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projeto de instalações hidrosanitárias

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PROJETO DE 
INSTALAÇÕES 
HIDROSSANITÁRIAS
Ronei Tiago Stein
Representação gráfica
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Listar os símbolos e representações gráficas de projetos hidros-
sanitários.
  Descrever a representação de sentido de fluxo e caimentos em 
tubulações.
  Exemplificar, por meio de representações gráficas, projetos hidros-
sanitários.
Introdução
Os projetos de instalações hidrossanitárias são desenvolvidos com base 
em normas técnicas, utilizando simbologias específicas. O projeto é 
apresentado por meio de plantas baixas, cortes e memorial de cálculo.
É importante que o projeto do empreendimento seja elaborado sob 
supervisão de uma equipe técnica, formada por profissionais de áreas 
afins. Na elaboração do projeto, deve-se considerar todos os sistemas e 
subsistemas que interferem no empreendimento, tais como: redes de 
abastecimento de água (fria e quente), rede de coleta de esgoto sanitário, 
galerias pluviais, entre outros.
Neste capítulo, você estudará as simbologias utilizadas em representa-
ções gráficas de projetos hidrossanitários. Além disso, verá a importância 
do caimento mínimo necessário nas tubulações de projetos hidrossani-
tários. Por fim, verá alguns exemplos de como a representação gráfica 
ocorre na prática nesse tipo de projeto.
Símbolos e representações gráficas de projetos 
hidrossanitários
O desenho técnico é uma das principais formas de comunicação gráfi ca entre 
desenhistas. Na construção civil, a necessidade de representar um objeto ainda 
não construído e de fazer o diálogo entre o projetar e o fazer desencadeou 
várias formas de simbologia e de representação de projetos e de seus elementos, 
originando, por vezes, normas técnicas de representação pela Associação 
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). As associações de normas nacionais 
tentam melhorar detalhes para a obtenção de aceitação mundial, fi xando as 
condições gerais que devem ser observadas na execução dos desenhos técnicos 
(SILVA; CABRAL, 2012).
A representação gráfica dos projetos das instalações hidrossanitárias deve 
seguir e respeitar as normas brasileiras para desenho técnico, bem como as 
especificidades de cada projeto, como água fria, água quente, incêndio, esgoto 
e águas pluviais (MACINTYRE, 2017). Mesmo que, atualmente, existam 
diversos softwares no mercado que auxiliam na elaboração desse tipo de 
projeto, é fundamental que os profissionais da área entendam o significado 
de cada elemento gráfico. 
Os projetos de esgoto sanitário utilizam a simbologia indicada na NBR 8160 a fim 
de garantir sua compreensão pelos demais projetistas e pelos responsáveis pela 
execução do sistema.
Quanto ao projeto hidrossanitário, a NBR 8160 (ABNT, 1999), estabelece 
simbologias padrão, as quais devem ser respeitadas nas plantas baixas. A Figura 
1, a seguir, apresenta alguns dos símbolos mais utilizados para a representação 
gráfica dos principais dispositivos sanitários. 
Representação gráfica2
Figura 1. Simbologia normatizada para a representação gráfica dos principais dispo-
sitivos sanitários.
Fonte: Adaptada de Macyntyre, (2017).
A Figura 2, a seguir, apresenta algumas das principais representações 
gráficas utilizadas em aparelhos sanitários.
Figura 2. Simbologia normatizada para a representação gráfica dos principais 
aparelhos sanitários.
Fonte: Adaptada de Macyntyre, (2017).
3Representação gráfica
Já a Figura 3 apresenta as representações gráficas das tubulações e colunas, 
como, por exemplo, a de ventilação. A coluna de ventilação consiste em um 
tubo ventilador vertical que se prolonga através de um ou mais andares, cuja 
extremidade superior é aberta à atmosfera ou, então, ligada ao tubo ventilador 
primário ou ao barrilete de ventilação.
Figura 3. Simbologia normatizada para a representação gráfica das tubulações (a)
e colunas (b).
Fonte: Adaptada de Macyntyre, (2017).
