O ENSINO DE HISTÓRIA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

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ESCOLA ESTADUAL ANTÔNIO JOÃO RIBEIRO
CURSO TÉCNICO NORMAL MÉDIO
DISCIPLINA DE METODOLOGIA DE ENSINO DE HOSTÓRIA
PROFª: CRISTIANE TEREZINHA
ALUNAS: ELAINE CUSTÓDIO, JOELMA PAZ E THALINE CARBONARO
ARTIGO: O ENSINO DE HISTÓRIA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 
Maria Aparecida Quadros Borges
Jezulino Lúcio Mendes Braga
A História foi implantada como disciplina escolar em 1837, durante o período regencial. Os manuais didáticos que continham os conteúdos de História eram difundidos nas escolas secundárias através do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB).
Em 1930 o Estado passou a ter controle sobre o ensino, discutia-se neste momento, a implantação dos Estudos Sociais em Substituição a História e Geografia. Esta substituição ocorreu definitivamente durante o regime militar. Neste momento tem-se uma divulgação da História de reis, heróis e batalhas, onde do passado só se recordava os fatos heroicos. Este modo de ver a História predominou nos currículos escolares até bem pouco tempo.
Acompanhando o processo de democratização acontecido em meados dos anos 80, os conhecimentos escolares foram duramente questionados e redefinidos por reformas curriculares. Os professores percebiam a impossibilidade de transmitir nas aulas o conhecimento de toda a História da humanidade. Neste momento, passam a buscar novas formulas de se ensinar, buscando alternativas que levam o aluno a construção do conhecimento histórico na sala de aula.
Porém, esta mudança de perspectiva não atingiu de forma generalizada o ensino de História. Nas series iniciais do Ensino Fundamental a História tem permanecido distante do interesse dos alunos, utilizando-se de métodos baseados na memorização de datas e na repetição oral de textos escritos para a memorização de fatos, perdendo-se de seu principal objetivo, que é compreender e interpretar as várias versões do fato.
Somente desta forma a escola pode oferecer ao aluno um ensino que lhe possibilite o conhecimento e a compreensão das relações de tempo e espaço; ou seja, pelo conhecimento da “temporalidade das relações sociais, das relações políticas, das formas de produção econômica, das formas de produção da cultura das ideias e dos valores. ”