uretra, ou
seja, mucosa, submucosa, vasos sanguíneos, tecido
conjuntivo ou musculatura lisa, levando a uma menor
coaptação uretral e diminuição da pressão uretral. 
Perda de urina diante de esforços menores. 
Prognóstico desfavorável comparada a incontinência
urinária de esforço por hipermobilidade do colo
vesical. 
Classificação
Perda involuntária de urina acompanhada ou
imediatamente precedida de urgência. 
Caracteriza-se pela presença de contrações
involuntárias do detrusor na fase de enchimento
da bexiga – bexiga hiperativa. 
Mecanismo Fisiopatológico: presença de
contrações involuntárias do músculo detrusor na
fase de enchimento da bexiga, ou seja, na fase
de enchimento o músculo detrusor precisa estar
relaxado, aparecem as contrações involuntárias,
levando a urgência ou incontinência urinária de
urgência. 
Sintomas: 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE URGÊNCIA
Urgência – associada ou não a perda. 
Aumento da frequência urinária. 
Noctúria – pessoa despertar pelo desejo miccional,
deve anteceder e preceder o surto. 
Classificação
O impacto na qualidade de vida costuma ser
maior, pois a mulher não consegue identificar o
momento em que terá essas contrações
involuntárias do detrusor. 
Pode ser neurogênica ou idiopática. 
Neurogênica – quando existe uma doença
neurológica de base, chamada também de
hiperreflexia do detrusor. 
Idiopática – bexiga hiperativa, hiperatividade do
detrusor. 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE URGÊNCIA
Classificação
Perda involuntária acompanhada de urgência e
esforços. 
Os sintomas decorrem da incontinência urinária
de esforço e urgência. 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE MISTA
Classificação
Tratamento
Fisioterapêutico
Kegel (1948, 1949, 1952): relação entre função
do assoalho pélvico com aa funções sexuais,
obstétricas e excretoras. 
DeLancey (1996): enfraquecimento muscular
culmina na falência do assolho pélvico à
incontinência urinária, incontinência anal,
prolapso dos órgãos pélvicos e disfunções
sexuais diversas. 
As disfunções do assoalho pélvico representam
um importante problema de saúde, tem um
impacto significativo tanto econômico quanto na
qualidade de vida de mulheres, anualmente. 
Tratamento
Fisioterapêutico
Incontinência Urinária – grau A de
recomendação e nível de evidência 1:
fortalecimento do assoalho pélvico
supervisionado deve ser oferecido como
tratamento conservador de primeira linha, para
os três principais tipos de incontinência urinária. 
A contração dos MAP resulta em: manutenção da
função de sustentação do assoalho pélvico;
aumento da pressão de fechamento uretral,
assim como do ânus e da vagina; inibição da
atividade do detrusor; pode ser benéfica no
tratamento das disfunções sexuais; exercícios de
fortalecimento dos MAP podem ajudar em
problemas de diminuição de desejo e excitação e
dificuldade de orgasmo. 
10 contrações sustentadas por 6 segundos,
intercaladas por um período de repouso de pelo
menos 6 segundos entre cada contração. 
6 contrações rápidas dos MAP com o dobro do
tempo de relaxamento entre cada contração. 
3 a 4 posições diferentes. 
PROTOCOLO DE TMAP
Permitem distinguir os MAP dos grandes grupos
musculares sinérgicos > aumento da
propriocepção da região. 
Favorecem a conscientização da contração dos
MAP. 
Aumentam o recrutamento de unidades motoras,
tanto das fibras tônicas quando das fibras
fásicas. 
Favorecem o ganho de força e resistência
muscular à estímulo para musculatura que deve
conter cones cada vez mais pesados – aumenta
a motivação da paciente, pois tem o interesse de
progredir/evoluir com o peso dos cones. 
CONES VAGINAIS
Tratamento
Fisioterapêutico
Incontinência Urinária de Urgência - inibição das
contrações involuntárias do músculo detrusor;
frequência de 10 Hz.
Ausência da capacidade contração dos MAP -
facilitação da contração dos MAP; frequência de
50 Hz. 
Intensidade da corrente: a sensação descrita
pela paciente deve ser como vibração ou
palpitação. Sintomas como latejar ou arder
sinalizam uma intensidade muito alta ou
posicionamento inadequado do eletrodo. 
Gravidez confirmada ou suspeita. 
Lesões ou infecções urinárias e vaginais. 
Diminuição da função cognitiva. 
Diminuição da percepção sensorial da vagina. 
Câncer de colo de uterino, reto ou genitourinário. 
Período menstrual. 
Marcapasso cardíaco. 
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA 
LIMITAÇÕES 
Tratamento
Fisioterapêutico
Amarenco (2003) trouxe uma importante
contribuição com seu estudo por observar os
efeitos desta corrente (TENS) na região do tibial
posterior, realizando o exame urodinâmico antes
e imediatamente após a eletroterapia: 
44 pacientes, sendo 29 mulheres e 15 homens,
com bexiga hiperativa, sendo 7 delas idiopática e
37 casos apresentando bexiga hiperativa
neurogênica. 
Observou-se que, embora as contrações do
detrusor continuassem presentes, diminuíram de
intensidade e foram postergadas, permitindo
assim, aumento na CCM (capacidade
cistrometria máxima – capacidade de
armazenamento da bexiga). 
ELETROESTIMULAÇÃO DO NERVO TIBIAL
POSTERIOR 
Tratamento
Fisioterapêutico
Aplicação: dois eletrodos na superfície,
posicionados com gel, um imediatamente atrás
do maléolo medial e outro 10 cm acima. Com
uma corrente de 1 Hz, procura-se identificar
corretamente o nervo tibial posterior. Essa
posição é confirmada com o movimento de flexão
rítmica dos dedos. A frequência é então alterada
para 10 Hz, a largura de pulso fixada em 200 us
e a intensidade ajustada segundo o limiar de
cada paciente, por 30 segundos. 
ELETROESTIMULAÇÃO DO NERVO TIBIAL
POSTERIOR 
Tratamento
Fisioterapêutico
O nome tratamento comportamental é utilizado
para designar o conjunto de técnicas que tem por
objetivo promover mudanças nos hábitos da
paciente que influenciam os sintomas urinários,
com a finalidade de minimizá-los ou eliminá-los. 
Especialmente indicado para as pacientes com
frequência urinária, urgência e incontinência
urinária de urgência. 
Diário Miccional: utilizado como base no
planejamento do programa e também como
parâmetro de avaliação do progresso da terapia,
pois evidencia os hábitos urinários. 
Consiste em 3 etapas: diário miccional,
educação, treinamento vesical. 
É por meio dele que se avalia todo o
comportamento da bexiga. Por isso, o diário deve
contar o máximo de informaçõespossíveis que
permitem graduar a severidade da incontinência,
além de servir como um guia para futuras
intervenções e como uma monitoração dos
efeitos do tratamento. 
