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ARTIGO PORNOGRAFIA INFANTIL

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Os perigos do ciberespaço
Klessandra Lima de Freitas
Marcos Vinícius da Silva Nascimento
Resumo
A pornografia infantil é um crime que vem ficando cada vez mais frequente, muitas vezes, se passa despercebido pela família da vítima. No âmbito geral, essa problemática é resultado de diversos fatores tanto em relação à vítima, como também do autor do crime. O presente artigo visa justamente desconstruir cada parte desse cenário para entender todos os fatores que estão por trás desse crime que acontece no ciberespaço e que deixam esses jovens vulneráveis nele. Para garantir a credibilidade deste artigo foi utilizado a metodologia de revisão bibliográfica de artigos, pesquisas e sites confiáveis, partindo disso, foi utilizado o método dedutivo e qualitativo. Nesse sentido, foi destacado as seguintes considerações: os perigos presentes na rede, o perfil do autor, por conseguinte, a individualidade de cada caso por vista de quem comete o crime e um parâmetro sobre quem são as vítimas e porque estão suscetíveis ao encontro com esses indivíduos.
Palavras chaves: Crianças e adolescentes. Vulnerabilidade. Proteção.
Abstract
Child pornography is a crime that is becoming more and more frequent, many times, it goes unnoticed by the victim's family. In general, this problem is the result of several factors both in relation to the victim, as well as the perpetrator of the crime. This article aims precisely to deconstruct each part of this scenario to understand all the factors that are behind this crime that happens in cyberspace and that leave these young people vulnerable in it. To ensure the credibility of this article, the methodology of bibliographic review of articles, research and reliable sites was used, based on this, the deductive and qualitative method was used. In this sense, the following considerations were highlighted: the dangers present in the network, the profile of the author, therefore, the individuality of each case in view of who is committing the crime and a parameter about who are the victims and why they are susceptible to the encounter with these individuals.
 Key words: Children and adolescents. Vulnerability. Protection.
1 Introdução
Atualmente, com a era digital em que a cada dia surge uma inovação tecnológica, onde mensagens são enviadas instantaneamente e a facilidade de acesso é uma realidade, também é de se preocupar com a maneira da qual toda essa tecnologia é utilizada. Para crianças e adolescentes esse meio pode ser ainda mais perigoso, pois embora a internet seja um avanço benéfico para a sociedade, também está sendo palco para a ocorrência de diversos crimes, como a pornografia infantil. 
Crianças e adolescentes navegam na internet o tempo todo, dados que estarão apresentados nesse seguinte artigo deixa registrado a quantidade de jovens entre 9 e 17 anos que estão conectados em busca desde lazer e até conhecimento. Porém, esse ambiente pode se tornar perigoso caso medidas não sejam tomadas. A The Intercept relatou um aumento significativo nos casos de pornografia infantil nos primeiros meses de 2020, momento delicado visto que foi o começo do isolamento social por conta do vírus do COVID-19, nesse sentido, entende-se com o esse isolamento esses jovens tendem a ficar mais presos nas telas interligadas.
O objetivo geral desse trabalho é justamente desconstruir cada parte desse cenário para entender todos os fatores que estão por trás desse crime que acontece no ciberespaço e que deixam esses jovens vulneráveis nele. Por meio deste, o trabalho foi divido em objetivos específicos para construir um cenário mais sistemático para melhor compreensão. Foram abordados os perigos que existem nos laços interativos da rede, quem são as pessoas por trás desse crime, preocupando-se em traçar um perfil cuidado devido a individualidade de cada caso, por conta desse mesmo motivo, foi traçado uma breve observação sobre a essa individualidade e como deveria ser tratada com muita cautela visto que pode ou não está atrelado a uma psicopatologia. Além disso, foram estabelecido os direitos do público pesquisado e esclarecido sua relevância nessa questão, como acontece o encontro desses indivíduos e por quais razões isso acontece. Para garantir a credibilidade deste artigo foi utilizado a metodologia de revisão bibliográfica de artigos, pesquisas e sites confiáveis, partindo disso, foi utilizado o método dedutivo e qualitativo.
O interesse nesse tema surgiu justamente ao analisar o aumento dos casos e como ele poderia está atrelado a fatores internos, ou seja, no lar da vítima. Além disso, é do interesse de todos buscar uma solução para diminuição de casos do gênero, pois o trauma que uma vítima de um crime tão brutal carrega pode levar a consequências fatais dependendo do nível de pressão que o jovem foi submetido, ainda mais quando está atrelado com ameaças. É dever de todos, principalmente da família protege-los para livra-los de situações do gênero.
