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F a s e s d o R o t e i r o B y P ro fa . M s. D an ie lle P in i G al vã o B y P ro fa . M s. D an ie lle P in i G al vã o “Se uma história não consegue ser bem escrita ou pensada, não pode ser filmada” R O T E I R O O roteiro é uma história feita para um projeto audiovisual, contada com descrições de imagens, diálogos, etc., dentro de uma estrutura definida, com início, meio e fim, não necessariamente nesta ordem Existe até ser convertido em um produto audiovisual B y P ro fa . M s. D an ie lle P in i G al vã o Um bom roteiro não é a garantia de um bom filme, mas sem roteiro não existe um bom filme (COMPARATO) O que é descrever no roteiro? Waldisney é tímido Waldisney sorri para Disneylandia e desvia o olhar sem graça B y P ro fa . M s. D an ie lle P in i G al vã o O roteiro é uma história para ser mostrada, portanto, devemos descrever tudo OUTROS Contam a história de modo detalhado PUBLICITÁRIO Conta a história de modo sintético e deve continuar na mente do público após os 30” B y P ro fa . M s. D an ie lle P in i G al vã o OUTROS ROTEIROS X ROTEIROS PUBLICITÁRIOS F A S E S D O R O T E I R O B y P ro fa . M s. D an ie lle P in i G al vã o 1.IDÉIA (premissa/pesquisa) 2.STORY LINE 3.ARGUMENTO 4.ESCALETA 5.PRÉ ROTEIRO 6.ROTEIRO FINAL 1. IDÉIA Uma idéia pode nascer a qualquer momento, em qualquer lugar, a partir de várias situações (jornal diário, vida de amigos, sonhos, etc.) Idéia selecionada Idéia verbalizada Idéia lida Idéia transformada Idéia proposta Idéia procurada B y P ro fa . M s. D an ie lle P in i G al vã o Idéia selecionada É pessoal (nossos pensamentos), nasce da nossa memória (passado) ou do nosso cotidiano (dia a dia) Idéia verbalizada Nasce daquilo que alguém nos conta ou que escutamos sem querer (conversas no metrô, papo de elevador, etc.) Idéia lida Encontramos ao ler qualquer mídia impressa (jornal, livro, revista, etc.) B y P ro fa . M s. D an ie lle P in i G al vã o Idéia transformada (adaptação) Nasce de uma narrativa de ficção já criada, utilizamos a idéia de alguém mas de outro jeito (NÃO É CÓPIA!) Idéia proposta É a idéia que nos foi encomendada por alguém e um bom roteirista deve aprender a se apaixonar por sugestões (PRINCIPALMENTE NA PUBLICIDADE) Idéia procurada Encontramos por meio de um estudo, de uma pesquisa de mercado (o que querem?) B y P ro fa . M s. D an ie lle P in i G al vã o Adaptar é recriar uma obra de uma linguagem para outra (impressa - audiovisual) Material original - fonte, ponto de partida B y P ro fa . M s. D an ie lle P in i G al vã o Adaptação B y P ro fa . M s. D an ie lle P in i G al vã o Adaptação propriamente dita Mais fiel possível à obra original Não há alteração na trama, no tempo, nos locais, personagens, etc. Baseado em... A história mantém-se na íntegra mas pode-se alterar o final, nomes de personagens e algumas situações Inspirado em... Aproveita-se um personagem ou situação de uma obra para desenvolver uma nova obra B y P ro fa . M s. D an ie lle P in i G al vã o B y P ro fa . M s. D an ie lle P in i G al vã o Recriação Usa-se a trama principal de maneira livre (fidelidade mínima ao texto original) Muda personagens, localização, tempo, etc. Adaptação livre A história não é mudada mas o foco está em outro ponto de vista B y P ro fa . M s. D an ie lle P in i G al vã o Ainda sobre as ideias... As ideias estão sempre esperando que alguém as materialize Muitos dizem... não existem histórias novas O que existem são recriações de histórias antigas B y P ro fa . M s. D an ie lle P in i G al vã o Roteiro original História especialmente criada para o filme e totalmente escrita na forma de roteiro 2. STORY LINE (linha/essência da história) É um resumo da história Contém apenas o conflito principal Os personagens não têm nome Não importa o lugar e o tempo onde ocorre a ação A história é escrita no presente Tem no máximo 5 linhas B y P ro fa . M s. D an ie lle P in i G al vã o B y P ro fa . M s. D an ie lle P in i G al vã o Quando você não consegue resumir sua história em uma story line, significa que você ainda não tem clareza sobre o que quer contar Um príncipe tem seu pai assassinado pelo seu próprio irmão com o fim de usurpar o trono. Este crime conduz o jovem a uma crise existencial, que desemboca numa onda de mortes, incluindo a sua. B y P ro fa . M s. D an ie lle P in i G al vã o 3. ARGUMENTO Rascunho de roteiro que precisa vender a idéia É um texto corrido com a história completa que parece um conto Ainda escrito no presente e não há diálogos Representa 10% do roteiro 1 página de argumento para 10 páginas de roteiro Longa: 120 páginas – 12 a 15 Curta: 30 páginas – 3 a 5 B y P ro fa . M s. D an ie lle P in i G al vã o Também chamado de Sinopse Tipos de Sinopse: Escrita antes da realização do filme (argumento) (contribuir para que o filme seja realizado) Escrita depois que o filme está pronto (divulgação e promoção do filme) B y P ro fa . M s. D an ie lle P in i G al vã o B y P ro fa . M s. D an ie lle P in i G al vã o Álbum de Família Título Personagens Localização Temporalidade Curso dramático B y P ro fa . M s. D an ie lle P in i G al vã o O que o Argumento deve ter? Título Personagens Algo com personalidade que vive a história OUTROS – bem desenvolvido COMERCIAL – machão, perua, etc. Localização Marte? Estômago? Rua? Cemitério? É o lugar (e suas características) onde ocorre a história COMERCIAL – atmosfera (mágico, glamuroso,etc.) B y P ro fa . M s. D an ie lle P in i G al vã o Temporalidade É a data em que a história acontece (presente, passado, futuro), quando ela começa e seu desenrolar (dias, meses, anos, séculos, etc.) COMERCIAL – tempo atual Curso dramático É o conjunto de fatos que projetam uma história de ficção (começo - meio - fim) B y P ro fa . M s. D an ie lle P in i G al vã o 4. ESCALETA É a fase de organizar a criatividade Esqueleto do roteiro com a divisão do argumento em cenas contendo as essas cenas em ordem e o que acontece em cada uma O foco está na ação de cada cena Não tem diálogos B y P ro fa . M s. D an ie lle P in i G al vã o Sequência 1 Cena 1 – O detetive Waldisney se aproxima do sofisticado restaurante. Tem nas mãos uma fotografia de um homem e um bilhete pedindo para que ele descubra quem é a amante. Cena 2 - Ele entra no restaurante e pede uma mesa perto do casal ao garçom, dando uma gorjeta antecipada. Cena 3 - Disfarçando enquanto toma uma cerveja, ele fica atento à conversa da mesa ao lado. B y P ro fa . M s. D an ie lle P in i G al vã o Depois de escrever o argumento e a escaleta... pergunte-se A ideia é previsível? A ideia já foi usada antes? Está criativo? A história está confusa? Tem impacto? As cenas estão claras? Todas as cenas são necessárias? Há falação demais? E de menos? Há conclusão? B y P ro fa . M s. D an ie lle P in i G al vã o
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