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Patologia Placentária

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Patologia Placentária
INTRODUÇÃO 
 INTRODUÇÃO: “A placenta é uma ferramenta valiosa 
para o entendimento dos eventos intra
predição de desfechos clínicos neonatais, o auxílio nas 
futuras decisões reprodutivas e para prevenção de 
processos frívolos.” 
 Antigamente era considerada um lixo biológico, mas 
hoje se sabe que ela possui vários ach
anatomopatológicos importantes para o desfecho 
materno-fetal das futuras gestações. 
INDICAÇÕES DE EXAME PLACENTÁRIO
FATORES MATERNOS
 FATORES MATERNOS: 
 <34-37 semanas, > 42 semanas; 
 Complicações inexplicáveis ou recorrentes
 Doenças sistêmicas, gestacionais ou subjac
incluindo malignidade c/ risco para a mãe/
 Febre ou infecção periparto; 
 Sangramento excessivo no 3º trimestre;
 Mecônio espesso ou prolongado; 
 Oligodrâmnio/polidrâmnio severo. 
FATORES FETAIS/NEONATAIS
 FATORES FETAIS/NEONATAIS: 
 Natimorto ou morte neonatal; 
 Admissão na UTI Neonatal; 
 PIG /GIG; 
 PH <7,0, Apgar 5 minutos < 7, ventilação > 10 min;
 Hematócrito neonatal <35; 
 Convulsões neonatais; 
 Suspeita de infecção ou sepse; 
 Hidropsia fetal de etiologia desconhecida;
 Gestação múltipla (Placentas fundidas, gêmeos do 
mesmo sexo ou c/ crescimento fetal discordante).
FATORES PLACENTÁRIOS
 FATORES PLACENTÁRIOS: 
 Anormalidades estruturais ou massas envolvendo 
disco placentário, cordão umbilical ou membranas;
 Tamanho anormal para a idade gestacional;
 Placenta fragmentada, possivelmente incompleta.
Patologia Placentária
 
“A placenta é uma ferramenta valiosa 
entendimento dos eventos intra-útero, a 
predição de desfechos clínicos neonatais, o auxílio nas 
futuras decisões reprodutivas e para prevenção de 
Antigamente era considerada um lixo biológico, mas 
hoje se sabe que ela possui vários achados clínicos e 
anatomopatológicos importantes para o desfecho 
PLACENTÁRIO 
FATORES MATERNOS 
inexplicáveis ou recorrentes; 
s, gestacionais ou subjacentes, 
risco para a mãe/bebê; 
trimestre; 
 
TAIS 
ventilação > 10 min; 
de etiologia desconhecida; 
lacentas fundidas, gêmeos do 
crescimento fetal discordante). 
FATORES PLACENTÁRIOS 
Anormalidades estruturais ou massas envolvendo 
disco placentário, cordão umbilical ou membranas; 
ara a idade gestacional; 
Placenta fragmentada, possivelmente incompleta. 
ANATOMIA PLACENTÁRIA
 
 
 
 ANATOMIA PLACENTÁRIA
 A placenta é composta por vilosidades coriônicas que 
brotam do córion para fornecer uma grande
área de contato entre as circulações 
 Na placenta madura, o sangue materno entra no 
espaço interviloso pelas artérias endometriais (artérias 
espiraladas) e circula ao redor das vilosidades, 
permitindo a troca gasosa e de nutrientes
 O sangue desoxigenado flui do espaço interv
volta para a decídua e entra nas veias endometriais. 
 O sangue fetal desoxigenado entra na placenta por 
duas artérias umbilicais que se
para formar as artérias coriônicas. 
 As artérias coriônicas se ramificam adicionalmente à
medida que entram nas vilosidades. 
 Nas vilosidades coriônicas, elas formam um extenso 
sistema capilar, deixando o sangue fetal em grande 
proximidade com o sangue materno. 
 A difusão de gases e nutrientes ocorre
células endoteliais dos capilar
sinciciotrofoblasto e citotrofoblasto adelgaçados. 
 Sob circunstâncias normais, há pouca ou nenhuma 
mistura entre o sangue materno e o fetal
 O sangue oxigenado na placenta volta para o feto pela 
única veia umbilical. 
ANATOMIA PLACENTÁRIA 
 
