Buscar

Práticas Integrativas e Complementares na Saúde

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FARMACOLOGIA – 14/05/2021 
Fitoterapia 
 
PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES 
 Práticas integrativas e complementares são práticas 
que vão auxiliar o tratamento 
o Tratamento utiliza recursos terapêuticos 
baseados nos conhecimentos tradicionais 
o Não podem substituir o tratamento principal 
o Usado em tratamentos paliativos (no caso de 
um câncer) e doenças crônicas (hipertensão, 
por exemplo) 
o Principal foco tem sido na saúde mental  
melhoram a condição psicológica do paciente 
 As práticas integrativas e complementares não 
substituem o tratamento tradicional 
 São um adicional, um complemento no tratamento e 
indicados por profissionais específicos conforme as 
necessidades de cada caso 
 O Brasil é referência mundial na área de práticas 
integrativas e complementares na atenção básica 
o É uma modalidade que investe em prevenção 
e promoção à saúde 
o Objetivo: evitar que as pessoas fiquem 
doentes 
 Não é porque deu certo com uma pessoa que vai dar 
certo com outra 
o É preciso saber com qual prática integrativa 
o paciente vai se dar bem 
o Nem toda prática integrativa vai ser boa para 
qualquer pessoa  cada um tem sua prática 
específica 
 
PNPIC 
 PNPIC: política nacional de práticas integrativas de 
complementares no SUS 
 Objetivos: 
1. Incorporar e implementar as PICs no SUS, na 
perspectiva da prevenção de agravos, da 
promoção e recuperação da saúde, com 
ênfase na atenção básica, voltada ao cuidado 
continuado, humanizado e integral em saúde 
2. Contribuir ao aumento da resolubilidade do 
sistema e ampliação do acesso à PNPIC, 
garantindo qualidade, eficácia, eficiência e 
segurança no uso 
3. Promover a racionalização das ações de 
saúde, estimulando alternativas inovadoras e 
socialmente contributivas ao 
desenvolvimento sustentável de comunidades 
4. Estimular as ações referentes ao controle/ 
participação social, promovendo o 
envolvimento responsável e continuado dos 
usuários, gestores e trabalhadores nas 
diferentes instâncias de efetivação das 
políticas de saúde 
 No Brasil, existem 29 PICs presentes na atenção básica 
e distribuídas em outras estâncias da saúde: 
 
 
 PICs têm ganhado espaço nos ambientes profissionais 
(pessoas que querem implementar novas formas de 
terapia) e pessoas que querem fazer as novas formas 
de terapia 
 Farmacologia + PICs: uso de uma substância com um 
propósito de trazer a prevenção e promoção da saúde 
1. Homeopatia 
2. Fitoterapia 
3. Terapia de florais 
 A terapêutica pode ser feita de duas formas: 
1. Homeopatia: cura pelo semelhante 
 Se o paciente está sentindo dor, ele 
vai fazer uso de uma substância que 
cause aquela dor  de forma 
diluída e dinamizada 
 É como se o organismo se 
acostumasse com determinada 
situação e criasse anticorpos 
 
 Derivada da palavras gregas 
homoios (semelhante) e páthos 
(sofrimento) 
 É uma medicina energética baseada 
no fato experimental de uma mesma 
substância poder curar o problema 
que causa 
 Substância não se acumula no 
organismo, logo, não causa efeito 
adverso 
2. Alopatia: cura pelo contrário 
 Se está o paciente está com dor, vai 
ser administrado um analgésico 
 Se está com febre, toma um 
antitérmico 
 Dentro dessa alopatia, encontram-
se as terapias alternativas: 
fitoterapia e terapia de florais 
 Sistema de cura pelos contrários 
(“contraria contrariis curentur”) 
 difundido por Galeno (129-199 
d.C) 
 Fármaco deriva do termo grego phármakon, que tanto 
pode significar veneno como remédio 
 Efeitos tóxicos: reações provocadas por uma dose 
excessiva ou por acumulação anormal do fármaco no 
organismo 
 
