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FACTIVA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE VALENÇA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE PORTO SEGURO - BA VALENÇA – BA 2021 IZABELLA SANTOS MONTEIRO RIBEIRO KATILAYNE TUVI FARIAS LEGISLAÇÃO AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE PORTO SEGURO - BA VALENÇA-BA 2021 Artigo apresentado junto a Faculdade de Tecnologia de Valença - FACTIVA, como critério de avaliação parcial da disciplina Planejamento e Desenvolvimento sustentável, lecionada pela docente Malu Correia Bastos. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE PORTO SEGURO - BA Izabella Santos Monteiro Ribeiro* Katilayne Tuvi Farias RESUMO A sustentabilidade surgiu da necessidade de existir um equilíbrio entre a exploração dos recursos naturais por parte da comunidade com a sua disponibilidade na esfera terrestre. Sabemos que os recursos naturais não são infinitos e, portanto, precisam ser preservados para que assim eles não se esgotem e sejam mantidos para as gerações futuras sem que hajam prejuízos. Por esse motivo surgiram leis ambientais, ou sejam, regras obrigatórias que foram criadas com o intuito de estabelecer limites para a exploração dos recursos naturais com princípios que devem ser obedecidos. No decorrer desse artigo será abordado as leis ambientais da cidade de Porto Seguro, situada no litoral do estado da Bahia, em consonância com as leis, acordos e decretos mundiais e nacionais, à medida que, será possível definir como cidadãos e engenheiros civis as melhores medidas e ações a serem tomadas em busca de se desenvolver um ambiente sustentável. Palavras-chave: Planejamento e Desenvolvimento Sustentável; Sustentabilidade; Porto Seguro; Legislação Ambiental; Leis Ambientais; Engenharia Civil. 1 INTRODUÇÃO Pra melhor entender acerca das diretrizes nacionais e mundiais sobre a sustentabilidade é de grande importância compreender a definição de sustentabilidade. É possível defini-la como ações e atividades humanas que tenham a intenção de suprir as necessidades atuais da população sem que as gerações futuras sejam prejudicadas (IAS, 2020). Apesar de já existirem conferências mundiais que tratavam acerca do meio ambiente e de como as ações humanas estavam degradando e comprometendo o meio, o conceito de desenvolvimento sustentável só foi afirmado em 1992 na ECO 92 ou RIO 92, conferência essa que foi realizada aqui no Brasil. Para que a sustentabilidade realmente aconteça é necessário que algumas condições sejam satisfeitas, e por essa razão existe o tripé da sustentabilidade que é baseado no social, ambiental e econômico. O social como o próprio nome já deduz trata sobre as pessoas e todos os aspectos que as envolvem, como por exemplo, saúde, educação, melhoria da qualidade de vida, condições financeiras. O ambiental se relaciona com a natureza e sua preservação e sua associação com a humanidade. E por fim o econômico que se refere a economia, ou seja, meios de produção e distribuição através do uso dos recursos naturais. É importante salientar que esse tripé, como a própria definição de tripé nos remete, é a relação de coisas que são ligadas entre si e para que tudo ocorra corretamente é necessário que estes trabalhem em conjunto, garantindo assim a preservação do meio, o conforto social e o lucro da economia. Para haja redução dos danos ambientais é importante que conscientização humana, e é nesses aspectos que é possível notar como a educação ambiente é um fator importante que deve ser considerado desde a infância e que deve ser abordado não só em casa como também nas escolas. Para que dessa maneira seja possível a formação de seres humanos conscientes e preocupados com o meio ambiente e que sejam comprometidos com ações que visem a preservação e conservação ambiental. É importante salientar que ações sustentáveis começam individualmente, desde a economia de água e energia em casa, a coleta seletiva e reciclagem de materiais e também a preferência por transportes coletivos ou que não utilizem combustíveis que poluam. Por se tratar de um assunto mundial e de enorme importância para a manutenção da vida de forma justa e democrática para todos, foram criadas as diretrizes do desenvolvimento sustentável que foram institucionadas em 2015, pela ONU, com a finalidade de promover qualidade de vida a população, promovendo a erradicação da pobreza e garantindo a preservação do planeta. São 17 objetivos e 169 metas que devem ser implantadas até 2030 por todos os países do mundo. Figura 1- Objetivos de desenvolvimento Sustentável. Fonte: Imagem Google. Uma importante norma internacional surgiu por volta de 2005, chamada de ISO 26000, esta