 
PLACENTÁRIA: 
placenta é composta por vilosidades coriônicas que 
brotam do córion para fornecer uma grande 
as circulações fetal e materna. 
Na placenta madura, o sangue materno entra no 
interviloso pelas artérias endometriais (artérias 
espiraladas) e circula ao redor das vilosidades, 
gasosa e de nutrientes. 
O sangue desoxigenado flui do espaço interviloso de 
entra nas veias endometriais. 
oxigenado entra na placenta por 
duas artérias umbilicais que se ramificam radialmente 
para formar as artérias coriônicas. 
As artérias coriônicas se ramificam adicionalmente à 
medida que entram nas vilosidades. 
Nas vilosidades coriônicas, elas formam um extenso 
deixando o sangue fetal em grande 
proximidade com o sangue materno. 
difusão de gases e nutrientes ocorre através das 
is dos capilares vilosos e pelo 
sinciciotrofoblasto e citotrofoblasto adelgaçados. 
circunstâncias normais, há pouca ou nenhuma 
mistura entre o sangue materno e o fetal. 
O sangue oxigenado na placenta volta para o feto pela 
 
HISTOLOGIA PLACENTÁR
 VILOSIDADES CORIÔNICAS DE PRIMEIRO
 Compostas de uma malha delicada de estroma 
central cercado por 2 camadas nítidas de epitélio.
 Camada externa: Sinciciotrofoblastos (
 Camada interna: Citotrofoblastos (seta
 
 VILOSIDADES CORIÔNICAS DE TERCEIRO TRIMESTRE:
 Compostas de estroma com rede densa de 
capilares dilatados, cercada de sinciciotrofoblastos 
e citotrofoblastos acentuadamente adelgaçados
PLACENTA NORMAL 
 
 
 
 PLACENTA NORMAL: A partir de 37-38 semanas terá os 
seguintes parâmetros: 
 Peso: Aproximadamente 470,0g; 
 22,0 cm de diâmetro e 2,0 a 2,5 cm de espessura
 O cordão mede 55,0 a 60,0 cm, com diâmetro de 
2,0 a 2,5 cm, sem nós ou trombos; 
 A superfície materna é cruenta/vinhosa
lóbulos ou cotilédones; 
 A estrutura deve estar completa, sem falta de
cotilédones; 
 Odor metálico característico difícil de descrever, 
mas fácil de reconhecer; 
 As membranas são acinzentadas, enrugadas,
brilhantes e translúcidas; 
 A superfície fetal deve ser brilhante, acinzentada e
translúcida, deixando ver tecido viloso subjacente
Face fetal Face materna
HISTOLOGIA PLACENTÁRIA 
 
PRIMEIRO TRIMESTRE: 
uma malha delicada de estroma 
2 camadas nítidas de epitélio. 
inciciotrofoblastos (2 setas) 
itotrofoblastos (seta) 
 
CORIÔNICAS DE TERCEIRO TRIMESTRE: 
de estroma com rede densa de 
sinciciotrofoblastos 
e citotrofoblastos acentuadamente adelgaçados 
 
 
38 semanas terá os 
2,5 cm de espessura; 
cm, com diâmetro de 
 
vinhosa, divida em 
completa, sem falta de 
Odor metálico característico difícil de descrever, 
acinzentadas, enrugadas, 
brilhante, acinzentada e 
tecido viloso subjacente. 
IMPLANTAÇÃO PLACENTÁ
 ANORMALIDADES DA IMPLANTAÇÃO PLACENTÁRIA:
 Normal: Inserção corneal/angular alta, com a 
interface entre a placenta e o miométrio 
preservado  Decídua 
 Acreta: Ausência parcial ou completa da decídua, 
de tal forma que o tecido viloso placentário adere 
diretamente ao miométrio, o que leva a uma falha 
na separação placentária no momento do parto
Recebe esse nome quando a placenta inv
menos de 50% do miométrio. 
hemorragia e ruptura uterina. 
 Increta: Quando a placenta invade o miométrio 
em mais de 50%. 17% dos casos.
 Percreta: Quando a placenta atravessa e penetra a 
serosa e/ou órgãos adjacentes, como a bexiga. 5%.
 Placenta prévia: P
orifício cervical. Pode
 Descolamento prematuro:
da placenta antes do
retroplacentário. Compromet
 
