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Patologias do Corpo Uterino FASES DO ENDOMÉTRIO FASES DO ENDOMÉTRIO: Refletem fases hormonais diferentes, também associadas a diferentes aspectos histopatológicos. Cada dia se apresenta com uma mudança na histologia do endométrio. Dessa forma, o patologista tem que conhecer as anormalidades e também a variação da normalidade que é bem grande. A patologia endometrial é complexa e muito dependente das informações clínicas. É fundamental a correlação da história, idade, status hormonal da paciente, medicações em uso, etc, para que se possa fazer a adequada avaliação do endométrio. Fase proliferativa: Rápido crescimento das glândulas e do estroma oriundo da porção basal do endométrio. glândulas são retas e tubulares revestidas por célu colunares regulares, altas, pseudoestratificadas. numerosas mitoses e não existem evidências de secreção de muco ou vacuolização. O estroma endometrial é composto por células fusiformes com citoplasma escasso, em processo ativo de proliferação Fase secretora: Pós ovulação, aparecem secretórios abaixo dos núcleos no epitélio glandular Patologias do Corpo Uterino FASES DO ENDOMÉTRIO Refletem fases hormonais diferentes, também associadas a diferentes aspectos histopatológicos. Cada dia se apresenta com uma mudança na histologia do endométrio. Dessa forma, o patologista tem que conhecer as anormalidades e de que é bem grande. complexa e muito dependente das informações clínicas. É fundamental a correlação da história, idade, status hormonal da paciente, medicações em uso, etc, para que se possa endométrio. ápido crescimento das glândulas e basal do endométrio. As tubulares revestidas por células pseudoestratificadas. Há xistem evidências de secreção de muco ou vacuolização. O estroma por células fusiformes com em processo ativo de proliferação. Pós ovulação, aparecem vacúolos pitélio glandular. Na 3ª semana a atividade secretora é + proeminente, quando os vacúolos basais a superfície apical. Entre 18 a 24 dias, a secreção é máxima e as glândulas estão dilatadas. Na 4ª semana, as glându produzindo uma aparência As arteríolas espiraladas proeminentes aparecem nos dias 21 e 22, acompanhadas de aumento na substância fundamental e no edema entre as células estromais. Nos dias 23° e 24° aparecem a hipertrofia estromais, o aumento da eosinofilia citoplasmática (alteração pré- decidual) e o res estromais. As alterações pré-deciduais se espalham pela camada funcional nos dias 24 a 28, um infiltrado de neutrófilos Fase menstrual: A dissolução do corpo lúteo e a qu nos níveis de progesterona causa a degeneração d camada funcional, havendo do estroma e início do próximo ciclo AMOSTRAGEM ENDOMETRI BIÓPSIA ENDOME BIÓPSIA ENDOMETRIAL: realizado no próprio consultório de pandemia), realizado as cegas, bem desconfortável e doloroso para a paciente. A amostra da biópsia endometrial é muito mais exígua/pequena do que a amostra da curetagem. Patologias do Corpo Uterino Na 3ª semana a atividade secretora é + proeminente, basais vão se movendo em direção Entre 18 a 24 dias, a secreção é máxima e as glândulas Na 4ª semana, as glândulas estão tortuosas, uma aparência serrilhada. As arteríolas espiraladas proeminentes aparecem nos acompanhadas de aumento na substância fundamental e no edema entre as células estromais. 