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Teoria do Direito

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Notas Introdutórias 
 
Conceito de Dogmática Jurídica 
Dogma é uma verdade absoluta, inquestionável, então Dogmática Jurídica é a parte do Direito que cuida do Direito Posto, o direito tal como ele se apresenta, aquele que vigora. 
 
Conceito de Axiologia Jurídica 
Axiologia é estudar os valores da sociedade, então a Axiologia Jurídica é pensar os valores da sociedade e como estes devem ou não ser agregados ao Direito, como nos dias atuais que agregamos as questões de gênero (Ex.: casamento homo afetivo). 
 
Teoria do Direito 
Tal ramo, está alicerçado em três pilares: No direito, tal como ele é, na interpretação do Direito e nos valores, não apenas nos valores morais, mas sim no amplo sentido da palavra. 
 
A aproximação ao conceito de Direito 
Quando pensamos em Direito nos remetemos a algumas ideias: Justiça, Lei, Regra, Deveres, Ordem, Defesa, Contratos... 
É importante frisar que TODA regra tem uma punição, mas a regra jurídica é a única que pode implicar na perda da vida, do patrimônio e da liberdade. 
No Brasil existe pena de morte dentro do Direito Militar, em casos de guerra, por fuzilamento. 
 
Direito, Moral e Ética 
 
Etimologia da Palavra Direito - Diké (Grécia), Derectum (Roma), Jus (Grécia). 
Etimologia da Palavra Moral – Mores ( Latim – significa Costume). 
Etimologia da Palavra Ética - Ethos ( Grego – significa Costume). 
 
 
A moral é o aspecto mais íntimo do ser humano. A ética seria a maneira que as pessoas se relacionam entre si, englobando a moral. A esfera maior é o Direito, ele cuida de situações mais graves e engloba a Moral e a Ética. 
Qual é o papel da Teoria do Direito?  
Estudar o Direito enquanto Ciência, veremos em Teoria do Direito as Estruturas do Direito:  
 
Direito Natural (Direito anterior ao Estado) 
X 
Direito Positivo (Direito feito pelo Estado) 
Fontes do Direito e Sistema Jurídico brasileiro 
 
A punição no Direito é a única que implica na perda da vida, da liberdade e de bens. 
Fontes do Direito, são quatro: Lei, Costume, doutrina e jurisprudência: 
· Lei - Ela é diferente no sentido popular, vulgar e no sentido técnico. No sentido técnico lei é gênero e ai temos as espécies. Dentro do tema da lei estudaremos direito natural, pluralismo jurídico (aqueles que defendem que existem outras instâncias na sociedade que fazem as suas próprias leis, não apenas o Estado, como dentro de uma eco vila) 
· Costume - O costume pode ser um hábito que venha se tornar lei, como o caso das férias escolares que em algumas regiões do país são alterados devido a época de colheita. Como também a quarta-feira de cinzas que por costume as pessoas iniciam o expediente apenas após o meio dia, são costumes que poder ter reflexos jurídicos. 
· Doutrina - Conjunto de Dogmas, ensinamentos. 
· Jurisprudência - São decisões reiteradas de tribunais, é o costume dos tribunais, são os casos que se repetem e são utilizados como base para casos semelhantes. 
 
Etimologia da palavra lei: Vem do Latim, lex, liame, laço – A lei é um laço que nos une. 
Lei no sentido amplo – é aquela que costumamos chamar no sentido coloquial, como lei da vida, lei da gravidade, lei da oferta e procura... 
Lei no sentido jurídico – é a lei no sentido técnico. 
Quem faz a lei no Brasil? O poder legislativo, bicameralista. 
Temos no Brasil o Federalismo formado por quatro entes, são eles: União, Estados, Distrito Federal, Municípios. 
Temos no Brasil três poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário. 
 