A representação padronizada facilita a compreensão dos projetos e ga-
rante que sua execução seja compatível com o idealizado pelo projetista. No 
entanto, alguns projetistas também fazem uso de representações próprias 
nas plantas baixas, as quais não são normatizadas (Figura 4). Isso não quer 
dizer que tal prática está equivocada, porém é fundamental que tais repre-
sentações sejam claras, bem como é preciso haver uma legenda explicando 
do que se trata cada representação. Entretanto, é sempre indicado utilizar 
as representações gráficas que constam nas normas, a fim de evitar 
equívocos e mal-entendidos, o que pode acabar resultando em prejuízos no 
Representação gráfica4
projeto hidrossanitário, como canalizações errôneas, caimento insuficiente, 
materiais não indicados, entre outros. 
Figura 4. Simbologia não normatizada, empregada em projetos 
hidrossanitários.
Fonte: Adaptada de Silva e Cabral (2012).
Nos projetos hidráulicos (água quente e fria), as plantas devem indicar as 
tubulações a serem utilizadas, seus respectivos comprimentos, diâmetros e 
materiais, bem como a localização precisa dos aparelhos sanitários e dos pontos 
de consumo. Além disso, devem indicar as conexões utilizadas no sistema, 
como Ts, joelhos e curvas. Em plantas, são também indicados os reservatórios 
e outros equipamentos necessários ao funcionamento do sistema hidráulico. 
Essa peça deve vir acompanhada de legenda explicativa, indicando a função 
de cada tubulação (ANDRADE, 2018). 
5Representação gráfica
Fluxo e caimentos em tubulações
As tubulações são fabricadas segundo a NBR 5688 (Sistemas prediais de água 
pluvial, esgoto sanitário e ventilação). Já para a instalação, deve-se seguir a norma 
NBR 8160 (ABNT, 1999). Quando as tubulações são enterradas, estas devem resistir 
a deformações provenientes da ação dos esforços resultantes das cargas de tráfego e 
dos recalques de subsolo, ou seja, devem ser instaladas de forma a suportar tais defor-
mações e permitir fácil acesso para a manutenção (ASFAMAS, 2016). O Quadro 1, 
a seguir, apresenta um resumo das profundidades mínimas em tubulações enterradas.
Fonte: Adaptado de ASFAMAS (2016).
Carga Profundidade (m)
Interior de lotes 0,30
Passeio 0,60
Tráfego de veículos leves 0,80
Tráfego pesado e intenso 1,20
Ferrovia 1,50
Quadro 1. Profundidade para instalações de tubulação en-
terrada
Quanto ao caimento das tubulações em projetos hidrossanitários, cabe 
ressaltar que um projeto de instalações hidrossanitárias é composto, basica-
mente, pelas redes hidráulicas (água fria, água quente e alimentação), bem 
como pelas redes sanitárias, como esgoto, ventilação e rede pluvial.
As redes hidráulicas funcionam sobre a ação de pressões que proporcionam o abasteci-
mento dos pontos hidráulicos. Diferentemente das redes sanitárias, onde o escoamento 
é livre, nas redes hidráulicas, o escoamento ocorre pela ação da gravidade, de modo 
que depende totalmente da declividade dos condutos (CREDER, 2017).
Representação gráfica6
Para água fria, a NBR 5626 (ABNT, 1998) (Instalação predial de água 
fria) recomenda que as tubulações horizontais sejam instaladas com uma 
leve declividade, visando a reduzir o risco de formação de bolhas de ar no 
seu interior (Figura 5). Pela mesma razão, elas devem ser instaladas livres de 
calços e guias que possam provocar ondulações localizadas.
Figura 5. Esquematização de como a inclinação da tubulação faz as bolhas de ar retornarem 
ao reservatório.
Fonte: Adaptada de Silva (2017).
Quando possível, a tubulação deve ser instalada com declive em relação ao fluxo 
da água, com o ponto mais alto na saída da rede de distribuição do reservatório 
elevado. Quando for inevitável a instalação de trechos em aclive em relação ao 
fluxo, os pontos mais altos devem ser, preferencialmente, nas peças de utilização 
ou providos de dispositivos próprios para a eliminação do ar (ventosas ou outros 
meios, como chuveiros), instalados em local apropriado (ABNT, 1998).