FUNDAMENTOS DA HOMEOPATIA 
 Pai da homeopatia: Hahnemann 
 A partir da homeopatia se tem a matéria médica e o 
medicamento único 
o 1811: matéria médica  é o registro fiel e 
cuidadoso de todos os elementos de doença e 
sintomas que cada um, de um número 
considerável de medicamentos simples, é 
capaz de produzir quando experimentado em 
indivíduos sãos 
o Medicamento único: é impossível prever como 
duas ou mais substâncias medicinais 
poderiam, conjugadas, mutualmente alterar e 
obstar ações de cada uma no organismo 
 Mecanismos de cura da homeopatia estão baseados nas 
“LEIS DE HERING” 
1. Do alto do corpo para baixo 
2. Dos órgãos mais nobres para os menos 
3. Sintomas desaparecem na ordem inversa 
4. Retorno dos sintomas antigos (antes do 
paciente ficar bom) 
5. Cura baseada em energia  saúde é quando 
a energia do paciente está “ok” e, doença, é 
uma desordem dessa energia 
 
 
 
DOSES INFINITESIMAIS 
 Medicamento homeopático: mistura de uma dose da 
tintura mãe (de onde parte o medicamento) + 99 partes 
de um diluente apropriado 
 Quando se chega em uma diluição de 12 CH, não tem 
mais princípio ativo no medicamento 
o Abaixo de 12 CH: está abaixo do número de 
mols 
o 1 átomo = 6𝑥10−23mol 
o 12 CH = 10−24mol < 1 átomo 
 
 
 Não se tem como descrever na homeopatia, mecanismo 
de ação, farmacocinética, farmacodinâmica e 
eliminação  não há acúmulo no organismo 
o Não tem como comprovar 
 Não tem como ser placebo, uma vez que partiu de um 
princípio ativo 
 Não há mais moléculas, apenas a energia curativa da 
substância 
 Aquilo que causa, é aquilo que cura!! 
 
HOMEOPATIA NO BRASIL 
 1840: chega ao Brasil o Dr. Benolt Mure, cria o instituto 
homeopático e a escola suplementar de medicina em SC 
 1844: no RJ, junto com outros médicos, fundam o 
instituto homeopático do Brasil 
 1859: fundação do 1º instituto Hahnemanniano do Brasil 
 A partir de 1965: surgimento de leis específicas para a 
farmácia homeopática 
 1976: aprovação do decreto nº 78.841, aprovando a 
edição da farmacopeia homeopática brasileira 
 
 1980: através da resolução 1.000 o conselho federal de 
medicina reconhece a homeopatia como especialidade 
médica 
 1988: publicação do manual de normas técnicas para a 
farmácia homeopática 
 As boas práticas de manipulação de preparações 
homeopáticas contemplada pelo ANEXO V da RDC 67/07 
 
 Principal forma de comercialização são os glóbulos ou 
através da forma líquida 
 
FITOTERÁPICOS 
 Está dentro da alopatia, ou seja, é a cura pelo contrário 
 Forma alternativa de tratar o paciente 
o Foi a base para se ter a alopatia de hoje 
 A biodiversidade das florestas tropicais constitui-se na 
principal fonte de biomoléculas para a produção 
industrial de medicamentos 
 Os fitoterápicos têm sido, no caso do Brasil, o suporte 
de indústria farmacêutica genuinamente nacional de 
pequeno e médio porte 
 
Histórico: 
 Registros do uso das plantas como fonte de saúde 
desde a China Antiga (3.000 a.C), são parte importante 
na história da humanidade, medicinal e culturalmente 
 Relatos de 2.600 a.C. tais espécies utilizadas na 
mesopotâmia ainda são mencionadas pelas sociedades 
atuais para tosse, febre e inflamação 
 Índia (1.500 a.C.) os VEDAS fazem menção as plantas 
medicinais até hoje utilizadas, como: gengibre, 
manjericão e alho 
 Teofrasto no séc. III a.C. listou cerca de 455 plantas 
medicinais que constituíram o primeiro herbário 
ocidental, utilizado até hoje 
 Dioscórides (40-90d.C) escreveu “De Matéria Médica”, 
que listava, descrevia e ilustrava com cores cerca de 
600 plantas. Foi relatado também o uso do salgueiro 
branco (Salix alba L.), a fonte mais antiga do ácido 
acetilsalicílico, para dor 
 1803: na Alemanha, SERTURNER, a partir da análise da 
morfina presente no ópio (Papaver somniferum L.), dá 
início à extração dos ingredientes ativos das plantas 
 1819: atropina é isolada da beladona (Atropa belladonna 
L.), utilizada no tratamento de doenças no sistema 
nervoso 
 1820: é isolado o quinino, antimalárico obtido da casca 
da planta peruana Chinchona sp. 
 1860: cocaína é extraída das folhas de coca 
(Erithroxylumcoca Lam.), um anestésico local que 
tornou possível muitas cirurgias 
 