23° e 24° aparecem a hipertrofia das células estromais, o aumento da eosinofilia citoplasmática decidual) e o ressurgimento de mitoses deciduais se espalham pela nos dias 24 a 28, acompanhadas por neutrófilos e linfócitos. dissolução do corpo lúteo e a queda nos níveis de progesterona causa a degeneração da havendo sangramento, rompimento do estroma e início do próximo ciclo menstrual. AMOSTRAGEM ENDOMETRIAL BIÓPSIA ENDOMETRIAL BIÓPSIA ENDOMETRIAL: Procedimento que pode ser realizado no próprio consultório (benefício em tempos de pandemia), realizado as cegas, bem desconfortável e doloroso para a paciente. A amostra da biópsia endometrial é muito mais que a amostra da curetagem. CURETAGEM CURETAGEM: Procedimento cirúrgico, mais complexo Muitas vezes é realizada com visualização da cavidade através de histeroscopia. A amostra/material é coletado é de maior volume. INDICAÇÕES INDICAÇÕES: Buscar causa sangramento uterino anormal (SUA); Avaliar a resposta endometrial ao tratamento hormonal (reposição hormonal peri/pós menopausa e uso de Tamoxifen no Ca de mama); Status do endométrio na infertilidade/ histológica endometrial; AGUS/células endometriais no citopatológico de colo uterino; Achado de endométrio espessado na ecografia em pacientes pós-menopáusicas; Evacuação de produtos da concepção em abortos espontâneos. DIAGNÓSTICO ANATOMOPATOLÓGICO DIAGNÓSTICO ANATOMOPATOLÓGICO: resultado, é fundamental a história clínica Idade da paciente; Indicação do exame anatomopatológico; Status menopáusica; Início do último período menstrual e duração da menstruação em pré-menopáusicas; Uso de tto hormonal prévio para controle de SUA; Uso de ACO ou outras drogas (Tamoxifeno) ENDOMÉTRIO-EFEITO HORMONAL EXÓG ENDOMÉTRIO – EFEITO HORMONAL EXÓGENO: ACO, DIU com Levonorgestrel (Mirena®); Glândulas inativas, pequenas, sem secreções Estroma decidualizado, com células grandonas Procedimento cirúrgico, mais complexo. Muitas vezes é realizada com visualização da cavidade A amostra/material é coletado é de maior volume. ngramento uterino anormal (SUA); resposta endometrial ao tratamento (reposição hormonal peri/pós no Ca de mama); do endométrio na infertilidade/datação iais no citopatológico de Achado de endométrio espessado na ecografia em Evacuação de produtos da concepção em abortos ATOLÓGICO DIAGNÓSTICO ANATOMOPATOLÓGICO: Para melhor história clínica: ação do exame anatomopatológico; Início do último período menstrual e duração da menopáusicas; nal prévio para controle de SUA; outras drogas (Tamoxifeno). EFEITO HORMONAL EXÓGENO EFEITO HORMONAL EXÓGENO: DIU com Levonorgestrel (Mirena®); , pequenas, sem secreções; , com células grandonas. PROCESSOS INFLAMATÓRIOS ENDOMETRITE AGUDA ENDOMETRITE AGUDA: bacterianas originadas após parto, aborto retido ou Instrumentação cirúrgica uterina. Etiologia: Estreptococos estafilococos e outras bactérias Microscopia: Infiltrado neutrocitário exuberante, limitado ao estroma, totalmente inespecífico. Tratamento: Remoção dos fragmentos gestacionais retidos por curetagem + ATB. ENDOMETRITE CRÔNICA ENDOMETRITE CRÔNICA: biópsias por sangramento uterino anormal Causas: Pós-parto, aborto, DIU, cirúrgica, tuberculose miliar ou salpingite tuberculosa, mas em 15% dos casos não há causa aparente. Ocorre na idade reprodutiva. Sintoma mais comum é sangramento intermenstrual anormal, além de dor, secreção e infertilidade Etiologia: Vírus, Chlamydia Streptococcus, Mycoplasma. Microscopia: Infiltrado celular e plasmócitos (mais importante), estroma fusiforme e maturação irregular estroma uma fase do ciclo e o estroma em outra fase). Tratamento: Se suspeita de infecção pela clínica, ATB é recomendado mesmo com culturas negativas, para evitar sequelas como salpingite. INFLAMATÓRIOS ENDOMETRITE AGUDA ENDOMETRITE AGUDA: Rara e limitada a infecções anas originadas após parto, aborto retido ou Instrumentação cirúrgica uterina. streptococos hemolíticos do grupo A, estafilococos e outras bactérias. Infiltrado neutrocitário exuberante, limitado ao estroma, totalmente inespecífico. emoção dos fragmentos gestacionais + ATB. ENDOMETRITE CRÔNICA ENDOMETRITE CRÔNICA: Achado em até 10% das ngramento uterino anormal. parto, aborto, DIU, DIP, instrumentação cirúrgica, tuberculose miliar ou salpingite tuberculosa, mas em 15% dos casos não há causa aparente. Ocorre na idade reprodutiva. Sintoma mais comum é sangramento intermenstrualanormal, além de dor, secreção e infertilidade. Chlamydia (aguda/crônica), Neisseria, Mycoplasma. celular de linfócitos, eosinófilos importante), estroma fusiforme e estroma-glândula (glândulas em uma fase do ciclo e o estroma em outra fase). Se suspeita de infecção pela clínica, ATB é recomendado mesmo com culturas negativas, para evitar sequelas como salpingite. PÓLIPO ENDOMETRIAL PÓLIPO ENDOMETRIAL: Massa exofítica variável que se projeta para a cavidade endometrial Mais comum no fundo uterino. Podem ser únicos ou múltiplos, geralmente sésseis. Afeta até 25% das mulheres. Assintomáticas/Sangramento uterino anormal < 5% associados a neoplasias (pós-menopausa) Macroscopia: Lesão com o mesmo aspecto externo do endométrio, bem delimitada, circunscrita, lisa, sem vegetações, necrose ou sangramentos Microscopia: Proliferação polipoide glandular com arquitetura irregular. As glândulas nos pólipos podem ser hiperplásicas ou atróficas, e podem ocasionalmente demonstrar alterações secretoras (pólipos funcionais). Os pólipos podem tornar-se hiperplásicos associação com a hiperplasia endometrial generalizada, e respondem ao estrogênio, mas mostram pouca ou nenhuma resposta à progesterona. HIPERPLASIA ENDOMETR PROPORÇÃO ESTROMA-GLÂNDULA: patologista a avaliar se a proliferação é benigna ou maligna. Primeiramente, deve-se olhar no pequeno aumento e analisar a proporção estroma ENDOMÉTRIO NORMAL O normal é a proporção 1 pra 1, com a mesma quantidade de estroma e glândulas, que são distantes entre si e parecidas em relação à forma, bem regulares. PÓLIPO ENDOMETRIAL Massa exofítica de tamanho para a cavidade endometrial. Podem ser únicos ou múltiplos, geralmente sésseis. s/Sangramento uterino anormal. menopausa). Lesão com o mesmo aspecto externo do endométrio, bem delimitada, circunscrita, lisa, sem Proliferação polipoide estromal e As glândulas nos pólipos podem ser hiperplásicas ou ocasionalmente demonstrar alterações secretoras (pólipos funcionais). se hiperplásicos em lasia endometrial generalizada, spondem ao estrogênio, mas mostram pouca ou HIPERPLASIA ENDOMETRIAL GLÂNDULA: Auxilia o patologista a avaliar se a proliferação é benigna ou se olhar no pequeno analisar a proporção estroma-glândula. ENDOMÉTRIO NORMAL proporção 1 pra 1, com a mesma quantidade de estroma e glândulas, que são distantes entre si e parecidas em relação à forma, bem regulares. ENDOMÉTRIO PROLIFERATIVO DESORD No endométrio proliferativo desordenado entre as glândulas é praticamente normal, mas o problema é o formato glandular desorganizado indício de alteração hormonal, como perimenopáusicas. Sabe-se que o excesso de estrógenos causa proliferação endometrial. Caso esse estrógeno são seja contrabalanceado com a progesterona, ocorre uma proliferação glandular exuberante e ela começa a se desorganizar. Assim, na microscopia, visualiza desorganização arquitetural, mas a proporção estroma-glândula é mantida. É por isso que essa condição não pode ser chamada de hiperplasia, por ser um endométrio proliferativo desorganizado que ainda não chegou na hiperplasia. É apenas uma irregularida Precede a hiperplasia sem Efeito estrogênico leve. Glândulas císticas esparsas. Baixa densidade glandular HIPERPLASIA ENDOMETR Na hiperplasia endometrial muitas glândulas em relação ao estroma As glândulas possuem arquitetura irregular sem atipias celulares. É considerada um continuum do endométrio