Buscar

Liberdade, ética, moral, autonomia e heteronomia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Liberdade: 
✓ Não existe liberdade absoluta, pois vivemos em uma sociedade com regras e restrições 
(físicas ou falta de informação); 
✓ Quanto mais informação, consciência, lucidez e experiência, mais liberdade; 
✓ É cultural 
✓ Temos um grau de liberdade relativo 
✓ Visão racionalista: encontramos a liberdade no poder de transformação sobre a natureza 
do mundo e sobre a natureza humana; a ação livre concretiza-se no trabalho do indivíduo de 
ser consciente. 
✓ Concepção temporária de liberdade se opõe as definições individuais, visto que não 
existe liberdade fora da comunidade humana; ela é social e dentro da sociedade ela pode 
variar, pois a desigualdade restringe o campo de ação livre; 
✓ Liberdade só se torna viável e efetiva se tiver cooperação, reciprocidade e 
desenvolvimento de responsabilidade e compromisso. 
Livre arbítrio: mesmo com todas as restrições e limitações, sejam elas exteriores ou 
interiores, tu tens o poder de escolha do que quer fazer. 
Liberdade situada: é um meio termo entre livre arbítrio e determinismo, dois polos 
contraditórios que estão ligados; existe uma situação estabelecida da qual não posso fugir do 
limite, mas tenho escolhas dentro dela. 
Esses conceitos tem relação com as dimensões de realidade: facticidade (conjunto de 
determinações de um sujeito, ou seja, corpo, família, grupo social, coisas do ser humano que 
não escolhemos; não é liberdade) e transcendência (ação que o ser humano executa para ir 
além/dar sentido às determinações; supera limitações, porém está situada em sua história; é a 
dimensão real de liberdade). 
Determinismo: acredita que o ser humano está condicionado e determinado a tomar uma 
decisão/rumo e a liberdade é uma ilusão; tem base na necessidade (tudo aquilo que tem que ser 
e não pode deixar de ser); falsa ideia de escolha. 
Ética e moral: 
Ética é a área que estuda os valores; é a reflexão sobre as noções e princípios que 
fundamentam a vida moral, dependendo dos princípios e noções adquiridos da concepção do 
ser unânime de um certo assunto. 
Moral é a vida prática; conjunto de regras que determinam o comportamento dos 
indivíduos em um grupo social; depende livre e conscientemente da aceitação das normas. 
Moral constituída: moral que já possuímos quando nascemos, que nos permite distinguir o 
ato moral do imoral; podem variar conforme o tempo, o lugar, etc. 
Caráter histórico e social da moral: a fim de se organizar em indivíduos e não como os 
animais, os humanos sempre se guiaram por regras e normas (moral constituída); em função da 
adequação ou não da norma, o ato será moral ou imoral; o comportamento pode variar, devido 
às diferentes culturas. 
Sujeito moral: é quem cria os valores, indivíduo a quem deve atribuir a responsabilidade desse 
valor, sendo ele certo ou errado; aquele que é o protagonista e põe em prática os valores; deve 
ter um grau de consciência, liberdade e responsabilidade para decidir seus atos. 
Ato moral: ato consciente, livre, intencional e solidário, com aquele que nos comprometemos, 
uma promessa que nos vincula a comunidade. 
Valores morais: depende da capacidade de abstração, é preciso poder dar significado à 
realidade prática; é uma construção humana que precisa de um código para ser feita (por isso 
animais não podem fazer interpretações da realidade, apenas a vivenciam); são cultuais, não 
nascemos com eles, são herdados e aprendidos no decorrer da nossa formação (o mundo é um 
sistema de significados já estabelecidos); com eles conseguimos ver o mundo e como vivemos 
enfrentando a realidade; algo possui valor quando não nos deixa indiferente (ruim/bom, 
importante/não importante, justo/injusto). 
Juízos: análise sobre algo 
Juízo de realidade/fato: avaliação objetiva da realidade; não atribui valores. 
Juízo de valor: avaliação sobre o valor de algo; sanção de algo; atribuição de uma qualidade que 
mobiliza nossa atração ou repulsa. 
Dever e liberdade: o ato normal provoca efeitos no agente e na sociedade que o cerca; o ato 
normal deve ser solidário e recíproco; é uma “promessa” a comunidade; para tal, é necessário 
ter responsabilidade ( o sujeito moral é responsável quando assume autoria de seus atos ); o 
próprio sujeito impõe-se ao cumprir a norma; o compromisso não exclui desobediência ( por 
sermos livres, temos a responsabilidade de transgredir a norma ). 
Desejo e vontade: o ato moral é involuntário, pois é um ato de vontade que decide realizar o fim 
proposto; o desejo surge em nós como toda sua força e exigência de realização; a vontade é a 
disposição de ação de omissão, é o poder de reflexão que antecede a realização ou não do 
desejo; seguir o impulso do desejo sempre é negação da moral e da vida em sociedade. 
Senso moral: é o sentimento imediato sobre algo; é uma percepção instantânea, que não tem 
avaliação. 
Consciência moral: pesquisa e reflexão sobre algo (mas não implica acerto necessariamente); 
posicionamento decorrente de alguma análise. 
Heteronomia e Autonomia: 
Heteronomia: a educação começa por ela; baseada em influências externas, sustentando e 
acreditando nos valores de outra pessoa; o desenvolvimento de uma pessoa não é automático, 
pois exige intermediação de agentes (olhando por esse ângulo, é possível concluir que todas as 
crianças são heterônimas). 
Autonomia: construção de fato do indivíduo; pode até ter sofrido influências, mas agora o ser 
pensa por si próprio.

Continue navegando