 
Fitoterapia x Planta medicinal x Fitofármacos: 
 Planta medicinal: é aquilo que dá origem ao 
fitoterápico 
o Hortelã: planta medicinal / Chá de hortelã: 
fitoterápico 
o Matéria-prima que vai ser usada 
 Fitoterápico: aquilo que se é obtido através da 
matéria-prima 
 Fitofármacos: isolar, dentro do fitoterápico, uma 
substância que não perde suas propriedades 
terapêuticas 
 Exemplos de fitofármacos: substâncias que foram 
isoladas de plantas e que, atualmente, são utilizadas 
como fármacos 
o Digitalis: digoxina  é um antiarrítmico 
o Cinchona: quinona (antimalárico) e quinidina 
(antiarrítmico) 
o Catharanthus roseus: vincristina e 
vimblastina  medicamentos utilizados na 
quimioterapia 
o Atropa beladona: atropina e escopolamina 
(encontrada no buscopan)  são 
antagonistas colinérgicos, bloqueiam a ação 
da acetilcolina 
o Papaver somniferum: morfina (analgésico de 
ação central) e codeína (ação analgésica e 
antitussígeno) 
o Toxus: paclitaxel  utilizado no tratamento 
de câncer 
 
Importância dos produtos naturais: 
 25% de origem vegetal 
 121 substâncias ativas 
 252 fármacos básicos (listados pela OMS) = 11% de 
origem vegetal 
 
USO RACIONAL 
 Faz mal sim: é medicamento, alopatia, acumula-se no 
organismo e pode causar efeitos colaterais (por causa 
dos metabólitos) 
 Alguns fitoterápicos causam aborto (cuminho e boldo), 
hipoglicemia (manjericão), convulsão (manjericão), 
queimação (pimenta e casca do limão), dentre outros 
 Também é medicamento, logo, pode fazer mal sim! 
 Fitoterápico é um medicamento de origem vegetal que 
está submetido aos preceitos éticos enunciados pela OMS 
e aos requisitos legais definidos pela legislação 
 As normas legais brasileiras relativas ao registro e à 
comercialização, ao estudo da eficácia e segurança dos 
fitoterápicos, estão contidos na portaria 116/96 e a 
resolução RDC 17/2000, ANVISA 
 
 Para o uso racional de um fitoterápico, deve-se 
ter/fazer: 
1. Seleção 
2. Disponibilidade 
3. Controle de publicidade 
4. Programas de educação 
5. Padrões de prescrição 
 Existe um programa, FARMÁCIA VIVA, que mostra 
todas as etapas até a obtenção do medicamento 
o Desde a plantação até o medicamento em si 
o No nordeste, existem dois: em Aracaju e 
Fortaleza 
o É uma prática integrativa do SUS 
 Uso de vegetais: 
1. In natura: inteiras ou rasuradas 
 Preparações caseiras: chá, 
lambedor... 
2. Drogas pulverizadas: pós, extratos, tinturas 
e/ou cápsulas 
 Quando se compra o fitoterápico 
industrializado 
3. Extração e purificação: isolamento de 
substâncias de interesse 
 Quanto mais específica a técnica, maior o preço do 
fitoterápico 
 
 Formas farmacêuticas: 
a. Decocção: cozinhar a casca ou raiz e fazer um 
chá 
b. Infusão: pegar água quente, verter e coloca 
em cima da planta, raiz, flor... 
 Abafar para ter a extração do 
princípio ativo 
c. Creme, pomada ou gel 
d. Tintura 
e. Água de banho 
f. Lambedor 
g. Bochecho ou gargarejo 
h. Comprimido ou cápsula 
i. Xarope: preparação industrializada 
j. Compressa 
k. Maceração 
 Toxicidade: 
1. Aguda: causa alergia, convulsão, diarreia e 
morte 
2. Tardia: não existe farmacovigilância 
 Não se sabe se a longo prazo essas 
substâncias causarão alguma coisa 
 Venda livre para TODOS fitoterápicos 
o Direito de escolha  pode prescrever mas é 
direito do paciente escolher se vai fazer uso 
ou não 
o Não pode interferir no tratamento adequado 
 Alguns medicamentos fitoterápicos agem na 
psiquiatria, logo, precisam ter um controle de venda 
maior e uma farmacovigilância 
 Cuidado com as propagadas!! 
 