TRATAMENTO COMPORTAMENTAL 
DIÁRIO MICCIONAL: parte fundamental da
preparação para o tratamento comportamental. 
Tratamento
Fisioterapêutico
Envolve a percepção da paciente em relação ao
seu próprio corpo e à disfunção. 
Requer ativa participação por parte da paciente,
resposta cognitiva significativa e ausência de
deficiência motora. 
A paciente precisa ser conscientizada de que ela
não é um agente passivo ao longo desse
processo, é necessário sua participação ativa,
que tenha o cognitivo preservado e ausência de
deficiência motora. 
Distração. 
Relaxamento. 
Respiração – lenta e profunda. 
Quick flicks – contrações rápidas e repetitivas
dos MAP. Sua principal função é inibir a
contração do músculo detrusor até que a
paciente tenha condições e local para urinar. 
EDUCAÇÃO
Técnicas de urgeinibição (inibir a urgência de ir
ao banheiro):
Tratamento
Fisioterapêutico
Quando a paciente realiza de maneira voluntária
as contrações do assoalho pélvico, tem-se uma
inibição da contração involuntária do detrusor. 
Manobra de “the Knack” – pré ativação dos MAP
nas situações de aumento de pressão intra-
abdominal e risco de apresentar perda
involuntária de urina. 
Ingestão hídrica: muitas pacientes evitam
líquidos por meio de perder urina, fato mais
relevante nas idosas, que desidratam mais
facilmente. Além disso, a falta de ingestão de
líquidos aumenta o risco de infecções urinárias e
constipação. 
Higiene: orientar a paciente quanto à troca de
protetores, que deve ser efetuada toda vez que
estiverem molhados; limpeza no sentido
anteroposterior. 
Substâncias irritativas 
EDUCAÇÃO
Tratamento
Fisioterapêutico
Algumas substâncias exercem efeito irritante
sobre a bexiga – sensação de bexiga cheia e
desejo frequente de urinar – frutas ácidas:
abacaxi, ameixa, laranja, limão, maçã, morango,
tomate, uva, entre outros. Outros: adoçante,
álcool, tabaco, café, chá preto, chocolate,
especiarias, refrigerantes, vinagre. 
Se a paciente consegue perder peso, já atua
num aspecto importante na melhora dos
sintomas urinários 
Também chamado de reeducação vesical, tem
como objetivo aumentar a capacidade vesical e o
intervalo entre as micções para, com isso,
diminuir a frequência e a urgência. 
Também pode ser utilizado em casos de
incontinência urinária de esforço quando o
aumento da frequência estiver presente.
Primeiramente, observa-se o comportamento
vesical no diário miccional. Posteriormente, inicia-
se um programa de micções. 
EDUCAÇÃO
TREINAMENTO VESICAL 
Tratamento
Fisioterapêutico
Solicitar à paciente que tente postergar ao
máximo a micção. 
Esvaziamento programado: intervalos de micção
fixos de acordo com o diário miccional, com um
aumento gradativo de 15 em 15 minutos, até um
intervalo de 3 ou 4 horas. 
As opções precisam ser discutidas com a
paciente e adequadas de acordo com o estilo de
vida, para que tenha uma adesão adequada da
sua aplicação. 
Depende da disposição, motivação e seguimento
rigoroso da paciente. 
Considerar a rotina e hábitos de vida da paciente. 
Dessa maneira será mais fácil a adaptação da
paciente à técnica empregada, evitando
desistências. 
O acesso ao banheiro deve ser fácil, se
obstáculos, e a paciente deve estar fisicamente
apta para locomover-se com destreza. 
TREINAMENTO VESICAL 
Aplicação: 
Tratamento
Fisioterapêutico
Redução no quadro álgico – principalmente
coluna vertebral e cintura pélvica; 
Controlar o peso; 
Evitar diabetes;
Diminuir ansiedade;
Facilitar o parto;
Prevenir varizes;
Prevenir parto prematuro;
Acelerar a recuperação pós-parto. 
BENEFÍCIOS DOS EXERCÍCIOS NA GRAVIDEZ 
Fisioterapia no pré natal
- Exercícios na Gestação
A obesidade durante a gestação pode ser fator
de maior incidência de problemas maternos
(diabetes mellitus gestacional, hipertensão
arterial, complicações durante o parto – o que
eleva a escolha por cesárea0 e fetais
(macrossomia). 
Macrossomia – bebês muito grandes. 
A prática de exercício aeróbico neste período
reduz o estresse cardiovascular. 
Benefício especialmente oportuno na gravidez,
visto que nesse período se observa redução
gradativa do condicionamento físico preexistente. 
Aproximadamente 45% das mulheres
apresentam dor lombopélvica durante a gravidez. 
Esta condição pode afetar as atividades da vida
diária e prejudicar a qualidade de vida dessas
gestantes. 
A dor lombopélvica é decorrente dos fatores
mecânicos ou fatores hormonais. 
EVITAR O GANHO EXCESSIVO DE PESO
MATERNO
MELHORA DO CONDICIONAMENTO FÍSICO 
PREVENÇÃO E MELHORA DE QUADROS
ÁLGICOS
Estimula a boa postura (conscientização
corporal). 
Previne diabetes gestacional. 
Influência sobre o parto 
Facilita o desprendimento fetal – redução do
expulsivo. 
Promove melhor recuperação pós-parto. 
Diminui o risco de cesárea. 
O exercício durante a gravidez também parece
diminuir o tempo do período expulsivo do parto e
prevenir rupturas perineais, favorecendo, dessa
maneira, os mecanismos naturais do parto. 
PREVENÇÃO DE TROMBOSE E VARIZES
PROMOVE UM ESTÍMULO CIRCULATÓRIO
Cuidados
Redistribuição sanguínea: desvio para outras
regiões e órgãos, levando a uma redução do
fluxo uteroplacentário. 
Esperado no exercício: aumento da PA, FC, DC
e FR. 
Cuidados
Precisa conhecer os parâmetros de segurança
da PA, FC, DC e FR durante a gravidez, já que
apenas a PA sofre redução durante a gestação.
A FC, DC e FR aumentam durante a gestação e
no exercício físico tentem a aumentar ainda mais,
portanto, é necessário ficar de olho nesses
parâmetros. 
Hipoglicemia induzida pelo exercício. 
Aumento da temperatura mediante exercício:
temperatura acima de 38ºC à efeitos
teratogênicos. 
Os defeitos no tubo neural estão aumentados em
gestantes submetidas a temperaturas corpóreas
excessivas no início da gestação. 
Aconselha-se que gestantes evitem a prática de
exercício em ambientes quentes e quando
estejam febris e que façam uma adequada
hidratação. 
Isto deve ser especialmente reforçado no
primeiro trimestre gestacional, devido ao maior
risco de efeito teratogênico. 