foi a primeira norma internacional de responsabilidade social ligada diretamente as instituições empresariais. Sua maior finalidade é o desenvolvimento e implementação de objetivos que visem a prática de princípios sustentáveis nas decisões e atividades que a empresa desenvolva e que afetem tanto a sociedade como o meio ambiente. Abaixo podemos ver os princípios da ISSO 26000 que servem como direcionamento para as instituições: Figura 2- Princípios da ISSO 26000. Fonte: Imagem Google. Em 2020 foi lançado o Pacto Global, que é uma iniciativa que envolvem empresas de todo o mundo que assim como as diretrizes do desenvolvimento sustentável tem o intuito de promover a sustentabilidade com práticas de ações voluntárias e estratégicas englobadas em 10 princípios universais. Figura 3- Os Dez Princípios do Pacto Global. Fonte: Imagem Google. 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL O conteúdo trabalhado nesse artigo tem como objetivo analisar as informações disponíveis sobre legislação ambiental com respeito a esfera nacional, regional e municipal da cidade de Porto Seguro, situada no sul do estado da Bahia, no Brasil. Observando os seus princípios, diretrizes e se analisando como ela vem sendo respeitada tanto pela sociedade como pelas organizações empresariais. 2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO O texto exposto neste artigo busca enfatizar a importância das legislações municipais e nacionais para prática de atividades sustentáveis que visem melhoria da qualidade de vida das pessoas e também da preservação e conservação do meio ambiente e também o entendimento de como é de extrema importância a fiscalização das autoridades responsáveis com a finalidade de fazer com que as normas sejam obedecidas. Por fim através dessa analise poderemos ser capazes de ter discernimento suficiente para entender quais ações são essenciais para manutenção do equilíbrio entre a relação homem-natureza. 3 METODOLOGIA Com o intuito de analisar criticamente as informações disponíveis sobre a legislação ambiental de Porto Seguro em confronto com as legislações mundiais e nacionais acerca da sustentabilidade foi realizada uma série de pesquisas mediante o uso da internet com o objetivo de obter cada uma das legislações municipais da região estudada, assim como as legislações gerais usadas como base para esse estudo. Por fim, foi realizada a leitura e análise das informações coletadas para construção escrita das ideias compreendidas. 4 DESENVOLVIMENTO Fazendo uma breve pesquisa sobre o conceito da palavra lei encontramos uma definição bem explicativa na internet, em um site de significados que diz que lei é um princípio, um preceito, uma norma, criada para estabelecer as regras que devem ser seguidas, é um ordenamento. Ou seja, as leis são criadas por cada município ou por cada nação com o intuito de promover a ordem através da limitação de atitudes e condutas dos cidadãos com base nos princípios de cada povo. Nesse tópico iremos analisar algumas leis estabelecidas pelo município de Porto Seguro que visam promovero desenvolvimento sustentável e fiscalizar o cumprimento de suas normas. 4.1 CÓDIGO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE A lei municipal Nº 0619/05 de 30 de dezembro de 2005, dispõe acerca do código municipal de meio ambiente do município de Porto seguro e estabelece a administração, a proteção, o controle e a ordenação do território de forma que se garanta a qualidade dos recursos naturais. O capítulo 1 trata sobre os princípios dessa lei e aqui iremos destacar os artigos mais importantes a serem considerados. O artigo 6 desta lei nos traz uma definição acerca do desenvolvimento sustentável É aquele que possibilita a gestão do desenvolvimento, da utilização e da proteção dos recursos naturais, segundo os padrões aceitos nacionalmente, e, na sua falta, os aceitos internacionalmente, e em ritmo que permita à população assegurar o seu bem-estar social, econômico e cultural, sua saúde e sua segurança. (PORTO SEGURO, 2005, Art.6) São alguns objetivos importantes da política municipal de meio ambiente para este estudo, segundo o artigo 10 desta lei, compatibilizar o desenvolvimento econômico com a conservação da qualidade ambiental, diminuir os níveis de poluição, promover a conscientização política para a proteção do meio ambiente, promover campanhas educacionais e de treinamento, definir políticas de limpeza urbana, fiscalizar todas as formas de agressão ao meio ambiente, dentre outras. Todos esses objetivos são necessários para se manter a qualidade ambiental e consequentemente a qualidade de vida da sociedade, assim como para evitar possíveis impactos ambientais que venham