METABÓLITOS SECUNDÁRIOS 
 Substância que está presente na planta e, nela, esse 
constituinte apresenta uma função X que, quando chega 
no homem, ganha uma função terapêutica  princípio 
ativo 
 Essencial para sobrevivência e continuidade da espécie 
no ecossistema 
 Muitos dos metabólitos secundários servem de 
proteção para a planta 
o Proteção ao sol, temperatura, insetos, 
predadores... 
 Não são encontrados no homem 
 Metabólitos primários: essencial para o crescimento, 
desenvolvimento e manutenção das plantas 
o Proteínas, lipídeos, carboidratos e ácidos 
nucleicos 
o Encontrados em plantas e no homem 
 Princípios ativos de plantas = metabólitos secundários 
 Variam de acordo com interferências externas 
o Principais fatores que podem influenciar o 
acúmulo de metabólitos secundários em 
plantas 
 
 
 Fitoterápicos industrializados: vai ser feita uma 
pesquisa do metabólito na planta e se determina quais 
fatores que vão aumentar as concentrações dos 
fitoterápicos naquela planta 
o Questão da sazonalidade: quando está mais 
quente, por exemplo, há maior produção 
porque é um metabólito que vai depender de 
altas temperaturas  no inverno, apresenta 
uma concentração menor  depende da 
estação do ano para colher o metabólito 
secundário 
o Com as técnicas agrícolas (irrigação, 
temperatura, estufa) consegue-se ter 
 
elevadas temperaturas durante todo o ano 
 estuda-se todas as melhores condições 
para que se tenha um melhor aproveitamento 
dos metabólitos secundários 
o Essa função não é obtida quando se faz um 
fitoterápico em casa  algum fator impediu 
o crescimento ideal da planta 
 Existem vários metabólitos secundários, no entanto, os 
que apresentam os maiores números de princípios 
ativos, que são utilizados farmacologicamente, são: 
1. Alcaloides 
2. Flavonoides 
3. Saponinas 
4. Terpenos 
 
ALCALOIDES: são compostos orgânicos heterocíclicos 
 Possuem um ou mais nitrogênios no estado de oxidação 
negativa 
 Possuem origem vegetal 
 São aplicados principalmente na produção de fármacos 
naturais 
 Exemplos: conina (Conium maculatum L.) e nicotina 
(Nicotiana tabacum L.) 
 Na planta e no animal apresenta as funções: mecanismo 
de defesa, armazenamento de energia, proteção contra 
raios UV e agente de desintoxicação 
 São encontrados em algumas espécies de 
angiospermas: Apocynaceae, Papaveraceae, 
Ranunculaceae, Rubiaceae, Solanaceae e Berberidácea 
 família Rutaceae 
 Uso: medicamentos, venenos e porções mágicas 
 Durante o Império Romano: banquetes com uso de 
beladona (atropina) 
 Na Amazônia: curare (tubocurarina) para caça e guerra 
 
 
FLAVONOIDES: biossintetizados a partir da via dos 
fenilpropanoides 
 É uma importante classe de polifenóis 
 “é aquela que possui um ou mais núcleos aromáticos 
contendo substituintes hidroxilados e/ou seus 
derivados funcionais (ésteres, éteres, glocosídeos e 
outros)” 
 Biogenética e nomenclatura: 
a. Triticum sp: tricina 
b. Vitex sp: vitexina 
c. Robinia sp: robinetina 
 Funções das plantas: proteção contra raios UV e 
animais, polinização, antioxidantes, controle hormonal 
e inibidores enzimáticos 
 Interesse econômico: pigmentos, tanagem do couro, 
fermentação do chá-da-índia, manufatura do cacau, cor 
e valor nutricional para alimentos 
 Ação farmacológica: antitumoral, antiinflamatório, 
antioxidante e antiviral 
 Quanto mais colorida for a fruta ou legume, mais 
flavonoide ela tem 
 
