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RELATIVIDADE RESTRITA → Relatividade Restrita (ou Especial) do Tempo: - É baseada em dois princípios fundamentais: • 1º Princípio da Relatividade: As leis físicas são as mesmas independentemente do estado de movimento do observador. • 2º Princípio da constância da velocidade da luz: A velocidade da luz no vácuo é uma constante universal para qualquer observador. Dilatação do tempo: O tempo: - Pode ser dilatado, ou seja, pode transcorrer mais lentamente em determinado referencial do que no outro. - Não é universal, ou seja, ele não é igual em todos os lugares do universo. - É relativo. A dilatação temporal pode ser calculada com a seguinte fórmula: Onde: - Δt0 = Intervalo de tempo marcado pelo observador parado (viajante); Ou seja, o intervalo de tempo próprio. - Δt’ = Intervalo de tempo marcado pelo observador em movimento (em relação à nave); - v = Velocidade do corpo em movimento; - c = Velocidade da luz (c = 3,0 x 108 m/s). - Fator ϒ = será sempre igual ou maior que 1. (Quando 𝑣 = 0 o fator é 1, não tendo dilatação temporal). → Paradoxo dos Gêmeos: O paradoxo dos gêmeos foi um experimento mental proposto pelo físico Paul Langevin (1872-1946). Nesse paradoxo, dois gêmeos eram separados: um ficava na Terra, e o outro era mandado em uma viagem de longa duração a bordo de uma nave que se movia com velocidades próximas à da luz. No retorno, o irmão que permaneceu na Terra havia envelhecido alguns anos a mais que o irmão em viagem. Isso teria acontecido em razão do fenômeno da dilatação temporal. *Paradoxos são declarações aparentemente bem fundamentadas que, apesar de parecerem corretas à primeira vista, levam-nos a algum tipo de contradição. → Um referencial inercial é aquele que não possui aceleração, ou seja, está em repouso ou em movimento retilíneo e uniforme. → Efeitos relativísticos perceptíveis ocorrem quando as velocidades dos corpos são de aproximadamente 0,1 c (10% da velocidade da luz), ou quando tem-se movimentos que ocorrem por longos períodos de tempo provocando efeitos cumulativos. → Os intervalos de tempo marcados por um observador em repouso (Terra) são sempre maiores que os intervalos de tempo marcados por um observador em movimento com velocidade próxima à da luz (nave espacial). → Relatividade Restrita (ou Especial) do Espaço: - É baseada nos mesmos dois princípios citados anteriormente (princípio da constância da velocidade da luz e princípio da relatividade). Contração do Espaço: - A contração ocorre apenas na direção do movimento. Se um objeto está se movimentando horizontalmente, não ocorre qualquer contração na direção vertical. - Fórmula: L0 = L’ . ϒ Sendo: - L0 = comprimento medido do objeto em repouso (comprimento próprio). - L’ = comprimento medido para o objeto em movimento. - v = valor da velocidade relativa entre o objeto observado e o observador. - c = velocidade da luz. - Fator ϒ = será sempre igual ou maior que 1. (Quando 𝑣 = 0 o fator é 1, não tendo contração do espaço). → Quando L’ < L0 (L’ menor que L0), haverá a contração do espaço. → Resumindo: Principais consequências da Dilatação Temporal: → Limitações da Relatividade Restrita: Aplica-se apenas para movimento com referenciais inerciais. (em MRU ou em repouso) RELATIVIDADE GERAL → Einstein propôs a Relatividade Geral como uma forma de explicar porque astros orbitam outros astros. Ou seja, ele forneceu uma nova explicação sobre o formato do espaço-tempo. → Com essa teoria, torna-se desnecessária a ideia de campo gravitacional existente em determinado ponto. Basta o conhecimento das propriedades do movimento acelerado do corpo nesse ponto do espaço. → Experimento mental: há uma espaçonave que está em repouso ou se movendo uniformemente em relação às estrelas distantes e, tudo que está dentro da nave flutua de forma livre; não existe “para cima” nem “para baixo”. Porém, quando os motores do foguete são ligados e a espaçonave acelera, tudo se passa de maneira diferente; um fenômeno semelhante à gravidade é observado. A parede adjacente ao motor do foguete empurra os ocupantes e se transforma no piso da nave, enquanto a parede oposta se torna o teto. Os ocupantes da nave são capazes de ficar em pé sobre o piso e até saltar para cima e para baixo. Se a aceleração da nave estiver com um valor igual a g, os ocupantes poderiam muito bem ser convencidos de que a nave não estava acelerando, mas em repouso sobre a superfície da Terra. → Espaço-tempo = Einstein imaginou as três dimensões do espaço e a dimensão do tempo juntas, como uma espécie de tecido que nos rodeia e que é deformado pela presença dos corpos celestes massivos, como os planetas e estrelas. → Com isso, as coordenadas do espaço-tempo passam a ter relação com a massa do corpos. → Einstein também propôs que a gravidade é capaz de curvar a trajetória da luz. Para provar isto, foi necessário estudar um eclipse solar ocorrido em 1919. → Mas como a gravidade pode curvar a luz? - Segundo a física newtoniana, a gravitação é uma interação entre massas. → Mas e quanto à luz que é energia pura e sem massa? - A resposta de Einstein foi que a luz pode não ter massa, mas pode ter energia. - A gravidade puxa a energia da luz, porque energia e massa são equivalentes. (E = m.c2) A luz se curva porque se propaga num espaço-tempo com geometria curva. A presença de massa resulta numa curvatura ou dobra do espaço-tempo. A massa da Terra é pequena demais para curvar consideravelmente o espaço-tempo ao seu redor, que é praticamente plano, e assim, o encurvamento da luz em nosso ambiente não é notado.
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