proliferativo, ou seja, climatério com irregularidades iniciais, aos ficará hiperplásico, mas se receber hormônio, o endométrio volta ao normal. É uma desordem do ponto de vista hormonal, sem mutações, displasias ou probabilidades de tumores. Hiperplasia é quando há um aumento do número em um tecido que pode se divi proliferativo desordenado continuar recebendo hormônio sem oposição suficiente da progesterona, as glândulas continuam se proliferando, causando um maior número de glândulas em relação ao estroma. Glândulas Estroma PROLIFERATIVO DESORDENADO endométrio proliferativo desordenado, a distância entre as glândulas é praticamente normal, mas o formato glandular desorganizado. É um indício de alteração hormonal, como em pacientes o excesso de estrógenos causa proliferação endometrial. Caso esse estrógeno são seja contrabalanceado com a progesterona, ocorre uma proliferação glandular exuberante e ela começa a se Assim, na microscopia, visualiza-se uma discreta desorganização arquitetural, mas a proporção glândula é mantida. É por isso que essa condição não pode ser chamada de hiperplasia, por ser um endométrio proliferativo desorganizado que ainda não chegou na hiperplasia. É apenas uma irregularidade hormonal causando isso. hiperplasia sem atipias (continuum). esparsas. glandular. HIPERPLASIA ENDOMETRIAL SEM ATIPIAS hiperplasia endometrial típica/sem atipias há ândulas em relação ao estroma (hiperplasia). arquitetura irregular, mas ainda É considerada um continuum do endométrio proliferativo, ou seja, se a paciente estiver no climatério com irregularidades iniciais, aos poucos ficará hiperplásico, mas se receber hormônio, o endométrio volta ao normal. É uma desordem do ponto de vista hormonal, sem mutações, displasias ou probabilidades de tumores. Hiperplasia é quando há um aumento do número em um tecido que pode se dividir. Se o endométrio proliferativo desordenado continuar recebendo sem oposição suficiente da progesterona, as glândulas continuam se proliferando, causando um maior número de glândulas em relação ao estroma. O aumento do estrógeno (fonte endógena ou exógena) não contrabalançado pela progesterona grupos mais suscetíveis: Ciclos anovulatórios por obesidade, ovários policísticos, terapia de reposição. Nesse momento há apenas irregularidade de tamanho das glândulas, sem atipias, pois não há alteração no DNA, apenas alterações hormonais! Microscopia da hiperplasia típica/sem atipias Aumento da densidade glandular com arquitetura irregular (pequenas tubulares e císticas) Aumento relação glândula-estroma variadas em relação a tamanho e forma, estar dilatadas. Embora focalmente possa haver glândulas justapostas (back-to-back), uma certa quantidade de estroma persiste. Ausência de demarcação (semelhança citológica entre áreas + densas e - densas) diferencia da neoplasia intraepitelial endometrioide Dependendo das fases e das mudanças hormonais, a hiperplasia pode se apresentar com glandulares e pouco estroma típica pode evoluir para atrofia cística estrogênio é retirado. WHO 2014 Hiperplasia Típica/sem atipias Hiperplasia Atípica ou Neoplasia Intraepitelial Endometrial (EIN) WHO 1994 Hiperplasia endometrial simples Hiperplasia endometrial simples com atipias Hiperplasia endometrial complexa Hiperplasia endometrial complexa com atipias (fonte endógena ou exógena) nçado pela progesterona torna esses anovulatórios por obesidade, ovários policísticos, terapia de reposição. Nesse momento há apenas irregularidade de tamanho pias, pois não há alteração no da hiperplasia típica/sem atipias: densidade glandular com arquitetura (pequenas tubulares e císticas) estroma, com glândulas tamanho e forma, podendo Embora focalmente possa haver