Exemplos de flavonoides: 
 Citrus: 
o Família botânica: Rutaceae 
o Fonte de óleo volátil, pectinas e flavonoides, 
abundantes no pericarpo e citroflavonoides 
o Funcionalidade: insuficiência venosa crônica, 
funcional e orgânica dos membros inferiores 
Alcaloides utilizados na terapêutica: 
 Emetina: amebicida e emética 
 Anticolinérgicos: atropina e escopolamina 
 Antidepressivo: reserpina 
 Antimalárico: quinina 
 Antitumorais: vincristina e vimblastina 
 Antitussígeno: codeína e noscapina 
 Hipnoanalgésico: morfina 
 Depressor cardíaco: quinidina 
 Estimulante do SNC: cafeína 
 Tratamento de gota: colchicina Miorrelaxante: tubocurarina 
 Alzheimer: galantamina (último coloide isolado, 
substitui os medicamentos mais comuns) 
Flavonoides utilizados na terapêutica: 
 Antiviral: flavonas, flavonoides e chalconas, 
quercetina (herpes 1, vírus respiratório e 
parainfluenza 3), 3-O-metilado (poliomielite), 
diosmina (rotavírus) e baicaleína (inibe TR HIV-1) 
 Antioxidante: captura e neutralização de espécies 
oxidantes, sinergismo com as vitaminas C e E 
 Antiinflamatória: inibição da COX (asteraceae, 
quercetina, luteolina), inibição da 5-lipoxigenase 
(fisetina, mirecetina e quercetina), redução da 
permeabilidade vascular e granuloma (artemetina) 
e inibição da liberação de substâncias endógenas 
(antocianidinas) 
 Antitumoral: preventiva e gênese do câncer, 
chalconas, flavononas, flavonóis, flavonas, 
isoflavonas, folhas de camélias sinesis+ca duodenal 
e galangina (proteção contra estresse oxidativo e 
supressão da mutagenicidade) 
 Hormonal: osteoporose (isoflavonas- encontradas 
na soja, agem em receptores de hormônios 
femininos, produzindo uma ação semelhante à do 
estrógeno) e redução da liberação de cálcio e 
reabsorção óssea (ipriflavona) 
 
 Ginco: 
o Família: Ginkgoaceae 
o Nome científico: Ginkgo biloba L. 
o Folhas são a parte utilizada  são 
encontrados esteróis, álcoois, ácidos 
orgânicos, diterpenos e flavonoides 
o Faz a captação de radicais livres, 
anteropatias crônicas, diminuição e 
intelectual patológica  melhora a memória 
o Ginco é utilizado em casos de Alzheimer, para 
a memória  causa uma diarreia muito 
forte, desencadeando um quadro de 
desidratação e desnutrição, precisando 
hospitalizar o paciente 
 Maracujá: 
o Família botânica: Passifloraceae 
o Nomes científicos: Passiflora alata Curtis e P. 
edulis Sims 
o Folhas e partes aéreas são as partes 
utilizadas (encontram-se ácidos fenólicos, 
cumarinas e flavonas) 
o Folhas secas funcionam como um secativo 
o Funciona como um antiespasmódico, 
ansiolítico e sedativo 
 
SAPONINAS: em solução aquosa formam espuma persistente e 
abundante 
 A espuma formada é estável à ação de ácidos 
 Propriedade é a mais característica desse grupo de 
compostos, do qual deriva o seu nome (do latim sapone 
= sabão) 
 Funções: redução da tensão superficial da água, 
funcionando como detergente e emulsificante 
 Saponina mais utilizada e famosa: babosa  não pode 
ser tomada, é tóxica 
 Muito utilizadas em cosméticos 
 Ação hemolítica, citotóxica e moluscida: ação sobre 
membranas celulares, alterando sua permeabilidade ou 
causando sua destruição  por isso sua toxicidade 
 Ação de espermicida: ruptura da membrana plasmática 
da célula do espermatozoide 
 Redução de colesterol sérico: complexação com 
colesterol  como é tóxica, nem sempre pode ser 
usada dessa forma 
 Atividade antiinflamatória (forma tópica) e antiviral 
(não é muito utilizado por não se ter um estudo 
comprovado, o que se sabe é que causa muitos efeitos 
adversos) 
 
 
 
 
 
