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Introdução à Parasitologia

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 O que é parasitologia e quais temas ela aborda? 
 Academia: Uso para pesquisa 
 Talento: Facilidade ao repassar 
 Transformação: Mudança de pensamento ao aplicar 
 Economia: As distribuições de parasitoses estão bem relacionadas a vida 
econômica 
 Justiça social: Não está tudo bem! É preciso de justiça social 
 
 Qual a importância de estudar a parasitologia? 
Porque são doenças esquecidas! O parasito é como a gente ele se protege 
ao sair do hospedeiro. 
 
Definição de saúde: Equilíbrio entre a interação com o meio e fatores 
genéticos, portanto, quando acontece uma falha em um desses fatores 
ocorre uma DOENÇA. 
 
o Resumo sobre as relações ecológicas: 
Para que aconteça uma relação ecológica é preciso afinidade, 
coincidência de fatores fisiológicos/comportamentais e co-acomodação 
(superação das dificuldades). 
 
 Relações intra- específicas (própria espécie) 
1. Colônia: 
2. Sociedade: Abelhas e cupins 
3. Canibalismo 
4. Competição 
 
 Relações inter- específicas (diferentes espécies) 
1. Simbiose 
2. Mutualismo 
3. Comensalismo 
4. Predatismo 
5. Parasitismo 
 Lembre-se parasitismo é diferente de doença parasitária! 
Parasitismo é a associação entre indivíduos de espécies diferentes, onde existe 
unilateralidade de benefícios, ou seja, o hospedeiro é espoliado pelo parasito, 
uma vez que oferece alimento e abrigo para ele. Quando acontece algum 
problema/doença aí deixa de ser uma relação ecológica e vira uma doença 
parasitária. 
 
o Relação entre o parasito e o hospedeiro: 
O ciclo biológico acontece em duas fases: 
1. Dentro do hospedeiro 
2. Meio ambiente (torna-se mais resistente) *com exceção dos tricomonas e 
da malária* 
 
A pergunta que fica é: Por que o parasito sairia de um ambiente perfeito 
para ele? 
Porque para o parasito a perpetuação, ou seja, a reprodução da sua 
espécie é bem mais importante. 
 
o Classificação do ciclo biológico: 
1. Monoxeno: Os parasitos exigem apenas um hospedeiro. 
2. Heteroxeno: Os parasitas exigem pelo menos dois hospedeiros. 
*O meio ambiente não é considerado hospedeiro* 
 
Hospedeiro: 
Locais preferíveis: Sistema digestório, respiratório, pele, SN, geniturinário, 
vasos sanguíneos. Os parasitas podem se movimentar do intestino ao 
pulmão, pois ele procura um lugar melhor para ele, como um bom PH e a 
procura de nutrientes. 
E como esses parasitas se movimentam e param nesses locais? 
Depende da via, situação local desfavorável, atraídos por quimiotaxia 
(busca pelos nutrientes). 
 
Classificação dos hospedeiros: 
1. Final ou definitivo: Terá o parasito na forma adulta ou forma reprodutiva 
sexuada. 
2. Intermediário: Terá fases mais jovens ou fase assexuada. 
3. Acidental: Atinge um hospedeiro diferente do normal. 
4. Paratênico: Serve como transporte. 
5. Reservatório: Geralmente animais que constituem fontes de infecção para 
a forma humana da doença, como o cachorro na Leishmania ou o barbeiro 
na doença de Chagas. 
 
Classificação dos parasitos: 
 
1. Quanto ao número de células: UNI OU PLURI 
2. Quanto ao habitat: 
Normal: encontra- se no seu próprio ambiente 
Extraviado: encontra-se fora do seu habitat natural 
*mas pode ser que um normal vire extraviado* 
3. Quanto ao local do parasitismo: 
 Endoparasitas: Teciduais e cavitários 
 Ectoparasitas: Sobre a superfície corpórea do hospedeiro 
4. Quanto a duração do parasitismo: 
 Permanentes – passam toda a vida espoliando o hospedeiro 
 Periódicos ou provisórios – em uma fase do desenvolvimento, na 
qual espoliam o hospedeiro continuamente 
 Temporários ou intermitentes – utilizam dele periodicamente para 
alimentação ou abrigo, como os insetos. 
5. Quanto ao requerimento de vida parasitária: 
 Obrigatórios – precisam de um hospedeiro obrigatoriamente 
 Facultativos – alternam entre ciclos de vida livre e parasitária 
 Acidental – parasitas de um hospedeiro não habitual em situação 
especial 
6. Quanto a especificidade parasitária: 
 Estenoxenos – afetam somente uma espécie hospedeira ou um 
grupo de espécies muito próximas 
 Eurixeno – apresentam ampla variedade de hospedeiro 
 
o Fatores inerentes ao hospedeiro: 
Idade 
Nutrição 
Nível de resposta imune 
Doenças intercorrentes 
Usos e costumes 
 
o Fatores inerentes ao parasito: 
Número de exemplares 
Tamanho 
Localização no organismo 
Virulência 
Metabolismo 
 
Fp=Fh= portador (isso que o parasita deseja) 
Fp<Fh= morte do agressor 
Fp>Fh= doente 
 
 
o Adaptações dos indivíduos: 
o Parasita: 
Adaptações morfológicas: degenerações e hipertrofia 
Adaptações biológicas: capacidade reprodutiva, tipos diversos de reprodução, 
capacidade de resistência, tropismo (liberam substância que estimulam o 
consumo de terra e água para aumentarem sua reprodução). 
 
o Hospedeiro: 
Mecanismos protetores: pele, mucosas, secreções, temperatura, PH 
Sistema imunológico: fagocitose e inflamação 
 
o Início do parasitismo: 
1. Penetração 
Passiva – ingestão de água e alimentos contaminados, picadas... 
Ativa – penetração cutânea/ mucosas... 
 
o Ações do parasito sobre o hospedeiro: 
 Ação mecânica 
 Ação espoliativa 
 Ação anóxia 
 Ação traumática 
 Ação enzimática 
 Ação inflamatória 
 Ação tóxica 
 Ação imunogênica 
 Ação irritativa 
 
o Processos patológicos: lesões celulares 
 Anóxia de desorganização do metabolismo energético 
 Desregulação do volume celular 
 Alteração nas mitocôndrias 
 Autoagressão dos lisossomos 
 Formação dos radicais livres 
 
o Manifestações sistêmicas na reação de fase aguda: 
Proteínas de fase aguda, liberação de hormônios, febre, dor, alteração de 
apetite e de sono, atividade de fagócitos e nº de leucócitos e modulação da 
resposta imunitária. 
 
o Sinais clínicos associados aos processos patológicos: 
 
Assintomáticos – sintomas leves e gerais – sintomas específicos 
 
Diarreias, febre, calafrios, dor abdominal, cólicas abdominais, anemia, 
deficiência de vitaminas, edema, obstrução intestinal, lesões de pele, 
cegueira, aumento de órgãos, convulsão.

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