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Evolução epidemiológica da esquistossomose mansônica no Brasil e Bahia, Série histórica no períod

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1 
Evolução epidemiológica da esquistossomose mansônic a no Brasil 
e Bahia, Série histórica no período de 1979 a 2006. 
 
 
Douglas da Paixão Silva Bomfim1 
Resumo 
O presente estudo tem por objetivo fazer uma analise do quadro evolutivo da 
esquistossomose mansônica no estado da Bahia, no período de 1979 até 2006, na 
qual foi verificada redução da prevalência média de esquistossomose mansônica no 
estado, como um todo de 25,1% para 5,0% no período do estudo. Tem por escopo 
também, evidenciar as características e as formas patogênicas da doença, além 
disso, não foram observadas modificações substanciais no padrão básico de 
distribuição espacial da prevalência e por fim, demonstrar os pontos condicionantes 
e as dificuldades nas ações de controle. 
 
Palavras-chaves: 1. Schistosoma mansoni, 2. Prevalência 3. Aspectos Clínicos da 
Esquistossomose, 4. Epidemiologia. 
 
Abstract 
This present article has as objective to make a brief report of the evolutionary picture 
of the Schistosomiasis mansoni in the state of Bahia, in the period of 1979 up to 
2006, in which reduction of the medium prevalence of Schistosomiasis mansoni was 
verified in the state, as an overall of 25,1% to 5,0% in the period of the study. It also 
has as objective, to evidence the characteristics and the pathogenic forms of the 
disease, besides, substantial modifications were not observed in the basic pattern of 
space distribution of the prevalence, and finally, to demonstrate the conditioning 
points and the difficulties in the control actions. 
 
Keywords: 1. Schistosoma mansoni, 2. Prevalence 3. Clinical Aspects of 
Schistosomiasis mansoni, 4. Epidemiology 
 
 
1 Pós-graduando em Microbiologia Clínica Contemporânea. 
 2 
Introdução 
 
Trata-se de um estudo de corte longitudinal, do estado da Bahia, que de 
acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), localizado no 
nordeste do Brasil, com área em Km² 564.692.669 cuja população estimada em 
2005 e de 13. 815.334.000 com 417 municípios, seu território limítrofe ao norte com 
Pernambuco, ao Nordeste com Sergipe e Alagoas, ao extremo sul com o Espírito 
Santo, ao sudoeste com Minas Gerais, ao oeste com Piauí, Tocantins e Goiás. 
O presente estudo pretende explicitar a evolução endêmica da 
Esquistossomose mansônica no Estado da Bahia, os fatores condicionantes e as 
dificuldades no controle, as conseqüências e seqüelas das formas graves e 
crônicas. 
 
Características do agravo 
 
A Esquistossomose, também conhecida como Xistose, Xistosa, Doença dos 
Caramujos, entre outros, é decorrente da presença de vermes que se alojam e 
vivem nos vasos mesentéricos e / ou vesicais durante vários anos nas suas formas 
adultas e diferenciadas sexualmente. Uma vez que o verme esteja alojado, inicia-se 
a postura dos ovos. Parte desses ovos é expelida do organismo juntamente com as 
fezes ou urina, promovendo assim a perpetuação do ciclo vital do parasita. 
O verme causador da esquistossomose pertence ao filo dos Platelmintos, 
classe dos Trematódeos, da família Schistosomatidae e do gênero Schistosoma. A 
espécie Schistosoma mansoni foi determinada por Sambon em 1907, baseado na 
morfologia dos ovos, sendo os caracteres do verme adulto descrito posteriormente 
por Pirajá da Silva. 
 
