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RESUMO ANATOMIA SNC

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ANATOMIA HUMANA 
Prof. Larissa 
 
 Beatriz Barbi 
 
 
 SISTEMA NERVOSO 
O Sistema nervosa atua rapidamente e em conjunto (modulando) efeitos do sistema endócrino e 
imunológico. 
É dividido em duas divisões estruturais: 
 Sistema nervoso central (SNC), o qual inclui encéfalo e medula espinal 
 Sistema nervoso periférico (SNP), o qual inclui nervos somáticos, autônomos e entéricos na 
periferia 
 
lobo frontal: motor, 
visual, fala e 
personalidade 
lobo parietal: sensitiva 
 lobo temporal:linguagem, 
audição e memória 
Córtex cerebral  processamento sensitivo e motor lobo occpital: visão 
 
 
 
 
Tálamo (reorganização e processamento) 
O encéfalo inclui Diencéfalo 
hipotálamo (emoções, controle autônomo e prod. hormônios) 
 
 
Cerebelo atividades motoras do músculo liso e posição muscular 
 
 
Tronco encefálico  conduz a informação motora e modela funções autônomas 
 é dividido em mesencéfalo, ponte e bulbo 
 
Os nervos periféricos surgem da medula espinal e formam uma rede de nervos, cada qual é denominada 
plexo. Os 31 pares de nervos espinais contribuem para os quatro principais plexos nervosos 
 Plexo cervical: inerva músculos pescoço 
 Plexo braquial: inerva amplamente os músculos do ombro e membro superior 
 Plexo lombar: inerva os músculos do compartimento anterior e medial da coxa 
Plexo lombossacral: inerva amplamente os músculos da nádega, da pelve, do períneo e 
do membro inferior 
 
 De acordo com o Kate moore, o Sistema nervoso está dividido em: 
 
2 
 
-Estrutural: sistema nervoso central e sistema nervoso periférico, sendo que o SNC é constituido 
de encéfalo e medula espinal e o SNP são nervos e gânglios periféricos 
 
 
No SNP, gânglios é um acúmulo ou grupo de corpos neuronais. Um nervo é um grupo de axônios 
Os neurônios multipolares é como se tivesse dois axônios 
Há o endoneuro, perineuro e epineuro (vascularizada e inervada) que envolvem o axônio de dentro para fora 
 
 
-Funcional: Sistema nervoso somático e Sistema nervoso autônomo 
 
Os neurônios são as unidades estruturais e funcionais do sistema 
nervoso especializadas para comunicação rápida. Um neurônio 
é formado por um corpo celular com prolongamentos 
denominados dendritos e um axônio, que conduzem os impulsos 
e saem do corpo celular, respectivamente. A mielina (uma 
gordura mais esbranquiçada) camada de lipídios e substâncias 
proteicas formam uma bainha de mielina ao redor de alguns axônios, propiciando grande aumento da 
velocidade de condução do impulso. Essa mielina fica envolvida pelas células de Schwann (como se fosse 
o esqueleto que dá estruturas pro axônio). Mesmo em um axonio amielínico, há células de Schwann, 
porém, a transmissão é conduzida bem mais lentamente 
A maioria dos neurônios do sistema nervoso pertencem a dois tipos: neurônios motores multipolares, 
com dois ou mais dendritos e um axônio e neurônios sensitivos pseudounipolares, os quais possuem um 
prolongamento curto, aparentemente único se que estende a partir do corpo celular 
 Informação neuronal: recebido pelos dendritos, passa pelo corpo do neuronio (soma) e sai pelo axônio 
A neuróglia, é formada por células não neuronais, não excitáveis, que formam um importante 
componente do tecido nervoso, sustentando, isolando e nutrindo os neurônios 
 
O núcleo é um conjunto de corpos de células nervosas no SNC. Um feixe de fibras nervosas (axônios) no 
SNC que une núcleos vizinhos ou distantes do córtex cerebral é um trato. O encéfalo e a medula espinal 
são formados por substância cinzenta e substância branca. Os corpos dos neurônios situam-se na parte 
interna e constituem a substância cinzenta; os sistemas de tratos de fibras interconectantes formam a 
substância branca 
 
 
 
 
 
No SNP: 
Um nervo consiste em  feixe de fibras nervosas fora do SNC + revestimento de tecido conjuntivo que 
circunda e une as fibras nervosas e os fascículos + vasos sanguíneos 
Nervos são fortes e resilientes, porque as fibras são sustentadas e protegidas por três revestimentos de 
tecido conjuntivo: 
1. Endoneuro: tecido conjuntivo delicado que circunda imediatamente as células do neurolema e 
axônios, ou seja, rodeia cada fibra nervosa. É vascularizada 
2. Perineuro: camada de tecido conjuntivo denso que envolve um fascículo de fibras nervosas 
periféricas, proporcionando uma barreira efetiva contra a penetração das fibras nervosas por 
substâncias estranhas. É vascularizada e inervada 
Então, qual a função do SNC e do SNP? 
SNC: integrar e coordenar os sinais neurais que chegam e saem e realizar funções mentais superiores, 
como raciocínio e aprendizado 
SNP: conduzem os impulsos que chegam ou saem do sistema nervoso central 
3 
3. Epineuro, uma bainha de tecido conjuntivo espesso que circunda e encerra um feixe de 
fascículos, formando o revestimento mais externo do nervo, incluindo tecido adiposo, vasos 
sanguíneos e linfáticos. É vascularizada e inervada 
 
 
 
 
 
 
CAVIDADES CORPORAIS 
 Servem para separar os sistemas de órgãos e vísceras 
 Tem a função de proteção e permitem alguma expansão no tamanho 
 Há dois tipos de cavidades reconhecidas: 
Cavidades dorsais: incluem o encéfalo (revestido pelas meninges e pelos ossos do crânio) 
e a medula espinal (revestida pelas mesmas meninges e revestida pela coluna vertebral 
Cavidades ventrais: incluem a cavidade torácica e abdominopélvica (separadas uma da 
outra pelo diafragma, o qual é um músculo esquelético, porém, controlado pelo Sistema 
Nervoso central, ou seja, como ele é controlado pelo SNC de acordo com a demanda de 
oxigênio, nós não precisamos controlá-lo o tempo todo 
 O SNC (encéfalo e medula espinal) é revestido por três membranas: 
 Dura-máter: mais externa, espessa e resistente, é vascularizada e inervada por fibras nervosas 
sensitivas (como o vago-X e o hipoglosso-XII) e pelas três divisões do NC V 
 Aracnoide-mater: membrana fina, semelhante a uma rede, abaixo da dura-máter. É vascularizada, 
porém, não inervada (não tem sensibilidade) 
 Pia-máter: uma camada mais interna, delicada e transparente que reveste intimamente o 
encéfalo e a medula espinal (é vascularizada, porém, não inervada) 
 O liquor está entre aracnoide-mater e pia-máter, permitindo a umidifcação extrema do cérebro 
 No caso das meninges da medula espinal, entre o corpo vertebral e a dura-máter há um espaço 
chamado peridural ou extradural, é nesse espaço que se insere a anestesia, ou seja, ANTES da 
dura-máter. No cérebro não há como inserir essa anestesia, pois ao se abrir a calota craniana, a 
dura-máter está ‘’grudada’’. 
 Raquianestesia: ultrapassa a dura máter, fica envolvendo as leptomeninges (aracnoide-mater e 
pia-máter). É mais intensa que a peridural 
 A anestesia geral é via veia – não é aplicada diretamente no local. Impede a transmissão do 
impulso nervoso, inclusive na respiração, por isso uma pessoa precisa entubar 
 Por que não há sistema linfático no SNC? Para evitar qualquer tipo de patógeno ‘’entrando’’ no 
cérebro 
 
Ainda sobre as cavidades corporais, a cavidade torácica contém duas cavidades pleurais (direita e 
esquerda) e um único espaçona linha mediana, denominada mediastino. O coração e as estruturas 
situadas posterior a ele, incluindo a parte torácica da aorta descendente e o esôfago, ficam situadas 
dentro da cavidade torácica. O coração reside na sua própria cavidade, denominada cavidade do 
pericárdio, a qual também possui uma lâmina parietal e visceral 
 A pleura parietal: reveste as paredes torácicas e encontra-se ao lado do mediastino médio 
 A pleura visceral: envolve os pulmões e reflete para fora da superfície pulmonar 
A cavidade abdominopélvica também é revestida por uma membrana serosa, denominada peritônio, que 
também possui uma lâmina parietal e visceral 
 Peritônio parietal: reveste as paredes do corpo 
Existem 4 definições no kath moore: 
Núcleo: um grupo de corpos de neuronios dentro do snc 
Gânglio: um grupo de corpos de neuronios fora do snc 
Trato: grupo de axonios dentro do SNC 
Nervo: grupo de axonios fora do SNC 
 
