Buscar

Microscópio Eletrônico

Prévia do material em texto

M I C R O S C Ó P I O E L E T R Ô N I C O
• O microscópio eletrônico foi desenvolvido na Alemanha, na década de 30, devido à Segunda Guerra Mundial, seu uso em pesquisas cientificas foi difundindo somente na década de 50. Representam uma revolução nos estudos dos componentes celulares, uma vez que possuem um poder de resolução 1000x melhor do que o microscópio de luz, também conhecido como microscópio óptico. 
• Microscópio Eletrônico de Transmissão (MET): É, em princípio, similar ao microscópio óptico, porém, ele utiliza feixes de elétrons, em vez de um feixe de luz, juntamente com bobinas magnéticas para focar o feixe, ao invés de lentes de vidro. As amostras utilizadas são extremamente finas e colocadas em uma grade de fio de cobre e submetidas a um feixe de elétrons, geralmente gerados por um filamento de tungstênio de alta tensão. Os feixes de elétrons passam por uma lente condensadora, atinge as secções finas da amostra e prosseguem para lentes projetivas e objetivas. A amostra alvo, como em todo microscópio eletrônico, deve ser desidratada e isolada sob vácuo, evitando contaminação por vapor de água e a dispersão dos elétrons. Produz as maiores ampliações entre todos os modelos de microscópios eletrônicos, seu poder de aumente é de até um milhão de vezes e, com espécimes biológicos pode resolver detalhes com certa de 1nm. Cabe ressaltar que o poder de resolução de um microscópio é diretamente proporcional ao seu comprimento de onda, no MET o comprimento de onda do feixe de elétrons pode chegar a 0,005 nm e, teoricamente, seria possível ver detalhes de átomos, porém devido a problemas técnicos na construção das lentes e do microscópio isso não é possível.
• Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV): Dispersa elétrons da superfície da amostra e, desse modo, é utilizado para visualizar os detalhes da superfície das células e outras estruturas. O espécime, que foi coberto com um filme muito fino de um metal pesado, é varrido por um feixe de elétrons focalizados no espécime por bobinas eletromagnéticas que agem como lentes. Tal microscopia cria imagens de objetos tridimensionais com grande profundidade de foco e pode resolver detalhes entre 3nm e 20nm, dependendo do instrumento.
• Microscópio Eletrônico de Reflexão (MER): Opera de modo similar ao MEV, entretanto, estes microscópios recolhem os elétrons retroespalhados ou dispersos logo após o feixe de elétrons primários. São mais associados com a microscopia eletrônica de baixa energia de rotação polarizada para retratar a marcação de domínio magnético das superfícies da amostra na construção de circuitos do computador.
• Microscópio Eletrônico de Transmissão e Varredura (METV): Similar ao MET tradicional, porém em seu processo, um METV focaliza o feixe de antemão e elabora a imagem através de varredura no padrão retangular de linhas. Adequados para mapeamentos de análise, como, a microscopia de campo escuro anular e espectroscopia de perda de energia eletrônica.

Continue navegando