Morfologia do agente etiológico 
 
A morfologia do Schistosoma mansoni deve ser estudada nas várias fases 
que podem ser encontradas em seu ciclo evolutivo, a ver: adulto – macho e fêmea, 
ovos, miracídio, esporocisto e cercária. 
 3 
O macho mede cerca de 1 cm, tem com esbranquiçada, com tegumento 
recoberto de minúsculas projeções (tubérculos). Apresenta o seu corpo dividido em 
duas partes, a ver: anterior, na qual se encontra a ventosa oral e a ventosa ventral 
(acetábulo), e a posterior, que se inicia logo após a ventosa ventral, onde se observa 
o canal ginecóforo; este por sua vez é uma fenda longitudinal, para albergar a fêmea 
e fecundá-la. 
A fêmea mede cerca de 1,5 cm, tem cor esbranquiçada com tegumento liso, 
na metade anterior, localiza-se a ventosa oral e o acetábulo. Seguinte a este tem-se 
a vulva, depois o útero com 1 u 2 ovos, e o ovário. A metade posterior é preenchida 
pelas glândulas vitelogênicas ou vitelinas e o ceco. 
Os ovos medem cerca de 150 micrômetros de comprimento, por 60 de 
largura, sem opérculo, com um formato oval, sendo que na parte mais larga 
apresenta um espículo voltado para trás. O que caracteriza os ovos maduros é a 
forma usualmente encontrada nas fezes. 
O miracídio tem um formato oval, com medidas semelhantes ao ovo, e 
apresenta o tegumento recoberto de cílios. Interiormente, apresenta glândulas de 
penetração e adesivas que se abrem na extremidade anterior. Na metade posterior 
do miracídio, além de outras estruturas. Na sua porção anterior, apresenta uma 
estrutura rígida – o terebratorium, com funções sensoriais e de penetração, 
apresenta ainda dois sacos digestivos aparelho secretor com quatro solenócitos e 
sistema nervoso. 
O esporocisto perde os cílios, glândulas de penetração terebratorium etc., e 
transforma-se no eporocisto. Neta fase apresenta uma forma semelhante ao 
miracídio, sem cílios. Alguns dias depois apresenta-se medindo cerca de 1,5mm de 
comprimento por 150µm de largura, sem formato definido, contendo cerca de 150 a 
200 células germinativas. No seu interior as massas germinativas dão origem a 
numerosos esporocistos secundários que saem do esporocisto primário e migram 
para as glândulas digestivas do caramujo. 
 4 
 
Imagem 1. Esquema do ciclo de desenvolvimento da Esquistossomose mansônica. 
 
Os moluscos pertencem à subclasse Pulmonata, ordem Basommatophora, 
família Planorbidae e gênero Biomphalaria. No Brasil, encontra-se dez espécies 
pertencentes ao gênero Biomphalaria. A classificação por meio da morfologia de 
conchas é muito precário; a identificação das espécies só deve ser feita pela 
anatomia dos órgãos internos dos moluscos e por especialista competente. Os 
caramujos do gênero Biomphalaria são hermafroditas capazes de autofecundação. 
Os planorbídeos transmissores da esquistossomose no Brasil podem ser 
encontrados em grande variedade de coleções de água doce, paradas ou pouco 
corrente, tais como lagoas, lagos, poças, cisternas, pântanos, banhados, remansos 
de rios, riachos, canais de irrigação e de drenagem. Vivem de preferência em águas 
rasas, tendo como substrato o leito lodoso ou rochoso e a vegetação enraizada ou 
flutuante mais próximas das margens. 
 
Imagem 2. Fotos do Biomphalaria glabrata. 
 5 
• Dimensões máximas da concha = 35 mm de diâmetro 
• Sete a oito giros carenados, principalmente do lado esquerdo 
• Lado direito variável côncavo, com giro central profundo 
• Tubo renal sem linha pigmentada (crista); 
• Parede vaginal expandida em bolsa; 
• Bainha do pênis varia pouco em relação ao prepúcio; 
• Bainha do pênis aproximadamente com mesmo diâmetro do canal deferente. 
A esquistossomose é uma doença que tem varias formas de sintomatologias, 
nas quais as principais são: fase aguda ou toxêmica, fase crônica, forma intestinal, 
forma hepatointestinal, forma hepatoesplênica e forma hepatoesplênica 
descompensada. 
A maioria dos pacientes são assintomáticos, mas infecções crônicas podem 
se tornar sintomáticos. A fase aguda, que começa logo após a penetração das 
cercarias, consiste em coceira e dermatite que são seguidas, 2 a 3 semanas mais 
tarde, de febre, calafrios, diarréia, linfadenopatia e hepatosplenomegalia. É 
encontrada eosinofilia em resposta às larvas migrantes. Essa fase desaparece 
espontaneamente. 
A fase crônica pode causar morbidade e mortalidade significativa. Em 
pacientes infectados pela Schistosoma mansoni podem ocorrer hemorragia 
gastrintestinal, hepatomegalia e esplenomegalia maciça. 
A análise tem a finalidade de comparar à faixa etária dapopulação em 
evidência com o meio em que vivem, além disso, tem por escopo demonstrar a 
quantidade de pessoas infectadas, que foram tratadas neste período de tempo, 
evidenciando assim os riscos que a esquistossomose pode provocar no organismo 
humano e o desenvolvimento das formas graves; hepatointestinal, hepatoesplênica, 
mielopatia esquistossomótica e mielorradiculopatia esquistossomótica. 
A hepatointestinal, o paciente tem diarréias repetidas que podem ser do tipo 
mucosanguinolento ao não. O fígado e o baço não são palpáveis, muito embora 
exista, freqüentemente, queixa de dor abdominal no hipocôndrio direito. Incluem-se 
aqui também os casos assintomáticos. O fígado encontra-se já aumentado de 
volume e, a palpação, pode ser percebida a presença de nodulações grosseiras de 
tamanhos variáveis, causadas por grossas áreas de fibrose do tecido hepático. 
Já a hepatoesplênica, o estado geral comprometido, com fígado e baço 
palpáveis, caracteriza esta fase da doença. As lesões perivasculares intra-hepáticas 
 6 
já são em número e extensão suficientes para causar transtorno na circulação porta. 
Algum grau de hipertensão já se manifesta, tanto que a esplenomegalia deve-se 
muito mais à congestão do baço do que às lesões esquistossomóticas propriamente 
ditas. Pode haver indícios da formação de circulação colateral e de varizes 
esofagianas. 
A mielopatia esquistossomótica Segundo SILVA et al., 2004, citado pelo 
Ministério da Saúde, a patogenia da mielopatia esquistossomótica permanece 
desconhecida, porém admite-se que a resposta inflamatória do hospedeiro aos ovos 
presentes no tecido nervoso constitua o principal determinante das lesões do 
sistema nervoso central (SNC). 
A resposta inflamatória pode variar de reação intensa do hospedeiro, 
resultando em granulomas ou massas expansivas, até reação mínima sem 
expressão clínica. Em alguns casos necropsiados, encontram-se ovos no tecido 
medular sem qualquer reação inflamatória. 
A mielorradiculopatia esquistossomótica (MRE) é a forma ectópica mais grave 
e incapacitante da infecção pelo Schistosoma manson, porém sua prevalência em 
áreas endêmicas tem sido subestimada. O reconhecimento dessa doença e a 
instituição precoce do tratamento desempenham papel fundamental na prevenção 
de lesões graves e irreversíveis, assim como na recuperação das pessoas 
acometidas, em geral jovens em plena fase produtiva. 
A MRE ocorre com maior freqüência nas formas aguda e intestinal crônica da 
verminose. Os ovos e os vermes podem deslocar-se pelo plexo venoso vertebral 
epidural de Batson, avalvular, que conecta o sistema portal e a veia cava às veias do 
canal espinhal. Assim, os ovos atingem o SNC mediante a oviposição local ou por 
embolização. 
 