2 O perigo atrás das cortinas cibernéticas 
Ao longo da história, a sociedade foi evoluindo e ficando cada vez mais complexa. Máquinas foram criadas e foram ficando cada vez mais desenvolvidas. Com a globalização, a interação entre as nações foram ficando cada vez mais evidente, sendo que um dos maiores avanços, sem dúvida, é a "internet". Atualmente, ela é indispensável principalmente na educação e trabalho, pois, facilita o acesso à informação e na interação entre as pessoas de diversos lugares.
Entretanto, com tanta facilidade e praticidade, o mau uso da ''internet'' ocasionou problemas na sociedade, gerando assim, outro palco que dificulta o estabelecimento da ordem e harmonia que o direito propõe. A pornografia infantil é um dos diversos crimes que ocorrem na rede. De fato, não há como as autoridades terem controle de todos que acessam a "internet", visto que se trata de uma demanda alta.
Uma pesquisa feita pelo TIC Kids Online Brasil (2019), para crianças e adolescentes na faixa etária entre 9 a 17 anos, 89% estão conectados nesse universo tecnológico, a "Web". Nesse sentido, pode-se entender que esse público fica a mercê de qualquer tipo de conteúdo. A mesma pesquisa ainda relata que 82% desse público tem acesso às redes sociais, como Twitter e Instagram. Nesses ambientes cibernéticos eles podem compartilhar fotos, vídeos, compartilhar a localização em tempo real e trocar mensagens com diversas pessoas. Além disso, há os chamados "chatrooms", muitas vezes acessados por esse público em jogos online onde se conectam com pessoas de qualquer lugar e que ainda se escondem com apelidos chamados “nicknames". Tal cenário é evidentemente um perigo para crianças e adolescentes, uma vez que são os maiores usuários dos fóruns e salas de bate-papo privados em jogos e redes sociais.
O ciberespaço possui horizontes diversos para variados gostos, mas para algumas pessoas pode ser um espaço perigoso, como os jovens que por ingenuidade e curiosidade acabam sendo vítimas de exploração sexual, intimidação, chantagens e até mesmo ameaças, quando se tem um cenário onde qualquer um pode manter-se anônimo ou com uma identidade falsa. Outro perigo da rede é o chamado VPN (Virtual Private Network), que dificulta a investigação das autoridades quando trata de crimes digitais. Como o nome já diz, essa ferramenta se trata de uma rede privada onde um usuário pode esconder seu IP (Endereço do Protocolo da Internet) e assim impedindo localizar o ponto de origem da comunicação.
3 Quem é o antagonista?
 Com o fácil acesso desse meio de comunicação, é evidente que qualquer pessoa possa acessar a rede de seu celular ou computador, contudo é importante destacar que nem todos estão aptos para fazer um bom uso desse meio. Quando se trata da pornografia infantil é importante saber o que há por trás desse comportamento, sendo assim, é inevitável não  associa-lo com a pedofilia.
A OMS (Organização Mundial da saúde) classifica a pedofilia como uma psicopatologia, na qual o indivíduo se sente atraído sexualmente por crianças, e assim como qualquer outra doença, ela possuisintomas e requer tratamento.
Um indivíduo nessas condições não consegue manter relações com parceiros adultos, muitas vezes, por conta traumas na infância que envolvem abusos sexuais. Por conta disso, é preciso que um profissional analise o caso para ajudar a conter o ato em si da pedofilia.
Um pedófilo não é necessariamente um abusador sexual, além de se tratar de uma doença, ele não demonstra violência, pelo contrário, simpatia, gentileza é uma das suas características, o que deixa sua vítima muito mais vulnerável, ainda mais quando a aproximação ocorre virtualmente. Nesse sentido, vale afirmar que a pedofilia não é o ato sexual como geralmente a sociedade costuma a relacionar.
Segundo o ordenamento jurídico brasileiro, a pedofilia não é considerada um crime, uma vez que não existe nada que relacione essa doença como um crime. Seria totalmente inconstitucional já que estaria indo contra o artigo 5 da Constituição Federal de 1988 onde consta que: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes.” (BRASIL, 1988)
Nesse presente artigo cabe a interpretação de que ninguém pode ser condenado por uma condição mental. Entretanto,  a lei não desconsidera a saúde mental e física dessas crianças e jovens quando sofrem algum tipo de violência desse gênero.
