Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Patologia Placentária INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO: “A placenta é uma ferramenta valiosa para o entendimento dos eventos intra predição de desfechos clínicos neonatais, o auxílio nas futuras decisões reprodutivas e para prevenção de processos frívolos.” Antigamente era considerada um lixo biológico, mas hoje se sabe que ela possui vários ach anatomopatológicos importantes para o desfecho materno-fetal das futuras gestações. INDICAÇÕES DE EXAME PLACENTÁRIO FATORES MATERNOS FATORES MATERNOS: <34-37 semanas, > 42 semanas; Complicações inexplicáveis ou recorrentes Doenças sistêmicas, gestacionais ou subjac incluindo malignidade c/ risco para a mãe/ Febre ou infecção periparto; Sangramento excessivo no 3º trimestre; Mecônio espesso ou prolongado; Oligodrâmnio/polidrâmnio severo. FATORES FETAIS/NEONATAIS FATORES FETAIS/NEONATAIS: Natimorto ou morte neonatal; Admissão na UTI Neonatal; PIG /GIG; PH <7,0, Apgar 5 minutos < 7, ventilação > 10 min; Hematócrito neonatal <35; Convulsões neonatais; Suspeita de infecção ou sepse; Hidropsia fetal de etiologia desconhecida; Gestação múltipla (Placentas fundidas, gêmeos do mesmo sexo ou c/ crescimento fetal discordante). FATORES PLACENTÁRIOS FATORES PLACENTÁRIOS: Anormalidades estruturais ou massas envolvendo disco placentário, cordão umbilical ou membranas; Tamanho anormal para a idade gestacional; Placenta fragmentada, possivelmente incompleta. Patologia Placentária “A placenta é uma ferramenta valiosa entendimento dos eventos intra-útero, a predição de desfechos clínicos neonatais, o auxílio nas futuras decisões reprodutivas e para prevenção de Antigamente era considerada um lixo biológico, mas hoje se sabe que ela possui vários achados clínicos e anatomopatológicos importantes para o desfecho PLACENTÁRIO FATORES MATERNOS inexplicáveis ou recorrentes; s, gestacionais ou subjacentes, risco para a mãe/bebê; trimestre; TAIS ventilação > 10 min; de etiologia desconhecida; lacentas fundidas, gêmeos do crescimento fetal discordante). FATORES PLACENTÁRIOS Anormalidades estruturais ou massas envolvendo disco placentário, cordão umbilical ou membranas; ara a idade gestacional; Placenta fragmentada, possivelmente incompleta. ANATOMIA PLACENTÁRIA ANATOMIA PLACENTÁRIA A placenta é composta por vilosidades coriônicas que brotam do córion para fornecer uma grande área de contato entre as circulações Na placenta madura, o sangue materno entra no espaço interviloso pelas artérias endometriais (artérias espiraladas) e circula ao redor das vilosidades, permitindo a troca gasosa e de nutrientes O sangue desoxigenado flui do espaço interv volta para a decídua e entra nas veias endometriais. O sangue fetal desoxigenado entra na placenta por duas artérias umbilicais que se para formar as artérias coriônicas. As artérias coriônicas se ramificam adicionalmente à medida que entram nas vilosidades. Nas vilosidades coriônicas, elas formam um extenso sistema capilar, deixando o sangue fetal em grande proximidade com o sangue materno. A difusão de gases e nutrientes ocorre células endoteliais dos capilar sinciciotrofoblasto e citotrofoblasto adelgaçados. Sob circunstâncias normais, há pouca ou nenhuma mistura entre o sangue materno e o fetal O sangue oxigenado na placenta volta para o feto pela única veia umbilical. ANATOMIA PLACENTÁRIA PLACENTÁRIA: placenta é composta por vilosidades coriônicas que brotam do córion para fornecer uma grande as circulações fetal e materna. Na placenta madura, o sangue materno entra no interviloso pelas artérias endometriais (artérias espiraladas) e circula ao redor das vilosidades, gasosa e de nutrientes. O sangue desoxigenado flui do espaço interviloso de entra nas veias endometriais. oxigenado entra na placenta por duas artérias umbilicais que se ramificam radialmente para formar as artérias coriônicas. As artérias coriônicas se ramificam