Metodologia 
 
Trata-se de um estudo observacional, tipo longitudinal cuja população alvo foi 
a do estado da Bahia, estudo esse que tem por escopo observar a evolução, 
prevalência de pessoas infectadas com a esquistossomose maçônica; além disso, 
tem o objetivo de demonstrar a prevalência na população contaminada, o Território 
 7 
na qual essa população vive observando assim a prevalência da esquistossomose 
no estado da Bahia no período de 1979 a 2006. 
 
Mapa 1. Representação Esquemática da Expansão da Esquistossomose no Brasil. 
Nesta representação torna-se evidente onde surgiram os casos índices nos 
estados da Bahia, no território onde hoje está localizado o Iguatemi que na época 
era uma canavial e sua posterior expansão para os estados de Minas Gerais, 
Paraiba, Maranhão, Paraná e assim começa a endemicidade no norte, nordeste, 
sudeste do Brasil. 
 
Resultados 
 
 Foram analisados os dados fornecidos pela Diretoria de Vigilância 
Epidemiologia do Estado da Bahia (DIVEP) com a intenção de demonstrar a 
evolução do agravo juntamente com a prevalência. 
 
 
Gráfico 1. Número de exames realizados, positivos, tratamentos, percentual de 
tratamento e prevalência de esquistossomose mansônica no Estado da Bahia, 1979 
- 1992. 
 8 
A serie histórica demonstra quando efetivamente se desencadeou as ações 
de notificação e controle que a partir de 1979 com uma prevalência endêmica e sem 
tratamento dos portadores, só em 1980 a saúde pública trata gratuitamente; 
observa-se que nos anos de 1983 a 1985 foram realizados a maior quantidade de 
exames, a descrença e a falta de informação contribuem para que em vários anos 
não se consegui-se tratar todos os portadores e por fim o decréscimo da prevalência 
de 25% em 79 para 9,3% em 1992. 
 
Gráfico 2. Número de exames realizados, positivos, tratamentos, percentual de 
tratamento e prevalência de esquistossomose mansônica Estado da Bahia, 1993 - 
2006. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
Continuando a analise, observa-se que a prevalência continua decrescendo, 
mas ainda sem conseguir tratar todos os portadores, persistindo assim a prevalência 
da esquistossomose. 
 
Gráfico 3. Número de exames realizados e positivos em 1979-1988 e 1997-2006, 
Bahia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gráfico 4. Prevalência em 1979-1988 e 1997-2006, Bahia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
Gráfico 5. Número de óbitos e taxa de mortalidade por esquistossomose (100.000 
hab.) Estada da Bahia, 1979 - 2004. 
Fica claro no gráfico que apesar da prevalência está em queda, o percentual 
da taxa de mortalidade mantém-se em padrões equivalente, demonstrando assim a 
cronicidade da doença e as prováveis sucessivas infecções. 
 
