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Eduarda Dias – Med 100 Analise radiográfica do tórax · A radiografia de tórax é o método de imagem mais utilizado, por ser barato, acessível e permitir a avaliação de diversos tecidos. · Qualidade da radiografia: confirmar a incidência, orientação, alinhamento, exposição, inspiração e centralização · Saber a história do paciente e o porquê da realização do exame: Ex: AMD, 25 anos, sexo masculino, vítima de trauma há 3 dias, queixando-se de dor torácica a esquerda. 1. Confirmar a incidência em que o raio-X foi realizado: · AP (coração ficar super dimensionada já que ele está mais próximo do tubo), PA, Perfil e Incidências complementares. 2. Saber qual a orientação da radiografia: · identifica-se a partir da identificação do paciente que vai ficar sempre na parte superior do raio x · Deve se identificar a radiografia quanto ao seu lado (qual o lado direito e qual o esquerdo) antes de analisá-la no negatoscópio. · Vale ressaltar que, o lado esquerdo da radiografia é sempre oposto ao do examinador, assim como o lado direito. Sendo assim, o lado esquerdo do examinado é o lado direito do paciente, e vice-versa. 3. Estar atento ao alinhamento da radiografia: · Em uma radiografia adequada, a extremidade medial da clavícula deve estar equidistante ao processo espinhoso. Isso significa que o processo espinhoso das vértebras precisa estar centralizado entre as extremidades mediais das clavículas. · Caso isso não ocorra, diz-se que o raio-X está “rodado”, e pode simular lesões. 4. Avaliar a exposição da radiografia: · A imagem radiográfica não pode estar hiperpenetrada ou hipopenetrada, deve estar em um meio termo. Quando a exposição ao feixe de raios-X é adequada, conseguimos ver os vasos pulmonares caminhando desde o hilo até a periferia dos pulmões (sem tocar as pleuras), os processos espinhosos das vértebras no terço superior. · No raio x muito penetrado vemos melhor o mediastino e a coluna, mas tanto nele quando no pouco penetrado prejudica a avaliação do pulmão, achar que tem um pneumotórax quando ta muito penetrado ou que tem infiltrado quando está pouco penetrado 5. Avaliar o nível de inspiração do paciente: · Sabe-se que a imagem radiográfica está bem inspirada através da contagem no número de costelas da seguinte forma: a) Contagem de costelas posteriores: As costelas posteriores vistas na imagem são as mais retinhas. Deve haver, pelo menos, 10 costelas posteriores (varia de 9 a 11), que terminam acima do diafragma. b) Contagem de costelas anteriores: As costelas anteriores vistas na imagem são as mais curvilíneas. Deve haver de 6 a 7 costelas anteriores 6. Avaliar a centralização da radiografia: É importante que a radiografia de tórax contenha desde a região cervical inferior (incluindo o 1º arco costal e clavícula) até a região superior do abdome. Além disso, também deve-se ver a parte proximal dos membros superiores, os seios costofrênicos e cardiofrenico e as paredes laterais do tórax. · Avaliação da radiografia – conteúdo · Avaliar partes moles e abdome superior: Podemos iniciar a análise “de fora para dentro”, ou seja, avaliando primeiro as partes moles, como paredes laterais do tórax, tecido subcutâneo, musculatura, mamas, etc., e região superior do abdome. O parênquima e pulmão, seguindo essa ordem, é último a ser analisado. · Avaliar o arcabouço ósseo: Deve-se avaliar o arcabouço ósseo em busca de fraturas e lesões em PA e perfil, além de avaliar também qual o tipo de tórax. · Avaliar hemicúpula diafragmática, seios costofrênicos e cardiofrênicos: Os seios costofrênicos devem apresentar uma angulação bem aguda. Caso estejam mais retificados, pode-se pensar em derrame pleura. · Avaliar o mediastino: Ao analisar o mediastino devemos observar os contornos das câmaras cardíacas e vasos associados (artéria