Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FARMACOLOGIA – 14/05/2021 Fitoterapia PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES Práticas integrativas e complementares são práticas que vão auxiliar o tratamento o Tratamento utiliza recursos terapêuticos baseados nos conhecimentos tradicionais o Não podem substituir o tratamento principal o Usado em tratamentos paliativos (no caso de um câncer) e doenças crônicas (hipertensão, por exemplo) o Principal foco tem sido na saúde mental melhoram a condição psicológica do paciente As práticas integrativas e complementares não substituem o tratamento tradicional São um adicional, um complemento no tratamento e indicados por profissionais específicos conforme as necessidades de cada caso O Brasil é referência mundial na área de práticas integrativas e complementares na atenção básica o É uma modalidade que investe em prevenção e promoção à saúde o Objetivo: evitar que as pessoas fiquem doentes Não é porque deu certo com uma pessoa que vai dar certo com outra o É preciso saber com qual prática integrativa o paciente vai se dar bem o Nem toda prática integrativa vai ser boa para qualquer pessoa cada um tem sua prática específica PNPIC PNPIC: política nacional de práticas integrativas de complementares no SUS Objetivos: 1. Incorporar e implementar as PICs no SUS, na perspectiva da prevenção de agravos, da promoção e recuperação da saúde, com ênfase na atenção básica, voltada ao cuidado continuado, humanizado e integral em saúde 2. Contribuir ao aumento da resolubilidade do sistema e ampliação do acesso à PNPIC, garantindo qualidade, eficácia, eficiência e segurança no uso 3. Promover a racionalização das ações de saúde, estimulando alternativas inovadoras e socialmente contributivas ao desenvolvimento sustentável de comunidades 4. Estimular as ações referentes ao controle/ participação social, promovendo o envolvimento responsável e continuado dos usuários, gestores e trabalhadores nas diferentes instâncias de efetivação das políticas de saúde No Brasil, existem 29 PICs presentes na atenção básica e distribuídas em outras estâncias da saúde: PICs têm ganhado espaço nos ambientes profissionais (pessoas que querem implementar novas formas de terapia) e pessoas que querem fazer as novas formas de terapia Farmacologia + PICs: uso de uma substância com um propósito de trazer a prevenção e promoção da saúde 1. Homeopatia 2. Fitoterapia 3. Terapia de florais A terapêutica pode ser feita de duas formas: 1. Homeopatia: cura pelo semelhante Se o paciente está sentindo dor, ele vai fazer uso de uma substância que cause aquela dor de forma diluída e dinamizada É como se o organismo se acostumasse com determinada situação e criasse anticorpos Derivada da palavras gregas homoios (semelhante) e páthos (sofrimento) É uma medicina energética baseada no fato experimental de uma mesma substância poder curar o problema que causa Substância não se acumula no organismo, logo, não causa efeito adverso 2. Alopatia: cura pelo contrário Se está o paciente está com dor, vai ser administrado um analgésico Se está com febre, toma um antitérmico Dentro dessa alopatia, encontram- se as terapias alternativas: fitoterapia e terapia de florais Sistema de cura pelos contrários (“contraria contrariis curentur”) difundido por Galeno (129-199 d.C) Fármaco deriva do termo grego phármakon, que tanto pode significar veneno como remédio Efeitos tóxicos: reações provocadas por uma dose excessiva ou por acumulação anormal do fármaco no organismo FUNDAMENTOS DA HOMEOPATIA Pai da homeopatia: Hahnemann A partir da homeopatia se tem a matéria médica e o medicamento único o 1811: matéria médica é o registro fiel e cuidadoso de todos os elementos de doença e sintomas que cada um, de um número considerável de medicamentos simples, é capaz de produzir quando experimentado em indivíduos sãos o Medicamento único: é impossível prever como duas ou mais substâncias medicinais poderiam, conjugadas, mutualmente alterar e obstar ações de cada uma no organismo Mecanismos de cura da homeopatia estão baseados nas “LEIS DE HERING” 1. Do alto do corpo para baixo 2. Dos órgãos mais