3.1 Justiça com injustiça?
De fato não existe crime de pedofilia, porém quando a doença é exteriorizada passa a ser vista como um ato hediondo segundo a Lei 8.072 de 1990, artigo 1°, incisivos V, VI e VIII:
V - estupro (art. 213, caput e §§ 1o e 2o)
VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1o, 2o, 3o e 4o);  
VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º).
(BRASIL, 1990, Art. 1°)
Considerando que se trata de uma doença, quando o caso é julgado e se constata a doença, o indivíduo recebe sua pena com os devidos tratamentos. 
Vale ressaltar que nem sempre a violência sexual contra crianças está atrelada à pedofilia, ou seja, crimes como o estupro de menores e a pornografia infantil deve ser tratado como um delito, onde será dever do advogado do réu requerer um diagnóstico de profissionais, fazendo com que de fato não aconteça injustiças.
Levando em consideração todos os aspectos já apontados, deve-se concluir que quando se trata de um crime digital voltado para a pornografia infantil, o ideal é que seja analisado todos os aspectos, tanto o da vítima quanto o "infrator''.
4 Quem são as vítimas?
No meio de diversos crimes que ocorrem nas redes, a produção e posse de pornografia infantil além de frequente, também é um desafio para as autoridades que lidam com o combate desse ato hediondo todos os dias. Parte desse desafio provém da dificuldade de identificar o delinquente, tendo em vista a imensidão que é a internet. Ainda mais com o direito à privacidade previsto não só na Constituição Federal no artigo 5, como também no artigo 21 do Código Civil e no Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014) no artigo 3, inciso II.
Porém, há outro desafio enfrentado não só pela justiça, mas também pela sociedade, que é a proteção para as crianças e adolescentes que estão constantemente conectados em seus computadores e celulares.
Para a justiça, qualquer representação real ou figurada de menores de 18 anos em atos sexuais ou até mesmo simulação de tais atos é considerado um crime, pois está ferindo os direitos desse público previsto no  artigo 241 do ECA de 1990 (Estatuto da Criança e do adolescente) que diz:
Art. 241. Fotografar ou publicar cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente:
Art. 241. Apresentar, produzir, vender, fornecer, divulgar ou publicar, por qualquer meio de comunicação, inclusive rede mundial de computadores ou internet, fotografias ou imagens com pornografia ou cenas de sexo explícito envolvendo criança ou adolescente: 
§ 1 o Incorre na mesma pena quem:
I - agencia, autoriza, facilita ou, de qualquer modo, intermedeia a participação de criança ou adolescente em produção referida neste artigo;
II - assegura os meios ou serviços para o armazenamento das fotografias, cenas ou imagens produzidas na forma do caput deste artigo;
III - assegura, por qualquer meio, o acesso, na rede mundial de computadores ou internet, das fotografias, cenas ou imagens produzidas na forma do caput deste artigo.
(BRASIL, 1990, Art. 241)
Com isso, fica claro que é de extrema importância ser atentar-se à esta categoria, que precisa de orientações e cuidados. Quando isso não acontece, o menor fica exposto na “internet”, sem nenhuma proteção. Muitas vezes, por conta da sua idade, não consegue perceber os perigos que estão sendo colocados.
5 O encontro
O contato entre esses criminosos e o público infanto-juvenil é muito simples e ao mesmo tempo bem articulado. Como já mencionado no presente artigo, há tecnologias que dificultam o trabalho dos agentes da lei, além disso, esses indivíduos com a criação dos chamados perfis "fakes", conseguem facilmente chegar nas suas vítimas, geralmente de maneira amigável, muitas vezes, ludibriando-a.
A abordagem ocorre geralmente por meio desses perfis falsos, as vezes utilizando a imagem de outros jovens, da mesma idade ou com a idade próxima de sua vítima. Dessa maneira, o indivíduo acaba conseguindo aos poucos, depois da confiança conquistada, fotos e vídeos comprometedores. 
A posse, produção e divulgação desses materiais é considerado crime previsto no artigo 172 e 176 do Código Penal de 1940. Análogo à isso, a saúde mental da vítima precisa ser colocada em pauta, pois, esses materiais são utilizados de diversas formas, dependendo do perfil de quem está por trás do crime. Quando se trata de um pedófilo –portador da psicopatologia– é provável que esse material servirá para uso próprio do indivíduo, suprindo assim seu desejo considerado anormal para a sociedade. Porém, a divulgação e até venda de fotos e vídeos, na maioria dos casos, são feitas por criminosos sem nenhuma patologia do gênero. Por conta disso, é necessário analisar cada caso a fim de se proceder da forma mais justa possível, principalmente quando a vítima é colocada a mercê do constrangimento de sua imagem nas redes, além de que, muitas vezes, também sofrem ameaças e chantagens. É preciso atentar-se sobre estado de sua saúde mental, podendo levá-la a atos desesperados, como o suicídio.