Efeitos teratogênicos são caracterizados por má
formação, especialmente no tubo neural. 
Gestantes alcançam sua capacidade de exercício
máxima em níveis mais baixos de atividade. 
Complicações cardiovasculares. 
Abortamento espontâneo. 
Parto prematuro. 
Hipoglicemia. 
Alguns riscos têm relação com a intensidade do
exercício e o nível de condicionamento prévio da
gestante. 
Esses riscos se manifestam com uma prática mal
orientada e que não respeita a intensidade do
exercício. 
LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS/TRAUMA
ABDOMINAL 
- O risco de aumento de lesões e quedas devido às
alterações do organismo materno à gestação à deve-
se à instabilidade articular e modificações posturais
que ocorrem nesse período. 
- Benefícios superam os riscos. 
Riscos Maternos
Restrição de crescimento intrauterino. 
Baixo peso ao nascer. 
Malformações fetais. 
Prematuridade. 
Alguns estudos sugerem que atividades físicas
extenuantes podem aumentar a taxa de parto
pré-termo e de baixo peso ao nascimento. 
A restrição de crescimento fetal intrauterino e
baixo peso do RN parecem ocorrer somente em
mulheres que realizam exercícios vigorosos
durante a gestação. 
Apesar de todas as controvérsias, parece que o
exercício leve-moderado em gestantes de baixo
risco, que têm um aporte energético adequado,
não afeta o peso fetal. 
Durante o exercício materno, parece haver
redução do fluxo sanguíneo para o útero,
priorizando os músculos em atividade, com
repercussões sobre a frequência cardíaca fetal. 
Há indícios de que as alterações na frequência
cardíaca fetal são decorrentes da prática de
exercícios intensos durante a gestação. 
SOFRIMENTO FETAL 
Riscos Fetais
Esses aspectos estudados reforçam a
importância da supervisão do exercício por um
fisioterapeuta que conhecendo as modificações e
adaptações fisiológicas da gestação, evitará que
possíveis excessos resultem em danosmaternos
e fetais. 
Cardiopatia em atividade. 
Tromboflebite. 
Embolia pulmonar recente. 
Doença infecciosa aguda. 
Doença hipertensiva não
controlada. 
Suspeita de sofrimento fetal. 
Hemorragia uterina 
Placenta prévia depois de 26
semanas de gestação. 
Ruptura de membranas
(rompimento da bolsa de líquido
amniótico).
Riscos Fetais
Contraindicações Absolutas
Geram sangramentos
durante a gravidez,
caracterizando uma
gestação de alto risco. 
Indicação de repouso
durante a gravidez.
Incompetência cervical/cerclagem - dilatação do
colo cervical antes do momento adequado. 
Trabalho de parto prematuro. 
Gestação múltipla com risco de parto pré-termo. 
Ausência de assistência pré-natal. 
Contraindicações Absolutas
Contraindicações Relativas
Hipertensão arterial crônica. 
Anemia. 
Arritmia cardíaca materna sem avaliação. 
Doenças da tireoide descompensadas. 
Bronquite crônica. 
Tabagismo em excesso. 
Restrição de crescimento intrauterino. 
Obesidade mórbida. 
Baixo peso extremo (IMC < 12). 
Dor (principalmente lombar e púbica). 
Sangramento vaginal. 
Perda de líquido amniótico. 
Tontura./desmaio. 
Dispneia. 
Taquicardia. 
Sinais e Sintomas de Aborto
Recomendações
Recomenda-se que o exercício seja realizado de
acordo com os seguintes critérios: 60% a 70% da
frequência cardíaca máxima (FCmáx), calculada
pela fórmula FCmáx = 220 – idade. 
A sociedade canadense de ginecologista e
obstetras (SCGO) recomenda que a FC não deve
exceder 140 bpm. 
Embora não haja evidências de que a prática de
exercício seja suficiente para causar hipertemia
considerável, muito temida por seus possíveis
teratogênicos, alguns cuidados devem ser
tomados, como hidratação adequada e
permanente, e evitar a prática de exercícios em
temperaturas altas.
FREQUÊNCIA CARDÍACA 
TEMPERATURA 
Recomendações
É preferível sempre exercitar-se no início da
manhã e/ou no final da tarde, e evitar exercitar-se
ao ar livre quando a umidade do ar estiver muito
baixa. 
Desestimula-se exercitar-se em ambientes
fechados e sem ventilação, e, no caso de
exercícios aquáticos, como hidroginástica, a
temperatura da água não deverá passar de 35ºC. 
A gestante deve ter cuidado extra com a
hidratação durante a prática de exercício,
mantendo-a adequada antes, durante e após a
prática de exercícios. 
Diante do aumento do gasto calórico na gravidez
e com o exercício, a mulher deve consumir
calorias suficientes para garantir uma nutrição
adequada durante sua prática. 
Recomenda-se a realização de uma refeição leve
entre 30 e 60 minutos antes do exercício. 
TEMPERATURA 
HIDRATAÇÃO 
NUTRIÇÃO 
Recomendações
Uso de vestimentas apropriadas.
Evitar a posição supina depois de 20 semanas de
gravidez. 
No 3º trimestre não realizar exercício em
decúbito dorsal. 
Evitar contrações isométricas máximas. 
Evitar manobra de Valsalva. 
Programa de Exercícios
Um programa regular de exercícios físicos deve
possuir pelo menos três componentes: aeróbico,
fortalecimento muscular, flexibilidade. 
Baixo risco: caminhada, natação, hidroginástica,
bicicleta estacionária, exercícios terapêuticos. 
Médio risco: ciclismo, musculação, tênis. 
Alto risco: basquete, vôlei, hipismo, mergulho,
ginástica de alto impacto. 
Atividades de alto impacto e intensidades
elevadas e instáveis não são indicadas para
gestantes. 
TIPO DE EXERCÍCIO
RISCO DE EXERCÍCIO
Segundo o ACOG, este é o item mais difícil a ser
determinado na prescrição do programa de
exercício. 
É importante considerar o nível de
condicionamento físico previamente à gestação,
dado que servirá como importante indicador da
intensidade do exercício a ser prescrito. 
Atleta x Sedentária. 
Vários estudos são coincidentes em afirmar que
exercício realizado em intensidade leve a
moderada não se associa a resultados maternos
e fetais adversos. 
A intensidade do exercício deve ser medida
preferencialmente pela FC ou pela sensação
subjetiva de esforço (Escala de Borg). 
INTENSIDADE DO EXERCÍCIO
Programa de Exercícios
60% a 70% da FC máxima, calculada pela
fórmula FCmáx = 220 – idade. 
Não ultrapassar 140 bpm de acordo com a
Sociedade Canadense de Ginecologista e
Obstetras (SCGO). 