Gráfico 6. Taxa de mortalidade por esquistossomose (100.000 HAB) no Brasil e 
Bahia, 1979 a 2004. 
 11 
Gráfico 7. Prevalência da esquistossomose mansônica na população examinada no 
Brasil e Bahia, 1979 – 2006. 
A Bahia não foge a realidade do Brasil mantendo-se com a mesma 
prevalência nacional, ocasionando as seqüelas e o desenvolvimento das formas 
mais graves e crônicas da doença supramencionada. 
 
Gráfico 8. Taxa de internação por esquistossomose, por 100.000 habitantes. Brasil 
e Bahia, 1984 - 2004. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12 
Apesar de um agravo perfeitamente previsível causando um numero 
acentuado de internações tendo o seu pico nós anos de 1991 a 1995. 
 
Discussão e Conclusão 
 
Diante dos argumentos mencionados e da analise feita dos dados coletados 
nos órgãos oficiais, pode-se observar que as autoridades sabem o que está 
acontecendo, e como evitar também, porém observa-se a falta de vontade política 
para evitar essa doença de grande importância para a saúde pública, doença essa 
que atinge principalmente as classes econômicas menos privilegiadas, assim 
necessitando de uma ação, mas efetiva do Estado, desta forma, restringindo as 
ações que os técnicos e profissionais da área de saúde podem realizar com poucos 
recursos, a ver alguns exemplos de fatores condicionantes que dificultam o controle 
e conseqüentemente o surgimento das formas graves e crônicas da doença. 
Algumas razões que dificultam o avanço do controle da esquistossomose 
� Sensibilidade do método diagnóstico; 
� Taxa de cura dos medicamentos; 
� Grande distribuição dos hospedeiros intermediários 
� Baixa cobertura dos domicílios com água potável e esgoto sanitário; 
� Insuficiente educação sanitária da população sob risco; 
� Pouco envolvimento dos gestores municipais do SUS com o controle da 
esquistossomose; 
� Baixa cobertura das atividades de controle; 
� Complexidade do ciclo de transmissão que exige atividades extra setor saúde 
para que o controle seja efetivo. 
Fatores condicionantes 
� Nível sócio-econômico da população; 
� Ocupação; 
� Lazer; 
� Grau de educação em saúde da população exposta ao risco; 
� Todos esses fatores se relacionam e produzem a transmissão, mais ou 
menos intensa, de acordo com a realidade local. 
 13 
O Controle da transmissão de forma duradoura, sustentável só será possível 
com a melhoria das condições de vida da população sob risco. Não depende só do 
setor saúde; O controle damorbidade requer a detecção precoce e pronto 
tratamento de todos os portadores para evitar que a ação patogênica acumulativa 
dos ovos do S. mansoni, pelas reinfecções sucessivas, provoque alterações dos 
tecidos dos órgãos afetados e desenvolvimento das formas graves e crônicas. 
 
Agradecimento 
 
Ao colega sanitarista Marcelo Soares dos Anjos da 19ª Diretoria Regional de 
Saúde (DIRES), pelo apoio técnico e orientações sobre epidemiologia. 
 
Referências 
 
PASSOS, Afonso Diniz, MS/Funasa. In - Diretrizes Tecnicas do controle da 
Esquistossomose. 2 ed. Brasília, 1998. 
 
MS/Secretaria de Vigilância em Saúde. In - Guia de Vigilância Epidemiológica e 
Controle da Mielorradiculopatia Esquistossomótica. 1 ed. Brasília, 2006. 
 
NEVES, David Pereira. In - Parasitologia Humana. 9 ed. São Paulo, Atheneu, 
1998. 
 
JAWETZ, MELNICK & ADELBERG, In - Microbiologia Médica . 22 ed. Rio de Janeiro, 
McGraw-Hill, 2005. 
 
LEVINSON, Warren & JAWETZ, Ernest, In - Microbiologia Médica e Imunologia , 7ª ed. 
Porto Alegre, Artmed, 2005. 
 
MACHADO MM et al. In - Aspectos Ultra-sonográficos da Esquistossomose 
Hepatoesplênica. Radiol Bras 2002;35(1):41–45. 
 
GONÇALVES, Margareth Maria Lessa et al. In - Fatores sócio-culturais e éticos 
relacionados com os processos de diagnóstico da esq uistossomíase 
mansônica em área de baixa endemicidade. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 
21(1):92-100, jan-fev, 2005. 
 
http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=ba. Acesso em 17 de Set. de 2007.

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