nobres para os menos 3. Sintomas desaparecem na ordem inversa 4. Retorno dos sintomas antigos (antes do paciente ficar bom) 5. Cura baseada em energia saúde é quando a energia do paciente está “ok” e, doença, é uma desordem dessa energia DOSES INFINITESIMAIS Medicamento homeopático: mistura de uma dose da tintura mãe (de onde parte o medicamento) + 99 partes de um diluente apropriado Quando se chega em uma diluição de 12 CH, não tem mais princípio ativo no medicamento o Abaixo de 12 CH: está abaixo do número de mols o 1 átomo = 6𝑥10−23mol o 12 CH = 10−24mol < 1 átomo Não se tem como descrever na homeopatia, mecanismo de ação, farmacocinética, farmacodinâmica e eliminação não há acúmulo no organismo o Não tem como comprovar Não tem como ser placebo, uma vez que partiu de um princípio ativo Não há mais moléculas, apenas a energia curativa da substância Aquilo que causa, é aquilo que cura!! HOMEOPATIA NO BRASIL 1840: chega ao Brasil o Dr. Benolt Mure, cria o instituto homeopático e a escola suplementar de medicina em SC 1844: no RJ, junto com outros médicos, fundam o instituto homeopático do Brasil 1859: fundação do 1º instituto Hahnemanniano do Brasil A partir de 1965: surgimento de leis específicas para a farmácia homeopática 1976: aprovação do decreto nº 78.841, aprovando a edição da farmacopeia homeopática brasileira 1980: através da resolução 1.000 o conselho federal de medicina reconhece a homeopatia como especialidade médica 1988: publicação do manual de normas técnicas para a farmácia homeopática As boas práticas de manipulação de preparações homeopáticas contemplada pelo ANEXO V da RDC 67/07 Principal forma de comercialização são os glóbulos ou através da forma líquida FITOTERÁPICOS Está dentro da alopatia, ou seja, é a cura pelo contrário Forma alternativa de tratar o paciente o Foi a base para se ter a alopatia de hoje A biodiversidade das florestas tropicais constitui-se na principal fonte de biomoléculas para a produção industrial de medicamentos Os fitoterápicos têm sido, no caso do Brasil, o suporte de indústria farmacêutica genuinamente nacional de pequeno e médio porte Histórico: Registros do uso das plantas como fonte de saúde desde a China Antiga (3.000 a.C), são parte importante na história da humanidade, medicinal e culturalmente Relatos de 2.600 a.C. tais espécies utilizadas na mesopotâmia ainda são mencionadas pelas sociedades atuais para tosse, febre e inflamação Índia (1.500 a.C.) os VEDAS fazem menção as plantas medicinais até hoje utilizadas, como: gengibre, manjericão e alho Teofrasto no séc. III a.C. listou cerca de 455 plantas medicinais que constituíram o primeiro herbário ocidental, utilizado até hoje Dioscórides (40-90d.C) escreveu “De Matéria Médica”, que listava, descrevia e ilustrava com cores cerca de 600 plantas. Foi relatado também o uso do salgueiro branco (Salix alba L.), a fonte mais antiga do ácido acetilsalicílico, para dor 1803: na Alemanha, SERTURNER, a partir da análise da morfina presente no ópio (Papaver somniferum L.), dá início à extração dos ingredientes ativos das plantas 1819: atropina é isolada da beladona (Atropa belladonna L.), utilizada no tratamento de doenças no sistema nervoso 1820: é isolado o quinino, antimalárico obtido da casca da planta peruana Chinchona sp. 1860: cocaína é extraída das folhas de coca (Erithroxylumcoca Lam.), um anestésico local que tornou possível muitas cirurgias Fitoterapia x Planta medicinal x Fitofármacos: Planta medicinal: é aquilo que dá origem ao fitoterápico o Hortelã: planta medicinal / Chá de hortelã: fitoterápico o Matéria-prima que vai ser usada Fitoterápico: aquilo que se é obtido através da matéria-prima Fitofármacos: isolar, dentro do fitoterápico, uma substância que não perde suas propriedades terapêuticas Exemplos de fitofármacos: substâncias que foram isoladas de plantas e que, atualmente, são utilizadas como fármacos o Digitalis: digoxina é um antiarrítmico o Cinchona: quinona (antimalárico) e quinidina (antiarrítmico) o Catharanthus roseus: vincristina e vimblastina medicamentos utilizados na quimioterapia o Atropa beladona: atropina e escopolamina (encontrada no buscopan) são