gerar prejuízos socioeconômicos e a saúde. O artigo 11 institui os instrumentos dessa política, que são os mecanismos utilizados pelo município para se fazer cumprir os objetivos desta lei, alguns instrumentos são: o monitoramento ambiental, a avaliação dos impactos ambientais, o licenciamento ambiental, a fiscalização ambiental e a educação ambiental, dentre outros que também estão inclusos, mas que não foram listados nesse artigo. De acordo com o art. 15 desta lei padrões de qualidade ambiental são os valores de concentração máxima toleráveis no ambiente para cada poluente, de modo a resguardar a saúde humana, a fauna, a flora, as atividades econômicas e sociais e o ambiente em geral. Ou seja, o limite da capacidade que o meio tem de absorver essa poluição gerada pela sociedade sem que se comprometa a qualidade de vida da população e a preservação da natureza. Assim como os padrões de emissão, segundo o art.16, são estabelecidos de forma a evitar esses mesmos danos. Por esses e outros motivos é necessário o monitoramento ambiental, afim de verificar o cumprimento das normas, avaliar, acompanhar e controlar essa utilização dos recursos, além de fornecer informações e orientação a população local (PORTO SEGURO, 2005, Art.20). Conforme o art. 19, o monitoramento ambiental é o instrumento de acompanhamento quantitativo e qualitativo dos recursos ambientais, visando orientar as ações de controle ambiental pelo poder público, para a manutenção do equilíbrio ecológico no Município. 4.2 POLÍTICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL A lei municipal Nº 1167/14 de 18 de junho de 2014 estabelece a criação da política municipal de educação ambiental em Porto Seguro. Segundo o art. 2º entende-se por educação ambiental O processo por meio do qual o indivíduo e a coletividade constroem valores, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem como uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. (PORTO SEGURO, 2014, Art. 2) Para que se consiga promover a sustentabilidade no dia a dia em cada ação é necessário ensinar a sociedade como se comportar e construir atitudes que preservem o meio ambiente e uma das melhores formas de iniciar essa aprendizagem é no âmbito escolar, desde o ensino infantil seja na escola de rede privada ou pública. Assim será possível desenvolver um senso crítico ao desenvolvimento de práticas sustentáveis de proteção ao ambiente desde a infância, formando assim adultos conscientes e mobilizados. O capítulo 3 trata acerca dos objetivos desta lei e podemos destacar nesses artigos o enfoque e a preocupação em promover uma educação ambiental de qualidade, o art. 1º desde capítulo diz que são objetivos Desenvolver a educação ambiental na perspectiva de compreensão integrada do meio ambiente, envolvendo os aspectos ecológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos. (PORTO SEGURO, 2014, Art. 1) O art. 6º é claro em estabelecer como objetivo a promoção do desenvolvimento sustentável e para isso eles tomam como garantia a continuidade dessa educação em todas as suas formas e em todos os seus níveis. Para que esse programa seja funcional e organizado essa lei trás no seu capítulo 5, art. 8º os instrumentos da política municipal de educação ambiental dividido em 4 incisos I – o Grupo de Trabalho de Educação Ambiental – GTEA II – o Programa Municipal de Educação Ambiental III – o banco de dados de projetos e ações de Educação Ambiental IV – o plano de formação continuada em Educação Ambiental para o Grupo de Trabalho de Educação Ambiental (PORTO SEGURO, 2014, Art. 8) Cada um destes programas com a finalidade de desenvolver e coordenar ações, objetivos e fiscalizar de forma ordenada o desenvolvimento das normas impostas nesta lei, garantindo assim o seu cumprimento que é direito de todos os cidadãos. 4.3 POLÍTICA MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO A lei municipal Nº 1358/17 de 25 de maio de 2017, dispõe sobre a Política Municipal de Saneamento Básico de Porto Seguro. Segundo o Art. 2º inciso I desta lei saneamento básico é Conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais: de abastecimento de água potável, de esgotamento sanitário, de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas. (PORTO SEGURO, 2017, Art. 2) O inciso V desde artigo garante a fiscalização deste serviço por meio do acompanhamento, monitoramento, controle e avaliação assegurando assim o cumprimento das normas estabelecidas nessa lei. É notória a importância da garantia de oferta de serviços de qualidade e igualitários a todos os cidadãos do município, sem discriminação social e esse direito é um princípio certificado no art. 4º inciso III Equidade, entendida