adicionalmente à medida que entram nas vilosidades. Nas vilosidades coriônicas, elas formam um extenso deixando o sangue fetal em grande proximidade com o sangue materno. difusão de gases e nutrientes ocorre através das is dos capilares vilosos e pelo sinciciotrofoblasto e citotrofoblasto adelgaçados. circunstâncias normais, há pouca ou nenhuma mistura entre o sangue materno e o fetal. O sangue oxigenado na placenta volta para o feto pela HISTOLOGIA PLACENTÁR VILOSIDADES CORIÔNICAS DE PRIMEIRO Compostas de uma malha delicada de estroma central cercado por 2 camadas nítidas de epitélio. Camada externa: Sinciciotrofoblastos ( Camada interna: Citotrofoblastos (seta VILOSIDADES CORIÔNICAS DE TERCEIRO TRIMESTRE: Compostas de estroma com rede densa de capilares dilatados, cercada de sinciciotrofoblastos e citotrofoblastos acentuadamente adelgaçados PLACENTA NORMAL PLACENTA NORMAL: A partir de 37-38 semanas terá os seguintes parâmetros: Peso: Aproximadamente 470,0g; 22,0 cm de diâmetro e 2,0 a 2,5 cm de espessura O cordão mede 55,0 a 60,0 cm, com diâmetro de 2,0 a 2,5 cm, sem nós ou trombos; A superfície materna é cruenta/vinhosa lóbulos ou cotilédones; A estrutura deve estar completa, sem falta de cotilédones; Odor metálico característico difícil de descrever, mas fácil de reconhecer; As membranas são acinzentadas, enrugadas, brilhantes e translúcidas; A superfície fetal deve ser brilhante, acinzentada e translúcida, deixando ver tecido viloso subjacente Face fetal Face materna HISTOLOGIA PLACENTÁRIA PRIMEIRO TRIMESTRE: uma malha delicada de estroma 2 camadas nítidas de epitélio. inciciotrofoblastos (2 setas) itotrofoblastos (seta) CORIÔNICAS DE TERCEIRO TRIMESTRE: de estroma com rede densa de sinciciotrofoblastos e citotrofoblastos acentuadamente adelgaçados 38 semanas terá os 2,5 cm de espessura; cm, com diâmetro de vinhosa, divida em completa, sem falta de Odor metálico característico difícil de descrever, acinzentadas, enrugadas, brilhante, acinzentada e tecido viloso subjacente. IMPLANTAÇÃO PLACENTÁ ANORMALIDADES DA IMPLANTAÇÃO PLACENTÁRIA: Normal: Inserção corneal/angular alta, com a interface entre a placenta e o miométrio preservado Decídua Acreta: Ausência parcial ou completa da decídua, de tal forma que o tecido viloso placentário adere diretamente ao miométrio, o que leva a uma falha na separação placentária no momento do parto Recebe esse nome quando a placenta inv menos de 50% do miométrio. hemorragia e ruptura uterina. Increta: Quando a placenta invade o miométrio em mais de 50%. 17% dos casos. Percreta: Quando a placenta atravessa e penetra a serosa e/ou órgãos adjacentes, como a bexiga. 5%. Placenta prévia: P orifício cervical. Pode Descolamento prematuro: da placenta antes do retroplacentário. Compromet materna D. Descolamento prematuro A. Normal B. Placenta Prévia Normal PP Marginal IMPLANTAÇÃO PLACENTÁRIA ANORMALIDADES DA IMPLANTAÇÃO PLACENTÁRIA: Inserção corneal/angular alta, com a interface entre a placenta e o miométrio Decídua (endométrio transformado). usência parcial ou completa da decídua, forma que o tecido viloso placentário adere diretamente ao miométrio, o que leva a uma falha placentária no momento do parto. Recebe esse nome quando a placenta invade menos de 50% do miométrio. Tem risco de hemorragia e ruptura uterina. 75 a 78% dos casos. Quando a placenta invade o miométrio em mais de 50%. 17% dos casos. Quando a placenta atravessa e penetra a serosa e/ou órgãos adjacentes, como a bexiga. 