Escala de percepção subjetiva de escorço de
Borg, que varia de 6 (sem esforço) a 20 (esforço
máximo). A intensidade deve ser
preferencialmente entre 12 e 14, correspondendo
a uma atividade leve a um pouco cansativa. 
Outra opção mais simples é o Talk-test, em que a
gestante é orientada a observar sua habilidade
em manter uma conversa durante o exercício
físico, o que assegura que este está sendo
realizado em intensidade leve a moderada,
prevenindo-se o esforço físico excessivo. 
Condições físicas pré-gestacionais e
gestacionais. 
Preferência da gestante.
Duração: 30 a 50 minutos. 
Frequência: no mínimo 3x/semana. 
CRITÉRIOS
Programa de Exercícios
Consciência corporal. 
Alongamento. 
Exercícios respiratórios. 
Exercícios metabólicos. 
Relaxamento. 
Preservar as anteriores. 
Atividade aeróbica. 
Atividade de manutenção da força muscular
(incluir assoalho pélvico). 
Declinar conforme a necessidade da gestante. 
A gestante somente deve iniciar ou retomar a sua
própria rotina de exercícios habituais após a
primeira consulta pré-natal, estabelecida a
ausência de risco gestacional e após liberação
médica. 
A atividade física de intensidade leve a moderada
é recomendada a todas as grávidas, mesmo as
sedentárias que desejam iniciá-la durante a
gestação, sendo nesse caso a recomendação
atual iniciá-la após a 12ª semana de gestação. 
1º TRIMESTRE 
2º TRIMESTRE 
3º TRIMESTRE 
Atividade por Trimestre
O 2º trimestre é o melhor período para a prática
de exercícios, pois a mulher se encontra mais
disposta, livre, em geral, dos inconvenientes do
início da gravidez. 
No 3º trimestre, a gestante naturalmente tende a
diminuir a intensidade dos exercícios em função
do aumento de peso corporal e outros
desconfortos e limitações. No entanto, a prática
de exercícios leves deve continuar a ser
estimulada. 
Não existe claramente descrita na literatura
consultada uma idade gestacional limite para a
interrupção da prática de exercícios, sendo muito
variável entre as grávidas. 
No 3º trimestre, as mulheres devem ficar atentas
e ser muito bem orientadas sobre sinais e
sintomas que indiquem a proximidade e o início
do trabalho de parto, e os sinais de alerta para
interromper a prática. 
3º TRIMESTRE 
Atividade por Trimestre
A gestante realizava esses exercícios antes de
engravidar?
Existe diástase dos retos abdominais? Qual o
grau de diástase?
Os exercícios abdominais devem ser adaptados
às gestantes. 
Alternar isometricamente contração e
relaxamento, mas não contração isométrica
máxima. 
A contração deve ser acompanhada de expiração
prolongada – evitar manobra de Valsalava. 
Evitar flexão anterior do tronco. 
Orientar os retos abdominais sejam apoiados
manualmente durante a contração muscular. 
Priorizar contração excêntrica. 
Posição de 4 apoios: descomprime a artéria aorta
e a veia cava inferior – trabalhar musculatura
abdominal e assoalho pélvico. 
Considerar: 
Exercícios Abdominais
na Gestação
Aumento da força muscular do assoalho pélvico. 
Prevenção da IU na gestação e pós-parto. 
Prevenção da incontinência anal no pós-parto. 
Redução do período expulsivo do parto. 
Prevenção do trauma perineal. 
A gravidez pode ser uma oportunidade para a
conscientização do assoalho pélvico.
Possíveis benefícios: 
Treinamento dos Map
Estrutura da Sessão
AQUECIMENTO E CONSCIÊNCIA CORPORAL -
andar levantando e abaixando os braços - 5 minutos.
 
AERÓBICO - atividade escolhida - 15 minutos; 
DESAQUECIMENTO - desaceleração gradual - 5
minutos; 
ALONGAMENTO - diversos grupos - 10 minutos; 
FORTALECIMENTO - MMSS, abdominais, MMII,
assoalho pélvico - 10 minutos; 
RELAXAMENTO - 5 minutos; 
Em mulheres que praticam exercício físico
durante a gestação, observa-se aumento da
sensação de bem-estar, melhora na aptidão para
as atividades de vida diária, maior disposição,
melhor preparo para o parto e um retorno mais
rápido as condições pré-gravídicasapós o parto. 
Quanto o exercício é adequadamente prescrito e
supervisionado, oferece riscos mínimos tanto
para a mãe quanto para o feto. 
Benefícios em aspectos físicos, emocionais e
autoestima. 
Favorece uma melhor qualidade de vida. 
Considerações Finais
No segundo mês, todos os órgãos internos já
estão desenvolvidos. 
No terceiro mês, o feto já está completamente
formado e começa o período de rápido
crescimento. 
No quinto mês, apesar do feto estar sentado,
provavelmente irá rodar 180º antes do
nascimento. Nessa fase, o bebê move-se
ativamente e é sensível aos sons. 
No sétimo mês, os órgãos internos estão
terminando o preparo para a vida fora do útero. O
bebê já cresceu bastante e o seu tamanho
começa a restringir a sua movimentação dentro
do útero. 
DESENVOLVIMENTO DO FETO
Trabalho de Parto
Conceitua-se mecanismo de parto como o
conjunto de movimentos que o feto realiza
quando é impulsionado através do canal de parto
pelas contrações da musculatura uterina e dos
músculos da parede abdominal materna.
O parto é dividido em fases, inicia-se com as
contrações que promovem a dilatação
progressiva do colo do útero e finaliza com a
saída da placenta, que é chamada de dequitação
placentária. 
O objetivo da assistência ao parto é garantir a
chegada de um bebê saudável e uma mãe capaz
de acolher e cuidar deste bebê. 
Apesar de ter sempre o mesmo objetivo, é
totalmente diferente para cada mulher. 
O parto é vivenciado pela mulher de forma
peculiar e que traz consigo todo o contexto
cultural, socioeconômico que essa mulher
apresenta. É um momento único, particular e que
a mulher deve ser protagonista de todo o
processo. 
CONCEITO 
Trabalho de Parto
A parte do feto que fica mais próxima do colo é a
parte de apresentação. 
O obstetra pode perceber, pelo exame físico e
através da ausculta do batimento cardíaco, a
posição do feto. 
Essa posição pode mudar frequentemente
durante a gravidez, porém, com frequência
menor à medida que o termo se aproxima. 
Sabe-se que alguns bebês mudam de
apresentação pélvica para cefálica no início do
trabalho de parto, mas geralmente quando o
trabalho começa, a posição é fixada
POSIÇÕES FETAIS 
Trabalho de Parto
Trabalho de Parto
Posição fetal mais comum no
início do parto. 
Posição fetal mais favorável
para o parto normal. 
Não se sabe como assume
esta postura.
Apresentação pélvica completa 
Bebê com a face voltada para
longe da mãe. 