 
 
 
materna 
D. Descolamento prematuro
A. Normal 
B. Placenta Prévia
Normal PP Marginal
IMPLANTAÇÃO PLACENTÁRIA 
 
ANORMALIDADES DA IMPLANTAÇÃO PLACENTÁRIA: 
Inserção corneal/angular alta, com a 
interface entre a placenta e o miométrio 
Decídua (endométrio transformado). 
usência parcial ou completa da decídua, 
forma que o tecido viloso placentário adere 
diretamente ao miométrio, o que leva a uma falha 
placentária no momento do parto. 
Recebe esse nome quando a placenta invade 
menos de 50% do miométrio. Tem risco de 
hemorragia e ruptura uterina. 75 a 78% dos casos. 
Quando a placenta invade o miométrio 
em mais de 50%. 17% dos casos. 
Quando a placenta atravessa e penetra a 
serosa e/ou órgãos adjacentes, como a bexiga. 5%. 
Placenta baixa ou que cobre o 
. Pode causar hemorragias. 
Descolamento prematuro: Separação prematura 
da placenta antes do parto, com hematoma 
Compromete a oxigenação fetal. 
 
 
D. Descolamento prematuro 
B. Placenta Prévia 
C. Acreta 
PP Marginal PP Parcial PP Total 
 
INTEGRIDADEPLACENTÁ
 INTEGRIDADE PLACENTÁRIA: 
 Placenta incompleta: 
 Falta de cotilédones; 
 Provável retenção de tecido placentário
 Ex.: Placenta acreta; 
 Pode causar hemorragia pós-parto
 Grandes vasos além das margens na superfície
fetal: Possibilidade de retenção de um lobo
inteiro (lobo acessório ou bilobada)
TAMANHO PLACENTÁRIO
 TAMANHO PLACENTÁRIO: 
 Placentas a termo com menos de 2,5 cm de 
espessura estão associadas à RCIU
crescimento intrauterino); 
 Placentas com mais de 4,0 cm de espessura
associadas a DM, hidropsia fetal, infecções fetais 
intra-uterinas. 
 
 Hidropsia placentária: Cada estrutura é uma 
vilosidades e todos esses espaços branquinhos dentro 
da vilosidades é água. As vilosidades deveriam ser 
menores, mas estão aumentadas pelo edema 
intraviloso. 
SUPERFÍCIES PLACENTÁRIAS
HEMATOMA RETROPLACEN
 HEMATOMA RETROPLACENTÁRIO: Co
coágulo firmemente aderido à superfície
distorcendo-a. Pode representar descolamento.
Placenta bilobada 
INTEGRIDADE PLACENTÁRIA 
tecido placentário; 
parto e infecção; 
margens na superfície 
retenção de um lobo 
bilobada). 
 
TAMANHO PLACENTÁRIO 
menos de 2,5 cm de 
associadas à RCIU (restrição de 
mais de 4,0 cm de espessura estão 
M, hidropsia fetal, infecções fetais 
 
Cada estrutura é uma 
vilosidades e todos esses espaços branquinhos dentro 
da vilosidades é água. As vilosidades deveriam ser 
menores, mas estão aumentadas pelo edema 
RIAS 
HEMATOMA RETROPLACENTÁRIO 
 
Consiste em um 
aderido à superfície materna, 
descolamento. 
PLACENTA CIRCUNVALAD
 PLACENTA CIRCUNVALADA:
anel espesso de membrana na 
margens são muito mais espessas que o normal.
 Também é considerada uma alteração de placentação, 
em que há ocorre uma anomalia na formação do 
parênquima placentário e das membranas amnióticas.
 Não se sabe a etiologia do processo, mas é
prematuridade, sangramento
multiparidade e perda precoce de líquido.
PLACENTA CIRCUNMARGI
 PLACENTA CIRCUNMARGINADA:
circunvalada, porém com anel de
fino. Provavelmente sem
BANDAS AMNIÓTICAS
Hematoma
Placenta 
 
PLACENTA CIRCUNVALADA 
 
PLACENTA CIRCUNVALADA: Situação em que há um 
membrana na superfície fetal. As 
margens são muito mais espessas que o normal. 
Também é considerada uma alteração de placentação, 
em que há ocorre uma anomalia na formação do 
parênquima placentário e das membranas amnióticas. 
Não se sabe a etiologia do processo, mas é associada a 
sangramentos, descolamentos, 
precoce de líquido. 
PLACENTA CIRCUNMARGINADA 
 
