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PIM 2 - Descoberta do raio x

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Antes da descoberta do Raio-X
Antes da descoberta do raio-x, não havia como observar o interior do corpo humano, existia somente dois jeitos de saber o que estava acontecendo dentro do corpo machucado ou doente. A primeira alternativa era usar o tato. Ao apalpar as áreas nas quais os pacientes sentiam dores, os médicos tentavam diagnosticar o problema. O câncer só era identificado quando o médico ao tocar no paciente percebia alguma anomalia. Porém muitas das vezes pessoas morriam sem saber o real motivo. Outra opção no qual foi muita usada em casos de contusões e fraturas, era o bisturi com o paciente aberto, e na maioria das vezes sem anestesia (FARIA,2019)
A descoberta do Raio-X 
Então a situação só começou mudar em 1895, quando o físico Alemão Wilhelm Conrad Rontgen (1845-1923) fez a descoberta do raio x, quando encontrou um novo tipo de radiação ao perceber que os feixes de luz, resultados do choque entre elétrons desalerados e matérias de grande número atômico, deixaram marcas em filmes fotográficos. Rontgen fez mais algumas experiências e concluiu que estes novos raios poderiam passar através da maioria das subtâncias e lançariam sombras de objetos sólidos em pedaços de filme (FARIA,2019).
E foi então que ele nomeou o novo raio de raio-x, pois em matemática "X" é usado para se referir a quantidade desconhecida. A primeira radiografia foi realizada em 22 de dezembro de 1895 em sua esposa. Dentro de um mês Roetgen deu o seu relatório a sociedade médica alemã e aos físicos de toda a Europa. Em janeiro de 1896, Rontgen foi proclamado o descobridor do milagre médico. Então em maio de 1896, o raio x teve seu primeiro uso médico, foi usado em Nápoles para localizar balas no braço de um soldado ferido em uma campanha italiana contra os etÍopes (FARIA, 2019).
Hoje em dia os raios-x são usados muito além do que apenas identificar as lesões de acidentes. Eles são utilizados para pesquisar, diagnosticar e tratar várias condições médicas. Raios-X pode ser usado em praticamente qualquer parte do corpo, desde á cabeça até a ponta dos pés, identificando problemas de saúde que vão desde um osso quebrado a pneumonia, doença cardíaca, obstruções intestinais e pedras nos rins. Os raios-X são usados ainda para combater o câncer, com a radioterapia, que se tornou fundamental no tratamento de tumores (FARIA,2019).
Acreditamos que o maior impacto da descoberta do raio-x seja no atendimento rápido de um paciente com múltiplos ferimentos graves. Em poucos minutos ele pode ser radiografado, muitas vezes com uma tomografia computadorizada sofisticada, tendo suas lesões avaliadas, possibilitando um tratamento rápido antes da progressão para um estado muito mais grave. Percebe-se dessa forma a grande revolução provocada pela descoberta dos raios-X na área da medicina (FARIA,2019).
Evolução do Raio-X
O médico brasileiro José Carlos Ferreira Pires em 1897 trouxe o primeiro aparelho para o Brasil no qual foi instalado na cidade de Formiga - Minas Gerais. Naquela época não existia energia elétrica na cidade, os testes foram feitos com pilhas e baterias. Pires não ficou contente com os resultados feitos, então instalou um motor fixo a gasolina que trabalhava como gerador elétrico. E assim levou 7 anos para que o engenheiro W.D Coolidge inventasse o tubo de alto vácuo entre o ano de 1903 a 1908 com focalização de feixe, com semelhança aos tubos modernos, assim permitindo um enorme avanço na qualidade e reprodutividade dos feixes de raio x (FENELON,2005).
Em 1904 a Siemens - Reiniger produziu o primeiro aparelho de raios-x com gerador monofásico e retificação de onda completa. Esse modelo com gerador permitiu a produção de uma quantidade maior de raio-x e em consequência a redução dos tempos de exames, além de uma melhor qualidade de imagem (FENELON,2005).
Em 1938 o colimador regulável passou a possuir a luz de campo acoplada. A grade anti-difusora foi criada pelo radiologista Gustav Buckem em 1912 e em 1921 começou a ser vendida pelo General Electric. Essas tecnologias foram desenvolvidas, visando principalmente á melhoria das imagens e a realização de novos exames (FENELON,2005).
Com a continuidade dos avanços nos equipamentos de raio-x e utilizado a tecnologia do tubo alto vácuo, a General Eletric desenvolveu o primeiro tubo de anodo rotatório e a Simens-Reiniger o primeiro gerador de raio-x trifásico (FENELON,2005).
Desde a época da descoberta até os dias de hoje surgiram várias modificações nos equipamentos iniciais, sempre com o objetivo de optimizar não só a qualidade das imagens radiológicas obtidas, mas também a dos próprios sistemas de raios x de forma a reduzir a radiação ionizante recebida pelos pacientes. Assim foram surgidos nas ampolas os diafragmas/colimadores para reduzir a quantidade de raios x emitidos e diminuir a radiação secundária que, além de ser prejudicial para o paciente, afetava negativamente a imagem final (FENELON,2005).
A primeira máquina de raios-x
1831 Transformador. Ottó Blathy
1859 Bateria. Físico francês Gastó
1870 Ampola. Inglês William Crookes
1890 Bobinas de Tesla. Nicola Tesla
Conclusão
Sendo assim percebemos que ao passar dos anos após a descoberta da radiação e a possibilidade de comporem o diagnóstico, as pesquisas e desenvolvimento radiológico cresceu veementemente, através de aparelhos e métodos cada vez mais sofisticados, facilitando tanto na realização do exame cada vez mais nítido, quanto na proporcionalidade de segurança tanto ao paciente quanto ao operador. Sabemos que com tamanha evolução, ainda torna-se necessário a continuidade das pesquisas a fim de ampliar as formas protocolares dos exames e ampliação da visualização das estruturas corporais para melhor promover um diagnóstico mais efetivo (FENELON,2005).
FARIA, Fernando Meira. Como a descoberta do raio-x revolucionou a medicina.Radio imagem itauna.Disponível em: https://www.radioimagemitauna.com.br/2019/02/04/como-a-descoberta-do-raio-x-revolucionou-a-medicina/. Acesso em: 29 maio. 2021.
FENELON, Sandro. Evolução do aparelho de raio-x.Filadelfia.Disponível em: https://www.filadelfia.com.br/artigo-academico/evolucao-do--daparelhoe-raio-x/. Acesso em: 26 maio. 2021.

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