aorta, tronco pulmonar, artérias pulmonares e veia cava). · Avaliar o índice cardiotorácico: Este avalia o tamanho do coração pegamos uma linha media passando pelo processo espinhoso das vertebras e pega a maior distância do mediastino a direita e a maior distância do mediastino a esquerda somamos ambos e dividimos pela distância total do pulmão, para ser normal deve ser menor do que 0,5 · Em crianças, pode-se ver o timo como uma mancha grande e esbranquiçada, semelhante a uma massa, cuja extremidade inferior é triangular. A esse achado dá-se o nome de Sinal da Vela do Barco · Avaliar a traqueia e hilos pulmonares, que deve estar sempre centralizada (caso não esteja, pode significar alteração de volumes pulmonares ou a presença de massas capazes de deslocá-la) e hilos pulmonares (brônquios fontes e tronco das artérias pulmonares). · Podemos ver uma região mais esbranquiçada superiormente que é a traqueia com ar · O brônquio fonte direito é mais vertical e curto do que o brônquio fonte esquerdo · Habitualmente, o hilo pulmonar esquerdo é discretamente mais alto que o direito. · Avaliação da pleura e fissuras: avaliar se tem derrame pleural. Lembrar que o pulmão direito tem duas fissuras (obliqua = que separa o médio do inferior e horizontal = separa o superior do médio) e o esquerdo tem apenas uma (oblíqua) · Analisar o parênquima pulmonar: Quando avaliamos o parênquima, devemos buscar por lesões pulmonares, como áreas mais brancas ou mais pretas, presença de nódulos, etc., e localiza-las. Deve-se comparar um hemitórax com o outro. Quando uma lesão é encontrada, geralmente, pede-se uma nova radiografia, mas em perfil, uma vez que pode ser difícil localizar exatamente a lesão em um dos lobos. · Ao analisarmos uma radiografia de tórax em busca de lesões, sempre devemos estar atentos a determinadas áreas, onde a presença dessas alterações pode passar facilmente despercebida. São elas: atrás do esterno e do coração · Resumindo a sequência de passos: 1. Identificação. 2. História clínica. 3. Qualidade da radiografia (incidência, orientação, alinhamento, exposição, inspiração e centralização). 4. Analisar partes moles e abdome superior. 5. Analisar arcabouço ósseo. 6. Analisar hemicúpulas diafragmáticas e seios costofrênicos. 7. Analisar o mediastino. 8. Analisar traqueia e hilos pulmonares. 9. Analisar o parênquima pulmonar. 10. Localizar possíveis lesões. Eduarda Dias – Med 100 Analise radiográfica do tórax ª A radiografia de tórax é o método de imagem mais utilizado, por ser barato, acessível e permitir a avaliação de diversos tecidos. ª Qualidade da radiografia: confirmar a incidência, orientação, alinhamento, exposição, inspiração e centralização Saber a história do paciente e o porquê da realização do exame: Ex: AMD, 25 anos, sexo masculino, vítima de trauma há 3 dias, queixando - se de dor torácica a esquerda. 1. Confirmar a incidência em que o raio - X foi realizado: Ä A P (coração ficar super dimensionada já que ele está mais próximo do tubo) , PA, Perfil e Incidências complementares. 2. Saber qual a orientação da radiografia : Ä identifica - se a partir da identificação do paciente que vai ficar sempre na parte superior d o raio x Ä Dev e se identificar a radiografia quanto ao seu lado (qual o lado direito e qual o esquerdo) antes de analisá - la no negatoscópio. Ä Vale ressaltar que, o lado esquerdo da radiografia é sempre oposto ao do examina dor, assim como o lado direito. Sendo assim, o lado esquerdo do examinado é o lado direito do paciente, e vice - versa. 3. Estar atento ao alinhamento da radiografia : Ä Em uma radiografia adequada, a extremidade medial da clavícula deve estar equidistante ao p rocesso espinhoso. Isso significa que o processo espinhoso das vértebras precisa estar centralizado entre as extremidades mediais das clavículas. Ä Caso isso não ocorra, diz - se que o raio - X está “rodado”, e pode simular lesões. 