PLACENTA CIRCUNMARGINADA: Similar à 
porém com anel de membranas mais 
Provavelmente sem significado clínico. 
BANDAS AMNIÓTICAS 
 
Hematoma 
Banda amniótica 
Âmnio 
Córion 
 
 
 
 BANDAS AMNIÓTICAS: Situação incomum associada a 
amputações fetais intrauterinas, com morte fetal e 
desfechos graves em gestações que são normais em 
todos os outros aspectos. 
 As bandas são formadas pelo mesmo tecido das 
membranas amnióticas, com potencial de 
amputar partes fetais. 
 Acredita-se que as bandas amnióticas surjam devido ao 
rompimento das membranas amnióticas (duplas e 
resistentes), que tenta se refazer, mas acaba ficando 
um pedacinho de membrana solto flutuando no líquido 
amniótico, podendo se enrolar no cordão ou no feto.
 Esse pedacinho de membrana solto pode se aderir 
novamente à membrana amniótica (melhor situação, 
porque não afeta o bebê), pode causar as amputações 
já citadas ou pode restringir a nutrição do bebê ao se 
enrolar no cordão  Morte súbita. 
 Quando partes fetais estão ausentes ou
deve ser feito cuidadoso exame da placenta
 Essa situação é aleatória, não prevenível e não 
reversível, sem padrão de recorrências. 
ÂMNIO NODOSO 
 ÂMNIO NODOSO: Numerosos nódulos
firmes e acinzentados ou amarelados, localizados na 
face fetal da placenta. 
 São formados por células escamosas e debris, 
derivados da vernix caseosa da pele fetal.
 Associados a alterações de volume do líquido 
amniótico  Oligodrâmnio ou anidrâmnio
Banda amniótica presa no 
cordão umbilical
Banda amniótica
 
Situação incomum associada a 
amputações fetais intrauterinas, com morte fetal e 
desfechos graves em gestações que são normais em 
As bandas são formadas pelo mesmo tecido das 
membranas amnióticas, com potencial de estrangular e 
se que as bandas amnióticas surjam devido ao 
rompimento das membranas amnióticas (duplas e 
resistentes), que tenta se refazer, mas acaba ficando 
um pedacinho de membrana solto flutuando no líquido 
no cordão ou no feto. 
Esse pedacinho de membrana solto pode se aderir 
novamente à membrana amniótica (melhor situação, 
porque não afeta o bebê), pode causar as amputações 
já citadas ou pode restringir a nutrição do bebê ao se 
estão ausentes ou amputadas 
da placenta. 
Essa situação é aleatória, não prevenível e não 
 
 
 
Numerosos nódulos pequenos, 
amarelados, localizados na 
São formados por células escamosas e debris, 
derivados da vernix caseosa da pele fetal. 
alterações de volume do líquido 
anidrâmnio. 
ANORMALIDADES DO
CORANGIOMAS
 CORANGIOMAS: Nódulos benignos que consistem em 
lesões vasculares vermelho
 Ocorrem em cerca de 1% das
como achados incidentais.
 Pequenos: Sem significado.
 Grandes: Anemia, 
intrauterino, prematuridade, morte
rompimento com hemorragia (raríssimo).
 Microscopia: Semelhante ao hemangioma, possui 
canais vasculares (capilares)
ÁREAS FIRMES E ENDUR
 ÁREAS FIRMES E ENDURECIDAS: 
 Depósitos de fibrina:
 Acinzentados. 
 Se extensos: Associados à RCIU.
 Infartos: 
 Recentes: Vermelhos.
 Antigos: Brancos.
 Menos de 5% parênquima
 Antes das 34 semanas é patológico, sinaliza 
algum grau de insuficiência
 Depois das 37 semanas são cons
“normais” se ocuparem menos de
parênquima placentário.
 Associado à morte fetal, então se tiver áreas 
visíveis de infarto placentário 
the placenta lady, vulgo Raquel Rainha 
Banda amniótica presa no 
cordão umbilical 
Banda amniótica 
ANORMALIDADES DO PARÊNQUIMA 
CORANGIOMAS 
 