Nesse caso, o direito de personalidade adquirido desde o nascimento com vida são violados. Ferindo assim, o que diz artigo 70 do ECA: "É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente." (Brasil, 1990)
5.1 A vulnerabilidade das crianças e adolescentes
Atualmente, com a facilidade de acesso as tecnologias é totalmente descartável a ideia de privar o jovem de estar conectado, muitos menos monitorar pessoas com más intenções que navegam na rede procurando sua vítima. Nesse sentido, fica clara que é dever da família proteger e orientar os menores sobre os perigos que estão expostos.
Segundo a pesquisa do CyberHandbook, apenas 20% dos pais sabem que tipo de conteúdo os filhos acessam na internet. Por conta desse cenário preocupante, os jovens ficam vulneráveis a serem vítimas de investidas maliciosas.
O cenário familiar se torna ainda mais difícil quando o adulto tenta proibir o menor a usar a internet, pois isso o instiga a querer usar ainda mais, uma vez que, segundo a Kaspersky, eles tendem a usar longe dos pais. Desse modo, a única maneira saudável e eficaz de orientá-los é com o diálogo.
Da mesma forma que você conversa com seus filhos sobre os riscos que existem ao sair na rua, na escola, no cinema, você diz para ele não aceitar bala de estranhos, você também deve orientá-lo em relação ao uso seguro da internet. (TAVARES, 2017).
Analogamente ao pensamento do especialista na área, Thiago Tavares (2017), fica claroque essa escassez de conversa se torna prejudicial, além desse fator, a superexposição das crianças e adolescentes é extremamente arriscado. Atualmente, é normal que crianças tenham perfis em redes sociais como Instagram, onde sua classificação para o uso é a partir dos 12 anos, além do desrespeito a essa idade mínima de uso, a falta de atenção dos pais para com as interações de seus filhos, suas conversas entre outras possibilidades da internet também é um aspecto a ser analisado.
A segurança do menor fica ainda mais forte quando se possui confiança e diálogo entre ambas as partes, principalmente quando os responsáveis possuem controle sobre o que postam, com quem falam e principalmente os orientam sobre os perigos que estão sujeitos. Dessa forma, medidas educativas deveriam ser tomadas, e assim eles saberiam a maneira certa de proceder quando abordados por estranhos, evitando assim que criminosos se aproveitassem da “ausência” dos seus pais e da inocência da criança.
6 Considerações Finais
A pornografia infantil mostra-se um assunto muito delicado, quando pode estar ou não atrelado à uma patologia. Entretanto o risco que as crianças e adolescentes estão expostos é real e por conta disso a atenção dos pais precisa ser redobrada. 
A internet está cheia de possibilidades, facilita a comunicação e ao acesso a informação. Para um sujeito em formação isso é imprescindível, privá-los de ter acesso à esse meio de comunicação tão importante, certamente, não é a solução.
Com base no que foi exposto, pode-se concluir que os pais ou responsáveis pelo menor são os principais agentes para a proteção deles. Quando uma criança vive em um lar onde o diálogo e atenção são quase inexistentes, a probabilidade de serem vítimas desse tipo de crime é alta. Com isso, fica claro que a falta de responsabilidade dos pais fere os direitos à proteção dessa classe.
É improvável que tal situação seja controlada apenas pelas autoridades, não se trata apenas de uma função da polícia, mas sim, da sociedade fornecer apoio para evitar esse tipo de situação, onde a criança ou adolescente perde uma fase de suas vidas com a vida sexual precoce. Eles precisam de apoio emocional, de um estudo de qualidade e principalmente, com a orientação, escolher quando deve iniciar sua vida sexual de forma responsável, para assim, não sofrer com situações que os levem à soluções horríveis. 
É importante acompanhar e orientar sobre os perigos da internet, igualmente como são orientados sobre os perigos que estão sujeitos fora de casa, pois também são reais. Conversar com estranhos, passar suas informações e se expor nas redes, os deixam suscetíveis à serem vítimas, nesse cenário, medidas coercitivas são inúteis. O diálogo baseado em conselhos, acompanhamento e confiança são a chave para a proteção do público infanto-juvenil, para assim ensiná-los à usar de maneira saudável esse meio digital tão importante que é a internet.
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