4 
 Peritônio visceral: reflete para fora das paredes do corpo e reveste as estruturas (órgãos viscerais) 
CÉREBRO 
Lembrando que  O encéfalo humano é constituido por cérebro (córtex cerebral), diencéfalo (tálamo, 
hipotálamo e glandula pineal), tronco encefálico (mesencéfalo, ponte e bulbo) e cerebelo 
O cérebro é dividido em dois grandes hemisférios, sendo caracterizado pelo seu córtex cerebral enrolado, 
o que aumenta significativamente a área de superfície para os neurônios através do dobramento do tecido 
em um volume compacto. O córtex cerebral é dividido em quatro lobos visíveis e um lobo que se situa 
profundamente no córter externo 
Lobo frontal, lobo parietal, lobo occpital, lobo temporal, lobo insular (profundo e situado medialmente 
no lobo temporal) 
Cada região do córtex possui uma função específica, algumas se 
sobrepondo e algumas sendo mais ou menos desenvolvidas 
dependendo do indivíduo, podendo ser algum talento específico 
ou deficiência específica, seja por anomalias congênitas ou por 
patologias 
A dobra do tecido cortical anterior ao sulco central é o giro pré-
central do lobo frontal. O córtex motor primário está localizado 
nesse giro, e o corpo humano é representado topograficamente 
sobre essa região, ou seja, os neurônios corticais relacionados a 
certas funções motoras podem ser identificados uma região específica do giro pré-central 
O giro pós-central ou lobo parietal é o cortex sensitivo primário e representa a área cortical relacionada 
à função sensitiva. 
 
 Os giros são parte do tecido que fazem uma ‘’voltinha’’, umas ondulações: são usados a fim de 
caber mais neurônios em menos espaço 
 Os sulcos é o espaço entre um giro e outro. 
5 
 O homúnculo na área do giro pré-central possui os membros mais desenvolvidos, ao passo que 
no giro pós-central possui a boca, face, ou seja, regiões sensitivas mais desenvolvidas 
 
MEDULA ESPINAL 
é uma continuação direta do bulbo, estendendo-se por baixo do forame magno na base do crânio e 
passando através do canal vertebral formado pelas vértebras articuladas 
A medula espinal possui um diâmetro diferenciado nas regiões cervicais e lombar, pois há uma presença 
maior de neurônios e axônios nessas regiões relacionados à inervação de músculos do membro superior 
e inferior. 
 termina numa região chamada de cone medular, aproximadamente nas vértebras L1-L2 
Abaixo do cone medular (quando se termina a medula espinal), as raízes nervosas seguem para seus 
respectivos níveis e formam a cauda equina, ou seja, meninges e raízes nervosas dos nervos espinais 
A medula é ancorada inferiormente pelo filamento terminal, aderido ao cóccix. 
Os componentes da medula espinal incluem: 
 8 pares cervicais 
 -31 pares de nervos espinais 12 pares torácicos 
 5 pares lombares 
 5 pares sacrais 
 1 par coccígeo 
-nervo espinal: formado por raiz anterior e posterior 
-neurônios motores residem na substância cinzenta da medula espinal (anterior) 
-neurônios sensitivos residem no gânglio sensitivo do nervo espinal 
-Os ramos anteriores dos nervos espinais frequentemente convergem para formar plexos (rede 
entrelaçada de axônios de nervos) 
 
Um esquema típico de um nervo periférico somático (inerva a pele e o músculo esquelético) mostra um 
neurônio motor no corno anterior (subst. Cinzenta) da medula espinal enviando um axônio mielinizado 
através da raiz anterior e dentro de um nervo periférico, terminando em uma junção neuromuscular no 
musculoesquelético 
O neurônio sensitivo é um neurônio pseudounipolar que reside em um gânglio sensitivo do nervo 
espinal (lembrando que um gânglio na periferia é um conjunto de neurônios, da mesma forma que um 
núcleo está no cérebro). E envia seu axônio central dentro do corno posterior (subst. Cinzenta) da medula 
espinal 
Em cada nível da medula espinal a substância cinzenta é visível como um conjunto central de neurônios 
no formato de uma borboleta, exibindo um corno anterior e posterior 
 
O SNP é contínuo, do ponto de vista anatômico e operacional, com o SNC. Suas fibras aferentes 
(sensitivas) conduzem impulsos nervosos dos órgãos dos sentidos (p. ex., os olhos) e dos receptores 
sensitivos em várias partes do corpo (p. ex., na pele) para o SNC. Suas fibras eferentes (motoras) 
conduzem impulsos nervosos do SNC para os órgãos efetores (músculos e glândulas). 
 
DERMÁTOMOS 
É a região da pele inervada pelas fibras pelas fibras nervosas sensitivas somáticas associadas a uma única 
raiz posterior em um único nível da medula espinal (do mesmo modo, sobre a região anterolateral da 
cabeça, a pele é inervada por uma das três divisões do nervo craniano trigêmeo) 
6 
Os neurônios que dão origem a essas fibras sensitivas são neurônios pseudounipolares, os quais residem 
no único gânglio sensitivo do nervo espinal associado ao nível específico da medula espinal 
C1, o primeiro nível da região cervical da medula espinal, possui fibras sensitivas, mas elas fornecem pouca 
contribuição para a pele, portanto, na parte superior da cabeça, o padrão dermátomo começa com o 
dermátomo C2 
Os dermátomos cercam o corpo de forma segmentada, correspondendo ao nível da medula espinal que 
recebe a informação sensitiva daquele segmento da pele. A sensação conduzida pelo toque da pele é 
amplamente a de pressão e de dor. O conhecimento do padrão dos dermátomos é utilizado na localização 
de segmentos específicos da medula espinal e na avaliação da integridade da medula espinal naquele 
nível 
As fibras nervosas – as quais inervam um segmento da pele e constituem um 
dermátomo – exibem alguma sobreposição de fibras nervosas. Em consequência, um 
segmento da pele é inervado principalmente por fibras de um único nível da medula 
espinal, mas apresentará alguma sobreposição com fibras sensitivas de níveis acima 
e abaixo do nível principal da medula. 
Dessa forma, os dermátomos concedem uma boa aproximação dos níveis da medula 
espinal, mas variações são comuns e as sobreposições existem 
Os principais dermátomos: 
 Dermátomos cervicais (C2-C8)  clavícula, lateral do membro superior, mão, 
dedos, ombros 
 Dermátomos torácicos (T1-T12) tórax, umbigo, medial do membro 
superior 
 Dermátomos lombares (L1-L5)  membros inferiores anteriormente, pé 
 Dermátomos sacrais (S1-S5)  posterior do membro inferior, períneo, ladinho do pé 
 
 Importancia clinica: varicela roster: catapora. O vírus da catapora fica latente no ganglio sensitivo, 
caminha junto com as fibras e faz uma lesão junto com as dermatomos. Popularmente é 
conhecido como cobreiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assim como na divisão do Kate Moore, o sistema nervoso funcional é dividido em: Sistema nervoso 
somático e sistema nervoso autônomo 
O sistema nervoso somático: é formado pelas partes somáticas do SNC e SNP, proporciona 
inervação sensitiva e motora a todas as partes do corpo, exceto as vísceras nas cavidades, músculo 
liso e glândulas. O sistema sensitivo somático transmite sensações de tato, dor, temperatura e 
posição a partir dos receptores sensitivos.O sistema motor somático inerva apenas o músculo 
esquelético, estimula o movimento voluntário e reflexo, causando contração muscular, como 
ocorre quando uma pessoa toca um ferro quente. 
O sistema nervoso autônomo: conhecido também como sistema nervoso visceral, consiste em 
fibras motoras que estimulam o músculo liso (involuntário), o músculo cardíaco modificado 
(complexo estimulante do coração) e as células glandulares (secretoras). É dividido em sistema 
nervoso autônomo simpático e parassimpático 
O SNA é um sistema de dois neurônios, com um neurônio pré-ganglionar no SNC, que envia seu 
axônio dentro de um nervo periférico para sinapse em um neurônio pós-ganglionar no interior de 
um gânglio autônomo periférico. O neurônio pós-ganglionar,depois, envia seu axônio para o alvo 
7 
 
 
 