como a garantia de fruição em igual nível de qualidade dos benefícios pretendidos ou ofertados, sem qualquer tipo de discriminação ou restrição de caráter social ou econômico, salvo os que visem priorizar o atendimento da população de menor renda ou em situação de riscos sanitários ou ambientais. (PORTO SEGURO, 2017, Art.4) Ainda segundo o artigo 4º podemos evidenciar como fundamento desta lei a promoção da educação sanitária e ambiental, promoção e proteção a saúde, preservação e conservação do meio ambiente, respeito as identidades culturais, respeito e promoção dos direitos básicos dos usuários. É importante salientar que é de responsabilidade do município a organização, o planejamento, a regulação, a fiscalização e a prestação de serviços públicos de saneamento básico, como previsto no artigo 19 desta lei, garantindo a universalização de forma sustentável e adequada de todos esses serviços à população. 4.4 FUNDO GARANTIDOR DE SERVIÇOS PÚBLICOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE PORTO SEGURO A lei municipal Nº 1360/17 de 25 de maio de 2017, dispõe sobre a criação do Fundo Garantidor de Serviços Públicos e Desenvolvimento Sustentável de Porto Seguro (FGSD). O art. 1º do capítulo I em suas disposições gerais nos diz que Fica instituído o Fundo Garantidor de Serviços Públicos e Desenvolvimento Sustentável dePorto Seguro (FGSD) destinado a fomentar ações de desenvolvimento sustentável, através da viabilização de parcerias público-privadas e concessões de serviços públicos delegados no âmbito da Administração Pública Municipal Direta e Indireta, nos termos da legislação federal aplicável. (PORTO SEGURO, 2017, Art. 1) Esta é uma lei que tem como finalidade a garantia de pagamento de empresas e parceiros públicos devido a parcerias efetuadas, sendo responsável pela cobrança e administração dos recursos. 4.5 PLANO DIRETOR DE PORTO SEGURO A lei Nº 651/06 de 17 de novembro de 2006 aprova o plano diretor de Porto Seguro e define o perímetro urbano. O primeiro artigo desta lei nos diz que Fica aprovado e instituído o plano diretor de Porto Seguro, instrumento normativo da política de desenvolvimento urbano ambientalmente sustentável do município. (PORTO SEGURO, 2006, Art. 1) Neste primeiro artigo conseguimos notar a preocupação e a importância em se desenvolver um ambiente sustentável, sendo o plano diretor o responsável pela modelagem espacial e por viabilizar as orientações para se desenvolver um ambiente igualitário, respeitando a proteção dos direitos humanos e promovendo a preservação e recuperação do meio. Tudo isso garantindo a melhoria da qualidade de vida da sociedade ao mesmo tempo em que se propicia o desenvolvimento econômico dos habitantes e do município. O capítulo II desta lei trata sobre os princípios e objetivos do plano diretor no município de Porto Seguro. O artigo 4º trata sobre as diretrizes, programas e projetos, e podemos destacar alguns incisos importantes para este estudo II – Integração social e urbanística das nucleações urbanas precárias; III – Busca progressiva da inclusão social da população residente nas periferias da cidade, em espaços carentes de infraestrutura e serviços urbanos básicos; IV – Valorização e proteção do patrimônio cultural; V – Preservação, valorização e recuperação ambiental; VI – Compensação dos danos irreversíveis causados ao meio ambiente. (PORTO SEGURO, 2006, Art. 4) O artigo 5º trata acerca dos objetivos deste plano diretor, podemos destacar o inciso II que é bem explicativo e traz consigo questões significativas Promover o desenvolvimento socioeconômico em bases sustentáveis, contemplando a equidade social, a melhoria da qualidade de vida, e a conservação e valorização dos recursos naturais. (PORTO SEGURO, 2006, Art. 5) Por fim, este capitulo trata no artigo 6º sobre as condicionantes para o cumprimento da função social da cidade e da propriedade urbana de Porto Seguro, como incisos marcantes podemos destacar o II e o III II – a preservação do patrimônio histórico, paisagístico e ambiental; III – a melhoria das condições de habitações nas áreas urbanas, principalmente nas zonas de exclusão social, através da implantação de redes de infraestrutura, equipamentos e serviços urbanos. (PORTO SEGURO, 2006, Art. 6) Por fim, sobre esta lei, é imprescindível destacar o capitulo III que discorre sobre as secretarias, conselhos e afins que são responsáveis por coordenar, avaliar, executar, aprovar, implementar e promover atividades relacionadas ao cumprimento do plano diretor e que para essa lei seja seguida e cumprida pela sociedade é necessário que haja fiscalização e cobrança por parte desses órgãos responsáveis. 