back), uma certa (semelhança citológica densas) diferencia da neoplasia intraepitelial endometrioide. Dependendo das fases e das mudanças hormonais, a hiperplasia pode se apresentar com cistos A hiperplasia atrofia cística quando o Morfologia -lesão endometrial hormonal e neoplásica Na hiperplasia típica alguma um pouco alteradas em sua morfologia, devido ao estrógeno em ação. Na hiperplasia atípica demonstram que ali surgiu uma neoplasia maligna, que é um clone com um conjunto de mutações geneticamente diferente do tecido que deu origem a ele. Nessa situação, é sóquestão de tempo para virar um carcinoma endometrial. A histerectomia nessa fase é curativa, pois ainda não invadiu. Tratamento da hiperplasia típica/sem atipias: Conservador: Normalização do ciclo peso, hormonioterapia, DIU com Histerectomia: Em casos excepcionais mulher já com prole que não menstruar e sofrer todo mês com isso. HIPERPLASIA ENDOMETR NEOPLASIA INTRAEPITE A hiperplasia endometrial atípica proliferação do número de glândulas, também há a presença de atipias nos núcleos Isso já caracteriza o surgimento de um clone neoplásico e também pode ser chamada de intraepitelial endometrial ainda não invadiu o estroma, está restrito na glândula sem atipias Neoplasia (EIN) simples simples com atipias complexa complexa com atipias lesão endometrial hormonal e neoplásica: hiperplasia típica, há um monte de glândulas, alguma um pouco alteradas em sua morfologia, devido ao estrógeno em ação. hiperplasia atípica, as bolinhas verdes demonstram que ali surgiu uma neoplasia maligna, que é um clone com um conjunto de mutações geneticamente diferente do tecido que deu origem a ele. Nessa situação, é só questão de tempo para virar um carcinoma endometrial. A histerectomia fase é curativa, pois ainda não invadiu. Tratamento da hiperplasia típica/sem atipias: ormalização do ciclo por perda de peso, hormonioterapia, DIU com levonorgestrel. m casos excepcionais, como mulher já com prole que não deseje mais menstruar e sofrer todo mês com isso. HIPERPLASIA ENDOMETRIAL ATÍPICA OU NEOPLASIA INTRAEPITELIAL ENDOMETRIAL hiperplasia endometrial atípica é quando além da proliferação do número de glândulas, também há a presença de atipias nos núcleos glandulares. Isso já caracteriza o surgimento de um clone neoplásico e também pode ser chamada de neoplasia intraepitelial endometrial (são sinônimos), porque ainda não invadiu o estroma, está restrito na glândula. A progressão para carcinoma endometrial invasor a partir da hiperplasia atípica é de 14 a 45 de risco relativo, enquanto que da hiperplasia típica é 1. A chance de ter um carcinoma invasor coexistente no momento do diagnóstico da hiperplasia atípica pode chegar a 60%, enquanto que na hiperplasia típica essa chance é menor que 1%. Ou seja: Quando se está diante de uma hiperplasia atípica, se ainda não virou câncer, uma hora vai virar. Os trabalhos mostram que o grupo de alterações genéticas típicas do carcinoma endometrial já estão presentes nos núcleos das glândulas atípicas, mesmo se não houver invasão. Instabilidade microssatélite; Inativação PAX2; Mutação PTEN; k-RAS; β-catenina. Epidemiologia: Ocorre na perimenopausa, Fator de risco: Estímulo estrogênico sem oposição, com ciclos anovulatórios, que surge um clone mutado. Obesidade (66%); Pós-menopausa (48%); Síndrome dos ovários policísticos (5%); Uso de tamoxifen (5%); Infertilidade (5%). Quadro clínico: Sangramento uterino anormal (SUA). Para realizar o diagnóstico, o patologista enxerga um agrupamento de glândulas com atipias, de tamanho mínimo de 1 mm no microscópio. Glândulas de Chernobyl A progressão para carcinoma endometrial invasor a partir da hiperplasia atípica é de 14 a 45 de