PARTE SIMPÁTICA DO SNA 
Conhecido também como sistema visceral, porque muitos dos órgãos do corpo são constituidos de 
parede de músculo liso e/ou contêm tecido glandular secretor 
É também conhecida como a divisão toracolombar, pois: 
-seus neurônios pré-ganglionares são encontrados somente nos níveis T1-L2 da medula espinal 
-seus neurônios pré-ganglionares estão situados dentro da substância cinzenta intermédio-lateral da 
medula espinal nos 14 segmentos definidos 
Os axônios pré-ganglionares deixam a medula espinal nos níveis T1-L2 em uma raiz anterior, e entram 
em um nervo espinal, e, então, um ramo comunicante branco entra na cadeia simpática 
A cadeia simpática é uma cadeia bilateral de gânglios na lateral dos corpos vertebrais que seguem da 
base do crânio para o cóccix. 
Uma vez na cadeia simpática, o axônio pré-ganglionar pode realizar uma das três ações: 
*Realizar sinapse em um neurônio pós-ganglionar da cadeia simpática no nível no nível T1-L2, ou ascender 
ou descender para realizar sinapse em um neurônio da cadeia simpática em qualquer um dos 31 níveis de 
nervos espinais 
*Passar através da cadeia simpática, entrar em um nervo esplâncnico(visceral) e realizar sinapse em um 
gânglio colateral na cavidade abdominopélvica 
*Passar através da cadeia simpática, entrar em um nervo esplâncnico, passar através de um gânglio 
colateral e realizar sinapse nas células da medula da glândula suprarrenal 
 
Os axônios dos neurônios pós-ganglionares simpáticos podem fazer uma das quatro ações: 
*Aqueles axônios dos neurônios da cadeia simpática entram novamente no nervo espinal através de um 
ramo comunicante cinzento e se juntam a qualquer um dos 31 nervos espinais, conforme eles se 
distribuem por todo o corpo 
*Fazer a mesma coisa da opção anterior, mas percorrer junto dos vasos sanguíneos na cabeça ou na 
junção dos plexos de nervos cardiopulmonar ou hipogástrico para se distribuir na cabeça, tórax e vísceras 
pélvicas 
*Surgir de neurônios pós-ganglionares em gânglios colaterais e percorrer com os vasos sanguíneos para 
as vísceras abdomino-pélvica 
*As células pós-ganglionares da medula da glândula suprarrenal são células (paraneurônios) endócrinas 
diferenciadas que não tem axônios, mas liberam seus hormônios (epinefrina e norepinefrina) diretamente 
no interior da corrente sanguínea 
 
Os axônios pré-ganglionares liberam acetilcolina (Ach) em suas sinapses, enquanto que a norepinefrina 
(NE) é o transmissor liberado pelos axônios pós-ganglionares (exceto nas glândulas sudoríferas onde ele 
é Ach). As células da medula da glândula suprarrenal (neurônios pós-ganglionares simpáticos modificados) 
liberam epinefrina e alguma norepinefrina, não como neurotransmissores, mas como hormônios no 
interior da corrente sanguínea. O sistema simpático atua globalmente por todo o corpo para mobilizá-lo 
em situações de ‘’medo-fuga-luta’’. 
A exemplo: Os olhos dilatam a pupila, o fígado faz a quebra de glicogênio e síntese e liberação de glicose, 
vasos periféricos há vasoconstricção, contrai o músculo esfíncter interno da uretra masculina, entre 
outros 
 
8 
PARTE PARASSIMPÁTICA DO SNA 
 
A divisão parassimpática do SNA também é um sistema de dois neurônios (assim como o simpático), com 
seu neurônio pré-ganglionar no SNC e o neurônio pós-ganglionar em um gânglio periférico. 
É também conhecida como a divisão crânio-sacral porque: 
-Seus neurônios pré-ganglionares são encontrados nos nervos cranianos III, VII, IX e X assim como, na 
parte sacral da medula espinal, nos níveis S2-S4 
-Seus neurônios pré-ganglionares residem nos quatro núcleos cranianos associados aos quatro nervos 
cranianos listados anteriormente (III, VII, IX e X) ou na substância cinzenta lateral da parte sacral da 
medula espinal nos níveis S2-S4 
 
Os axônios pré-ganglionares parassimpáticos podem realizar uma das duas coisas: 
*Deixar o tronco encefálico no nervo craniano (exceto no NC X) e passar para um gânglio periférico na 
cabeça (gânglios ciliar, pterigopalatina, submandibular e óptico) para realizar sinapse nos neurônios pós-
ganglionares parassimpáticos residentes nesses gânglios 
*Deixar a parte sacral da medula espinal através de uma raiz anterior e, depois, entrar nos nervos 
esplâncnicos pélvicos para realizar sinapse nos neurônios pós-ganglionares nos gânglios terminais 
localizados em ou próximo a uma víscera para ser inervada 
 
Os axônios dos neurônios pós-ganglionares parassimpáticos podem realizar uma das duas coisas: 
*Passar do gânglio parassimpático na cabeça nos nervos existentes ou vasos sanguíneos para inervar o 
músculo liso e as glândulas da cabeça 
*Passar do gânglio terminal em ou próximo a uma víscera inervada e realizar sinapse no músculo liso, 
músculo cardíaco ou glândulas no pescoço, tórax e cavidade abdominopélvica 
 
O NC X(vago) é único. Seus axônios pré-ganglionares deixam o tronco encefálico e realizam sinapse no 
gânglio terminal em ou próximo aos alvos no pescoço, tórax e cavidade abdominal. Os axônios dos 
neurônios do gânglio terminal, então, realizam sinapse em seus alvos 
Os axônios simpáticos passam dentro dos membros, mas os axônios parassimpáticos não. Ou seja, o 
músculo liso dos vasos sanguíneos, o músculo eretor do pelo e as glândulas sudoríferas são todos 
inervados somente pelo sistema simpático. A acetilcolina é o neurotransmissor em todas as sinapses 
parassimpáticas. 
O sistema parassimpático está relacionado à alimentação e à excitação sexual, atuando mais 
lentamente e focalmente que o sistema simpático. Em geral, os sistemas simpático e parassimpático 
mantêm a homeostase, embora, como uma medida protetora, o corpo não mantenha um nível baixo de 
‘’tônus simpático’’ podendo ativar essa divisão em um aviso do momento. 
As funções do SNA é regulada essencialmente pelo hipotálamo. 
A exemplo do SNA parassimpático: contrai a pupila dos olhos, promove enchimento dos tecidos eréteis, 
contrai a bexiga, inibe a contração do musculo esfincter interno da uretra, aumenta a produção da mesma, 
entre outros 
 
 O autônomo é dividido em simpático e parassimpático 
Semelhança: os dois fazem parte do sistema autonomo, os dois tem fibras motoras, 
os dois atuam em um órgão efetor através de um neurotransmissor 
Diferença: o neurotransmissor do sistema nervoso autonomo simpático é a 
norepinefrina e do sistema nervoso autonomo parassimpático acetilcolina. Ou 
seja, os dois neurotransmissores tem efeitos antagônicos. Essencialmente o 
simpático faz vasoconstricção e o parassimpático vasodilatação. 
Nas coronária e na vascularização do sistema esqueletico do sistema nervoso 
simpático faz vasodilatação (EXCEÇÃO) 
 
9 
 
 
 
 
SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO 
 Está associado às divisões simpáticas e parassimpáticas do SNA, e essas são necessárias para a 
regulação máxima da secreção, absorção e motilidade intestinal. Alguns caracterizam o sistema 
entérico como um “computador terminal’’ que tem conexões com o SNA e com o hipotálamo, o 
qual funciona como o “computador principal” 
 Mais de 20 substâncias entre neurotransmissores e neuromoduladores (os quais são utilizados 
pelos neurônios e plexos do sistema nervoso entérico para comunicação) já foram encontrados.É estimado que o número de neurônios no intestino seja, no mínimo, equivalente ao número 
encontrado na medula espinal 
 As conexões do SNA para o sistema nervoso entérico são: 
*Entrada parassimpática do nervo vago para o esôfago, estômago, intestino delgado e metade 
proximal do colo 
*Entrada parassimpática S2-S4 através dos nervos esplâncnicos pélvicos para a metade distal do colo 
e para o reto 
*Entrada simpática dos nervos esplâncnicos torácicos (T5-T12) para o estômago, intestino delgado e 
metade proximal do colo 
*Entrada simpática dos nervos esplâncnicos lombares (L1-L2) para a metade distal do colo e para o 
reto 
 O megacolo congênito (intestino grosso dilatado) é também conhecido como doença de 
Hirschsprung. Ele resulta de um defeito ao longo do desenvolvimento que leva a um segmento 
aganglionar do intestino, ou sja, que não apresenta os plexos submucoso e mioentérico. Pode ocorrer 
logo após o nascimento ou somente mais tarde, no início da infância 
NERVOS CRANIANOS 
12 pares de nervos cranianos surgem do encéfalo, e eles são identificados tanto por seus nomes quanto 
pelos números romanos de X até XII. 
Os nervos cranianos são, de certa forma, únicos e podem conter múltiplos componentes funcionais: 
*Geral: igual dos nervos espinais 
*Especial: encontrado somente nos nervos cranianos 
*Aferente e eferente: sensitivo e motor, respectivamente 
*Somático e visceral: relacionados à pele e ao musculoesquelético (somático) ou ao músculo liso e as 
glândulas (visceral) 
-Quando se diz ASG: aferentes somático gerais, contém fibras de nervos espinais sensitivos 
-Quando se diz EVG: eferentes viscerais gerais, contém fibras motoras para estruturas viscerais 
-Quando se diz: ASE: aferentes somáticos especiais, contém fibras sensitivas especiais 
 