5%. Placenta baixa ou que cobre o . Pode causar hemorragias. Descolamento prematuro: Separação prematura da placenta antes do parto, com hematoma Compromete a oxigenação fetal. D. Descolamento prematuro B. Placenta Prévia C. Acreta PP Marginal PP Parcial PP Total INTEGRIDADEPLACENTÁ INTEGRIDADE PLACENTÁRIA: Placenta incompleta: Falta de cotilédones; Provável retenção de tecido placentário Ex.: Placenta acreta; Pode causar hemorragia pós-parto Grandes vasos além das margens na superfície fetal: Possibilidade de retenção de um lobo inteiro (lobo acessório ou bilobada) TAMANHO PLACENTÁRIO TAMANHO PLACENTÁRIO: Placentas a termo com menos de 2,5 cm de espessura estão associadas à RCIU crescimento intrauterino); Placentas com mais de 4,0 cm de espessura associadas a DM, hidropsia fetal, infecções fetais intra-uterinas. Hidropsia placentária: Cada estrutura é uma vilosidades e todos esses espaços branquinhos dentro da vilosidades é água. As vilosidades deveriam ser menores, mas estão aumentadas pelo edema intraviloso. SUPERFÍCIES PLACENTÁRIAS HEMATOMA RETROPLACEN HEMATOMA RETROPLACENTÁRIO: Co coágulo firmemente aderido à superfície distorcendo-a. Pode representar descolamento. Placenta bilobada INTEGRIDADE PLACENTÁRIA tecido placentário; parto e infecção; margens na superfície retenção de um lobo bilobada). TAMANHO PLACENTÁRIO menos de 2,5 cm de associadas à RCIU (restrição de mais de 4,0 cm de espessura estão M, hidropsia fetal, infecções fetais Cada estrutura é uma vilosidades e todos esses espaços branquinhos dentro da vilosidades é água. As vilosidades deveriam ser menores, mas estão aumentadas pelo edema RIAS HEMATOMA RETROPLACENTÁRIO Consiste em um aderido à superfície materna, descolamento. PLACENTA CIRCUNVALAD PLACENTA CIRCUNVALADA: anel espesso de membrana na margens são muito mais espessas que o normal. Também é considerada uma alteração de placentação, em que há ocorre uma anomalia na formação do parênquima placentário e das membranas amnióticas. Não se sabe a etiologia do processo, mas é prematuridade, sangramento multiparidade e perda precoce de líquido. PLACENTA CIRCUNMARGI PLACENTA CIRCUNMARGINADA: circunvalada, porém com anel de fino. Provavelmente sem BANDAS AMNIÓTICAS Hematoma Placenta PLACENTA CIRCUNVALADA PLACENTA CIRCUNVALADA: Situação em que há um membrana na superfície fetal. As margens são muito mais espessas que o normal. Também é considerada uma alteração de placentação, em que há ocorre uma anomalia na formação do parênquima placentário e das membranas amnióticas. Não se sabe a etiologia do processo, mas é associada a sangramentos, descolamentos, precoce de líquido. PLACENTA CIRCUNMARGINADA PLACENTA CIRCUNMARGINADA: Similar à porém com anel de membranas mais Provavelmente sem significado clínico. BANDAS AMNIÓTICAS Hematoma Banda amniótica Âmnio Córion BANDAS AMNIÓTICAS: Situação incomum associada a amputações fetais intrauterinas, com morte fetal e desfechos graves em gestações que são normais em todos os outros aspectos. As bandas são formadas pelo mesmo tecido das membranas amnióticas, com potencial de amputar partes fetais. Acredita-se que as bandas amnióticas surjam devido ao rompimento das membranas amnióticas (duplas e resistentes), que tenta se refazer, mas acaba ficando um pedacinho de membrana solto flutuando no líquido amniótico, podendo se enrolar no cordão ou no feto. Esse pedacinho de membrana solto pode se aderir novamente à membrana amniótica (melhor situação, porque não afeta o bebê), pode causar as amputações já citadas ou pode restringir a nutrição do bebê ao se enrolar no cordão Morte súbita. Quando partes fetais estão ausentes ou deve ser feito cuidadoso exame da placenta Essa situação é aleatória, não prevenível e não reversível, sem padrão de recorrências. ÂMNIO NODOSO ÂMNIO NODOSO: Numerosos nódulos firmes e acinzentados ou amarelados, localizados na face fetal da placenta. São formados por células escamosas e debris, derivados da vernix caseosa da pele fetal. Associados a alterações de volume do líquido amniótico Oligodrâmnio ou anidrâmnio Banda amniótica presa no cordão umbilical Banda amniótica Situação incomum associada a amputações fetais intrauterinas, com morte fetal e desfechos graves em gestações que são normais em As bandas são formadas pelo mesmo tecido das membranas amnióticas, com potencial de estrangular e se que as bandas amnióticas surjam devido ao rompimento