	 
	EXECUTIVO 
	LEGISLATIVO 
	UNIÃO 
	Presidente 
 
	Senado + Câmara (Dep. Federais) 
(=Congresso Nacional) 
	ESTADOS 
	Governador 
	Assembleia Legislativa 
(Deputados Estaduais) 
	DISTRITO 
FEDERAL 
	Governador 
	Câmara Legislativa 
	MUNICÍPIOS 
	Prefeituras 
	Câmara Municipal 
 
Processo Legislativo (Conjunto de etapas organizadas com o objetivo de alcançar uma finalidade): 
1. Iniciativa: Pode ser de um senador, deputado, vereador ou de iniciativa popular (Legislativo ou popular). Tem-se aqui a primeira etapa, o projeto de lei (PL) para ser apresentado. 
2. Discussão e Votação: debate sobre a viabilidade ou não dessa lei, fazer correções, emendas na casa legislativa. 
3. Execução: Encaminha-se a lei para o chefe do Executivo dar a sanção (aprovação) ou vetar. Caso seja vetado o projeto, o chefe do executivo deve comunicar em 48h o Poder Legislativo os motivos que levaram a essa deliberação. Cabe ao legislativo analisar os motivos/razões do veto em 30 dias a contar do recebimento do projeto. Discordando desses motivos, o legislativo, por maioria absoluta, pode rejeitar o veto, produzindo os mesmos efeitos que a sanção. Como consequência, o projeto será novamente encaminhado ao chefe do executivo para que ele o promulgue. 
Espécies Legislativas (Hierarquias da Lei): 
Apenas o poder Legislativo Federal pode alterar a Constituição Federal. A constituição Federal está acima de todas as Espécies Legislativas: 
	UNIÃO 
	ESTADO 
	MUNICÍPIO 
	DISTRITO FEDERAL 
	Emenda à Constituição 
	Constituição Estadual 
	Lei Orgânica 
	Lei Orgânica do DF 
	Leis Complementares 
	Emenda à Constituição 
	Emendas a Lei Orgânica 
	Emendas a Lei Orgânica 
	Leis Ordinárias 
	Leis Complementares 
	Leis 
	Leis Complementares 
	Decretos Legislativos 
	Leis Ordinárias 
	Decretos Legislativos 
	Leis Ordinárias 
	Resoluções Legislativas 
	Decretos Legislativos 
	Resoluções 
	Decretos Legislativos 
	Lei Delegada 
	Resoluções Legislativas 
	 
	Resoluções 
	Medidas Provisórias 
	 
	 
	 
 
Para saber sobre cada Espécie: 
União: Artigo 59 da C.F. 
Estado: Art. 21 da Constituição Estadual de SP. 
Município: Art. 34 da Lei orgânica do Município de SP. 
DF: Art. 69 da Lei orgânica do DF. 
*Lei Complementar 95/98 explica como devem ser elaboradas as leis. 
 
 
Atos Normativos/ Atos Legislativos – Costume como fonte do Direito 
 
Lei Ordinárias – é aquela que não fala nada, é a lei comum, sempre que não vem falando se é complementar, delegada e afins, é lei ordinária. 
 
Competências Legislativas: Ato Normativo ≠ Ato Legislativo 
O Ato Legislativo é a Lei, sai do Legislativo. 
O Ato Normativo sai do poder executivo, este ato pode ser para o Executivo governar ou explicar uma lei, não existe uma hierarquia sobre os atos normativos, tudo depende de como será feito, exemplos de atos normativos: Por exemplo portaria (ordem que indica um comando que deva ser seguido por um administrado), instrução normativa, ordem de serviço e decreto 
O que caracteriza a lei é o poder que a faz, no caso o legislativo. 
 
Costume como fonte do Direito 
 
É a fonte mais antiga do Direito, as sociedades primitivas não tinham lei escrita, as coisas eram baseadas no costume. A religião era igual ao Direito, mais para frente que o costume foi evoluindo até tornar-se lei. 
 