NC I E II: surgem do prosencéfalo, são realmente tratos do encéfalo para os sentidos especiais do olfato 
e da visão 
NC III, IV E VI:proporciona movimento músculos esqueléticos extrínsecos do bulbo do olho 
NC V: possui três divisões, V1 e V2são sensitivos (V1: oftálmico e V2: maxilar) e V3 é tanto motor para 
músculos esqueléticos quanto sensitivo (V3: mandibular). Inerva região face 
NC VII, IX e X são tanto motores quanto sensitivos 
NC VII: é do sentido especial da audição e do equilíbrio 
NC XI E XII: motores para músculos esqueléticos 
10 
NC III, VII, IX E X : contém fibras parassimpáticas de origem visceral, embora muitas das fibras do SNA 
‘’pulem’’ sobre os ramos do NC V para alcançar seus alvos 
 
NERVO OLFATÓRIO (NC I) 
Função: Sensitivo especial (aferente visceral especial) — isto é, o sentido especial do olfato. “Olfato é a 
percepção de odores que resulta da detecção de substâncias odoríferas aerossolizadas no ambiente” 
♦Os nervos olfatórios (NC I) têm fibras sensitivas relacionadas com o sentido especial do olfato. 
♦ Os neurônios receptores olfatórios estão no epitélio olfatório (túnica mucosa olfatória) no teto da 
cavidade nasal. 
♦ Os prolongamentos centrais dos neurônios receptores olfatórios ascendem através dos forames na 
lâmina cribriforme do etmoide para chegar aos bulbos olfatórios na fossa anterior do crânio. Esses nervos 
fazem sinapse em neurônios nos bulbos, e os prolongamentos desses neurônios acompanham os tratos 
olfatórios até as áreas primárias e associadas do córtex cerebral 
 
NERVO ÓPTICO (NC II) 
Função: Sensitivo especial (aferente somático especial) — isto é, o sentido especial da visão. 
são neurônios de terceira ordem, cujos corpos celulares estão localizados na retina 
♦ Os nervos ópticos (NC II) têm fibras sensitivas responsáveis pelo sentido especial da visão. 
♦ As fibras do nervo óptico originam-se de células ganglionares na retina. 
♦ As fibras nervosas saem da órbita através dos canais ópticos; as fibras da metade nasal da retina cruzam 
para o outro lado no quiasma óptico. 
♦ Depois, as fibras seguem através dos tratos ópticos até os corpos geniculados do tálamo, onde fazem 
sinapse em neurônios cujos processos formam as radiações ópticas para o córtex visual primário do lobo 
occipital. 
 
NERVO OCULOMOTOR (NC III) 
Funções: Motor somático (eferente somático geral) e motor visceral (parassimpático-eferente visceral 
geral). 
♦ Os nervos oculomotores (NC III) enviam fibras motoras somáticas para todos os músculos extrínsecos 
do bulbo do olho, exceto o oblíquo superior e o reto lateral. 
♦ Esses nervos também enviam fibras parassimpáticas pré-ganglionares para o gânglio ciliar para 
inervação do corpo ciliar e do músculo esfíncter da pupila. 
♦ Esses nervos originam-se do tronco encefálico, emergindo medialmente aos pedúnculos cerebrais, e 
seguem na parede lateral do seio cavernoso. 
♦ Esses nervos entram na órbita através das fissuras orbitais superiores e dividem-se em ramos superior 
e inferior 
 
NERVO TROCLEAR (NC IV) 
Funções: Motor somático (eferente somático geral) para um músculo extrínseco do bulbo do olho 
(oblíquo superior). 
♦ Os nervos trocleares (NC IV) enviam fibras motoras somáticas para os músculos oblíquos superiores, 
que abduzem, deprimem e giram medialmente a pupila. 
♦ Os nervos trocleares emergem da face posterior do tronco encefálico. 
♦ Os nervos seguem um trajeto intracraniano longo, seguindo ao redor do tronco encefálico para 
atravessar a dura-máter na margem livre do tentório do cerebelo, perto do processo clinoide posterior . 
♦ Em seguida, os nervos passam na parede lateral do seio cavernoso, entrando na órbita através das 
fissuras orbitais superiores. 
 
NERVO TRIGÊMEO (NC V) 
11 
Funções: Sensitivo somático (geral) e motor somático (branquial) para derivados do 1o arco faríngeo. 
♦ O nervo trigêmeo (NC V) conduz fibras motoras para os músculos da mastigação, milo-hióideo, ventre 
anterior do músculo digástrico, tensor do tímpano e tensor do véu palatino. 
♦ Também distribui fibras parassimpáticas pós-ganglionares da cabeça até seus destinos. 
♦ NC V é sensitivo para a duramáter das fossas anterior e média do crânio, pele da face, dentes, gengiva, 
túnica mucosa da cavidade nasal, seios paranasais e boca. 
♦ NC V origina-se na superfície lateral da ponte por duas raízes: motora e sensitiva. 
♦ Essas raízes cruzam a parte medial da crista da parte petrosa do temporal e entram na cavidade 
trigeminal da dura-máter lateralmente ao corpo do esfenoide e ao seio cavernoso. 
♦ A raiz sensitiva leva ao gânglio trigeminal; a raiz motora segue paralelamente à raiz sensitiva, depois 
passa ao largo do gânglio e torna-se parte do nervo mandibular (NC V3). 
 
NERVO ABDUCENTE (NC VI) 
Funções: Motor somático (eferente somático geral) para um músculo extrínseco do bulbo do olho, o reto 
lateral. 
♦ Os nervos abducentes (NC VI) conduzem fibras motoras somáticas para os músculos retos laterais dos 
bulbos dos olhos. 
♦ Os nervos originam-se da ponte, perfuram a dura-máter no clivo, atravessam o seio cavernoso e as 
fissuras orbitais superiores e entram nas órbitas. 
 
NERVO FACIAL (NC VII) 
Funções:Sensitivo — sensitivo especial (paladar) e sensitivo somático (geral). Motor — motor somático 
(branquial) e motor visceral (parassimpático). Também conduz fibras proprioceptivas dos músculos que 
inerva. 
♦ Os nervos faciais (NC VII) enviam fibras motoras para os músculos estapédio, ventre posterior do 
músculo digástrico, estilo-hióideo, faciais e do couro cabeludo. 
♦ Também enviam fibras parassimpáticas pré-ganglionares através do nervo intermédio (raiz menor do 
NC VII) destinadas aos gânglios pterigopalatino e submandibular através dos nervos petroso maior e corda 
do tímpano, respectivamente. 
♦ NC VII é sensitivo para parte da pele do meato acústico externo e, através do nervo intermédio, é 
sensitivo para o paladar dos dois terços anteriores da língua e o palato mole. 
♦ NC VII origina-se da margem posterior da ponte e atravessa o meato acústico interno e o canal facial na 
parte petrosa do temporal. 
♦ NC VII sai através do forame estilomastóideo; seu principal tronco forma o plexo nervoso 
intraparotídeo.NERVO VESTIBULOCOCLEAR (NC VIII) 
Funções: Sensitivo especial (aferente somático especial) — isto é, o sentido especial da audição, do 
equilíbrio e do movimento (aceleração/desaceleração). 
♦ Os nervos vestibulococleares (NC VIII) conduzem fibras relacionadas com os sentidos especiais da 
audição, do equilíbrio e do movimento. 
♦ Os nervos originam-se do sulco entre a ponte e o bulbo. 
♦ Atravessam o meato acústico interno e dividemse nos nervos coclear e vestibular . 
♦ O nervo coclear é sensitivo para o órgão espiral (para o sentido da audição). 
♦ O nervo vestibular é sensitivo para as cristas ampulares dos ductos semicirculares e as máculas do 
sáculo e utrículo (para o sentido do equilíbrio e movimento). 
 