4. Avaliar a exposição da radio grafia: Ä A imagem radiográfica não pode estarhip er penetrada ou hipopenetrada, deve estar em um meio termo. Quando a exposição ao feixe de raios - X é adequada, conseguimos ver os vasos pulmonares caminhando desde o hilo até a periferia dos pulmões (sem tocar as pleuras) , os processos espinhosos das vértebras no terço superior . N o raio x muito penetrado vemos melhor o mediastino e a coluna , mas tanto nele quando no pouco penetrado prejudica a avaliação do pulmão, achar que tem um pneumotórax quando ta muito penetrado ou que tem infiltrado quando está pouco penetrado 5. Avaliar o nível de inspiração do paciente : Ä Sabe - se que a imagem radiográfica está bem inspirada através da contagem no número de costelas da seguinte forma: a) Contage m de costelas posteriores: As costelas posteriores vistas na imagem são as mais retinhas. Deve haver, pelo menos, 10 costelas posteriores (varia de 9 a 11) , que terminam acima do diafragma. b) Contagem de costelas anteriores: As costelas anteriores vistas na imagem são as mais curvilíneas. Deve haver de 6 a 7 costelas anteriores Eduarda Dias – Med 100 Analise radiográfica do tórax A radiografia de tórax é o método de imagem mais utilizado, por ser barato, acessível e permitir a avaliação de diversos tecidos. Qualidade da radiografia: confirmar a incidência, orientação, alinhamento, exposição, inspiração e centralização Saber a história do paciente e o porquê da realização do exame: Ex: AMD, 25 anos, sexo masculino, vítima de trauma há 3 dias, queixando-se de dor torácica a esquerda. 1. Confirmar a incidência em que o raio-X foi realizado: AP (coração ficar super dimensionada já que ele está mais próximo do tubo), PA, Perfil e Incidências complementares. 2. Saber qual a orientação da radiografia: identifica-se a partir da identificação do paciente que vai ficar sempre na parte superior do raio x Deve se identificar a radiografia quanto ao seu lado (qual o lado direito e qual o esquerdo) antes de analisá-la no negatoscópio. Vale ressaltar que, o lado esquerdo da radiografia é sempre oposto ao do examinador, assim como o lado direito. Sendo assim, o lado esquerdo do examinado é o lado direito do paciente, e vice-versa. 3. Estar atento ao alinhamento da radiografia: Em uma radiografia adequada, a extremidade medial da clavícula deve estar equidistante ao processo espinhoso. Isso significa que o processo espinhoso das vértebras precisa estar centralizado entre as extremidades mediais das clavículas. Caso isso não ocorra, diz-se que o raio-X está “rodado”, e pode simular lesões. 4. Avaliar a exposição da radiografia: A imagem radiográfica não pode estar hiperpenetrada ou hipopenetrada, deve estar em um meio termo. Quando a exposição ao feixe de raios-X é adequada, conseguimos ver os vasos pulmonares caminhando desde o hilo até a periferia dos pulmões (sem tocar as pleuras), os processos espinhosos das vértebras no terço superior. No raio x muito penetrado vemos melhor o mediastino e a coluna, mas tanto nele quando no pouco penetrado prejudica a avaliação do pulmão, achar que tem um pneumotórax quando ta muito penetrado ou que tem infiltrado quando está pouco penetrado 5. Avaliar o nível de inspiração do paciente: Sabe-se que a imagem radiográfica está bem inspirada através da contagem no número de costelas da seguinte forma: a) Contagem de costelas posteriores: As costelas posteriores vistas na imagem são as mais retinhas. Deve haver, pelo menos, 10 costelas posteriores (varia de 9 a 11), que terminam acima do diafragma. b) Contagem de costelas anteriores: As costelas anteriores vistas na imagem são as mais curvilíneas. Deve haver de 6 a 7 costelas anteriores
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