das membranas amnióticas (duplas e resistentes), que tenta se refazer, mas acaba ficando um pedacinho de membrana solto flutuando no líquido no cordão ou no feto. Esse pedacinho de membrana solto pode se aderir novamente à membrana amniótica (melhor situação, porque não afeta o bebê), pode causar as amputações já citadas ou pode restringir a nutrição do bebê ao se estão ausentes ou amputadas da placenta. Essa situação é aleatória, não prevenível e não Numerosos nódulos pequenos, amarelados, localizados na São formados por células escamosas e debris, derivados da vernix caseosa da pele fetal. alterações de volume do líquido anidrâmnio. ANORMALIDADES DO CORANGIOMAS CORANGIOMAS: Nódulos benignos que consistem em lesões vasculares vermelho Ocorrem em cerca de 1% das como achados incidentais. Pequenos: Sem significado. Grandes: Anemia, intrauterino, prematuridade, morte rompimento com hemorragia (raríssimo). Microscopia: Semelhante ao hemangioma, possui canais vasculares (capilares) ÁREAS FIRMES E ENDUR ÁREAS FIRMES E ENDURECIDAS: Depósitos de fibrina: Acinzentados. Se extensos: Associados à RCIU. Infartos: Recentes: Vermelhos. Antigos: Brancos. Menos de 5% parênquima Antes das 34 semanas é patológico, sinaliza algum grau de insuficiência Depois das 37 semanas são cons “normais” se ocuparem menos de parênquima placentário. Associado à morte fetal, então se tiver áreas visíveis de infarto placentário the placenta lady, vulgo Raquel Rainha Banda amniótica presa no cordão umbilical Banda amniótica ANORMALIDADES DO PARÊNQUIMA CORANGIOMAS Nódulos benignos que consistem em ermelho-escuros, bem delimitados. em cerca de 1% das placentas, geralmente como achados incidentais. significado. nemia, restrição do crescimento prematuridade, morte fetal, rompimento com hemorragia (raríssimo). Semelhante ao hemangioma, possui canais vasculares (capilares) malformados. ÁREAS FIRMES E ENDURECIDAS ÁREAS FIRMES E ENDURECIDAS: Depósitos de fibrina: ssociados à RCIU. ermelhos. rancos. parênquima. ntes das 34 semanas é patológico, sinaliza algum grau de insuficiência placentária. Depois das 37 semanas são considerados “normais” se ocuparem menos de 5% do parênquima placentário. Associado à morte fetal, então se tiver áreas visíveis de infarto placentário Always call the placenta lady, vulgo Raquel Rainha . INFECÇÕES PLACENTÁRIAS E PLACE INFECÇÕES PLACENTÁRIAS E PLACENTITES: desenvolvem por duas vias: Infecção ascendente p/ canal de parto (+ comum); Infecção hematogênica (transplacentária) A etiologia bacteriana é a mais comum. Pode haver ruptura das membranas/parto prematuro. O líquido amniótico pode ser turvo, com exsudato purulento e infiltrado de neutrófilos acompanhado por edema e congestão vascular. A infecção desencadeia uma resposta fetal dos vasos umbilicais e da placa coriônica fetal. Infecções hematogênicas Grupo TORCH Toxoplasmose; Outras [sífilis, tuberculose, listeriose]; Rubéola; Citomegalovírus; Herpes simples. Infarto placentário Deposição intervilositária de fibrina Placentite por sífilis: Vilosidades cheias de macrófagos Placentite por Listeria monocytogenes: paciente adquire a infecção durante a gestação, comendo queijo cru ou verduras e legumes contaminados. Placentite por CMV: A infecção congênita por CMV no 1º trimestre não costuma levar a gestação muito adiante Inclusões virais citomegálicas PLACENTÁRIAS E PLACENTITES INFECÇÕES PLACENTÁRIAS E PLACENTITES: Se ndente p/ canal de parto (+ comum);nfecção hematogênica (transplacentária). Pode haver ruptura das membranas/parto prematuro. O líquido amniótico pode ser turvo, com exsudato infiltrado de neutrófilos acompanhado por desencadeia uma resposta fetal Vasculite ilicais e da placa coriônica fetal. TORCH teriose]; ANORMALIDADES DO COR CORDÃO UMBILICAL CUR CORDÃO UMBILICAL CURTO: Associada a fetos menos ativos, malformações congênitas, síndrome de Down, oligodrâmnio. “Limb-body wall complex” muito curto e não permite o adequado