antagonistas colinérgicos, bloqueiam a ação da acetilcolina o Papaver somniferum: morfina (analgésico de ação central) e codeína (ação analgésica e antitussígeno) o Toxus: paclitaxel utilizado no tratamento de câncer Importância dos produtos naturais: 25% de origem vegetal 121 substâncias ativas 252 fármacos básicos (listados pela OMS) = 11% de origem vegetal USO RACIONAL Faz mal sim: é medicamento, alopatia, acumula-se no organismo e pode causar efeitos colaterais (por causa dos metabólitos) Alguns fitoterápicos causam aborto (cuminho e boldo), hipoglicemia (manjericão), convulsão (manjericão), queimação (pimenta e casca do limão), dentre outros Também é medicamento, logo, pode fazer mal sim! Fitoterápico é um medicamento de origem vegetal que está submetido aos preceitos éticos enunciados pela OMS e aos requisitos legais definidos pela legislação As normas legais brasileiras relativas ao registro e à comercialização, ao estudo da eficácia e segurança dos fitoterápicos, estão contidos na portaria 116/96 e a resolução RDC 17/2000, ANVISA Para o uso racional de um fitoterápico, deve-se ter/fazer: 1. Seleção 2. Disponibilidade 3. Controle de publicidade 4. Programas de educação 5. Padrões de prescrição Existe um programa, FARMÁCIA VIVA, que mostra todas as etapas até a obtenção do medicamento o Desde a plantação até o medicamento em si o No nordeste, existem dois: em Aracaju e Fortaleza o É uma prática integrativa do SUS Uso de vegetais: 1. In natura: inteiras ou rasuradas Preparações caseiras: chá, lambedor... 2. Drogas pulverizadas: pós, extratos, tinturas e/ou cápsulas Quando se compra o fitoterápico industrializado 3. Extração e purificação: isolamento de substâncias de interesse Quanto mais específica a técnica, maior o preço do fitoterápico Formas farmacêuticas: a. Decocção: cozinhar a casca ou raiz e fazer um chá b. Infusão: pegar água quente, verter e coloca em cima da planta, raiz, flor... Abafar para ter a extração do princípio ativo c. Creme, pomada ou gel d. Tintura e. Água de banho f. Lambedor g. Bochecho ou gargarejo h. Comprimido ou cápsula i. Xarope: preparação industrializada j. Compressa k. Maceração Toxicidade: 1. Aguda: causa alergia, convulsão, diarreia e morte 2. Tardia: não existe farmacovigilância Não se sabe se a longo prazo essas substâncias causarão alguma coisa Venda livre para TODOS fitoterápicos o Direito de escolha pode prescrever mas é direito do paciente escolher se vai fazer uso ou não o Não pode interferir no tratamento adequado Alguns medicamentos fitoterápicos agem na psiquiatria, logo, precisam ter um controle de venda maior e uma farmacovigilância Cuidado com as propagadas!! METABÓLITOS SECUNDÁRIOS Substância que está presente na planta e, nela, esse constituinte apresenta uma função X que, quando chega no homem, ganha uma função terapêutica princípio ativo Essencial para sobrevivência e continuidade da espécie no ecossistema Muitos dos metabólitos secundários servem de proteção para a planta o Proteção ao sol, temperatura, insetos, predadores... Não são encontrados no homem Metabólitos primários: essencial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção das plantas o Proteínas, lipídeos, carboidratos e ácidos nucleicos o Encontrados em plantas e no homem Princípios ativos de plantas = metabólitos secundários Variam de acordo com interferências externas o Principais fatores que podem influenciar o acúmulo de metabólitos secundários em plantas Fitoterápicos industrializados: vai ser feita uma pesquisa do metabólito na planta e se determina quais fatores que vão aumentar as concentrações dos fitoterápicos naquela planta o Questão da sazonalidade: quando está mais quente, por exemplo, há maior produção porque é um metabólito que vai depender de altas temperaturas no inverno, apresenta uma concentração menor depende da estação do ano para colher o metabólito secundário o Com as técnicas agrícolas (irrigação, temperatura, estufa) consegue-se ter elevadas temperaturas durante todo o ano estuda-se todas as melhores condições para que se tenha um melhor aproveitamento dos metabólitos secundários o Essa função não é obtida quando