Costume ≠ Lei  
São diferentes na Origem, na Abrangência (O costume é bem mais localizado, a lei é abrangente) e no produtor de cada um (no caso do Costume é a Sociedade e no caso da Lei é o poder Legislativo). 
A nossa história do Direito vem de Roma e passa pela Península Ibérica, o nosso Direito é muito baseado na ideia da Lei Escrita. 
Direito Anglo-Saxão tem leis muito menos escritas que as nossas, a lei deles é muito mais pelo costume. 
O costume é a prática reiterada de determinados comportamentos por certos povos em uma determinada época. Ela não é escrita e é a mais antiga fonte do direito. O Costume é dividido em: praeter legem, secundum legem e contra legem. 
1. Costume praeter legem – antecede a lei escrita e é aplicado em lugar dela, de forma supletiva – ex: art. 4º do Código Civil – é o costume puro, espontâneo. 
2. Costume secundum legem – é o costume que decorre da lei, por ela expressamente prevista, de aplicação autorizada, como nos artigos 1.210, 1.218 e 1.219 do Código Civil. 
3. Costume contra legem – é o costume que se opõe à lei, contrário a ela, tornando-se o mais polêmico e não há unanimidade em sua aceitação. Isso significa em termos práticos que existe uma lei em pleno vigor, mas que a conduta popular a ela contrária acaba por revogá-la. 
4. Opinio júris et necessitatis– era como se caracterizava o costume em Roma, essa expressão significava que era a convicção de que a norma era socialmente necessária. 
5. Inveterata consuetudo – que era a repetição constante e longeva do costume. (Consuetudo, mores majorum – o costume dos antepassados). 
Prova do Costume – como regra, não há necessidade de se provar uma norma costumeira em face do princípio jura novit curia. Se o juiz conhece a lei, é de se pressupor que conheça também o costume. 
 
Doutrina  
A Doutrina do Direito exige uma autoridade acadêmica, alguém que tenha conhecimento, estudo sobre o assunto. 
 
Jurisprudência 
É o costume dos tribunais ou as decisões reiteradas dos tribunais. A jurisprudência é papel do judiciário. 
O poder judiciário serve para resolver conflitos. 
 
Etapas históricas do poder judiciário   
Etapas do poder judiciário -> Primeiro veio a autotutela (Lei do mais forte), depois veio a auto composição (O homem por si mesmo resolve os seus conflitos) e por fim veio a heterocomposição (um terceiro assume o lugar do outro para resolver). 
 