NERVO GLOSSOFARÍNGEO (NC IX) 
12 
Funções: Sensitivo — sensitivo somático (geral), sensitivo especial (paladar) e sensitivo visceral. Motor — 
motor somático (branquial) e motor visceral (parassimpático) para derivados do 3o arco faríngeo. 
♦ O nervo glossofaríngeo (NC IX) envia fibras motoras somáticas para o músculo estilofaríngeo e fibras 
motoras viscerais (parassimpáticas pré-ganglionares) para o gânglio ótico para inervação da glândula 
parótida. 
♦ Também envia fibras sensitivas para o terço posterior da língua (incluindo paladar), faringe, cavidade 
timpânica, tuba auditiva, glomo e seio caróticos. 
♦ Os nervos originam-se da extremidade rostral do bulbo e saem do crânio através dos forames jugulares. 
♦ Seguem entre os músculos constritores superior e médio da faringe até a fossa tonsilar e entram no 
terço posterior da língua. 
 
NERVO VAGO (NC X) 
Funções: Sensitivo — sensitivo somático (geral), sensitivo especial (paladar), sensitivo visceral. Motor — 
motor somático (branquial) e motor visceral (parassimpático). 
-Sensitivo somático (geral) na parte inferior da faringe e na laringe 
-Sensitivo visceral nos órgãos torácicos e abdominais 
-Paladar e sensibilidade somática (geral) a partir da raiz da língua e dos calículos gustatórios na epiglote. 
Ramos do nervo laríngeo interno (um ramo do NC X) suprem uma pequena área, principalmente sensitivos 
somáticos (geral), mas também responsável por alguma sensibilidade especial (paladar) 
-Motor somático (branquial) para o palato mole; faringe; músculos intrínsecos da laringe (fonação); e um 
músculo extrínseco nominal da língua, o palatoglosso, que é, na verdade, um músculo palatino com base 
em sua derivação e inervação 
-Proprioceptivo para os músculos citados anteriormente 
-Motor visceral (parassimpático) para as vísceras torácicas e abdominais. 
♦ Os nervos vagos (NC X) enviam fibras motoras para os músculos voluntários da laringe e da parte 
superior do esôfago. 
♦ Também enviam fibras motoras viscerais (parassimpáticas pré-ganglionares) para os músculos 
involuntários e glândulas da: (1) árvore traqueobronquial e esôfago através dos plexos pulmonar e 
esofágico, (2) o coração através do plexo cardíaco e (3) o sistema digestório até a flexura esquerda do colo 
via troncos vagais. 
♦ Os nervos vagos também enviam fibras sensitivas para a faringe, laringe e vias aferentes reflexas dessas 
mesmas áreas. 
♦ Originam-se de 8 a 10 radículas nas faces laterais do bulbo do tronco encefálico. Entram no mediastino 
superior posteriormente às articulações esternoclavicular e veias braquiocefálicas. ♦ Os nervos dão 
origem aos nervos recorrentes direito e esquerdo e, então, a partir do plexo esofágico, transformam-se 
nos troncos vagais anterior e posterior , que continuam até o abdome. 
 
NERVO ACESSÓRIO (NC XI) 
Funções: Motor somático para os músculos esternocleidomastóideo e trapézio. 
♦ Os nervos acessórios (NC XI) enviam fibras motoras somáticas para os músculos 
esternocleidomastóideo e trapézio. 
♦ Os nervos originam-se como radículas das laterais da medula espinal nos cinco ou seis segmentos 
cervicais superiores. 
♦ Ascendem até a cavidade craniana através do forame magno e saem através dos forames jugulares, 
cruzando a região cervical lateral, onde as fibras proprioceptivas e para dor do plexo cervical se juntam 
aos nervos. 
 
NERVO HIPOGLOSSO (NC XII) 
Funções: Motor somático para os músculos intrínsecos e extrínsecos da língua — estiloglosso, hioglosso 
e genioglosso. 
13 
♦ Os nervos hipoglossos (NC XII) enviam fibras motoras somáticas para os músculos intrínsecos e 
extrínsecos da língua, com exceção do palatoglosso (na verdade, um músculo do palato). 
♦ Originam-se por várias radículas entre as pirâmides e as olivas do bulbo. 
♦ Atravessam os canais dos nervos hipoglossos e seguem inferior e anteriormente, passando 
medialmente aos ângulos da mandíbula e entre os músculos milo-hióideo e hipoglosso para chegar aos 
músculos da língua. 
 
SISTEMAS VISÃO I 
O olho é órgão da visão, formado pelo bulbo do olho e pelo nervo óptico 
 A orbita contem o bulbo ocular, pedaço do nervo óptico, muscula extrinseca, glandula 
lacrimal, palpebra superior, palpebra inferior 
O bulbo do olho é protegido pela pálpebra, a qual, em combinação com o aparelho lacrimal, mantém a 
córnea úmida através de uma fina camada, situada inferiormente, de filme lacrimal que recobre a 
superfície exposta do olho (túnica conjuntiva e córnea) 
A irritação excessiva, dor ou emoção podem atuar aumentando a produção de lágrimas 
As lágrimas em excesso enchem o sistema de coleta de ductos lacrimais, de modo que as lágrimas 
transbordam sobre a pálpebra inferior e correm descendo pela bochecha. Da mesma forma, a grande 
quantidade de lágrimas coletadas nos sacos lacrimais flui para dentro da cavidade nasal – mais 
precisamente no meato nasal inferior vinculado a uma estrutura chamada concha nasal inferior - e 
provocam o escorrimento nasal. 
 As lágrimas contem albumina, lisozima, lipídios, metabólitos 
A glândula lacrimal fica embaixo da estrutura do osso frontal. A lágrima se forma nos canalículos 
lacrimais e entra no espaço conjuntival ou espaço conjuntiva. Lembrando que é a lágrima que hidrata a 
conjuntiva e a córnea 
Quem controla o sistema de produção de lágrimas é o sistema nervoso parassimpático, ou seja, se na 
hora de fugir você não pode chorar, o choro irá vir depois para ‘’acalmar’’ 
O bulbo do olho humano está preso nos ossos que formam a órbita pelos seis músculos extrínsecos do 
bulbo do olho, os quais movimentam o bulbo e é amortecido pela gordura que envolve os dois terços 
posteriores do bulbo olho 
O olho fica dentro da órbita, a qual tem parede lateral, medial, superior e inferior. Além também da 
região postero-superior (trata-se de uma pirâmide quadrangular, com o ápice voltado para o fundo do 
olho, por onde se forma o nervo óptico (II) e a base quadrada é a região mais superficial 
 
 Fundo do olho 
 
 
 
 
IMAGINE ENTRANDO NO PLANO 
 
 Região superficial 
 
 
 
 
 
 
 
Quais as 7 estruturas ósseas que formam a órbita? 
Osso frontal (borda); osso zigomático, osso maxila (mais inferior), na região medial tem osso nasal, 
osso lacrimal, osso etmoide e osso esfenoide 
 
14 
 
 
 
O bulbo do olho é constituido por três camadas concêntricas: 
*Fibrosa: uma camada externa, inclui a córnea e a esclera (a esclera é o branco do olho, em cima dela 
tem-se a conjuntiva) 
*Vascular: a camada média (uveal), que inclui corioide e o estroma do corpo ciliar e a íris. 
Ela é vascularizada ou pigmentada. Ou seja, é a úvea que da cor ao olho. Mas, afinal, por que ela é 
pigmentada? Pois possui melanina (melanoma da úvea) 
*Retina: epitélio pigmentado externo sob o qual está situada a retina neural (fotossensível) 
 
A esclera é relativamente avascular a córnea é TOTALMENTE avascular 
A grande câmara atrás da lente é a câmara póstrema (corpo vítreo) e está preenchida com uma 
substância semelhante a um gel denominado humor vítreo, a qual auxilia a amortecer e a proteger a frágil 
retina durante os movimentos rápidos do olho 
A câmara entre a córnea e a íris é a câmara anterior e o espaço entre a íris e a lente é a câmara posterior. 
Ambas essas câmaras são preenchidascom o humor aquoso, o qual é produzido pelo corpo ciliar e circula 
a partir da câmara posterior através da pupila (abertura central na íris) e entra na câmara anterior, onde 
é absorvido pelo retículo trabecular dentro do seio venoso da esclera no ângulo iridocorneal 
 
 
 
 
 
 
 