fechamento da cavidade abdominal, causando herniação visceral. É totalmente incompatível com a vida, mas no Brasil não é permitida a interrupção da gravidez. Sim, mais uma barbaridade desse nosso país. A mulher é obrigada a levar a gestação adiante pra nada. As mães cujos fetos recebam o diagnóstico de cordão curto necessitam de um aconselhamento genético, pra saber se haverá recorrência, pois o cordão curto apenas é um evento aleatório, mas existem malformações herdadas semelhantes, como a pentalogia de Cantrell, que gera uma abertura torção-abdominal com extrusão de alças, fígado, coração e etc. O diagnóstico é possível a partir do início do segundo trimestre, na US morfológica, mas o anatomopatológico é que fecha o dx definitivo. CORDÃO UMBILICAL LON CORDÃO UMBILICAL LONGO: fetal. Pode levar a circulares, Deposição intervilositária de fibrina Vilosidades cheias de macrófagos Listeria monocytogenes: Quando a paciente adquire a infecção durante a gestação, comendo queijo cru ou verduras e legumes contaminados. A infecção congênita por CMV no trimestre não costuma levar a gestação muito adiante Inclusões virais citomegálicas ANORMALIDADES DO CORDÃO UMBILICAL CORDÃO UMBILICAL CURTO CORDÃO UMBILICAL CURTO: Associada a fetos menos ativos, malformações congênitas, síndrome de Down, oligodrâmnio. body wall complex” Quando o cordão é muito curto e não permite o adequado fechamento da cavidade abdominal, causando herniação visceral. É totalmente incompatível com a vida, mas no Brasil não é permitida a interrupção Sim, mais uma barbaridade desse s. A mulher é obrigada a levar a gestação As mães cujos fetos recebam o diagnóstico de cordão curto necessitam de um aconselhamento genético, pra saber se haverá recorrência, pois o cordão curto apenas é um evento aleatório, mas alformações herdadas semelhantes, como a pentalogia de Cantrell, que gera uma abdominal com extrusão de alças, fígado, coração e etc. O diagnóstico é possível a partir do início do segundo trimestre, na US morfológica, mas o co é que fecha o dx definitivo. CORDÃO UMBILICAL LONGO CORDÃO UMBILICAL LONGO: Associado a hipercinesia Pode levar a circulares, nós, torções, tromboses. INSERÇÕES DO CORDÃO UMBILICAL INSERÇÃO DO CORDÃO UMBILICAL: A i no centro da placenta (90% são centrais ou intermediárias), mas 7% são laterais ou tudo bem, elas também são benignas, no problems INSERÇÃO VELAMENTOSA: Patológica, o insere nas membranas, fora do disco placentário, com os vasos soltos na membrana, sem a geléia de Wharton pra proteger o cordão, com risco desses vasos se romperem e causarem um caos total. 1% gestações únicas. Associada a aumento do risco de hemorragia compressão e trombose. NÓS VERDADEIROS NÓS VERDADEIROS: Ocorre quando o feto uma alça de cordão numa fase precoce da gestação. Pode estar associado a trombose e morte fetal Sinais de asfixia fetal no parto. Falsos nós: São apenas tortuosidades do cordão Inserção central Inserção UMBILICAL A inserção típica é 90% são centrais ou 7% são laterais ou marginais e tá , no problems. Patológica, o cordão se disco placentário, com os vasos soltos na membrana, sem a geléia de Wharton pra proteger o cordão, com risco desses vasos se risco de hemorragia fetal, Ocorre quando o feto passa por precoce da gestação. trombose e morte fetal São apenas tortuosidades do cordão ARTÉRIA UMBILICAL ÚNICA ARTÉRIA UMBILICAL ÚNICA: malformação fetal associada (geniturinária ou cardiovascular). ÍNDICE DE ENOVELAMEN ÍNDICE DE ENOVELAMENTO: voltas em 10 cm. Os dois extremos associados a desfechos ad de crescimento intraútero Hiperenovelamento: Hipoenovelamento: FUNISITE FUNISITE AGUDA: Infecção que pode ser causada por Cândida, por exemplo, em que o c na macroscopia e na microscopia a parede do vaso está infiltrada de neutrófilos. É um sinal de gravidade da infecção placentária Infecção chegou ao feto 3 graus: 1 (só na veia), 2 (só na artéria) e 3 (por tudo). Inserção marginal A V UMBILICAL