 
Nódulos benignos que consistem em 
ermelho-escuros, bem delimitados. 
em cerca de 1% das placentas, geralmente 
como achados incidentais. 
significado. 
nemia, restrição do crescimento 
prematuridade, morte fetal, 
rompimento com hemorragia (raríssimo). 
Semelhante ao hemangioma, possui 
canais vasculares (capilares) malformados. 
ÁREAS FIRMES E ENDURECIDAS 
 
ÁREAS FIRMES E ENDURECIDAS: 
Depósitos de fibrina: 
 
ssociados à RCIU. 
ermelhos. 
rancos. 
parênquima. 
ntes das 34 semanas é patológico, sinaliza 
algum grau de insuficiência placentária. 
Depois das 37 semanas são considerados 
“normais” se ocuparem menos de 5% do 
parênquima placentário. 
Associado à morte fetal, então se tiver áreas 
visíveis de infarto placentário  Always call 
the placenta lady, vulgo Raquel Rainha . 
 
 
 
INFECÇÕES PLACENTÁRIAS E PLACE
 INFECÇÕES PLACENTÁRIAS E PLACENTITES: 
desenvolvem por duas vias: 
 Infecção ascendente p/ canal de parto (+ comum);
 Infecção hematogênica (transplacentária)
 A etiologia bacteriana é a mais comum. 
 Pode haver ruptura das membranas/parto prematuro.
 O líquido amniótico pode ser turvo, com exsudato 
purulento e infiltrado de neutrófilos acompanhado por 
edema e congestão vascular. 
 A infecção desencadeia uma resposta fetal 
dos vasos umbilicais e da placa coriônica fetal. 
 Infecções hematogênicas  Grupo TORCH
 Toxoplasmose; 
 Outras [sífilis, tuberculose, listeriose];
 Rubéola; 
 Citomegalovírus; 
 Herpes simples. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Infarto placentário Deposição intervilositária 
de fibrina
Placentite por sífilis: Vilosidades cheias de macrófagos
Placentite por Listeria monocytogenes: 
paciente adquire a infecção durante a gestação, comendo 
queijo cru ou verduras e legumes contaminados.
Placentite por CMV: A infecção congênita por CMV no 
1º trimestre não costuma levar a gestação muito adiante
Inclusões virais citomegálicas
 
PLACENTÁRIAS E PLACENTITES 
INFECÇÕES PLACENTÁRIAS E PLACENTITES: Se 
ndente p/ canal de parto (+ comum);nfecção hematogênica (transplacentária). 
 
Pode haver ruptura das membranas/parto prematuro. 
O líquido amniótico pode ser turvo, com exsudato 
infiltrado de neutrófilos acompanhado por 
desencadeia uma resposta fetal  Vasculite 
ilicais e da placa coriônica fetal. 
TORCH 
teriose]; 
 
 
 
ANORMALIDADES DO COR
CORDÃO UMBILICAL CUR
 CORDÃO UMBILICAL CURTO:
 Associada a fetos menos ativos, malformações 
congênitas, síndrome de Down, oligodrâmnio.
 “Limb-body wall complex” 
muito curto e não permite o adequado 
fechamento da cavidade abdominal, causando 
herniação visceral. É totalmente incompatível com 
a vida, mas no Brasil não é permitida a interrupção 
da gravidez. Sim, mais uma barbaridade desse 
nosso país. A mulher é obrigada a levar a gestação 
adiante pra nada. 
 As mães cujos fetos recebam o diagnóstico de 
cordão curto necessitam de um aconselhamento 
genético, pra saber se haverá recorrência, pois o 
cordão curto apenas é um evento aleatório, mas 
existem malformações herdadas semelhantes, 
como a pentalogia de Cantrell, que gera uma 
abertura torção-abdominal com extrusão de alças, 
fígado, coração e etc.
 O diagnóstico é possível a partir do início do 
segundo trimestre, na US morfológica, mas o 
anatomopatológico é que fecha o dx definitivo.
CORDÃO UMBILICAL LON
 CORDÃO UMBILICAL LONGO:
fetal. Pode levar a circulares,
Deposição intervilositária 
de fibrina 
Vilosidades cheias de macrófagos 
Listeria monocytogenes: Quando a 
paciente adquire a infecção durante a gestação, comendo 
queijo cru ou verduras e legumes contaminados. 
A infecção congênita por CMV no 
trimestre não costuma levar a gestação muito adiante 
Inclusões virais citomegálicas 
ANORMALIDADES DO CORDÃO UMBILICAL 
CORDÃO UMBILICAL CURTO 
 