se faz um fitoterápico em casa algum fator impediu o crescimento ideal da planta Existem vários metabólitos secundários, no entanto, os que apresentam os maiores números de princípios ativos, que são utilizados farmacologicamente, são: 1. Alcaloides 2. Flavonoides 3. Saponinas 4. Terpenos ALCALOIDES: são compostos orgânicos heterocíclicos Possuem um ou mais nitrogênios no estado de oxidação negativa Possuem origem vegetal São aplicados principalmente na produção de fármacos naturais Exemplos: conina (Conium maculatum L.) e nicotina (Nicotiana tabacum L.) Na planta e no animal apresenta as funções: mecanismo de defesa, armazenamento de energia, proteção contra raios UV e agente de desintoxicação São encontrados em algumas espécies de angiospermas: Apocynaceae, Papaveraceae, Ranunculaceae, Rubiaceae, Solanaceae e Berberidácea família Rutaceae Uso: medicamentos, venenos e porções mágicas Durante o Império Romano: banquetes com uso de beladona (atropina) Na Amazônia: curare (tubocurarina) para caça e guerra FLAVONOIDES: biossintetizados a partir da via dos fenilpropanoides É uma importante classe de polifenóis “é aquela que possui um ou mais núcleos aromáticos contendo substituintes hidroxilados e/ou seus derivados funcionais (ésteres, éteres, glocosídeos e outros)” Biogenética e nomenclatura: a. Triticum sp: tricina b. Vitex sp: vitexina c. Robinia sp: robinetina Funções das plantas: proteção contra raios UV e animais, polinização, antioxidantes, controle hormonal e inibidores enzimáticos Interesse econômico: pigmentos, tanagem do couro, fermentação do chá-da-índia, manufatura do cacau, cor e valor nutricional para alimentos Ação farmacológica: antitumoral, antiinflamatório, antioxidante e antiviral Quanto mais colorida for a fruta ou legume, mais flavonoide ela tem Exemplos de flavonoides: Citrus: o Família botânica: Rutaceae o Fonte de óleo volátil, pectinas e flavonoides, abundantes no pericarpo e citroflavonoides o Funcionalidade: insuficiência venosa crônica, funcional e orgânica dos membros inferiores Alcaloides utilizados na terapêutica: Emetina: amebicida e emética Anticolinérgicos: atropina e escopolamina Antidepressivo: reserpina Antimalárico: quinina Antitumorais: vincristina e vimblastina Antitussígeno: codeína e noscapina Hipnoanalgésico: morfina Depressor cardíaco: quinidina Estimulante do SNC: cafeína Tratamento de gota: colchicina Miorrelaxante: tubocurarina Alzheimer: galantamina (último coloide isolado, substitui os medicamentos mais comuns) Flavonoides utilizados na terapêutica: Antiviral: flavonas, flavonoides e chalconas, quercetina (herpes 1, vírus respiratório e parainfluenza 3), 3-O-metilado (poliomielite), diosmina (rotavírus) e baicaleína (inibe TR HIV-1) Antioxidante: captura e neutralização de espécies oxidantes, sinergismo com as vitaminas C e E Antiinflamatória: inibição da COX (asteraceae, quercetina, luteolina), inibição da 5-lipoxigenase (fisetina, mirecetina e quercetina), redução da permeabilidade vascular e granuloma (artemetina) e inibição da liberação de substâncias endógenas (antocianidinas) Antitumoral: preventiva e gênese do câncer, chalconas, flavononas, flavonóis, flavonas, isoflavonas, folhas de camélias sinesis+ca duodenal e galangina (proteção contra estresse oxidativo e supressão da mutagenicidade) Hormonal: osteoporose (isoflavonas- encontradas na soja, agem em receptores de hormônios femininos, produzindo uma ação semelhante à do estrógeno) e redução da liberação de cálcio e reabsorção óssea (ipriflavona) Ginco: o Família: Ginkgoaceae o Nome científico: Ginkgo biloba L. o Folhas são a parte utilizada são encontrados esteróis, álcoois, ácidos orgânicos, diterpenos e flavonoides o Faz a captação de radicais livres, anteropatias crônicas, diminuição e intelectual patológica melhora a memória o Ginco é utilizado em casos de Alzheimer, para a memória causa uma diarreia muito forte, desencadeando um quadro de desidratação e desnutrição, precisando hospitalizar o paciente Maracujá: o Família botânica: Passifloraceae o Nomes científicos: Passiflora alata Curtis e P. edulis Sims o Folhas e partes aéreas são as partes utilizadas (encontram-se