Não é possível parto normal. 
O feto tem que ser virado para
a postura vértice. 
Ou realização de parto
cesariana. 
Pressão no fundo uterino
para abreviar o tempo de
expulsão. 
Esta manobra está abolida,
por aumentar os ricos de
traumas materno fetais. 
MANOBRA DE KRISTELLER
A episiotomia, incisão perineal realizada para
ampliar o canal de parto, deve ser realizada
seletivamente nos casos em que exista alguma
indicação para seu uso, como: sofrimento fetal,
parto fórceps, feto grande, possibilidade de
distocia de ombro e feto pélvico. 
Incisões mais comuns são a mediana e a médio-
lateral. 
Quando se opta por realizar a episiotomia, a
incisão médilateral é a de escolha em detrimento
da incisão mediana, que aumenta o risco de
lesão perineal de 3º ou 4º (compromentimento de
esfíncter anal e/ou mucosa retal). 
EPISIOTOMIA
Práticas Obstétricas
O fórceps é um instrumento obstétrico destinado
a extrair o feto por preensão do polo cefálico,
diminuindo o período expulsivo do parto. 
Com relação aos tipos de fórceps, existe uma
considerável variação de formas e tamanhos,
mas basicamente são constituídos por duas
partes que se articulam. 
A episiotomia sempre deve ser realizada, com o
intuito de se evitarem maiores laceração
perineais, secundárias à aplicação do fórceps. 
O uso dos fórceps é justificável em casos que
ameacem o bem-estar materno e/ou fetal e que
podem ser revertidos ou melhoradas pelo uso
adequado e seguro do instrumento. 
Os partos instrumentalizados associam-se a
maior risco de hemorragias maternas pós-parto,
requerendo atenção redobrada. 
PARTO COM FÓRCEPS OU VÁCUO-EXTRATOR
Práticas Obstétricas
A mãe não precisa manter as pernas nos
estribos. 
A enfermeira segura a bomba a vácuo manual. 
O obstetra puxa apenas durante as contrações. 
A ventosa é macia, feita de silicone e
posicionada sobre a cabeça do bebê. 
Existem indicações maternas e indicações fetais. 
Indicações Maternas: necessidade de se evitar
um esforço expulsivo voluntário materno (ex:
mãe que tem uma doença cardíaca ou
cerebrovascular); esforços expulsivos maternos
são inadequados; exaustão materna, cansaço ou
falta de cooperação.
Indicações fetais: sofrimento fetal; segunda fase
do trabalho de parto muito prolongado; falha no
processo da segunda fase do trabalho de parto. 
PARTO COM FÓRCEPS OU VÁCUO-EXTRATOR
Parto Com Vácuo-Extrator 
Práticas Obstétricas
Quando bem indicada e realizada, a cesárea
também é um parto humanizado na medida em
que sua indicação visa minimizar agravos à mãe
e ao feto. 
Realização de assepsia inicial. 
Dois tipos de incisão: 
Pfannestiel ou incisão transversa, sendo este o
procedimento mais usado. 
Incisão vertical, que se estende do umbigo até
pouco acima dos ossos púbicos, é mais utilizada
em emergências. 
Na incisão vertical, o acesso ao útero é mais
rápido e fácil. 
Incisão na pele. 
Abertura de várias camadas de tecido. 
Localização do útero. 
Incisão no útero. 
PARTO CESARIANA 
Práticas Obstétricas
O obstetra insere a mão e
localiza a cabeça do bebê. 
Em seguida, traciona-se a
cabeça para fora da
incisão.
A apresentação pode ser
pélvica. 
RETIRADA DO BEBÊ
Após a remoção da placenta é realizada a sutura. 
O fechamento se dá inverso ao corte. 
A assistência hospitalar ao parto deve ser
segura, garantindo para cada mulher os
benefícios dos avanços científicos, mas
fundamentalmente deve permitir e estimular o
exercício da cidadania feminina, resgatando a
autonomia da mulher no parto. 
A atenção adequada à mulher neste momento
representa elemento indispensável para garantir
o estabelecimento da maternidade com
segurança e bem-estar. 
Para assegurar o bom atendimento do binômio
materno-fetal, é importante que ocorra a
humanização da assistência ao parta nas
maternidades. 
FECHAMENTO DO ÚTERO
TRABALHO DE PARTO
Práticas Obstétricas
Conceito amplo: conjunto de conhecimentos,
práticas e atitudes que visam a promoção do
parto e nascimento saudáveis e a prevenção da
morbimortalidade materna e perinatal. 
A gestante tem direito a um acompanhante
escolhido por ela. 
Incentivo a amamentação. 
Contato pele a pele logo após o nascimento. 
O termo humanização do parto surgiu como
sinônimo de uma política de atendimento
obstétrico menos intervencionista e que identifica
a mulher como agente ativo no seu processo de
parturição. 
O contato pele a pele entre mãe e filho logo após
o nascimento aumenta significativamente a taxa
de sucesso no aleitamento materno e padrões
favoráveis de comportamento materno e do
recém-nascido, com diminuição da incidência de
rejeição e tranquilização do bebê. 
Por isso, o contato pele a pele no pós-parto
constitui uma das práticas e recomendações
baseadas em evidência da OMS para assistência
ao parto. 
HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA
VÍNCULO MÃE-FILHO
Práticas Obstétricas
Diagnóstico diferencial entre verdadeiro e falso
trabalho de parto. 
O surgimento de sangramento é a passagem do
tampão mucoso que se formou no início da
gravidez para isolar o útero do mundo externo.
Conforme o colo afina e amolece, o tampão
simplesmente se desloca. Entretanto, como sinal
de parto iminente não é confiável. 
CRITÉRIOS: 
- Contrações uterinas rítmicas e regulares: deve ir
para o hospital quando estiverem com dinâmica
uterina de 2 a 3 contrações em 10 minutos. 
- Dilatação do colo uterino maior ou igual a 3 cm
(será avaliada pelo médico ou enfermeira obstétrica). 
- Rompimento da bolsa aminiótica. 
- Saída do tampão mucoso (normalmente ocorre
posteriormente ao início da dilatação do colo). 
Eliminação do tampão mucossanguinolento
Diagnóstico de
Trabalho de Parto
É um indicador mais confiávelde parto iminente.
Muitos trabalhos de parto, entretanto, continuam
com as membranas intactas até o final do
primeiro estágio. 
Depois que as membranas se rompem, a parte
interna é exposta ao meio externo, a infecção é
uma possibilidade e as contrações parecem
aumentar a frequência e intensidade. 
Ficar atenta quanto a coloração do líquido, deve
ser claro ou transparente. Se tiver uma coloração
esverdeada pode ser indicativo da presença de
mecônio, que é indicativo de sofrimento fetal. 