 
CORDÃO UMBILICAL CURTO: 
Associada a fetos menos ativos, malformações 
congênitas, síndrome de Down, oligodrâmnio. 
body wall complex”  Quando o cordão é 
muito curto e não permite o adequado 
fechamento da cavidade abdominal, causando 
herniação visceral. É totalmente incompatível com 
a vida, mas no Brasil não é permitida a interrupção 
Sim, mais uma barbaridade desse 
s. A mulher é obrigada a levar a gestação 
As mães cujos fetos recebam o diagnóstico de 
cordão curto necessitam de um aconselhamento 
genético, pra saber se haverá recorrência, pois o 
cordão curto apenas é um evento aleatório, mas 
alformações herdadas semelhantes, 
como a pentalogia de Cantrell, que gera uma 
abdominal com extrusão de alças, 
fígado, coração e etc. 
O diagnóstico é possível a partir do início do 
segundo trimestre, na US morfológica, mas o 
co é que fecha o dx definitivo. 
CORDÃO UMBILICAL LONGO 
 
CORDÃO UMBILICAL LONGO: Associado a hipercinesia 
Pode levar a circulares, nós, torções, tromboses. 
 
INSERÇÕES DO CORDÃO UMBILICAL
 
 INSERÇÃO DO CORDÃO UMBILICAL: A i
no centro da placenta (90% são centrais ou
intermediárias), mas 7% são laterais ou
tudo bem, elas também são benignas, no problems
 
 INSERÇÃO VELAMENTOSA: Patológica, o
insere nas membranas, fora do disco placentário, com 
os vasos soltos na membrana, sem a geléia de Wharton 
pra proteger o cordão, com risco desses vasos se 
romperem e causarem um caos total. 
 1% gestações únicas. 
 Associada a aumento do risco de hemorragia
compressão e trombose. 
NÓS VERDADEIROS 
 NÓS VERDADEIROS: Ocorre quando o feto
uma alça de cordão numa fase precoce da gestação.
 Pode estar associado a trombose e morte fetal 
Sinais de asfixia fetal no parto. 
 
Falsos nós: São apenas tortuosidades do cordão
Inserção central Inserção 
UMBILICAL 
 
A inserção típica é 
90% são centrais ou 
7% são laterais ou marginais e tá 
, no problems. 
 
Patológica, o cordão se 
disco placentário, com 
os vasos soltos na membrana, sem a geléia de Wharton 
pra proteger o cordão, com risco desses vasos se 
risco de hemorragia fetal, 
 
 
Ocorre quando o feto passa por 
precoce da gestação. 
trombose e morte fetal  
 
São apenas tortuosidades do cordão 
ARTÉRIA UMBILICAL ÚNICA
 ARTÉRIA UMBILICAL ÚNICA:
malformação fetal associada (geniturinária ou 
cardiovascular). 
ÍNDICE DE ENOVELAMEN
 ÍNDICE DE ENOVELAMENTO: 
voltas em 10 cm. Os dois extremos
associados a desfechos ad
de crescimento intraútero
 Hiperenovelamento:
 Hipoenovelamento:
FUNISITE 
 FUNISITE AGUDA: Infecção que pode ser causada por 
Cândida, por exemplo, em que o c
na macroscopia e na microscopia a parede do vaso está 
infiltrada de neutrófilos.
 É um sinal de gravidade da infecção placentária 
Infecção chegou ao feto 
 3 graus: 1 (só na veia), 2 (só na artéria) e 3 (por tudo).
Inserção marginal 
A 
V 
UMBILICAL ÚNICA 
 
 
ARTÉRIA UMBILICAL ÚNICA: 50% dos casos têm 
associada (geniturinária ou 
ÍNDICE DE ENOVELAMENTO 
 
ÍNDICE DE ENOVELAMENTO: O normal é ter 2 ou 3 
Os dois extremos (hiper e hipo) estão 
associados a desfechos adversos: Morte fetal, restrição 
de crescimento intraútero e trombose. 
Hiperenovelamento: Mais de 3 voltas/10,0 cm; 
Hipoenovelamento: Menos de 1 volta/10,0 cm. 
FUNISITE AGUDA 
 