A rede de ventilação tem como finalidade manter a pressão atmosférica 
dentro das tubulaçõessanitárias, a fim de evitar problemas sobre pressões e 
depressões, que podem influenciar na variação do nível dos fechos hídricos dos 
elementos sifonados, como vasos sanitários e caixas sifonadas ou ralos (Figura 6).
7Representação gráfica
Figura 6. Esquematização do sistema 
de sifões, os quais evitam que odores 
desagradáveis retornem pela tubulação.
Fonte: Adaptada de BigMouse/Shutterstock.
A NBR 8160 (ABNT, 1999) recomenda que toda a rede de ventilação seja 
instalada com um aclive mínimo de 1%, de modo que qualquer líquido que 
venha a ser introduzido nessa rede seja escoado para os ramais da rede de 
esgoto, evitando, assim, o acúmulo de água nos condutos de ventilação.
Quando à rede de esgoto, Azevedo Netto e Fernández y Fernández (2015) 
afirmam que esta é constituída por ligações prediais, coletoras de esgoto e 
seus órgãos acessórios. As canalizações de pequeno diâmetro que recebem os 
efluentes dos prédios são denominadas “coletores”, ao passo que as canaliza-
ções de maior extensão e/ou de maior diâmetro em uma bacia são denominadas 
“principais”. De acordo com Tigre (2016), existem duas linhas em relação à 
rede de esgoto: a linha esgoto série normal e a linha esgoto série reforçada.
A linha série normal consiste em uma linha de tubos e conexões fabricados 
em PVC rígido, para a condução dos efluentes dos aparelhos sanitários, inclusive 
das bacias sanitárias e mictórios, em instalações prediais de esgoto e ventilação. 
Dentre as principais características técnicas da linha série reforçada, pode-
-se citar os diferentes diâmetros nominais (DN) encontrados, como:
  40 mm = 11.000 Pa; 
  50 mm = 9.000 Pa;
  75 mm = 4.000 Pa;
  100, 150 e 200 mm = 1.500 Pa.
Representação gráfica8
Já a linha série reforçada consiste em uma linha de tubos e conexões 
de PVC rígido, fabricados com espessura de parede maior que a linha série 
normal, a fim de serem utilizados na condução de efluentes em trechos que 
sofrem maiores impactos internos ou externos. 
A linha série reforçada é utilizada principalmente em tubos de queda, subcoletores, 
ramais de despejo de máquinas de lavar louças residenciais, condutores verticais de 
águas pluviais e em obras com mais de três pavimentos.
Dentre os benefícios dessa linha, estão: a resistência a esforços mecâni-
cos e à temperatura superior à da linha esgoto série normal; linha completa 
para atender às necessidades dos sistemas prediais de esgoto; facilidade de 
instalação, com simples execução das juntas; leveza dos materiais; tanto o 
sistema soldável quanto o de junta elástica garantem estanqueidade, quando 
bem executados; fácil solução para reparos por meio da luva de correr da 
linha; elevada resistência química, graças à matéria-prima (TIGRE, 2016).
Dentre as principais características técnicas da linha série reforçada, pode-
-se citar os diferentes DNs encontrados, como:
  40 mm = 23.790 Pa;
  50 mm = 12.270 Pa;
  100 mm = 3.700 Pa;
  150 mm = 3.400 Pa.
A linha série normal suporta uma temperatura máxima de trabalho de 45ºC em regime 
não contínuo, diferentemente da linha série reforçada, que suporta até 75ºC em 
regime não contínuo.
9Representação gráfica
A NBR 8160 (ABNT, 1999) define os padrões de declividade a serem 
adotados, de acordo com as características dos ramais de esgoto. São eles:
  para diâmetro nominal igual ou menor que 75 mm, adotar 2%;
  para diâmetro nominal igual ou maior que 100 mm, adotar 1%.