Rompimento da bolsa de líquido amniótico 
Diagnóstico de
Trabalho de Parto
Essa fase se inicia com o trabalho de parto e
termina com dilatação total do colo uterino. 
É caracterizada por contrações uterinas que
permitem a dilatação progressiva do colo,
necessária para permitir a saída do feto da
cavidade uterina.
A 1ª fase do trabalho de parto está completa
quando a cérvix alcança uma dilatação de
aproximadamente 10 cm de diâmetro. 
1ª FASE (FASE DA DILATAÇÃO)
Fases do Trabalho de
Parto
Esta fase se inicia quando a dilatação do colo
uterino está completa e termina com a expulsão
fetal. 
As contrações são intensas, mais próximas e um
pouco mais curtas. 
2ª FASE (FASE DE EXPULSÃO FETAL): PERÍODO
EXPULSIVO
Neste período, o feto promove a compressão da
musculatura do assoalho pélvico e do reto
materno, fazendo com que a parturiente
apresente movimentos involuntários e
reentrantes, semelhantes ao desejo de defecar
(puxos). 
A duração deste período é variável, podendo
corresponder a até 2 horas em nulíparas (quem
nunca teve parto) e 1 hora em multíparas (já teve
parto). 
Essa fase é normalmente menor do que a
primeira e é finalizada com o nascimento do
bebê. 
2ª FASE (FASE DE EXPULSÃO FETAL): PERÍODO
EXPULSIVO
Fases do Trabalho de
Parto
Esta fase se inicia com a expulsão fetal e termina
com a expulsão placentária. 
Atentar quanto à ocorrência de sangramento
abundante - a hemorragia pós-parto é uma das
principais causas de mortalidade materna. 
3ª FASE: DEQUITAÇÃO PLACENTÁRIA
Fases do Trabalho de
Parto
Primeira Fase do
Trabalho de Parto
É um momento de estresse emocional para a
mulher, porque se aproxima o nascimento de seu
filho e porque as contrações uterinas são
dolorosas. 
A dor é variável de acordo com a intensidade das
contrações e um complexo de fatores
relacionados a experiências prévias, expectativas
atuais e fatores culturais. 
Fatores culturais – as mulheres crescem ouvindo
que o parto é uma dor insuportável, que a mulher
passa por uma experiência muitas vezes não
agradável. 
Primeira Fase do
Trabalho de Parto
O medo muitas vezes gera tensão e isso causa a
dor. 
Contudo, estudos sobre a intensidade da dor no
parto demonstram que, independente de
influência socioculturais, ela pode ser
considerada extrema para um grande números
de mulheres. 
Recursos não farmacológicos
Devem ser valorizados porque não apresentam
efeitos colaterais, podem ser utilizados em
associação ou em sequência, postergam ou
anulam a utilização de técnicas farmacológicas e
permitem a colaboração ativa da paciente e de
seu acompanhante. 
TENS
RECURSOS: 
- Método comprovadamente seguro, não invasivo,
facilmente aplicável e de baixo custo. 
- Além disso, não possui efeitos adversos e não
interfere na mobilidade e controle da parturiente. 
- O aparelho portátil é a melhor opção. 
- Um par de eletrodos na região paravertebral, no
nível T10 e L1, que corresponde a inervação do útero
e cérvix. 
- Um par de eletrodos no nível S2-S4, que
corresponde a inervação do canal de parto e
assoalho pélvico. 
- Alta frequência de estimulação: 80 a 100 Hz (80
Hz). 
- Duração do pulso: 75 us a 100 us. 
-Intensidade conforme a sensibilidade da parturiente. 
Recursos não farmacológicos
MASSAGEM
- Além da possibilidade de reduzir a dor, proporciona
contato físico com a parturiente, potencializando o
efeito de relaxamento e diminuindo o estresse
emocional. 
- Ferreira (2004): massagem realizada na região
T10e S4 (região torácica baixa e lombossacral)
aplicada durante a contração associada à queixa de
dor.
- Movimentos ascendentes rítmicos com as mãos do
tipo amassamento e retorna com deslizamento. 
Recursos não farmacológicos
RESPIRAÇÃO
- Recomenda-se que, durante todo o período de
dilatação, a respiração obedeça a um padrão
fisiológico. 
- Quando a parturiente realiza respirações rápidas e
superficiais, ela diminui seu limiar de dor, referindo
maior dor, ansiedade e cansaço. Além disso, não são
recomendadas, pois podem conduzir à
hiperventilação. 
RELAXAMENTO 
POSICIONAMENTO E DEAMBULAÇÃO
- Recomendação da OMS: posição durante o
trabalho de parto – encorajar a posição não deitada;
liberdade de posição e movimento. 
- Estudos recentes demonstraram uma maior
satisfação, conforto, controle de dor e diminuição na
duração do trabalho de parto nas parturientes que
ficaram livres para movimentar-se e que adotaram
diferentes posturas e posições. 
- As posturas verticais durante o trabalho de parto
apresentam vantagens tanto do ponto de vista
gravitacional como no aumento dos diâmetros
pélvicos maternos. 
- A ação da gravidade pode favorecer a descida fetal
com a força no mesmo sentido da contração uterina. 
- Posturas verticais: são definidas como todas as
posições não deitadas, ou seja, a posição ortostática,
sentada com e sem apoio, ajoelhada, de quatro
apoios e cócoras. 
- Estas posições aceleram a dilatação e não causam
qualquer malefício à parturiente e ao feto. 
- Estímulo à deambulação. 
Recursos não farmacológicos
POSICIONAMENTO E DEAMBULAÇÃO
- A posição de decúbito dorsal, por tempo
prolongado, parece diminuir o ritmo das contrações
uterinas, alterar o retorno venoso e interferir na
oxigenação fetal pela compressão de vasos
sanguíneos importantes pelo útero gravídico. 
- Bola terapêutica: recurso que promove a posição
vertical da mulher, relaxamento do períneo, alívio de
tensão da região lombar, além de facilitar a aplicação
de técnicas de massagem. 
Recursos não farmacológicos
BANHO 
ACUPUNTURA
BOLA
- Pode-se utilizar a banheira ou o chuveiro. 
- Tanto no banho de imersão como no de aspersão,
a mulher fica livre para adotar diversas posições
verticais, facilitando assim, o encaixe e descida do
feto e permitindo maior conforto. 
- Recomenda-se à parturiente permanecer ao menos
30 minutos para que a água possa produzir os
efeitos desejados. 
- Possíveis benefícios: facilitação da 1ª fase do
trabalho de parto pela diminuição de sua duração
(aceleração da dilatação cervical); sensação
prazerosa; relaxamento; alívio da dor.
- Deve ser incentivado após 5 cm de dilatação
cervical. 
- Não promove nenhum efeito prejudicial sobre a
mãe e o bebê. 