O corpo ciliar contém músculo liso e é uma musculatura intrinseca, sendo organizado em uma forma 
circular semelhante a um músculo esfíncter. Quando esse músculo está relaxado, ele puxa o grupo de 
fibras zonulares ligadas à lentes flexíveis, tencionando e achatando as lentes para ver objetos a alguma 
distância do olho. Quando foca em objetos próximos, o músculo ciliar contrai e reduz ao fechar a lente, 
relaxando as fibras zonulares e permitindo as lentes flexíveis arredondar para cima a fim de alcançar 
acomodação 
Esse reflexo de acomodação é controlado pelas fibras parassimpáticas que se originam no nervo 
oculomotor (NC III) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A íris também contém músculo liso. A contração do músculo esfíncter da pupila orientado 
circularmente, sob o controle das fibras parassimpáticas do NC III, provoca a diminuição da pupila, 
Qual é o trajeto do humor aquoso? 
Processo ciliar  iris e cristalino  câmara posterior  fenda da pupila  câmara 
anteriorcanal de Schlemm ou seio venoso 
 
Segundo o Moore: 
O músculo ciliar do corpo ciliar modifica o formato da lente. Na ausência de estimulação 
nervosa, o diâmetro do anel muscular relaxado é maior. A lente suspensa no anel está sob 
tensão, pois sua periferia é distendida, tornando-a mais fina (menos convexa). A lente menos 
convexa coloca objetos mais distantes em foco (visão para longe). A estimulação 
parassimpática através do nervo oculomotor (NC III) causa contração do músculo ciliar, 
semelhante a um esfíncter. O anel torna-se menor e a tensão sobre a lente diminui. A lente 
relaxada torna-se mais espessa (mais convexa), focalizando objetos próximos (visão para 
perto). O processo ativo de modificação do formato da lente para visão de perto é chamado 
de acomodação 
15 
enquanto que a contração do músculo dilatador orientado radialmente, sob o controle simpático, provoca 
aumento da pupila 
-Miose: pupila fechada - contraida e midríase: pupila aberta-dilatada (ÍRIS—relacionado a quantidade de 
luz que entra e sai) – dois músculos fazem isso, arranjo circunferencial e arranjo radial  musculo 
dilatador: fibras radiadas e musculo esfíncter são fibras circulares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
catarata: é uma opacidade ou uma área turva, na lente, mais precisamente no cristalino. O tratamento 
é frequentemente cirúrgico, envolvendo a remoção da lente e a correção da visão com óculos, ou um 
implante de lentes plásticas (intraoculares). Já o glaucoma é uma neuropatia óptica, a causa do glaucoma 
geralmente é um aumento na resistencia da saída do humor aquoso no segmento anterior, o que leva a 
um aumento na pressão intraocular 
 Conjuntivite: inflamação da conjuntiva. Ou seja, da camada transparente – película- que recobre todo 
o bulbo ocular, exceto na córnea – que é uma estrutura sem vascularização nenhuma, pois é a primeira 
estrutura que permite a entrada da luz, se ela tivesse muitos vasos, a luz iria refletir 
SISTEMA VISÃO II 
A retina é uma camada muito fina de tecido que é uma extensão direta do encéfalo, com a maioria dos 
seus axônios das células ganglionares percorrendo posteriormente através do nervo óptico para alcançar 
suas primeiras sinapses nos corpos geniculados laterais do tálamo. 
A luz passa através do meio de refração do olho (córnea humor aquoso lente humor vítreo) para 
afetar a retina neural, onde ela passa através da espessura da retina para finalmente encontrar as células 
fotorreceptoras (bastonetes e cones) situadas em uma camada de epitélio pigmentado 
As células fotorreceptoras (bastonetes e cones) realizam sinapse com as células bipolares, que fazem 
sinapse com as células ganglionares, onde as células amácrina e horizontal fornecem interconexões 
Os cones são especializados para a visão de luz clara – COLORIDA – e os bastonetes oara a visão de luz 
baixa – NOTURNA 
A porção da retina diretamente na linha com o foco da lente e situada no polo posterior do bulbo do 
olho é especializada. Nesse lugar existe uma área denominada mácula lútea com um buraco muito 
pequeno conhecido como fóvea central na linha mediana da mácula lútea. Na fóvea a retina é muito fina 
e consiste somente de cones e células ganglionares, e ela representa a nossa área de maior acuidada 
visual. 
A mácula lútea contém, principalmente, cones e alguns bastonetes, e, fora da mácula, os bastonetes 
predominam sobre os cones 
O caminho visual está organizado topograficamente por todo o seu percurso para o lobo occpital 
Quais os músculos extrínsecos do bulbo do olho? 
*Quatro músculos retos superior *Dois obliquos superior 
Inferior 
Medial inferior 
Lateral 
 
*Levantador pálpebra superior (não é considerado músculo extrínseco do olho, mas sim da pálpebra, 
ou seja, não está relacionado diretamente ao bulbo ocular) 
Movimentos oculares: musculo reto superior se contraindo, olhar para cima. Musculo reto inferior se 
contraindo, olhar para baixo. 
 