Para facilitar o entendimento, a Figura 7 apresenta um exemplo do caimento 
de ramais de descarga de esgoto.
Figura 7. Declividade mínima exigida em ramais de descarga e 
esgoto.
Fonte: Adaptada de ABNT (1999).
Carvalho Júnior (2017) menciona que o dimensionamento do coletor 
predial e de subcoletores é influenciado pela declividade definida, ou seja, 
quanto maior for a declividade, maior será a capacidade de condução de um 
determinado conduto com a mesma bitola. Entretanto, em se tratando de 
subcoletor e coletor predial, a declividade não deve ser inferior ao indicado 
para os ramais de descarga e esgoto, e existe uma declividade máxima a ser 
considerada — no caso, 5% — de acordo com a NBR 8160 (ABNT, 1999).
Representação gráfica10
Assista ao vídeo disponível no link a seguir para saber mais sobre encanamento de 
rede coletora de esgoto e alguns cuidados, como o caimento necessário.
https://qrgo.page.link/pg42K
Representações gráficas em projetos 
hidrossanitários
É importante ressaltar que, quando se trata de projetos hidrossanitários, é 
fundamental estar atento às normativas. Para tanto, tem-se:
  NBR 5626/98: instalação predial de água fria; 
  NBR 12212/06: projeto de poço para captação de água subterrânea; 
  NBR 12218/94: projeto de rede de distribuição de água para abasteci-
mento público; 
  NBR 14486/00: sistemas enterrados para condução de esgoto sanitário; 
  NBR 12208/92: projeto de estações elevatórias de esgoto sanitário; 
  NBR 7229/97: projeto, construção e operação de sistemas de tanques 
sépticos; 
  NBR 9649/86: projeto de redes coletoras de esgoto sanitário; 
  NBR 13969/97: tanques sépticos. Unidades de tratamento complementar 
e disposição final dos efluentes líquidos; 
  NBR 10.844/89: instalações prediais de águas pluviais; 
  NBR 15527/07: água de chuva. Aproveitamento de coberturas em áreas 
urbanas para fins não potáveis;
  NBR 8160/99: sistemas prediais de esgoto sanitário.
A norma NBR 8160/99 adota a simbologia para dispositivos, aparelhos, canalizações e 
colunas, os quais foram indicados anteriormente nas Figuras 1, 2 e 3.
11Representação gráfica
Como já mencionado, o projeto hidrossanitário completo compreende: 
projeto de água fria; projeto de água quente (quando houver); projeto de es-
goto cloacal; projeto de esgoto químico (quando houver); projeto de esgoto 
pluvial; projeto de drenagem e reaproveitamento e armazenamento de águas 
pluviais; sistemas de aquecimento, filtragem de águas e outros onde sejam 
exigidos conhecimentos técnicos de profissionais especializados. Contudo, 
este capítulo tem como foco a representação gráfica de projetos de água 
fria e de projetos de instalação de esgoto sanitário.
Em relação à apresentação gráfica do projeto de instalação de água 
fria, UFMG (2014) ressalta que deverão ser apresentados, no mínimo, os 
seguintes produtos gráficos:
  Planta de situação da edificação ao nível da rua, considerando a escala 
de planta de situação da arquitetura, escala mínima de 1:500, indicando:
 ■ a localização de todas as tubulações externas e das redes existentes 
e demais equipamentos, como cavalete para hidrômetro;
 ■ aparelhos públicos (p. ex., sarjeta e bocas de lobo), que poderão ser 
utilizados com as respectivas cotas de topo e fundo;
 ■ elementos do sistema de drenagem (caixas, canaletas, grelhas, dre-
nos, etc.).
  Planta baixa de cada nível da edificação, na escala adotada pela ar-
quitetura, salvo exceções, definidas pela contratante, contendo lança-
mento das colunas d’água, tubulações (material, diâmetro e elevações 
horizontais ou verticais), localização precisa dos aparelhos sanitários e 
pontos de consumo, reservatórios, poços, bombas, equipamentos, como 
instalações hidropneumáticas, estação redutora de pressão, entre outros.