5 AREAS DE PRESERVAÇÃO EM PORTO SEGURO 5.1 RESERVA DA JAQUEIRA Criada em 1998 pela comunidade indígena Pataxó da Coroa Vermelha. A sua criação foi fruto de muita luta desse povo em prol da conservação da sua cultura e da preservação da região de Mata Atlântica que rodeia a região. Se encontra a 12km da cidade de Porto Seguro e tem aproximadamento 827 hectáres de terra. Figura 4- Reserva da Jaqueira. Fonte: Imagem Google. 5.2 PARQUE NACIONAL DO PAU BRASIL Localizada na Costa do Descobrimento, assim denominado por ser o local onde os portugueses desembarcaram pela primeira vez no Brasil. Criado em 20 de abril de 1999 em comemoração aos 500 anos do Brasil, foi declarado como Sítio do Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO devido ao seu extraordinário valor cultural, científico e ambiental..Esta é uma das áreas de proteção ambiental protegidas mais importantes da Mata Atlântica no sul da Bahia. Foi criada com o intuito de proteger especíes da Mata Atlântica e por fim criou oportunidades para o crescimento do turismo na região. Figura 5- Parque do Pau Brasil. Fonte: Imagem Google. 6 CONCLUSÃO No decorrer deste estudo foi possível entender como funcionam algumas leis municipais ambientais da cidade de Porto Seguro, desde os seus princípios, objetivos e diretrizes a seus instrumentos responsáveis por fazer cumprir os fundamentos das leis. Foi possível também estudar as diretrizes nacionais acerca da sustentabilidade e notar que com o passar dos anos a preocupação com o futuro da humanidade tem se tornado cada vez maior, fazendo com que surjam novos acordos e protocolos modernizados que busquem uma melhoria da qualidade de vida atual, baseando seus conceitos na busca de práticas sustentáveis, sem que os anos futuros sejam prejudicados. No município de Porto Seguro, não foi possível observar com clareza se essas leis são cumpridas e fiscalizadas de maneira correta. Por ser uma cidade turística, histórica e inserida no bioma da mata atlântica cercada por um vasto litoral, presumimos que a preocupação em manter a conservação de todos esses recursos naturais seja suficiente para fazer cumprir cada uma das leis e buscar o bem-estar de todos os envolvidos. Como engenheiros civis no mercado de atuação, devemos sempre buscar o cumprimento dessas normas, garantindo sempre um trabalho de qualidade e sustentável proporcionando assim uma melhor qualidade de vida para as pessoas que usufruírem do imóvel. Práticas sustentáveis no ramo da engenharia civil podem gerar menos prejuízos ao meio ambiente e consequentemente podem diminuir seu custo final e o tempo de conclusão que uma obra normal levaria para ser finalizada. A Belgo Bekaert lista 10 passos para uma obra sustentável: planejamento sustentável, mão de obra qualificada, materiais de qualidade, eficiência energética, aproveitamento dos recursos naturais, separação dos tipos de resíduos, gerenciamento do uso da água, gestão dos resíduos sólidos, uso racional dos materiais e uso de produtos e tecnologias sustentáveis. Agindo assim estaremos minimizando impactos e garantido o bem-estar de todos, inclusive das gerações futuras. 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS INSTITUTO ÁGUA SUSTENTÁVEL. 5 FATOS SOBRE ÁGUA SUSTENTÁVEL QUE VOCÊ PRECISA SABER. 2020. Disponível em: <https://aguasustentavel.org.br/publicacoes/blog/53-5-fato-sobre- sustentabilidade-que-vc-precisa-saber?gclid=EAIaIQobChMI8InNxNq87QIVjg- RCh1LHQIsEAAYAyAAEgLbfvD_BwE> Acesso em: 07 de dez. de 2020. ECYCLE. O QUE É SUSTENTABILIDADE: CONCEITOS, DEFINIÇÕES E EXEMPLOS. Disponível em: <https://www.ecycle.com.br/3093- sustentabilidade.html> Acesso em: 07 de dez. de 2020. PACTO GLOBAL. A INICIATIVA. Disponível em: <https://www.pactoglobal.org.br/a-iniciativa> Acesso em: 07 de dez. de 2020. ECOD. O QUE É ISSO 26000. Disponível em: <http://m.ecod.org.br/iso26000/o-que-e-iso26000> Acesso em: 07 de dez. de 2020. VGRESÍDUOS. QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS DIRETIZES DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL? 2020. Disponível em: <https://www.vgresiduos.com.br/blog/diretrizes-do-desenvolvimento- sustentavel/> Acesso em: 07 de dez. de 2020. PORTO SEGURO. LEI MUNICIPAL Nº 1167/14, DE 18 DE JUNHO DE 2014. Cria a Política Municipal de Educação Ambiental – PMEA, no Município de Porto Seguro. Porto Seguro, 2014. Disponível em: < https://www.cmps.ba.gov.br/images/legislacao/leis2014/lei_1167_2014.pdf>Acesso em: 15 de jan. de 2021. PORTO SEGURO. LEI MUNICIPAL Nº 651/06, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2006. Aprova o Plano Diretor de Porto Seguro, define o perímetro urbano e dá outras providências. Porto Seguro, 2006. 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