 
Estrutura do poder judiciário no Brasil 
 
Na primeira instância temos os juízes atuando, eles dão a sentença. Na segunda instância temos os desembargadores, as decisões dadas por eles são em conjunto e chamam-se acórdãos e a jurisprudência nasce nesses acórdãos. 
Não existe poder judiciário nos municípios. 
Sentença = Decisão Individual. 
Acordão = Decisão coletiva. 
Jurisprudência = Repetição de casos, de várias decisões. 
Precedente = é um caso. 
Súmula vinculante = Súmula é uma espécie de resumo, de tanto se julgar um assunto cria-se uma súmula sobre ele. A súmula vinculante é aquela que abriga todo poder judiciário e opinião pública. 
· Justiça Federal - só julga ações em que sejam partes União, autarquias federais, empresas públicas federais, Estado ou cidadão estrangeiro, organismo internacional e direitos indígenas. No caso de empresas privadas ou de economia mista, a ação é de competência da Justiça Estadual. 
· Justiça Estadual - Sua responsabilidade é julgar as ações que não se enquadram nas competências da Justiça Federal. É o tribunal para julgamento de ações de inconstitucionalidade das leis ou de atos normativos dos governos estaduais e municipais, além de julgar ações criminais e civis (incluindo-se as comerciais). 
· A Justiça Eleitoral é responsável pelo encaminhamento, a coordenação e a fiscalização das eleições, e também pelo processo de inscrição dos eleitores e de registro dos partidos. É formada pelas Juntas Eleitorais e pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). 
· A Justiça Militar, que processa e julga os crimes militares definidos em lei, é formada por juízes-auditores e pelos Conselhos de Justiça (especiais ou permanentes), em primeira instância, e pelo Superior Tribunal Militar (STM). 
· A Justiça do Trabalho é a estrutura judicial responsável pelas questões trabalhistas. Julga dissídios individuais e coletivos entre trabalhadores e empregadores e outras controvérsias das relações de trabalho. É composta por Juntas de Conciliação e Julgamento e pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). 
· O Ministério Público (MP) tem como papel fiscalizar e proteger os princípios e interesses fundamentais da sociedade. Por isso, seu funcionamento é independente de qualquer dos três Poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário. Para garantir que o seu trabalho esteja livre de intervenção de qualquer dos poderes, a Constituição Federal reserva a ele uma seção específica, no Capítulo 4 - "Das Funções Essenciais e Justiça". 
As funções atribuídas ao Ministério Público na Constituição brasileira acumulam as características de fiscal, ouvidor e advogado do povo. Colocam-no em uma interessante posição de defensor da sociedade contra possíveis abusos do Estado, ao mesmo tempo em que defende o Estado democrático de direito contra possíveis ataques de particulares de má-fé. 
O Ministério Público tanto pode agir por sua própria iniciativa, sempre que considerar que os interesses da sociedade estejam ameaçados, quanto pode ser acionado por qualquer cidadão que considerar que algum direito ou princípio jurídico esteja sob ameaça. 
No exercício de suas atribuições constitucionais e legais, o Ministério Público pode atuar junto ao judiciário ou não. Por exemplo, quando alguém pratica um crime, será acusado por um membro do Ministério Público, que o denunciará ao Judiciário, e se a denúncia for aceita, o processo terá seguimento. Entretanto, quando o Ministério Público age na defesa de direitos sociais, como os relativos à saúde, à educação, os direitos das crianças e dos adolescentes, das pessoas portadoras de deficiência, poderá agir extrajudicialmente ou perante o poder Judiciário. 
O Ministério Público divide-se em estadual e união, sendo que a união se divide em Federal, Trabalho, Eleitoral, Militar. 
Os membros dos Ministérios Públicos Estaduais e do Distrito Federal são chamados de Promotores de Justiça e os membros do Ministério Público Federal e do Ministério Público do Trabalho, de Procuradores da República e de Procuradores do Trabalho.    Em quase todas as cidades do país existem Promotores de Justiça. Já os Procuradores da República ficam nas capitais, e também em algumas cidades dos Estados, com atribuição de atender os demais municípios da mesma região. 
O Ministério Público especial, que atua exclusivamente junto ao Tribunal de Contas da União que, embora não estruturado na Constituição Federal, está reconhecido em seu art. 130. 
Na verdade, esse Ministério Público especial integra a Corte de Contas tanto quanto o auditor que atua junto à referida Corte. 
 
 
 
Sistemas jurídicos e os ramos do direito 
 
Sistema Jurídico 
 
Sistema jurídico são conceitos elementares que definem a natureza, estrutura e função do direito em uma dada sociedade. 
· Sistemas abertos – Do ponto de viste da criação do direito, nós consideramos o direito como aberto, ele é capaz de receber questões da sociedade e do cotidiano. 
· Sistemas Fechados – Regras e procedimentos claros, porque ai não temerei o arbítrio, eu tenho a regra, tem segurança jurídica, ordenamento. 
Segurança Jurídica é a previsibilidade das relações jurídicas e da observância natural das leis em uma sociedade. 
 