16 
As células dos gânglios nasais (borda medial da retina) enviam axônios que cruzam a linha mediana no 
quiasma óptico, enquanto que os axônios das células dos gânglios temporais (borda lateral da retina) 
permanecem ipsilaterais. 
Ou seja, células ganglionares da retina nasal levam informação (por meio do axonio) para o lado contrário 
do córtex, ou seja, cruza a linha média (córtex contralateral), ao passo que a retina temporal não cruza a 
linha média, levam informação para o mesmo lado do córtex cerebral (ipsilateral) 
Quiasma óptico: forma de X. é o cruzamento das células ganglionares da retina nasal 
Os axônios das células dos gânglios nos tratos ópticos: 
*Terminam no corpo geniculado lateral 
*As radiações ópticas do corpo geniculado passam para o córtex calcarino do lobo occpital, onde ocorre 
a percepção visual consciente 
*A partir dessa região do córtex visual primário, os axônios passam para o córtex visual de associação para 
o processamento da forma, da cor e do movimento 
*As conexões para o lobo temporal promovem a identificação de objetos em alta resolução 
*As conexões para o córtex parietal promovem a análise dos mecanismos de posicionamento 
relacionando os objetos na cena visual 
As ametropias são focalizações anormais dos raios luminosos em um local que não a parte óptica da 
retina, a mácula lútea. Opticamente, a córnea, a lente e o comprimnto axial do bulbo devem estar em 
equilíbrio preciso para alcançar o foco nitido. As alterações mais comuns incluem: 
*miopia: o ponto focal é antes da retina 
*hipermetropia: o ponto focal é depois da retina 
*astigmatismo: uma córnea não esférica provoca a focalização em várias localizações em vez de um único 
ponto 
*presbiopia: perda progressiva relacionada à idade da habilidade em acomodar a lente devido à perda da 
elasticidade na lente, requerendo correção para ver objetos de perto ou para leitura 
SISTEMAS DA AUDIÇÃO E VESTIBULAR I 
Os mecanismos de transdução da orelha (audição) e do sistema vestibular (equilibrio) estão 
intimamente alinhados de forma anatômica 
A orelha consiste em três partes: 
*Externa: A orelha (pavilhão), o meato acústico externo (canal) e a membrana timpânica 
*Média: cavidade timpânica que contém os ossículos da audição (martelo, bigorna e estribo), se comunica 
com o antro mastóideo posteriormente e com a tuba auditiva anteriormente 
*interna: o aparelho acústico (cóclea) e o aparelho vestibular (vestibulo com utrículo e saculos e canais 
semicirculares) 
 A função da tuba auditiva é igualar a pressão na orelha média à pressão atmosférica, permitindo, assim, 
o livre movimento da membrana timpânica. Essa tuba permite a entrada e a saída de ar da cavidade 
timpânica, equilibrando a pressão nos dois lados da membrana. 
As ondas sonoras sedeslocam através da orelha externa e geram vibrações na membrana timpânica. 
Essas vibrações, em seguida, causam a vibração dos ossículos da audição da orelha média, induzindo a 
vibração do estribo contra a janela do vestíbulo (oval), iniciando uma onda de ações dentro da rampa do 
vestíbulo e da rampa do tímpano na cóclea, cheias de líquido (perilinfa), que causam a deflexão e a 
despolarização de células pilosas muito pequenas dentro do órgão espiral. Isso estimula potenciais de 
ação nos axônios aferentes das células dos gânglios espinais, que são então conduzidos centralmente para 
os núcleos cocleares do bulbo. A partir desse ponto, os impulsos são conduzidos para os centros 
encefálicos superiores para o processamento auditivo, terminando no córtex auditivo do lobo temporal 
(janela da cóclea: fechada por uma membrana timpânica secundária, a qual dissipa a onda líquida 
iniciada na janela do vestíbulo pela ação vibratória do estribo) 
O ponto final no caminho da transdução auditiva das vibrações mecânicas para os potenciais de ação 
neuronais, que é então conduzido para o encéfalo, ocorre no nível do órgão espiral (de Corti) dentro da 
17 
cóclea. As células pilosas da cóclea estão situadas na membrana basilar e estão organizadas 
funcionalmente. A pressão das ondas que percorrem a rampa do vestíbulo é transmitida através da 
membrana vestibular para o ducto coclear preenchido por endolinfa. Essa pressão das ondas desloca a 
membrana basilar (sons altos provocam maior deslocamento), e isso causa um efeito de cisalhamento 
nas células pilosas, que estão inseridas de modo mais rígido sobre a membrana tectória. Esse efeito de 
cisalhamento desvia os pelos, despolarizando a célula pilosa, provocando a liberação de 
neurotransmissores e inciando um potencial de ação nos axônios aferentes das células dos gânglios 
espinais 
 OUVIDO INTERNO: 
Responsável pela audição 
Membrana timpanica secundária: dar uma amortecida no movimento passada pelo liquido 
(mov. sonoro) 
Há várias formas e causas da perda de audição, como: perda condutiva  alteração ou dano na 
membrana timpânica e/ou nos ossículos da orelha média e perda neurossensorial: alteração da orelha 
interna ou da divisão coclear do nervo vestibulococlear, a qual pode incluir algumas causas como 
infecção, exposição a ruidos muito altos, tumores ou reações adversas a certos medicamentos 
administrados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMAS DA AUDIÇÃO E VESTIBULAR II 
Enquanto a metade do nervo vestibulococlear (NC VIII) está relacionado à audição, a outra metade 
conduz informação sensitiva, que é importante na manutenção do sentido especial 
Os receptores para o equilíbrio envolvem dois componentes funcionais: 
A orelha – o órgão da audição e do equilíbrio – é formada por partes externa, média e interna. As 
partes externa e média estão relacionadas principalmente com a transferência de som para a orelha 
interna, que contém o órgão do equilíbrio e também da audição. A membrana timpânica separa a 
orelha externa da orelha média. A tuba auditiva conecta a orelha média à parte nasal da faringe. 
Transmissão do som através da orelha. A representação esquemática da cóclea mostra apenas uma 
espiral para demonstrar a transmissão dos estímulos sonoros através da orelha. 1 = Ondas sonoras 
que entram na orelha externa causam a vibração da membrana timpânica. 2 = As vibrações iniciadas 
na membrana timpânica são transmitidas através dos ossículos da orelha média e suas articulações. 
3 = A base do estribo vibra com maior força e menor amplitude na janela do vestíbulo. 4 = Vibrações 
da base do estribo geram ondas de pressão na perilinfa da rampa do vestíbulo. 5 = Ondas de pressão 
na rampa do vestíbulo deslocam a lâmina basilar do ducto coclear. Ondas curtas (agudas) causam 
deslocamento perto da janela do vestíbulo; ondas mais longas (graves) causam deslocamento mais 
distante, mais perto do helicotrema, no ápice da cóclea. O movimento da lâmina basilar curva as 
células pilosas do órgão espiral. Há liberação de neurotransmissor, estimulando potenciais de ação 
conduzidos pelo nervo coclear até o encéfalo. 6 = As vibrações são transferidas através do ducto 
coclear até a perilinfa da rampa 
do tímpano. 7 = As ondas de pressão na perilinfa são dissipadas (amortecidas) pela membrana 
timpânica secundária na janela da cóclea até o ar da cavidade timpânica 
18 
*Estática: receptor especial, denominado mácula, reside em cada utrículo e sáculo e está relacionado à 
posição da cabeça e aceleração linear, assim com a gravidade e as vibrações da baixa frequência (somente 
o sáculo) 
*Dinâmica: receptores especiais, denominados crista ampular, residem na ampola de cada canal 
semicircular e estão relacionados aos movimentos angulares (rotacional) da cabeça 
Os axônios aferentes vestibulares terminam nos núcleos vestibulares no tronco encefálico ou 
diretamente no cerebelo, para modular e coordenar os movimentos, o tônus musculare a postura 
Os axônios descendentes do núcleo vestibular seguem para a medula espinal para regular os 
movimentos da cabeça e do pescoço, enquanto que as outras projeções coordenam os movimentos dos 
olhos. Finalmente, alguns axônios ascendem para o tálamo e, em seguida, para o córtex insular, temporal 
e parietal 
A vertigem é a sensação de movimento ou rotação com uma perda de equilbrio. Ela pode ser produzida 
pela estimulação excessiva do sistema vestibular. Infecções virais, certos medicamentos e tumores 
tambem podem levar á vertigem 
 
GUSTAÇÃO E OLFAÇÃO 
Os corpúsculos gustatórios que são quimiorreceptores que convertem ‘’gostos’’ químicos em sinais 
elétricos, os quais são conduzidos para o SNC para maior processamento. Esses corpúsculos estão 
localizados principalmente no dorso da lingua (também presentes na epiglote e no palato), os quais 
podem distingir as seguintes sensações gustativas: 
*Salgado: sais inorgânicos 
*doce:moléculas orgânicas (sal, açucar, alcool..) 
*ácido:ácidos e prótons 
*amargo: alcaloides e veneno 
*umami:glutamato 
 A língua é um órgão muscular móvel recoberto por túnica mucosa que pode assumir vários formatos 
e posições. Uma parte da língua está situada na cavidade oral e a outra na parte oral da faringe. As 
principais funções da língua são articulação (formar palavras durante a fala) e compressão do alimento 
para a parte oral da faringe como parte da deglutição. A língua também está associada à mastigação, ao 
paladar e à limpeza da boca. 
Na lingua, várias especializações da mucosa, denominadas 
papilas linguais, são evidentes e incluem quatro tipos, três das 
quais possuem corpúsculos gustatórios: 
*Filiforme: mais numero das papilas, serve somente como função 
mecânica e não possui corpúsculos gustatórios 
*fungiforme: papila no formato de cogumelo, que é mais 
numerosa próxima à ponta da lingua e possui corpúsculos 
gustatórios 
*folhada: fileiras paralelas de papilar concentradas próximas à 
margem lateral da lingua e que contém muitos corpúsculos 
gustatórios 
*Circunvalada: papila grande, é próxima à região posterior do 
corpo da lingua que possui corpúsculos gustatórios 
 
A maioria dos corpúsculos gustatórios responde a múltiplos ‘’gostos’’, e nossos receptores gustatórios 
e e olfatórios funcionam em paralelo: A maior parte dos sabores é aumentada pelo gosto e pelo cheiro; 
As moléculas,dissolvidas na saliva, entram em contato com os microvilos gustatórios no poro gustatório 
e despolarizam as células gustativas, provocando a liberação de neurotransmissores sobre as terminações 
nervosas aferentes. Os impulsos nervosos são conduzidos para o SNC através do nervo facial (NC VII); 
19 
glossofaríngeo (NC IX) e vago (NC X) para a área gustativa da ponte. Os axônios, então, se projetam para 
o tálamo, hipotálamo e corpo amigdaloide, e para o córtex gustatório 
 
Os quimiorreceptores olfatórios estão situados no epitélio olfatório no teto da cavidade nasal. Os 
receptores são neurônios bipolares cujas terminações dendríticas seprojetam para o interior da cavidade 
nasal e terminam em um tufo de microvilos em uma película mucosa. Os odores, dissolvidos na película 
mucosa, se unem às proteínas ligadoras de odores específicos e interagem com os microvilos, 
despolarizando o neurônio olfatório. Os impulsos são então conduzidos juntos com os processos centrais 
dos neurônios, através da lâmina cribiforme, para os neurônios do bulbo olfatório. O trato olfatório (NC 
I) se proteja centralmente, contornando o tálamo e se distribuindo para várias áreas corticais, corpo 
amigdaloide e o córtex entorrinal 
 
é estimado que possamos sentir mais de 400 000 substâncias, mas a maioria pode ser reduzida às 
seguintes seis categorias: floral, étereo (pera), almiscarado, cânfora (eucalipto), pútrido e pungentes 
PLEXO CERVICAL 
O primeiro e mais rostral dos plexos nervosos é o plexo cervical, 
ou seja, do pescoço 
é constituído de um ramo primário anterior dos primeiros quatro 
nervos cervicais. Os ramos motores dos plexos como é típico de to- 
dos os nervos espinais, contêm centenas ou milhares de três tipos 
de fibras nervosas: motoras somáticas (para o músculo esquelético), 
 simpáticas pós-ganglionares (inervar músculo liso dos folículos pilosos, vasos sanguíneos e glândulas 
sudoríferas) e fibras sensitivas 
Os principais ramos motores incluem: 
*Alça cervical: inerva os músculos infra-hióideos da região anterior do pescoço 
*nervo frênico: a partir de C3, C4. C5, esse nervo ‘’sustenta o diafragma ativo’’, ele inerva o músculo 
diafragma, o qual é crítico para nossa respiração 
*Ramos menores: vários pequenos ramos motores que inervam os músculos individuais do pescoço 
 