Exemplos de saponinas: 
 Alcaçuz: 
o Família botânica: Fabaceae 
o Nome científico: Glycyrrrhiza glaba L. 
o Raízes e rizomas são as partes utilizadas 
o Edulcorante em bebidas, como expectorante e 
para o tratamento de úlceras, doenças 
alérgicas e distúrbios inflamatórios 
o Efeitos do tipo mineralocorticoide: retenção 
de sódio e perda de potássio 
 Ginseng: 
o Família botânica: Araliaceae 
o Nome científico: Panax ginseng C.A. Mey 
o Rizomas e raízes dessecadas são as partes 
utilizadas 
o Indicação para aumentar a resistência 
natural do organismo ao estresse e 
infecções, bem como reduzir a fadiga  
200-600mg de extrato de ginseng, 
diariamente, por 3 meses 
o As reações adversas incluem: hipertensão, 
edema, tontura, insônia, nervosismo, euforia, 
dificuldade de concentração,hemorragia 
vaginal, ação estrogênica, diarreia matinal e 
erupções cutâneas 
 Centela: 
o Família botânica: Apiaceae 
o Nome científico: Centella asiática Urb. 
o Sinonímia científica: Hydrocotyle asiática L. 
(sinonímia científica) 
o Raiz é a parte utilizada 
o Funciona como cicatrizante, em queimaduras 
e queloides, e para o tratamento de 
insuficiência venosa crônica 
o Têm sido relatados casos de dermatite de 
contato em cremes e preparações contendo 
esses compostos 
 
TERPENOS: são de origem vegetal 
 Definíveis por um conjunto de propriedades que 
permitem sua caracterização e isolamento, entre as 
quais se destacam 
 Sinonímia: óleos essenciais, voláteis e etéreo 
Saponinas utilizadas na terapêutica: 
 Expectorante: Polygala senega L. (polígala), Primula 
versis L. (prímula), Grindelia robusta Nutt. (grindélia) 
e Hedera hélix L. (hera) 
 Diuréticos: Smilax spp. (salsaparrilha), Hemiaria 
glabra L., Betulla pendula Roth e Equisetum arvense L. 
 Adjuvantes: podem aumentar a absorção de outros 
medicamentos através do aumento da solubilidade e, 
também, aumentar a resposta imunológica 
 
 Características: volatilidade, aroma e sabor, 
insolubilidade em água e solubilidade nos solventes 
orgânicos usuais 
 Usos: uso terapêutico, flavorizantes, perfumaria e 
aromaterapia 
 Principal problema dos terpenos é a conservação: ar, 
luz e calor, metais, água e impurezas 
 Recomendações: guardar desidratadas, ao abrigo do ar 
e da luz, a temperaturas baixas, em embalagens 
neutras ou completamente cheias, evitar vedantes de 
borracha ou couro 
 
 Toxicidade: 
o Reações cutâneas: irritação (mostarda), 
sensibilização (canela e alho) e fototoxicidade 
(frutos cítricos) 
o Reações SNC: efeitos convulsivantes (sálvia, 
funcho, manjericão e mentol) 
Exemplos de terpenos: 
 Manjericão: 
o Nome científico: Ocimum basilicum 
o Composição: eugenol, metil eugenol e 
cariofileno 
o Parte usada: folha 
o Indicação: diabetes tipo II 
 Limão comum: 
o Nome científico: Citrus limonea 
o Composição: cintronelal 
o Parte usada: cascas 
o Usos: repelentes de insetos 
 Canforeira: 
o Nome científico: Cinnamomum camphora 
o Composição: cânfora, safrol e terpineol 
o Ação antisséptica 
o Extrato destilado da madeira: doenças 
reumáticas e respiratórias 
o Creme, loção ou pomada 
 Mentol: 
o Nome científico: Mentha spicata 
o Mentol 
o Parte utilizada: folhas 
o Resfriados, bronquites, febre, dores de 
cabeça ou má digestão 
o Ação antiespasmódica, diurética, 
antisséptica, estimulante e antiemética 
 
FLORAIS DE BACH 
 São uma terapêutica desenvolvida pelo Dr. Edward Bach 
o Baseia-se no uso de essências florais 
medicinais para desenvolver o equilíbrio 
entre mente e corpo 
o Permite que o corpo fique mais livre para o 
processo de cura 
 As essências florais contêm energias e propriedades 
vibracionais 
o Ajudam a harmonizar o bem-estar mental, 
emocional e físico ao serem transferidas para 
a composição do floral 
 Principais sintomas para usar os florais: aquelas que 
mexem com a emoção da pessoa 
o Medo, estresse, choro... 
o Sentimentos podem ser controlados através 
dos florais 
 Geralmente, é usado 4x ao dia  4 gotas por aplicação 
o Pinga na língua ou administra de forma 
sublingual 
 Como são feitos? 
1. Extração: solar ou ebulição 
 Solar: as flores são expostas por 3h, 
em um vidro com água mineral 
 Ebulição: as flores são fervidas em 
uma panela com água por 30 min 
2. Tintura-mãe 
3. Diluição: álcool de cereais, brandy, conhaque 
ou glicerina (servem para conservar o floral) 
4. Floral 
 São indicados tanto para complementar tratamentos 
de saúde convencionais quanto para integrar outras 
terapias 
 