 
Infecção que pode ser causada por 
Cândida, por exemplo, em que o cordão fica pontilhado 
e na microscopia a parede do vaso está 
infiltrada de neutrófilos. 
vidade da infecção placentária  
chegou ao feto  Resposta inflamatória fetal. 
3 graus: 1 (só na veia), 2 (só na artéria) e 3 (por tudo). 
A 
V 
 
ANORMALIDADES DAS 
MEMBRANAS AMNIÓTICAS
MECÔNIO 
 
 
 MECÔNIO: Normalmente as membranas amnióticas 
são translúcidas e brilhantes, mas quando há mecônio, 
elas se tornam esverdeadas. 
 Pela presença dos sais biliares, que estão dissolvidos no 
conteúdo intestinal fetal e tem pH ácido, 
morte por necrose amniótica tanto das membranas 
quanto do cordão. 
 A presença desse mecônio dentro das vias aéreas do 
bebê também pode causar consequências, então deve
se sempre encaminhar para anatomopatológico.
 Na microscopia, o mecônio aparece no interior das 
células pintado de marrom. 
CORIOAMNIONITE 
 
 CORIOAMNIONITE: Membranas opacas, espessas, com 
odor fétido, indicam a possibilidade de infecção
 Microscopia: Presença de neutrófilos dentro das 
camadas da membrana amniótica  Padrão ouro para 
o diagnóstico de corioamnionite supurativa aguda, poi
deveria ser um local de “privilégio imunológico”.
Membrana normal Necrose do âmnio
Normal Corioamnionite aguda
DAS 
MEMBRANAS AMNIÓTICAS 
 
 
as membranas amnióticas 
brilhantes, mas quando há mecônio, 
Pela presença dos sais biliares, que estão dissolvidos no 
conteúdo intestinal fetal e tem pH ácido, pode haver 
morte por necrose amniótica tanto das membranas 
mecônio dentro das vias aéreas do 
bebê também pode causar consequências, então deve-
se sempre encaminhar para anatomopatológico. 
Na microscopia, o mecônio aparece no interior das 
 
 
 
Membranas opacas, espessas, com 
possibilidade de infecção. 
Presença de neutrófilos dentro das 
Padrão ouro para 
o diagnóstico de corioamnionite supurativa aguda, pois 
deveria ser um local de “privilégio imunológico”. 
ESTIMATIVA DO RISCO 
 ESTIMATIVA DO RISCO NEUROLÓGICO:
placenta continua sendo subutilizado. Informação
sobre patologia placentária
neonatal precoce, no 
estimativa de risco neurológico
 Insight nos eventos pré
unidade feto-placentária:
 Demonstração de lesões anatômicas associadas a
diminuição do substrato materno, alterações no
transporte e detecção de infecções não 
diagnosticadas. 
 Lesões placentárias podem atuar:
 Diretamente: Causa de dano neurológico cerebral.
 Indiretamente: Aumenta complicações 
 Fatores de risco para DN
 Infartos múltiplos ou micro
Diminuição da perfusão
 Deposição intervilositária de fibrina acentuada
Desordem gestacional 
 Hematoma retroplacentário:
placentária prematura
 Aumento das hemácias nucleadas
(>10 HN/10 CGA em pla
 
Necrose do âmnio 
Corioamnionite aguda 
ESTIMATIVA DO RISCO NEUROLÓGICO 
 
ESTIMATIVA DO RISCO NEUROLÓGICO: O exame da 
sendo subutilizado. Informação 
sobrepatologia placentária pode ser crítica no cuidado 
 planejamento familiar e na 
estimativa de risco neurológico do recém-nascido. 
eventos pré-natais - avaliação direta da 
placentária: 
Demonstração de lesões anatômicas associadas a 
diminuição do substrato materno, alterações no 
rte e detecção de infecções não 
Lesões placentárias podem atuar: 
ausa de dano neurológico cerebral. 
Aumenta complicações neonatais. 
Fatores de risco para DN (sinérgicos/aditivos): 
Infartos múltiplos ou micro-infartos difusos: 
da perfusão; 
Deposição intervilositária de fibrina acentuada: 
esordem gestacional idiopático; 
Hematoma retroplacentário: Indica separação 
prematura; 
Aumento das hemácias nucleadas: Hipóxia fetal 
(>10 HN/10 CGA em placenta a termo). 
 