Recursos não farmacológicos
Identificar em cada gestante os fatores de risco
que podem estar associados à lesão muscular do
assoalho pélvico e atuar no sentido de prevenir
ou tratar as disfunções uroginecológicas. 
Principais fatores de risco: uso de fórceps,
extração a vácuo, segundo período do trabalho
de parto prolongado; peso elevado do recém-
nascido; episiotomia. 
Os músculos do assoalho pélvico devem ser
estimulados e protegidos de sobrecargas extras
durante a gravidez para que, no momento de sua
distensão máxima, sejam evitadas lacerações.
Pode ser realizado através da massagem
perineal, treinamento dos MAP. 
Nesse sentido, o treinamento da musculatura do
assoalho pélvico pode promover a melhora e
prevenir a incontinência urinária. Além disso,
proporciona maior conscientização acerca da
musculatura, facilitando o relaxamento
necessário do momento da expulsão do feto e
diminuindo a possibilidade de trauma perineal. 
TRAUMA PERINEAL 
Segunda Fase do
Trabalho de Parto
Acredita-se que uma das causas de traumatismo
perineal seja o parto rápido, descontrolado, mal
orientado, o que impede que seja atingido o nível
desejável de distensão do assoalho pélvico. 
Controverso. 
A força de expulsão mediante manobra de
Valsalva parece antifisiológica. Esse esforço
excessivo pode sobrecarregar as fibras do
assoalho pélvico, traumatizando-as e impedindo
que seu relaxamento sefaça de forma gradual. 
Respirações rápidas e superficiais também não
são recomendadas, pois interferem na fisiologia
normal. 
Recomendado: a respiração obedeça a um
padrão natural. 
TRAUMA PERINEAL 
RESPIRAÇÃO 
Segunda Fase do
Trabalho de Parto
Benefícios já demonstrados da verticalização
incluem redução da segunda fase do trabalho de
parto, diminuição das taxas de parto instrumental
e menores taxas de episiotomia. 
No entanto, devido à qualidade variável dos
estudos, inconsistência entre eles e
heterogeneidade da amostra, os resultados
devem ser interpretados com cautela. 
Devemos incentivar a adoção da posição mais
confortável e preferida pela parturiente, desde
que seja possível ao obstetra realizar quaisquer
manobras que se façam necessárias. 
POSICIONAMENTO 
Segunda Fase do
Trabalho de Parto
O FISIOTERAPEUTA COMO PROFISSIONAL DE
SUPORTE À PARTURIENTE 
A assistência profissional atual ao processo
parturitivo é muitas vezes organizada em função das
necessidades das instituições e não das parturientes,
e por isso vem exigindo atitudes e procedimentos
que priorizem a qualidade da atenção
prestada, ultrapassando o modelo de atenção
centrado apenas no monitoramento e controle de
risco, em favor de procedimentos preventivos em
direção a saúde.
A presença do fisioterapeuta no acompanhamento do
trabalho de parto não é uma prática estabelecida na
nossa sociedade e nem incluída no sistema de
saúde. Porém, este profissional tem a importante
função de orientar e conscientizar a mulher para que
ela desenvolva toda a sua potencialidade, que será
exigida neste momento, tornando-a segura e
confiante.
Artigo
O FISIOTERAPEUTA COMO PROFISSIONAL DE
SUPORTE À PARTURIENTE 
A utilização de métodos, que permitam vencer de
maneira natural a dor, é aconselhada por muitos
pesquisadores, que são unânimes em apontar os
efeitos danosos que os medicamentos analgésicos e
anestésicos podem causar à mãe e ao feto durante o
processo de parturição. 
A intervenção fisioterapêutica na assistência
obstétrica de baixo risco, como parte da rotina da
equipe, valoriza a responsabilidade da gestante no
processo, por meio do uso ativo do próprio corpo. 
A ação do fisioterapeuta é um fator estimulante para
que a mulher se conscientize de que seu corpo ativo
pode ser uma ferramenta para facilitar o processo do
trabalho de parto e trazer-lhe satisfação com a
experiência do nascimento. 
Alguns trabalhos descrevem técnicas
fisioterapêuticas que podem ser aplicadas à
parturiente de baixo risco para proporcionar conforto,
alivio da dor, relaxamento e confiança em relação ao
próprio corpo. 
Artigo
O FISIOTERAPEUTA COMO PROFISSIONAL DE
SUPORTE À PARTURIENTE 
 
Estímulo à deambulação, adoção de posturas
verticais, exercícios respiratórios, analgesia através
da neuroeletroestimulação transcutânea (TENS),
massagens, banhos quentes, crioterapia e
relaxamento, são exemplos dessas técnicas.
Observou-se que as estratégias não farmacológicas
no alívio da dor como os exercícios respiratórios,
relaxamento muscular, massagem lombossacral e
banho de chuveiro, apresentaram grande aceitação
pelas gestantes com baixo risco obstétrico.
O movimento de caminhar associado à ação da
gravidade, e o aumento do canal de parto, este
último proporcionado pela posição de cócoras, são
considerados os principais motivos de benefícios da
postura ativa da mulher durante o trabalho de parto,
pois estão ligados principalmente à menor duração
do período de dilatação, expulsivo e melhor dinâmica
da contratilidade uterina. Além disso, favorecem a
diminuição do uso de analgesia em mulheres que
utilizaram as posturas verticais no primeiro e no
segundo estágios do trabalho de parto.
Artigo
O FISIOTERAPEUTA COMO PROFISSIONAL DE
SUPORTE À PARTURIENTE 
 
Acredita-se que a mobilidade materna e a liberdade
de movimento facilitem a “adaptação” e o encaixe do
bebê à pelve materna e ao canal de parto, visto que
a mobilidade pélvica é diferente nas diversas
posturas que a mulher pode assumir durante o
trabalho de parto.
Outras posturas também podem ser estimuladas e
auxiliadas pelo fisioterapeuta, tais como: ajoelhada,
sentada, quatro apoios, sentada em cadeiras
especiais, inclinada para frente apoiada em uma
parede, segurando-se a uma corda presa ao teto ou
a uma barra, posição de Simms (decúbito lateral
esquerdo) ou cócoras sustentada, para que assim
haja maior relaxamento, principalmente da
musculatura dorsal, do assoalho pélvico e do canal
vaginal.
Artigo
O FISIOTERAPEUTA COMO PROFISSIONAL DE
SUPORTE À PARTURIENTE 
 
A bola suíça também pode ser usada como recurso
pelo fisioterapeuta durante o primeiro estágio do
trabalho de parto, com a finalidade de melhorar a
percepção da tensão e do relaxamento do assoalho
pélvico da gestante, através da realização de
movimentos associados à respiração, promovendo
desta forma, inclusive, o relaxamento global da
mulher. 
A respiração tem importância fundamental durante o
trabalho de parto e no parto, por promover o
relaxamento, obter concentração, diminuir riscos de
trauma perineal no momento expulsivo e melhorar a
oxigenação sanguínea da mãe e do feto.