ácidos fenólicos, cumarinas e flavonas) o Folhas secas funcionam como um secativo o Funciona como um antiespasmódico, ansiolítico e sedativo SAPONINAS: em solução aquosa formam espuma persistente e abundante A espuma formada é estável à ação de ácidos Propriedade é a mais característica desse grupo de compostos, do qual deriva o seu nome (do latim sapone = sabão) Funções: redução da tensão superficial da água, funcionando como detergente e emulsificante Saponina mais utilizada e famosa: babosa não pode ser tomada, é tóxica Muito utilizadas em cosméticos Ação hemolítica, citotóxica e moluscida: ação sobre membranas celulares, alterando sua permeabilidade ou causando sua destruição por isso sua toxicidade Ação de espermicida: ruptura da membrana plasmática da célula do espermatozoide Redução de colesterol sérico: complexação com colesterol como é tóxica, nem sempre pode ser usada dessa forma Atividade antiinflamatória (forma tópica) e antiviral (não é muito utilizado por não se ter um estudo comprovado, o que se sabe é que causa muitos efeitos adversos) Exemplos de saponinas: Alcaçuz: o Família botânica: Fabaceae o Nome científico: Glycyrrrhiza glaba L. o Raízes e rizomas são as partes utilizadas o Edulcorante em bebidas, como expectorante e para o tratamento de úlceras, doenças alérgicas e distúrbios inflamatórios o Efeitos do tipo mineralocorticoide: retenção de sódio e perda de potássio Ginseng: o Família botânica: Araliaceae o Nome científico: Panax ginseng C.A. Mey o Rizomas e raízes dessecadas são as partes utilizadas o Indicação para aumentar a resistência natural do organismo ao estresse e infecções, bem como reduzir a fadiga 200-600mg de extrato de ginseng, diariamente, por 3 meses o As reações adversas incluem: hipertensão, edema, tontura, insônia, nervosismo, euforia, dificuldade de concentração,hemorragia vaginal, ação estrogênica, diarreia matinal e erupções cutâneas Centela: o Família botânica: Apiaceae o Nome científico: Centella asiática Urb. o Sinonímia científica: Hydrocotyle asiática L. (sinonímia científica) o Raiz é a parte utilizada o Funciona como cicatrizante, em queimaduras e queloides, e para o tratamento de insuficiência venosa crônica o Têm sido relatados casos de dermatite de contato em cremes e preparações contendo esses compostos TERPENOS: são de origem vegetal Definíveis por um conjunto de propriedades que permitem sua caracterização e isolamento, entre as quais se destacam Sinonímia: óleos essenciais, voláteis e etéreo Saponinas utilizadas na terapêutica: Expectorante: Polygala senega L. (polígala), Primula versis L. (prímula), Grindelia robusta Nutt. (grindélia) e Hedera hélix L. (hera) Diuréticos: Smilax spp. (salsaparrilha), Hemiaria glabra L., Betulla pendula Roth e Equisetum arvense L. Adjuvantes: podem aumentar a absorção de outros medicamentos através do aumento da solubilidade e, também, aumentar a resposta imunológica Características: volatilidade, aroma e sabor, insolubilidade em água e solubilidade nos solventes orgânicos usuais Usos: uso terapêutico, flavorizantes, perfumaria e aromaterapia Principal problema dos terpenos é a conservação: ar, luz e calor, metais, água e impurezas Recomendações: guardar desidratadas, ao abrigo do ar e da luz, a temperaturas baixas, em embalagens neutras ou completamente cheias, evitar vedantes de borracha ou couro Toxicidade: o Reações cutâneas: irritação (mostarda), sensibilização (canela e alho) e fototoxicidade (frutos cítricos) o Reações SNC: efeitos convulsivantes (sálvia, funcho, manjericão e mentol) Exemplos de terpenos: Manjericão: o Nome científico: Ocimum basilicum o Composição: eugenol, metil eugenol e cariofileno o Parte usada: folha o Indicação: diabetes tipo II Limão comum: o Nome científico: Citrus limonea o Composição: cintronelal o Parte usada: cascas o Usos: repelentes de insetos Canforeira: o Nome científico: Cinnamomum camphora o Composição: cânfora, safrol e terpineol o Ação antisséptica o Extrato destilado da madeira: doenças reumáticas e respiratórias o Creme, loção ou pomada Mentol: o Nome científico: Mentha spicata o Mentol o Parte utilizada: folhas o