 
 
Quiz – Placenta Acreta 
 
1. Qual a classificação do acretismo de acordo com o grau de invasão? 
 
 
 
O acretismo é classificado de acordo com o grau de invasão e penetração do tecido trofoblástico através da decídua 
basal no miométrio uterino, serosa uterina ou além (paramétrio ou órgãos pélvicos adjacentes). 
 Placenta Acreta: Profundidade de invasão < 50% do miométrio; 
 Placenta Increta: Invasão > 50% do miométrio; 
 Placenta Percreta: Invasão da serosa uterina, estendendo-se aos órgãos pélvicos adjacentes. 
Observação: Esses diferentes graus de invasão podem coexistir na mesma placenta, além de uma área de placenta 
acreta poder ser focal ou estendida (difusa). 
 
2. Como é feito diagnóstico definitivo de acretismo placentário? 
O diagnóstico clínico é feito no intraoperatório, mas o diagnóstico definitivo só pode ser feito após o exame 
histopatológico da amostra cirúrgica da histerectomia (sim, raramente conseguem salvar o útero com curetagem). 
 Diagnóstico clínico: "Aderência anormal após o nascimento em parte ou total à parede uterina subjacente”. 
 Diagnóstico definitivo histológico: "Ausência completa ou parcial de decídua basal". 
 
3. Quais são os tipos de trofoblasto? 
 
 
 
TROFOBLASTO: Camada de células epiteliais que forma a parede 
externa da blástula (blastocisto) e atua na implantação e nutrição 
do embrião. Na interface materno-fetal, as células trofoblásticas 
estão situadas entre as células mesenquimais e a vasculatura, 
sendo capazes de modificar as estruturas maternas e controlar o 
fluxo bidirecional de nutrientes e produtos residuais. 
 Trofoblasto Viloso: Forma os vilos (bolsinhas), onde ficará o 
sangue do bebê, e o resto (cordão, membrana, etc). 
 Trofoblasto Extraviloso: Surge das pontas das vilosidades de 
ancoragem que fazem contato com a decídua uterina da mãe 
(gruda na mãe). Está envolvido na invasão trofoblástica e se 
diferencia em subtipo intersticial (invade o estroma decidual 
até o terço interno do miométrio uterino) e endovascular 
(invade as arteríolas espiraladas uterinas  Lagos sanguíneos 
maternos que vão envolver as bolsinhas/vilos). 
 
4. Por que a cesárea é fator de risco para acretismo? 
A cesariana causa um dano cirúrgico/cicatricial ao seccionar o endométrio e a camada de músculo liso do miométrio 
superficial , ocasionando alterações nos tecidos conjuntivos miometriais e hipóxia local (ausência de reepitelização 
da área da cicatriz, recrutamento de leucócitos, aumento da resistência vascular uterina, redução do fluxo 
sanguíneo). Todos esses danos favorecem a fixação preferencial do blastocisto à cicatriz, o que também impacta a 
decidualização do endométrio ao redor do tecido cicatricial. Os trofoblastos implantados nessa cicatriz 
avascular invadem mais profundamente a parede uterina, pela ausência de tecidos subjacentes com vasculatura 
normal e baixas tensões de oxigênio, o que induz a manutenção prolongada do trofoblasto invasivo (invasão 
prolongada). A falha na decidualização normal permite vilosidades de ancoragem placentárias anormalmente 
profundas e invasão trofoblástica, levando a uma placenta anormalmente aderente (acretismo). 
 
5. Cite os outros fatores de risco para acretismo. 
 História de acretismo placentário em gestação prévia (raro, porque geralmente essas mulheres acabam tendo 
que fazer histerectomia como tratamento); 
 História de placenta prévia; 
 Maior idade materna; 
 Fertilização in vitro (Pode haver um terceiro fator confundidor nessa associação, pois mulheres que buscam 
fertilização in vitro costumam ser mais velhas ou obesas. Contudo, acredita-se que as doses de estrogênio 
utilizadas para estimular os folículos alteram a estrutura endometrial e a raspagem no endométrio feita antes 
da implantação do embrião também induza a formação de uma cicatriz, gerando o risco de acretismo); 
 Obesidade materna; 
 Malformações/Anomalias uterinas (Útero bicorno, Adenomiose, Miomas submucosos e Distrofia miotônica); 
 Intervenções uterinas (Curetagem, Miomectomia, Ablação endometrial, Sepse de origem intrauterina).

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