risco relativo, enquanto que da hiperplasia típica é 1. A chance de ter um carcinoma invasor coexistente no asia atípica pode chegar a 60%, enquanto que na hiperplasia típica essa uando se está diante de uma hiperplasia atípica, se ainda não virou câncer, uma hora vai virar. Os trabalhos mostram que o grupo de mutações e de picas do carcinoma endometrial já estão presentes nos núcleos das glândulas atípicas, corre na perimenopausa, +- 53 anos. tímulo estrogênico sem oposição, com ciclos anovulatórios, que surge um clone mutado. policísticos (5%); anormal (SUA). Para realizar o diagnóstico, o patologista enxerga um agrupamento de glândulas com atipias, de tamanho Glândulas num surubão, umas grudadas nas praticamente sem estroma entre elas Microscopia: Padrões complexos de exibindo atipia nuclear Glândulas comumente justapostas, de contornos complexos por estruturas ramificantes; Células arredondadas, sem a normal orientaç perpendicular em relação à membrana basal; Núcleos com cromatina aberta (v nucléolos evidentes. Tratamento da hiperplasia atípica intraepitelial endometrial: Histerectomia total: Tratamento conservador: tiver o desejo de terapêutico com progestina histológico cuidadoso gravidez bem-sucedida, a ausência de regressão exige a remoção do útero. CARCINOMA ENDOMETRIA CARCINOMA ENDOMETRIAL: trato genital feminino mais comum precoce e a erradicação de carcinoma de colo uterin carcinomas endometriais em m Tumor maligno mais comum do trato genital feminino (10-20/100.000 casos/ano). Idade média 60 anos ao diagnóstico. Fatores de risco: estímulo e (ciclos anovulatórios, admin obesidade, síndrome dos Quadro clínico: Sangramento uterino anormal (SUA) é a apresentação mais comum, mas também pode ser assintomático. Glândulas normais Invasão do estroma pelas atipias , umas grudadas nas outras, praticamente sem estroma entre elas adrões complexos de proliferação glandular exibindo atipia nuclear; Glândulas comumente justapostas, de contornos complexos por estruturas ramificantes; Células arredondadas, sem a normal orientação perpendicular em relação à membrana basal; Núcleos com cromatina aberta (vesicular) e nucléolos evidentes. iperplasia atípica ou neoplasia intraepitelial endometrial: Histerectomia total: Método preferencial. Tratamento conservador: Somente se a paciente gestar (hormonioterapia/teste terapêutico com progestina + monitoramento cuidadoso). Com sorte após uma sucedida, a ausência de regressão exige a remoção do útero. CARCINOMA ENDOMETRIAL CARCINOMA ENDOMETRIAL: É o câncer invasor do trato genital feminino mais comum (devido a detecção precoce e a erradicação de lesões precursoras de carcinoma de colo uterino, além do aumento de carcinomas endometriais em mulheres jovens). comum do trato genital feminino ano). média 60 anos ao diagnóstico. estímulo estrogênico sem oposição anovulatórios, administração estrógeno), ome dos ovários policísticos. angramento uterino anormal (SUA) é a apresentação mais comum, mas também pode ser Macroscopia: Massa friável com espessamento irregular envolvendo o endométrio. Pode ser polipoide vegetante ou com necrose. As vezes essas massas também poder ser identificadas pela ecografia. ESTADIAMENTO FIGO 2009 Massa friável com espessamento endométrio. Pode ser polipoide, com necrose. As vezes essas massas também poder ser identificadas pela ecografia. FIGO 2009 CARCINOMA ENDOMETRIA (ENDOMETRIOIDE) CARCINOMA ENDOMETRIAL TIPO I: comum Quase 80% dos carcinomas endometriais. Afeta mulheres pré e perimenopausa. Presença de hiperplasia atípica (lesão precursora) Fatores de risco: Obesidade; Diabetes; Hipertensão; Infertilidade; Estimulação estrogênica sem antagonismo. Grau: Baixo/moderado/alto. Invasão