Resfriados, bronquites, febre, dores de cabeça ou má digestão o Ação antiespasmódica, diurética, antisséptica, estimulante e antiemética FLORAIS DE BACH São uma terapêutica desenvolvida pelo Dr. Edward Bach o Baseia-se no uso de essências florais medicinais para desenvolver o equilíbrio entre mente e corpo o Permite que o corpo fique mais livre para o processo de cura As essências florais contêm energias e propriedades vibracionais o Ajudam a harmonizar o bem-estar mental, emocional e físico ao serem transferidas para a composição do floral Principais sintomas para usar os florais: aquelas que mexem com a emoção da pessoa o Medo, estresse, choro... o Sentimentos podem ser controlados através dos florais Geralmente, é usado 4x ao dia 4 gotas por aplicação o Pinga na língua ou administra de forma sublingual Como são feitos? 1. Extração: solar ou ebulição Solar: as flores são expostas por 3h, em um vidro com água mineral Ebulição: as flores são fervidas em uma panela com água por 30 min 2. Tintura-mãe 3. Diluição: álcool de cereais, brandy, conhaque ou glicerina (servem para conservar o floral) 4. Floral São indicados tanto para complementar tratamentos de saúde convencionais quanto para integrar outras terapias 38 essências 7 grupos 1 emoção Quais são os florais?? 1. Grupo da solidão: impatiens, water violet e Heather Impatiens: impaciência Water violet: para equilibrar personalidades reservadas e distantes Heather: excesso de preocupação por si e personalidade egoístaTerpenos utilizadas na terapêutica: Ação antisséptica: timol, citral, geraniol e linalol Ação rubefaciente: terebintina Ação secretolítica: eucalipto e anis-estrelado Ação diurético: zimbro Ação neurosedante: melissa, capim-limão e lavanda Ação estimulante do SNC: cânfora Ação antiinflamatória: camomila Ação anestésica local: cravo-da-índia 2. Grupo medo: mimulus, rock rose, cherry plum, aspen e red chestnut Mimulus: medo de coisas conhecidas e timidez Rock rose: terror e medo paralisante Cherry plum: medo de perder o controle Aspen: medo de coisas desconhecidas Red chestnut: excesso de preocupação pelo bem estar de seus próximos 3. Grupo falta de interesse pelas circunstâncias atuais: clematis, olive, chestnut bud, honeysuckle, wild rose, mustard e white chestnut Clematis: sonhar com o futuro sem trabalhar no presente Olive: exaustão após esforço mental ou físico Chestnut bud: incapacidade de aprender com seus próprios erros Honeysuckle: viver do passado Wild rose: sensação de andar à deriva, apático e resignado White chestnut: pensamentos indesejados e incontroláveis, conflitos mentais 4. Grupo da indecisão e insegurança: cerato, scleranthus, gentian, gorse, wild oat e hornbeam mais utilizados e indicados Cerato: falta de confiança nas suas próprias decisões Scleranthus: dificuldade de escolher Gentian: desanimado à primeira/depois de uma contrariedade Gorse: desespero Wild oat: dúvidas sobre que direção tomar na vida Hornbeam: sentimento de cansaço 5. Grupo da hipersensibilidade às influências e opiniões: agrimony, centaury, walnut e holly Agrimony: pensamentos ruins e inquietação interior por trás de uma aparência alegre Centaury: dificuldade em dizer não Walnut: proteção de influências indesejadas e em caso de mudança Holly: ódio, inveja e ciúme 6. Grupo do desalento e desespero: oak, elm, larch, pine, willow, sweet chestnut, crab apple e star of bethlehem Oak: suportar além do limite das suas capacidades Elm: sensação de sobrecarga por excesso de responsabilidade Larch: falta de confiança Pine: culpa Willow: autocomiseração e ressentimento Sweet chestnut: angústia mental extrema Crab apple: para limpeza e para o sentimento de autorrejeição Star of bethlehem: choque e traumas 7. Grupo da preocupação excessiva: beech, chicory, rock water, vervain e vine Beech: intolerância Chicory: egoísmo e possessividade Rock water: autonegação e repressão por rigidez Vervain: excesso de entusiasmo Vine: excesso de autoridade, despotismo Rescue remedy: combinação de essências recomendada para momentos de emergências, os quais ocasionam estresse elevado e tensão o Rock rose, impatiens, cherry plum, star of bethlehem e clematis
Compartilhar