ÚNICA ARTÉRIA UMBILICAL ÚNICA: 50% dos casos têm associada (geniturinária ou ÍNDICE DE ENOVELAMENTO ÍNDICE DE ENOVELAMENTO: O normal é ter 2 ou 3 Os dois extremos (hiper e hipo) estão associados a desfechos adversos: Morte fetal, restrição de crescimento intraútero e trombose. Hiperenovelamento: Mais de 3 voltas/10,0 cm; Hipoenovelamento: Menos de 1 volta/10,0 cm. FUNISITE AGUDA Infecção que pode ser causada por Cândida, por exemplo, em que o cordão fica pontilhado e na microscopia a parede do vaso está infiltrada de neutrófilos. vidade da infecção placentária chegou ao feto Resposta inflamatória fetal. 3 graus: 1 (só na veia), 2 (só na artéria) e 3 (por tudo). A V ANORMALIDADES DAS MEMBRANAS AMNIÓTICAS MECÔNIO MECÔNIO: Normalmente as membranas amnióticas são translúcidas e brilhantes, mas quando há mecônio, elas se tornam esverdeadas. Pela presença dos sais biliares, que estão dissolvidos no conteúdo intestinal fetal e tem pH ácido, morte por necrose amniótica tanto das membranas quanto do cordão. A presença desse mecônio dentro das vias aéreas do bebê também pode causar consequências, então deve se sempre encaminhar para anatomopatológico. Na microscopia, o mecônio aparece no interior das células pintado de marrom. CORIOAMNIONITE CORIOAMNIONITE: Membranas opacas, espessas, com odor fétido, indicam a possibilidade de infecção Microscopia: Presença de neutrófilos dentro das camadas da membrana amniótica Padrão ouro para o diagnóstico de corioamnionite supurativa aguda, poi deveria ser um local de “privilégio imunológico”. Membrana normal Necrose do âmnio Normal Corioamnionite aguda DAS MEMBRANAS AMNIÓTICAS as membranas amnióticas brilhantes, mas quando há mecônio, Pela presença dos sais biliares, que estão dissolvidos no conteúdo intestinal fetal e tem pH ácido, pode haver morte por necrose amniótica tanto das membranas mecônio dentro das vias aéreas do bebê também pode causar consequências, então deve- se sempre encaminhar para anatomopatológico. Na microscopia, o mecônio aparece no interior das Membranas opacas, espessas, com possibilidade de infecção. Presença de neutrófilos dentro das Padrão ouro para o diagnóstico de corioamnionite supurativa aguda, pois deveria ser um local de “privilégio imunológico”. ESTIMATIVA DO RISCO ESTIMATIVA DO RISCO NEUROLÓGICO: placenta continua sendo subutilizado. Informação sobre patologia placentária neonatal precoce, no estimativa de risco neurológico Insight nos eventos pré unidade feto-placentária: Demonstração de lesões anatômicas associadas a diminuição do substrato materno, alterações no transporte e detecção de infecções não diagnosticadas. Lesões placentárias podem atuar: Diretamente: Causa de dano neurológico cerebral. Indiretamente: Aumenta complicações Fatores de risco para DN Infartos múltiplos ou micro Diminuição da perfusão Deposição intervilositária de fibrina acentuada Desordem gestacional Hematoma retroplacentário: placentária prematura Aumento das hemácias nucleadas (>10 HN/10 CGA em pla Necrose do âmnio Corioamnionite aguda ESTIMATIVA DO RISCO NEUROLÓGICO ESTIMATIVA DO RISCO NEUROLÓGICO: O exame da sendo subutilizado. Informação sobrepatologia placentária pode ser crítica no cuidado planejamento familiar e na estimativa de risco neurológico do recém-nascido. eventos pré-natais - avaliação direta da placentária: Demonstração de lesões anatômicas associadas a diminuição do substrato materno, alterações no rte e detecção de infecções não Lesões placentárias podem atuar: ausa de dano neurológico cerebral. Aumenta complicações neonatais. Fatores de risco para DN (sinérgicos/aditivos): Infartos múltiplos ou micro-infartos difusos: da perfusão; Deposição intervilositária de fibrina acentuada: esordem gestacional idiopático; Hematoma retroplacentário: Indica separação prematura; Aumento das hemácias nucleadas: Hipóxia fetal (>10 HN/10 CGA em placenta a termo). Quiz – Placenta Acreta 1. Qual a classificação do