miometrial: Mínima Tipos histológicos: Carcinoma endometrioide e variantes é bem diferenciada e endometriais proliferativas Carcinoma mucinoso. Comportamento: Estável. Mutações: Aquisição em etapas de várias alterações genéticas nos genes supressores e Instabilidade microssatélite; Mutações PAX2; PTEN e k-RAS; Acúmulo de ß-catenina nuclear Via PI3K/AKT e PIK3CA ARID1A; TP53 (eventos tardios). Diagnóstico Microscópico: confluente (sem estroma) CARCINOMA ENDOMETRIAL TIPO I (ENDOMETRIOIDE) DOMETRIAL TIPO I: É o tipo mais uase 80% dos carcinomas endometriais. ré e perimenopausa. hiperplasia atípica (lesão precursora). Estimulação estrogênica sem antagonismo. aixo/moderado/alto. ínima-extensa. inoma endometrioide e variantes A maioria é bemdiferenciada e imita as glândulas endometriais proliferativas; arcinoma mucinoso. stável. quisição em etapas de várias alterações genes supressores e oncogenes. Instabilidade microssatélite; catenina nuclear; PIK3CA; TP53 (eventos tardios). Diagnóstico Microscópico: Padrão glandular confluente (sem estroma) ocupando mínimo 2x2 mm. Classificado de acordo com a microscopia em: Bem diferenciado (FIGO grau 1): ≤ 5% de áreas sólidas. Moderadamente diferenciado (FIGO grau 2): 5-10% de áreas sólidas. Pouco diferenciado (FIGO grau 3): > 50% de áreas sólidas. OBS.: Até 20% dos carcinomas endometrioides contêm focos de diferenciação escamosa, que podem ter aspecto benigno se associados a adenocarcinomas bem diferenciados. Menos comumente, ca endometrioides moderadamente ou pouco diferenciados contêm elementos escamosos que parecem francamente malignos. Os sistemas de classificação atuais se baseiam apenas na diferenciação glandular e não incluem áreas de diferenciação escamosa sólida. CARCINOMA ENDOMETRIAL TIPO II (SEROSO) CARCINOMA ENDOMETRIAL TIPO II: Geralmente acomete mulheres afrodescendentes na pós-menopausa, cerca de 10 anos mais velhas que as do tipo I, surgindo no contexto de atrofia endometrial. Ausência de ação estrogênica sem oposição. Ausência de hiperplasia (lesão precursora). Grau: 3 ou Alto, pouco diferenciado. Invasão miometrial: Profunda. Tipos histológicos: Carcinoma seroso (subtipo mais comum); Células claras; Escamoso; Indiferenciado. Comportamento: Progressivo e agressivo. Mutações: Alterações do p53 Principal!; Perda da heterozigozidade (LOH) diferentes loci; PI3K e a PP2A. As lesões invasivas podem apresentar um padrão de crescimento papilar composto por células com atipia citológica acentuada, incluindo uma elevada proporção núcleo-citoplasma, mitoses atípicas, hipercromasia e nucléolos proeminentes. Grau I Grau II Grau III Ca endometrial tipo I Contudo, também podem apresentar um padrão de crescimento predominantemente glandular; acentuada atipia citológica. O carcinoma intraepitelial endometrial seroso (precursor) consiste em células malignas idênticas às do carcinoma seroso, mas que permanecem confinadas às superfícies epiteliais. IHQ positiva para p53 LEIOMIOMA LEIOMIOMA: Neoplasia uterina mais comum, é um tumor benigno fibróide de músculo liso com aspecto macro e microscópico variável. Presente em 20-30% das mulheres > 30 anos e > das mulheres acima de 40 anos. Quadro clínico: Assintomático 40-60% dos casos; SUA; Dor ou massa pélvica; Infertilidade; Abortos espontâneos; Problemas gestacionais. Recorrência 60% em 5 anos após miomectomia. Efeito transitório com hormonioterapia. A maioria tem cariótipo normal, mas possuem uma anormalidade cromossômica simples Mutações: HMGIC, HMGIY e MED12. Transformação maligna p/ leiomiossarcoma: R Preocupa se tiver alterações degenerativas (infarto). Contudo, também podem apresentar um padrão de crescimento predominantemente glandular; com endometrial