  Cálculo do sistema de bombeamento, quando houver, com especificação 
dos equipamentos e materiais do sistema de bombeamento. 
  Indicação de ampliações, cortes e detalhes. 
  Desenho da instalação de água fria em representação isométrica, refe-
rente aos grupos de sanitários, com indicação de diâmetro, cotas, cone-
xões, registros, válvulas, material e outros elementos, em escala 1:20.
  Quando necessário, em virtude de alguma sobreposição, indicar a 
espessura da parede e shafts (tubo de queda).
  Indicar o tipo de abastecimento dos vasos sanitários (válvulas de des-
carga, caixa de descarga ou caixa acoplada).
  Planta de implantação da obra no terreno, em escala adequada.
  Detalhes da alimentação e saídas dos reservatórios.
  Memorial descritivo.Representação gráfica12
  Memória ou roteiro de cálculo.
  Lista e quantitativo de materiais.
  Anotações de responsabilidade técnica (ARTs), em que o engenheiro 
registra seus serviços junto ao Conselho Regional de Engrenharia, 
Arquitetura e Agronomia (CREA), ou registros de responsabilidade 
técnica (RRTs), em que o arquiteto registra seus serviços junto ao 
Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU).
Quando à apresentação gráfica do projeto de instalação de esgoto sa-
nitário, UFMG (2014) menciona que deverão ser apresentados os seguintes 
produtos gráficos:
  Planta de situação ao nível da rua, em escala mínima de 1:500, indicando 
a localização de todas as tubulações externas e as redes existentes das 
concessionárias e demais equipamentos de interesse, com a indicação 
de cortes e detalhes e das áreas a serem ampliadas ou detalhadas, 
quando for o caso.
  Planta baixa de cada pavimento da edificação, na escala adotada pela 
arquitetura, salvo exceções, definidas pela contratante, contendo en-
caminhamento e indicação das tubulações quanto a material, diâmetro 
e elevação, localização precisa dos aparelhos sanitários, ralos e caixas 
sifonadas, peças e caixas de inspeção, tubos de ventilação, caixas co-
letoras e instalações de bombas, quando houver, caixas separadoras, 
entre outros.
  Desenhos da instalação de esgoto sanitário e químico referente à rede ge-
ral, com indicação de diâmetro de tubos, ramais, coletores e subcoletores.
  Se houver necessidade de instalação de canalizações lado a lado em 
uma mesma parede, indicar a sua espessura.
  Memórias de cálculo do sistema de tratamento de esgoto conforme 
NBR 7229:93 e cálculo do sistema de bombeamento, quando houver.
  Se necessário para a elucidação do projeto, deverão ser apresentados 
os esquemas verticais de esgoto.
  Memorial descritivo.
  Memória ou roteiro de cálculo.
  Lista e quantitativo de materiais.
  ARTs ou RRTs.
A Figura 8, a seguir, apresenta um exemplo prático de como essas infor-
mações gráficas são apresentadas em projetos hidrossanitários.
13Representação gráfica
Figura 8. Exemplo de uma planta baixa de um projeto hidrossanitário.
Representação gráfica14
Muitas vezes, os projetos hidrossanitários apresentam várias informações 
simultaneamente (detalhes de água fria, esgoto sanitário, rede pluvial). Dessa 
forma, é fundamental que o projetista insira, na planta baixa, uma legenda, para 
que os demais profissionais e, inclusive, pessoas leigas consigam compreendê-
-la. Por exemplo, a Figura 9, a seguir, apresenta a legenda da planta baixa que 
foi apresentada anteriormente (Figura 8).
Figura 9. Exemplo de legenda adotada em plan-
tas baixas de projetos hidrossanitários.
15Representação gráfica
Conforme mencionado, é fundamental que conste projeto hidrossanitário 
o memorial descritivo, o qual deve conter uma exposição geral do projeto, 
das partes que o compõem e dos princípios em que foi baseado. Além disso, 
deve apresentar uma justificativa que evidencie o atendimento às exigências 
estabelecidas pelas respectivas normas técnicas e suas instruções, de modo a 
explicar a solução apresentada e evidenciar a sua compatibilidade com o projeto 
arquitetônico e com os demais projetos especializados e sua exequibilidade. 