acretismo de acordo com o grau de invasão? O acretismo é classificado de acordo com o grau de invasão e penetração do tecido trofoblástico através da decídua basal no miométrio uterino, serosa uterina ou além (paramétrio ou órgãos pélvicos adjacentes). Placenta Acreta: Profundidade de invasão < 50% do miométrio; Placenta Increta: Invasão > 50% do miométrio; Placenta Percreta: Invasão da serosa uterina, estendendo-se aos órgãos pélvicos adjacentes. Observação: Esses diferentes graus de invasão podem coexistir na mesma placenta, além de uma área de placenta acreta poder ser focal ou estendida (difusa). 2. Como é feito diagnóstico definitivo de acretismo placentário? O diagnóstico clínico é feito no intraoperatório, mas o diagnóstico definitivo só pode ser feito após o exame histopatológico da amostra cirúrgica da histerectomia (sim, raramente conseguem salvar o útero com curetagem). Diagnóstico clínico: "Aderência anormal após o nascimento em parte ou total à parede uterina subjacente”. Diagnóstico definitivo histológico: "Ausência completa ou parcial de decídua basal". 3. Quais são os tipos de trofoblasto? TROFOBLASTO: Camada de células epiteliais que forma a parede externa da blástula (blastocisto) e atua na implantação e nutrição do embrião. Na interface materno-fetal, as células trofoblásticas estão situadas entre as células mesenquimais e a vasculatura, sendo capazes de modificar as estruturas maternas e controlar o fluxo bidirecional de nutrientes e produtos residuais. Trofoblasto Viloso: Forma os vilos (bolsinhas), onde ficará o sangue do bebê, e o resto (cordão, membrana, etc). Trofoblasto Extraviloso: Surge das pontas das vilosidades de ancoragem que fazem contato com a decídua uterina da mãe (gruda na mãe). Está envolvido na invasão trofoblástica e se diferencia em subtipo intersticial (invade o estroma decidual até o terço interno do miométrio uterino) e endovascular (invade as arteríolas espiraladas uterinas Lagos sanguíneos maternos que vão envolver as bolsinhas/vilos). 4. Por que a cesárea é fator de risco para acretismo? A cesariana causa um dano cirúrgico/cicatricial ao seccionar o endométrio e a camada de músculo liso do miométrio superficial , ocasionando alterações nos tecidos conjuntivos miometriais e hipóxia local (ausência de reepitelização da área da cicatriz, recrutamento de leucócitos, aumento da resistência vascular uterina, redução do fluxo sanguíneo). Todos esses danos favorecem a fixação preferencial do blastocisto à cicatriz, o que também impacta a decidualização do endométrio ao redor do tecido cicatricial. Os trofoblastos implantados nessa cicatriz avascular invadem mais profundamente a parede uterina, pela ausência de tecidos subjacentes com vasculatura normal e baixas tensões de oxigênio, o que induz a manutenção prolongada do trofoblasto invasivo (invasão prolongada). A falha na decidualização normal permite vilosidades de ancoragem placentárias anormalmente profundas e invasão trofoblástica, levando a uma placenta anormalmente aderente (acretismo). 5. Cite os outros fatores de risco para acretismo. História de acretismo placentário em gestação prévia (raro, porque geralmente essas mulheres acabam tendo que fazer histerectomia como tratamento); História de placenta prévia; Maior idade materna; Fertilização in vitro (Pode haver um terceiro fator confundidor nessa associação, pois mulheres que buscam fertilização in vitro costumam ser mais velhas ou obesas. Contudo, acredita-se que as doses de estrogênio utilizadas para estimular os folículos alteram a estrutura endometrial e a raspagem no endométrio feita antes da implantação do embrião também induza a formação de uma cicatriz, gerando o risco de acretismo); Obesidade materna; Malformações/Anomalias uterinas (Útero bicorno, Adenomiose, Miomas submucosos e Distrofia miotônica); Intervenções uterinas (Curetagem, Miomectomia, Ablação endometrial, Sepse de origem intrauterina).
Compartilhar