Os ramos do direito 
 
O direito é um só, mas como uma árvore tem vários ramos, vários galhos. A raiz da árvore é a filosofia do direito, o tronco a teoria e na copa os galhos com ramos. Os dois grandes ramos são: Direito Público e Direito Privado. 
A teoria clássica classifica o direito público como aquele que cuida dos interesses do Estado (Penal, constitucional, administrativo, tributário...) e o Direito privado como aquele dos particulares (civil, dos contratos, empresarial, direito do consumidor...). Porém nos dias de hoje há interações e pontos de encontro no direito público e no direito privado e cada vez mais vemos regras do direito público utilizadas nos contratos privados, por exemplo. 
Validade da norma jurídica, antinomias e regras para solução de conflitos e LINDB 
 
A validade da norma jurídica  
 
Examinaremos a lei sob três aspectos: 
· Validade ética – Toda lei tem que ter um fundamento, uma validade respeitada pela sociedade. 
· Validade Social – Tem relação com a eficácia da norma, até que ponto a sociedade aceita uma regra. 
· Validade Formal – É aquilo que chamamos de vigência (a norma passa por todo um processo, com uma autoridade competente, matéria adequada e publicidade). 
 
A existência de antinomias e regras para solução de conflitos 
 
Antinomias são conflitos de leis. 
Critérios para resolver uma antinomia: Hierarquia > Cronologia > Especialidade (A lei especial prevalece sobre uma lei geral, princípio da especialidade.)  
*Tácita = implícito. 
 
LINDB (Lei 12.376/10) 
 
São conceitos essências que devem ser entendidos, vide primeiras aulas de Civil I. 
 
 
Norma jurídica e sua classificação/Direito Objetivo (positivo)/ Direito subjetivo/ Relação Jurídica/ Elementos da relação Jurídica. 
 
Norma jurídica e sua classificação 
 
Norma pode ser diferente de lei(esta é feita pelo poder legislativo), por exemplo, um estatuto de condomínio. Há duas classificações de normas jurídicas: 
a. Norma de Direito Material (ou direito substantivo) - É o direito que é a substância, o direito que a lei dá as pessoas. 
b. Norma de Direito Processual (ou direito instrumental ou direito adjetivo) - São aqueles que dão um processo a norma de Direito Material, ou seja é o rito que a lei dá, é instrumental, porque para garantir, fazer valer um direito preciso de um instrumento (processo). 
 
Direito Objetivo (Positivo) 
 
É o direito posto, é o direito vigente. 
 
Direito subjetivo  
 
Subjetivo vem de sujeito. 
Direito subjetivo responde ao sujeito, é a possibilidade de exigir-se, de maneira garantida, aquilo que as normas de direito atribuem a alguém como próprio. 
 
Relação Jurídica 
 
Todo contrato é uma relação jurídica, mas nem toda relação jurídica é um contrato, pode haver testamento por exemplo. 
Elementos da relação jurídica 
 
a. Partes – Sujeito ativo (titular ou credor de uma obrigação) ou Sujeito Passivo (devedor ou aquele que é obrigado). 
b. Objeto – Bem, direito ou obrigação. 
c. Vínculo – É o laço que liga o sujeito ativo e o sujeito passivo, em virtude da lei ou da vontade das partes. 
d. Fato propulsor ou fato jurídico – É o fato da vida que deu origem a relação jurídica. É o acontecimento previsto em lei que faz nascer, modificar, extinguir alguma relação jurídica. 
e. Previsão legal – É a disposição do ordenamento jurídico que ampara ou protege a relação jurídica. 
 
 
Direito Ciência e Interpretação 
 
Métodos de interpretação do Direito 
 
Direito estuda as normas jurídicas vigentes. Hermenêutica – é a ciência que cuida das interpretações. 
1. Interpretação Literal (ou gramatical ou filológica) - É a interpretação denotativa da Lei. 
2. Interpretação Sistemática (ou racional ou lógico) - Nem sempre a interpretação literal resolve e é preciso ver o todo do sistema jurídico e buscar elementos dentro dele para interpretar. 
3. Interpretação Histórica - É pensar qual é a origem da lei, o contexto no qual a lei foi elaborada, para verificar a adequação da lei. 
4. Interpretação Teleológica - Ao interpretar uma regra eu preciso perguntar qual a finalidade da lei, geralmente uso essa ideia da interpretação por finalidade quando o método literal não dá certo.

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