Todos os materiais e serviços deverão ser devidamente especificados no me-
morial descritivo, estipulando as condições mínimas aceitáveis de qualidade, 
bem como indicando tipos, modelos e demais características técnicas, sendo 
escolhidos, de preferência, dentre os que não forem de fabricação exclusiva.
É importante, ainda, montar uma lista do quantitativo de materiais neces-
sários no projeto hidrossanitário. Essa lista também pode apresentar os valores 
de cada item que irá compor o projeto (conforme exemplificado na Figura 10). 
Dessa forma, é possível ter uma estimativa dos custos envolvidos na obra espe-
cificamente e a porcentagem (%) do orçamento que será destinado a essa etapa.
Figura 10. Exemplo de lista orçamentária quantitativa de materiais 
para um projeto hidrossanitário.
Representação gráfica16
Todos os serviços referentes a projetos de edificações deverão ser realizados 
com rigorosa concordância com o projeto de arquitetura, observando-se a não 
interferência entre elementos dos diversos sistemas, respectivos detalhes e 
obediência às prescrições e exigências solicitadas pelos profissionais envol-
vidos, bem como às normas e condições da legislação vigente, relativas às 
diretrizes de economia de energia, de redução de eventual impacto ambiental 
e sustentabilidade.
ABNT. NBR 5626: instalação predial de água fria. Rio de Janeiro: ABNT, 1998.
ABNT. NBR 8160: Sistemas prediais de esgoto sanitário: projeto e execução. Rio de 
Janeiro: ABNT, 1999.
ANDRADE, F. D. Instalações prediais. Porto Alegre: SAGAH, 2018.
ASFAMAS. Manual técnico de instalação, uso e manutenção de tubos e conexões de PVC 
para sistemas hidráulicos prediais. São Paulo: Tesis, 2016. Disponível em: pbqp-h.cidades.
gov.br › download. Acesso em: 12 set. 2019.
AZEVEDO NETTO, J. M. de; FERNÁNDEZ Y FERNÁNDEZ, M. Manual de hidráulica. 9. ed. 
São Paulo: Blucher, 2015.
CARVALHO JÚNIOR, R. de. Instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura. 11. ed. São 
Paulo: Blucher, 2017.
CREDER, H. Instalações hidráulicas e sanitárias. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017.
MACINTYRE, A. J. Instalações hidráulicas: prediais e industriais. 4. ed. Rio de Janero: LTC, 2017. 
SILVA, J. Instalações hidrossanitárias: dicas sobre as declividades aplicadas nos projetos. 
In: ALTOQI. [S. l.: s. n.], 2017. Disponível em: https://maisengenharia.altoqi.com.br/hidros-
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SILVA, L. F. G.; CABRAL, Y. O. Normas da ABNT para representação gráfica de projetos de 
construção civil: aplicabilidade x prática de projetistas. In: CONGRESSO NORTE NOR-
DESTE DE PESQUISA E INOVAÇÃO, 7., 2012. Anais [...]. Palmas, 2012. Disponível em: http://
propi.ifto.edu.br/ocs/index.php/connepi/vii/paper/view/297. Acesso em: 10 set. 2019.
TIGRE. Orientações técnicas sobre instalações de esgoto: catálogo técnico. Joinville: Ti-
gre, 2016. Disponível em: https://www.tigre.com.br/themes/tigre2016/downloads/
catalogos-tecnicos/ct-esgoto.pdf. Acesso em: 12 set. 2019.
UFMG. Departamento de Planejamento Físico. Instrução técnica 07: projetos hidrossanitá-
rios. Belo Horizonte: UFMG, 2014. Disponível em: https://www.ufmg.br/proplan/wp-con-
tent/uploads/IT07-DPFP_HD_INSTALA%C3%87%C3%95ES-HIDROSSANIT%C3%81RIAS_
R00.pdf. Acesso em: 12 set. 2019.
17Representação gráfica

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