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Os 10 vírus e bactérias mais mortais do planeta

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1 – Quais os 10 germes mais alarmantes do planeta?
Streptococcus do grupo A, Vírus do Nilo Ocidental, Vírus da Influenza, MRSA ou Staphilococcus aueus resistente a meticilina, Plasmodium falciparum, Orthopox virus variolae, Bacillus anthracis, Yersinia pestis, vírus da imunodeficiência humana ou HIV e Vírus Ebola.
2 – Qual o nome da doença causada pelo Streptococcus do grupo A no caso relatado no documentário? Como ocorreu a infecção? O que permite que a bactéria entre no tecido e se reproduza? 
 
A fasciite necrosante, mais conhecida como doença da bactéria devoradora de carne é causada pela bactéria Streptococcus do grupo A. Uma bactéria comum que geralmente se instala na faringe de pessoas saudáveis sem causar danos. Todavia, se esse microrganismo entrar em contato com um ferimento aberto pode levar a um caso de fasciite necrosante, visto que essa bactéria, uma vez dentro do corpo do hospedeiro, se reproduz assexuadamente por bipartição e libera toxinas que destroem o tecido epitelial saudável, permitindo assim que o germe penetre mais profundamente no tecido para se alimentar e se reproduzir novamente. 
 
3 – Uma vez instalada, a doença causada pela Streptococcus do grupo A causa necrose (morte celular) nos tecidos atingidos. Qual é o mais profundo tecido atingido? Os glóbulos brancos são capazes de agir contra essa doença? Justifique. 
 
O tecido mais profundo atingido pela necrose é a fáscia, um tecido conjuntivo fibroso que envolve músculos e outros órgãos do corpo. Geralmente, quando ocorre um dano tecidual, o corpo produz uma resposta inflamatória, a qual acarreta em vasodilatação (o que permite que mais sangue passe pela área inflamada) e em um aumento da permeabilidade dos vasos sanguíneos (que permite a passagem de proteínas defensivas para a área danificada). Um tecido necrosado não consegue mandar gerar uma resposta inflamatória porque não existe vascularização em tecidos mortos, sendo assim, esse tecido não consegue mandar sinais para o sistema imune e este não encaminha células de defesa para combater a infecção. 
 
4 – Como o Streptococcus do grupo A pode atingir órgãos vitais (pulmão, figado e rins)? Ou seja, qual a via de disseminação (caminho percorrido pela bactéria)? 
 
A bactéria Streptococcus do grupo A se instala no hospedeiro por um corte na pele e, ao se multiplicar libera toxinas que causam a necrose dos tecidos e permitem que a bactéria penetre mais profundamente no organismo. Quando essa bactéria atinge as fáscias (membrana que separa os músculos) elas causam a inflamação dessa estrutura e passam a se mover ao longo dela. Dessa forma, esses germes se disseminam pelo corpo mais rapidamente, já que as fáscias são mais planas do que os músculos. Além disso, alguns desses microrganismos podem escapar das fáscias pela corrente sanguínea e atacar livremente qualquer parte do corpo. Ao tentar combater as infecções o corpo libera alguns sinalizadores, o que faz com que ocorra fuga de fluidos pela corrente sanguínea para dentro dos órgãos vitais, como pulmões, figado e rins. 
 
5 – Explique por que o uso indiscriminado de antibióticos é o principal motivo do surgimento de resistência bacteriana. 
 
Os antibióticos podem ser muito eficazes na cura de uma infecção, contudo, esses quando administrados incorretamente, podem atuar como indutores de mutação nas bactérias ou como selecionadores das bactérias resistentes, pois matam somente as bactérias sensíveis, permitindo assim a multiplicação e proliferação das resistentes. Esse fato, aliado a grande capacidade mutagênica das bactérias já deveria servir de alerta para o risco da administração indevida de antibióticos, tanto para os profissionais de saúde quanto para a população em geral, porém não é o que acontece. 
A antibioticoterapia se tornou uma prática rotineira diante de qualquer sinal de infecção, o que a caracteriza como a principal causa do surgimento da resistência bacteriana. Em hospitais, devido à práticas inadequadas dos próprios profissionais da saúde, o uso inadequado de antibióticos e a consequente proliferação de bactérias já são considerados as principais causas de infecções hospitalares. Dessa forma, o hospital, está se tornando um reservatório de bactérias resistentes e uma potencial via de transmissão de graves doenças. Além disso, as pessoas contribuem para a resistência bacteriana com a automedicação, uso de antibióticos por conta de indicações feitas por outras pessoas sem conhecimento médico, do seguimento inadequado do horário e posologia prescritos e, principalmente pela suspensão do tratamento diante de uma melhora sintomática. 
 
6 – Qual o principal fator necessário para que ocorra a reprodução do vírus em geral? Qual órgão é atingido pelo vírus do Nilo Ocidental? 
 
Como os vírus não possuem os mecanismos necessários para a própria reprodução, ou seja, são acelulares, eles necessitam de um outro organismo, uni ou pluricelular para poderem se apoderar de seu metabolismo e produzir novos vírus. O vírus do Nilo Ocidental, em uma pequena porcentágem de indivíduos, ataca o encéfalo causando inchaço desse órgão e o comprimindo contra o crânio. 
 
7 – Qual é a doença causada pelo Plasmodium falciparum? Qual a forma de transmissão do parasita? Qual o primeiro órgão atingido? 
 
O protozoário Plasmodium falciparum é o causador da malária, doença que provoca uma febre aguda e sintomas muito parecidos com os da gripe. O agente etiológico é transmitido através de um vetor, a picada do mosquito Anopheles. A partir daí, uma forma de infecção pode chegar ao fígado de um hospedeiro humano, se reproduzir e passar para a corrente sanguínea, infectando as os glóbulos vermelhos e, posteriormente provocando a lise dessas células. 
 