38 essências  7 grupos  1 emoção 
 
 Quais são os florais?? 
1. Grupo da solidão: impatiens, water violet e 
Heather 
 Impatiens: impaciência 
 Water violet: para equilibrar 
personalidades reservadas e 
distantes 
 Heather: excesso de preocupação 
por si e personalidade egoístaTerpenos utilizadas na terapêutica: 
 Ação antisséptica: timol, citral, geraniol e linalol 
 Ação rubefaciente: terebintina 
 Ação secretolítica: eucalipto e anis-estrelado 
 Ação diurético: zimbro 
 Ação neurosedante: melissa, capim-limão e lavanda 
 Ação estimulante do SNC: cânfora 
 Ação antiinflamatória: camomila 
 Ação anestésica local: cravo-da-índia 
 
2. Grupo medo: mimulus, rock rose, cherry 
plum, aspen e red chestnut 
 Mimulus: medo de coisas conhecidas 
e timidez 
 Rock rose: terror e medo 
paralisante 
 Cherry plum: medo de perder o 
controle 
 Aspen: medo de coisas 
desconhecidas 
 Red chestnut: excesso de 
preocupação pelo bem estar de 
seus próximos 
3. Grupo falta de interesse pelas 
circunstâncias atuais: clematis, olive, 
chestnut bud, honeysuckle, wild rose, mustard 
e white chestnut 
 Clematis: sonhar com o futuro sem 
trabalhar no presente 
 Olive: exaustão após esforço mental 
ou físico 
 Chestnut bud: incapacidade de 
aprender com seus próprios erros 
 Honeysuckle: viver do passado 
 Wild rose: sensação de andar à 
deriva, apático e resignado 
 White chestnut: pensamentos 
indesejados e incontroláveis, 
conflitos mentais 
4. Grupo da indecisão e insegurança: cerato, 
scleranthus, gentian, gorse, wild oat e 
hornbeam  mais utilizados e indicados 
 Cerato: falta de confiança nas suas 
próprias decisões 
 Scleranthus: dificuldade de escolher 
 Gentian: desanimado à 
primeira/depois de uma 
contrariedade 
 Gorse: desespero 
 Wild oat: dúvidas sobre que direção 
tomar na vida 
 Hornbeam: sentimento de cansaço 
5. Grupo da hipersensibilidade às influências 
e opiniões: agrimony, centaury, walnut e holly 
 Agrimony: pensamentos ruins e 
inquietação interior por trás de uma 
aparência alegre 
 Centaury: dificuldade em dizer não 
 Walnut: proteção de influências 
indesejadas e em caso de mudança 
 Holly: ódio, inveja e ciúme 
 
 
6. Grupo do desalento e desespero: oak, elm, 
larch, pine, willow, sweet chestnut, crab apple 
e star of bethlehem 
 Oak: suportar além do limite das 
suas capacidades 
 Elm: sensação de sobrecarga por 
excesso de responsabilidade 
 Larch: falta de confiança 
 Pine: culpa 
 Willow: autocomiseração e 
ressentimento 
 Sweet chestnut: angústia mental 
extrema 
 Crab apple: para limpeza e para o 
sentimento de autorrejeição 
 Star of bethlehem: choque e 
traumas 
7. Grupo da preocupação excessiva: beech, 
chicory, rock water, vervain e vine 
 Beech: intolerância 
 Chicory: egoísmo e possessividade 
 Rock water: autonegação e 
repressão por rigidez 
 Vervain: excesso de entusiasmo 
 Vine: excesso de autoridade, 
despotismo 
 
 Rescue remedy: combinação de essências 
recomendada para momentos de emergências, os quais 
ocasionam estresse elevado e tensão 
o Rock rose, impatiens, cherry plum, star of 
bethlehem e clematis

Continue navegando