O que deve ser estimulado pelo fisioterapeuta, desde
o pré-natal, é o uso adequado dos músculos
respiratórios, através da respiração espontânea,
diafragmática, natural e leve, para que no momento
do parto a mulher já esteja conscientizada e consiga
desviar a atenção das dores e beneficie a sua
oxigenação e a do bebê.
Artigo
O FISIOTERAPEUTA COMO PROFISSIONAL DE
SUPORTE À PARTURIENTE 
 
Estudiosos defendem o uso da respiração torácica
ampla durante as contrações, pois assim a
parturiente estaria aliviando a pressão do diafragma
sobre o fundo uterino, mantendo a oxigenação
sanguínea. Já para o intervalo entre as contrações a
recomendação continua sendo a respiração
abdominal ou diafragmática por ser levemente mais 
Em um estudo que teve como intuito identificar os
fatores que facilitam a experiência do parto, concluiu-
se que os exercícios respiratórios foram os que mais
apresentaram índices de predileção entre as
mulheres.
Durante o período expulsivo a utilização da
respiração também é fundamental, pois se sabe que
os puxos (esforços expulsivos), realizados através da
prensa abdominal, se somam às contrações uterinas.
Quando os puxos são espontâneos ou involuntários,
a parturiente, a cada contração, consegue realizar
um maior número de esforços que por serem de
curta duração não produzem grande impacto
cardiovascular. 
Artigo
O FISIOTERAPEUTA COMO PROFISSIONAL DE
SUPORTE À PARTURIENTE 
 
Já quando os puxos são dirigidos, a parturiente
acaba realizando a Manobra de Valsalva (aumento
da pressão intra-abdominal por bloqueio da
expiração e contração de abdominais) por maior
período de tempo, o que por sua vez gera um grande
impacto na oxigenação sanguínea e no sistema
cardiovascular, prejudicando o binômio mãe-bebê.
A TENS produz analgesia através da ativação
de receptores sensoriais periféricos, atuando através
do fenômeno das comportas de dor, aumentando
a produção de endorfinas. 
Parece haver concordância na literatura quanto à
disposição dos eletrodos do TENS durante a fase de
dilatação, sendo que um par de eletrodos deve ser
colocado sobre a região paravertebral entre T8 a L1
e o segundo par na região sacral S1/S4;
correspondendo respectivamente, aos receptores
nociceptivos associados ao primeiro e ao segundo
estágio do trabalho de parto, sendo que os
parâmetros dependem do estágio do trabalho de
parto e da sensibilidade da parturiente.
Artigo
O FISIOTERAPEUTA COMO PROFISSIONAL DE
SUPORTE À PARTURIENTE 
 
Acredita-se que entre as contrações os parâmetros
de frequência e intensidade devem ser diminuídos e
aumentados durante as contrações.
A massagem sempre foi um dos meios mais naturais
e instintivos de aliviar a dor e o desconforto,
pois reduz a ansiedade e o estresse, promove
relaxamento muscular, diminuição da fadiga
muscular, tem ação sedativa e analgésica, traz
aumento da consciência corporal, produz benefícios
emocionais e equilíbrio entre sistema simpáticoe
parassimpático. Apesar de não existir um consenso
relacionando riscos e benefícios da massagem
durante o trabalho de parto, na prática, observa-se
que essa técnica tranquiliza a parturiente, aliviando a
dor e a ansiedade, e conduzindo de maneira
satisfatória o trabalho de parto.
Artigo
O FISIOTERAPEUTA COMO PROFISSIONAL DE
SUPORTE À PARTURIENTE 
 
Há várias formas de se massagear a parturiente:
massagem do tecido conjuntivo nas zonas reflexas
do baixo ventre e na região sacral; massagem leve e
suave realizada com as mãos abertas de um lado ao
outro na região do baixo ventre; massagem através
de batidas leves com os dedos no baixo ventre de
um lado para o outro; deslizamento da região
sacrococcígea até as cristas ilíacas; massagem
profunda sobre a região sacral; massagem com as
duas mãos sobre as articulações sacroilíacas, no
sentido longitudinal do occipital até o cóccix,
paralelamente à coluna vertebral.
Durante o trabalho de parto, a água morna reduz a
sensibilidade dolorosa da parturiente com redução da
atividade simpática através da modificação da
transmissão aferente nociceptiva, a qual se torna
mais lenta e eleva os níveis de encefalinas e
endorfinas endógenas. 
Artigo
O FISIOTERAPEUTA COMO PROFISSIONAL DE
SUPORTE À PARTURIENTE 
 
A utilização do chuveiro, deixando a água cair sobre
as costas da gestante, alivia a dor lombar, queixa
presente em um terço das parturientes no primeiro
estágio do parto, geralmente em consequência da
apresentação posterior da cabeça do feto (ODP),
provavelmente devido à demora na rotação do pólo
cefálico. 
Num ensaio-clínico realizado numa maternidade
pública da cidade de São Paulo, com o objetivo de
identificar a influência do banho de imersão na
duração do primeiro período clínico do trabalho de
parto e na frequência e duração das contrações
uterinas, observou-se que o banho de imersão é uma
opção viável para o conforto da parturiente, pois,
apresenta as vantagens de reduzir e de postergar o
uso de fármacos no controle da dor, proporcionando
condições para a colaboração ativa da parturiente e
permitindo maior participação do acompanhante.
Artigo
O FISIOTERAPEUTA COMO PROFISSIONAL DE
SUPORTE À PARTURIENTE 
 
Além dos banhos quentes, as parturientes podem
usar compressas frias ou pacote de gel congelado
para reduzir a temperatura e a dor. Aplicando-se de
forma correta para evitar a formação de
queimaduras, a crioterapia é uma técnica inócua e
reconfortante, não impedindo o uso associado de
técnicas analgésicas mais eficazes.
Num estudo, realizado no Hospital Maternidade
Carmela Dutra, no Rio de Janeiro, usou-se gelo
como recurso para alívio da dor e foram verificados
possíveis efeitos sobre a evolução do trabalho de
parto e perfil biofísico do feto. Concluiu-se que a
crioterapia pode ser aplicada para alívio da dor no
parto, pois proporciona o relaxamento geral das
parturientes, sem gerar quaisquer efeitos
indesejados sobre o perfil biofísico do feto.
Artigo
O FISIOTERAPEUTA COMO PROFISSIONAL DE
SUPORTE À PARTURIENTE 
 
O suporte físico e emocional promovido pelo
fisioterapeuta durante o trabalho de parto e o parto
de baixo risco parecem contribuir para sua
humanização e a do nascimento ao proporcionar à
parturiente bem-estar físico, redução das percepções
dolorosas, aumento da confiança, redução do medo
e da ansiedade, e maior consciência do processo
parturitivo. 
Artigo

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