8 – Porque é necessário uma nova vacina contra o vírus da Influenza a cada ano? 
 
A necessidade de uma nova vacina para a Influenza a cada ano se dá pela capacidade desse vírus modificar constantemente a estrutura de sua superfície ou pela recombinação viral, que altera o material genético. Dessa forma, o vírus não é afetado pelas células de memória adiquiridas, visto que essas só são eficazes contra as estruturas virais que já tiveram contato, sejam essas estruturas superficiais ou genéricas. 
 
9 – Em 2001, o Bacillus anthracis foi enviado pelo correio dos EUA como agente de guerra biológica (bioterrorismo). 22 pessoas contraíram a doença pela inalação de pó inodoro, e cinco delas morreram. Embora a doença Antrax seja rara, pode ser fatal em mais de 90% dos casos se não for rapidamente tratada (em até 48h após a inalação). Qual a principal característica desta bactéria que a coloca como um dos microrganismos mais letais ao homem? Quais as rotas de infecção humana? 
 
O que caracteriza essa bactéria como uma das mais letais ao homem é a sua capacidade de esporular e permanecer resistência as condições adversas do ambiente por 100 anos. Esses esporos podem ser encontrados em solos e, quando um animal os ingere, esses germinam e causam uma doença fatal ao animal. Dessa forma, o ser humano pode ser infectado pela ingestão da carne de animais contaminados, pelo contato com uma lesão na pele ao se manipular o animal morto ou pela inalação dos esporos que vem de animais em decomposição. 
 
10 – Qual vírus pode ser usado como agente de guerra biológica no futuro? Por que? 
 
O Orthopox virus variolae, causador da varíola é um vírus facilmente transmissível através de inalação ou contato físico com uma pessoa ou objeto infectado e, além disso é um vírus que possui altíssima virulência. O índice de fatalidade vai de 90 a 100%, tal índice é tão alto devido ao vírus atacar células e órgãos de defesa do corpo humano, como glóbulos brancos, baço, linfonodos e a medula óssea. 
Apesar da doença ter sido erradicada em 1979, o vírus ainda sobrevive. Sob acordo internacional, os países deveriam mandar o vírus isolado ou acumulado para dois locais vigiados. O vírus seria mantido apenas por seu valor medicinal para a produção de vacinas contra outras doenças. No entanto, não é possívelverificar se isso realmente aconteceu, pois por descuido ele ainda pode estar guardado dentro de freezers em vários locais pelo mundo. 
Sendo assim, ainda existe a possibilidade do vírus chegar a mãos erradas e ser usado para uma guerra biológica. Se isso acontecer não temos como saber se vamos conseguir pará-lo, principalmente por conta da disseminação rápida e facilitada do vírus e pela atual baixa imunização contra o vírus, dado que o programa de vacinação já não é considerado eficaz, pois as células de memória dos inoculados não seriam capazes de produzir uma resposta adequada e pelo fato de não existir normas que visem a vacinação de pessoas contra possíveis agentes de bioterrorismo. 
 
11 – Considerando a Peste Bubônica, qual sintoma a inflamação dos linfonodos regionais pode causar? 
 
Os linfonodos são estruturas responsáveis por identificar um invasor indesejável e, provocam uma reação inflamatória, que aumenta a região do gânglio, e deixa a a região dolorida, avermelhada e quente. 
 
12 – Por que a AIDS não tem cura? Explique com base no mecanismo de ação do vírus demonstrado no documentário. 
 
O vírus do HIV ataca e destrói células chamadas de linfócitos T auxiliares. Quando essas células são destruídas as defesas do organismo ficam paralizadas. Dessa forma, quando alguém perde muitas células T, o organismo dessa pessoa fica incapaz de enfrentar outros micróbios que causam infecções, inclusive o próprio virus do HIV. 
 
13 – Segundo o documentário, qual o germe mais letal do planeta? 
 
O mais letal é o Vírus Ebola
REFERÊNCIAS
BIER, O. Microbiologia e Iminologia. 30. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1994.
 
TORTORA, G.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 12. ed.  Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. p.297, 836-849.
MOTA, R. A.; SILVA, K. P. C.; FREITAS, M. F. L.; PORTO, W. J. N.; SILVA, L. B. G. Utilização indiscriminada de antimicrobianos e sua contribuição a multirresistência bacteriana. Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Rural de Pernambuco, Recife – PE; Departamento de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Ciências Biológicas e da Saúde da FEJAL, Maceió - AL; Braz J vet Res anim Sci, São Paulo, v. 42, n. 6, p. 465-470, 2005.
ARZAI, A. H.; SAMIRA, S. S. The anti-bacterial potentials of phage-therapy: a review. Departament os Biological Sciences, Byero University, P. M. B., 3011, Kano- Nigeria. Bajopas, v. 6, n. 1, p. 75-78, June, 2011.
OLIVEIRA, A. L. Resistência bacteriana a antibióticos: uma análise da conduta hospitalar. Revista Cesumar - Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Unicesumar, Maringá (PR), Brasil, v. 11, n. 1, p. 59-69, Jan/Jun. 2006.
VARELLA, A. D. Linfomas. Disponível em: https://drauziovarella.com.br/entrevistas-2/linfomas/  Acesso em: 11. Mar. 2018.
Documentário: Os 10 vírus e bactérias mortais. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?time_continue=2425&v=X7tp6Bk4KTc. Acesso em: 11. Mar. 2018.

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