seroso m células malignas idênticas às permanecem confinadas uterina mais comum, é um de músculo liso com aspecto 30% das mulheres > 30 anos e > 40% Recorrência 60% em 5 anos após miomectomia. Efeito transitório com hormonioterapia. cariótipo normal, mas cerca de 40% anormalidade cromossômica simples. leiomiossarcoma: Rara. Preocupa se tiver alterações degenerativas (infarto). Macroscopia: Fascículos de células circunscritos nítidos, arredondados, firmes, de cor cinza-esbranquiçada, variando em tamanho de nódulos pequenos, pouco visualizáveis, a tumores volumosos, que preenchem a pelve mas podem ser isolados. Podem ocorrer dentro do miométrio (intramurais comum), abaixo do endométrio (submucosos) ou abaixo da serosa (subserosos) Microscopia: Feixes musculares lisas, bem diferenciada associadas a hialinização não envolvido. Geralmente as células musculares individuais têm tamanho e possuem o núcleo oval característico e processos citoplasmáticos bipolares longos e finos. As figuras mitóticas são escassas. Endométrio normal Fascículos de células fusiformes, nódulos circunscritos nítidos, arredondados, firmes, de cor variando em tamanho de nódulos o visualizáveis, a tumores volumosos, que preenchem a pelve. Geralmente são múltiplos, mas podem ser isolados. Podem ocorrer dentro do miométrio (intramurais mais comum), abaixo do endométrio (submucosos) ou abaixo da serosa (subserosos) eixes turbilhonados de células bem diferenciadas, fusiformes, hialinização , que lembram o miométrio Geralmente as células musculares individuais têm tamanho e forma homogêneos, núcleo oval característico e processos citoplasmáticos bipolares longos e finos. As figuras Leiomioma LEIOMIOSSARCOMA LEIOMIOSSARCOMA: Neoplasia maligna de músculo liso da parede miometrial. Afeta 0.64/100.000 mulheres Sarcoma uterino mais comum em mulheres jovens (média idade 50 anos). 1% de todas malignidades uterinas. 800:1 Relação incidência leiomioma/leiomiossarcoma. Surge a partir do miométrio ou de células do estroma endometrial, e não dos leiomiomas Quadro clínico: SUA, dor ou massa pélvica de crescimento rápido. Mutações: Cariótipos complexos, altamente variáveis, que frequentemente incluem deleções. Prognóstico: Sobrevida geral em 5 anos com metástases geralmente para pulmão e fígado Geralmente recorrem após a cirurgia. Padrões de crescimento: Massas volumosas e carnosas que in parede uterina; Massas polipoides que se projetam para a luz da cavidade uterina. Macroscopia: Grande massa única, bordas irregulares, áreas hemorrágicas e de aspecto necrótico Neoplasia maligna de músculo Sarcoma uterino mais idade 50 anos). leiomioma/leiomiossarcoma. a partir do miométrio ou de células precursoras etrial, e não dos leiomiomas. SUA, dor ou massa pélvica de ariótipos complexos, altamente variáveis, Sobrevida geral em 5 anos de 12-40%, ulmão e fígado. carnosas que invadem a assas polipoides que se projetam para a luz da nica, bordas irregulares, de aspecto necrótico. Critérios microscópicos: Hipercelularidade; Atipia nuclear/pleomorfismo; Mitoses; Necrose. cópicos: Atipia nuclear/pleomorfismo; Estudo Dirigido: Corpo Uterino Atribua o número correspondente à classificação adequada do tipo de carcinoma endometrial a cada característica abaixo descrita: 1. Tipo I 2. Tipo II ( 1 ) Carcinoma endometrial mucinoso ( 2 ) Mutação do p16 ( 2 ) Mutação do p53 ( 1 ) Diagnóstico em pacientes climatéricas ( 2 ) Diagnóstico em pacientes acima de 70 anos ( 1 ) Associado a hiperestrogenismo ( 1 ) Endométrio adjacente apresentando hiperplasia atípica ( 2 ) Carcinoma de células claras ( 2 ) Alto grau histológico em todos os casos ( 1 ) Mutação PTEN e K-RAS
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