 
 
 
 
Os ramos persistentes do plexo cervical são amplamente sensitivos e inervam a pele do pescoço e até 
enviam ramos sensitivos superiormente para a pele ao redor da orelha e para trás do couro cabeludo. 
O nervo frênico (C3-C5) recebe, em dois de seus três segmentos de nervos, contribuições do plexo 
cervical, sendo um importante nervo porque inerva o músculo diafragma. Esse nervo passa através do 
tórax em íntima associação ao coração e seu saco pericárdico, portanto, qualquer cirurgião operando o 
tórax deve identificar esse nervo e estar certo de preservá-lo. Da mesma forma, uma pessoa com lesões 
cervicais acima do nível de C3 que danifique severamente a medula espinal precisará de ventilação 
mecânica, porque as fibras nervosas do nervo frênico sofrerão degeneração. De fato, todas as funções 
motoras abaixo do nível da medula espinal serão perdidas 
 
 
 
 
 
 
Os plexos nervosos são uma mistura de fibras 
nervosas de vários níveis da medula espinal 
adjacente, que, no final, dão origem a 
diversos ramos nervosos ‘’terminais’’, os 
quais então passam para a periferia e inervam 
o musculoesquelético, as articulações a pele 
Diafragma: musculo esqueletico. Mas, qual sua particularidade, ou seja, como não precisamos 
controlar ele todo tempo? Ele é musculatura esquelética, mas, controlado pelo SNC de acordo 
com o nível de oxigênio no corpo. 
 
Plexo cervical: é formado por ramos anteriores de c1, c2, ce e c4. Há três principais: alça 
cervical, leva inervação motora para musculos abaixo de osso hioide. Nervo frênico, é um 
ramo motor, inverva o musculo diafragma (musculo esqueletico). E, por ultimo, outros filetes 
nervosos, predominantemente musculos do pescoço 
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PLEXO BRAQUIAL 
é formado pelos ramos primários anteriores dos nervos espinais C5-T1. Esse plexo consiste nos 
seguintes componentes: 
*RAÍZES: cinco ramos primários anteriores de C5-T1 formam as “raízes” do plexo 
*TRONCOS: as cinco raízes organizadas em três troncos, denominados superior, médio e inferior, todos 
situados abaixo da primeira clavícula e acima da 1 costela 
*DIVISÕES: cada tronco se divide em anterior e posterior, formando 6 divisões 
*FASCÍCULOS: todas as divisões posteriores se combinam para formar o fascículo posterior; os fascículos 
lateral e medial são formados pela combinação das divisões anteriores 
*RAMOS TERMINAIS: O plexo dá origem a cinco grandes ramos terminais que inervam os músculos do 
ombro, braço, antebraço e mão 
 
Os três fascículos do plexo são nomeados pela sua relação 
Com a artéria axilar, porque eles envolvem essa artéria na 
axila sua(s) veia(s) acompanhante(s), com todo o feixe neuro- 
vascular sendo envolvido por uma bainha fascial denominada 
bainha axilar. Vários outros pequenos nervos também têm 
origem a partir dos componentes do plexo braquial para iner- 
var alguns músculos do dorso e da parede torácica lateral e 
anterior 
 
Alguns dos mais importantes nervos do plexo braquial e os 
músculos inervados por eles: 
fascículo lateral: musculocutâneo músculos do 
compartimento anterior do braço 
fascículo medial e lateral: mediano a maioria dos músculos 
do antebraço e e a maioria da mão 
fascículo posterior: radial  músculos do compartimento posterior do braço e antebraço; 
axilardeltoide e redondo menor 
 
Várias lesões nos membros superiores podem resultar em dano de um ou mais ramos terminais do 
plexo braquial 
 Nervo musculocutâneo: como esse nervo segue por dentro do braço, sendo protegido pelos 
músculos sobrejacentes, ele não é frequentemente lesado 
 Nervo axilar: o dano resulta na diminuição da habilidade de abdução do membro no ombro. Uma 
lesão de deslocamento de ombro pode esticar esse nervo e danificar os seus axônios 
 Nervo radial: como ele inerva todos os extensores, uma lesão proximal pode resultar em uma 
diminuição da habilidade de estender o cotovelo, o carpo e os dedos. Uma lesão um pouco mais 
baixa pode resultar pode somente em ‘’punho caido’’ 
 Nervo mediano: o dano resulta em diminuição no flexionamento do carpo e flexão dimiuida do 
polegar, indicador e dedo médio quando for necessário fazer um punho cerrado. A compressão 
do nervo do pinho (síndrome do túnel do carpo) não afetaria os movimentos do punho, mas 
diminuiria a função dos músculos da palma da mão 
 Nervo ulnar: o dano resulta em diminuição no flexionamento do carpo, dedos mínimos e anular, 
e com as articulação metacarpofalângicas hiperestendidas desses mesmos dedos, resulta em uma 
“mão em garra”, indicativa de uma lesão no nervo ulnar. A atrofia da eminência hipotenar 
também pode ocorrer. É frequentemente o mais lesionado 
 
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PLEXO LOMBAR 
é formado pelos ramos primários anteriores dos nervos espinais L1-L4. Os principais componentes 
motores desse plexo estão incluidos nos seguintes nervos: 
*Nervo femoral: a partir de L2-L4, ele inerva os músculos anteriores da coxa (predominantemente os 
extensores do joelho) 
*Nervo obturatório: a partir de L2-L4, ele inerva os músculos mediais da coxa (predominantemente os 
adutores do quadril) 
*Nervo genitofemoral: motor para o músculo cremaster (cobertura para o funículo espermático) nos 
homens, e sensitivo para a região anteromedial da coxa em ambos os sexos 
Um grande tronco nervoso a partir da porção inferior do plexo lombar, denominado tronco 
lombossacral, continua dentro da pelve e se juntas aos ramos anteriores dos nervos sacrais para formar 
o plexo sacral. (L4-S4). Os nervos desses dois plexos inervam os músculos da pelve, períneo e todos os 
músculos dos membros inferiores 
Os componentes sensitivos do plexo lombar inervam a região inguinal, virilha e os aspectos medial, 
anterior e lateral da coxa, assim como a região anteromedial da perna e do tarso 
Alguns exemplos de nervos sensitivios do plexo lombar são: 
*ilioinguinal: amplamente sensitivo para a região inguinal e genitais externos, mas fornece também 
algumas fibras motoras para os mesmos músculos citados 
*nervo cutâneo femoral lateral: amplamente sensitivo para a lateral da coxa 
 
Várias lesões nos membros inferiores podem resultar em um dano de um ou mais dos grandes nervos 
que inervam os músculos da coxa. Alguns exemplos incluem: 
*Nervo femoral: o dano resulta em uma habilidade diminuida de estender o joelho. Um paciente pode ter 
de empurrar sua coxa anterior quando colocá-lano chão 
*Nervo obturatório: o dano resulta em uma habilidade diminuida de adução do quadril. O nervo 
obturatório está situado abaixo de várias camadas de músculos e está bem protegido na coxa, exceto se 
cortado através de uma laceração profunda; A maioria das lesões do nervo ocorre conforme ele passa 
através da pelve 
PLEXO SACRAL 
é formado pelos ramos primários anteriores dos nervos espinais L4-S4. 
Em geral, o plexo sacral inerva: 
*os músculos que formam a parede e o assoalho da cavidade pélvica 
*os músculos da região glútea 
*os músculos do períneo 
*os músculos posteriores da coxa 
*Todos os músculos da perna e do pé 
O maior nervo do corpo, o nervo isquiático, tem origem no plexo sacral (também chamado de 
lombossacral as vezes), com fibras nervosas contribuindo a partir de L4-S3. A contribuição lombar vem da 
união do tronco lombossacral (L4-L5), que se junta com o primeiro dos quatro nervos sacrais para formar 
o plexo. O nervo isquiático é, na verdade, dois nervos combinados para formar um: 
-nervo tibial: inerva os três músculos do tendão da perna na região posterior da coxa, compartimento 
posterior da perna e todos os músculos do pé 
-nervo fibular comum: inerva a cabeça curta do músculo biceps femoral na região posterior da coxa e os 
compartimentos lateral e anterior da perna 
A distribuição sensitiva do plexo sacral inclui o períneo, a região glútea, a região posterior da coxa, a 
região posterolateral da perna e do tardo e todo pé

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