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EFEITOS QUE O LASER PROPORCIONA NO TECIDO NA FASE POS OPERATORIA

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Prévia do material em texto

UNIESI – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ITAPIRA 
 
 
 
 
 
 
ELLEN CRISTINE DE OLIVEIRA PAESE 
 
 
 
 
 
 
 
EFEITOS QUE O LASER DE BAIXA INTENSIDADE PROPORCIONA NO 
TECIDO NA FASE PÓS-OPERATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ITAPIRA 
2021 
 
 
ELLEN CRISTINE DE OLIVEIRA PAESE 
 
 
 
 
 
 
EFEITOS QUE O LASER DE BAIXA INTENSIDADE PROPORCIONA NO 
TECIDO NA FASE PÓS-OPERATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
Artigo apresentado como exigência 
parcial para a obtenção do título de 
ensino superior em Fisioterapia para o 
Centro Universitário de Itapira – 
UNIESI. 
 
Orientadora: Prof ª. Ma. Bruna Bergo 
Nader. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ITAPIRA 
2021 
 
 
(verso da folha de rosto – ficha catalográfica) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELLEN CRISTINE DE OLIVEIRA PAESE 
 
 
 
 
EFEITOS QUE O LASER DE BAIXA INTENSIDADE PROPORCIONA NO 
TECIDO NA FASE PÓS-OPERATÓRIA 
 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso para a 
obtenção do título de Graduação em 
Fisioterapia apresentado ao Centro 
universitário de Itapira – Uniesi 
 
Orientadora: Prof ª. Ma. Bruna Bergo 
Nader. 
Aprovado em: 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
_______________________/__/___ 
Prof. Ma. Alessandra Varisco 
Centro Universitário de Itapira – Uniesi 
 
_______________________/__/___ 
Prof. Nome do Professor 
Centro Universitário de Itapira – Uniesi 
 
_______________________/__/___ 
Prof ª. Ma. Bruna Bergo Nader 
Centro Universitário de Itapira – Uniesi 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico esse trabalho aos meus pais Nelson e 
Matilde, as minhas irmãs Evelin e Caroline e aos 
meus sobrinhos Cauê e Isadora por terem me 
acompanhado durante esta jornada, pois sem eles 
eu não teria conseguido. 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Primeiramente agradeço a Deus e a Nossa senhora Aparecida, por ter 
atendido minhas orações. 
Aos meus pais, que apesar de todas as dificuldades acreditaram em mim e 
me ajudaram na realização de mais um sonho. 
Aos meus dindos Neri e Veronilce, que com toda a compreensão, amor e 
carinho também me apoiaram. 
A minha família e meus amigos que estiveram ao meu lado em todos os 
momentos. 
 À minha orientadora Profª. Ma. Bruna Bergo Nader, que sempre 
soube transmitir calma e serenidade, além de todo seu conhecimento, orientando 
da melhor forma possível e com muita paciência; 
À Profa. Ms. Monica Furquim de Campos, coordenadora do curso de 
Fisioterapia, por toda sua dedicação e por compartilhar todo o seu conhecimento 
conosco; 
À Profa. Ma. Alessandra G. Varisco, por compartilhar seus conhecimentos e 
por incentivar a realização deste trabalho; 
A todos os professores que passaram por todos esses anos, vocês foram 
corresponsáveis pelo meu crescimento intelectual. 
Agradeço a instituição por me privilegiar o conhecimento, me 
proporcionarem dias ricos de aprendizagem; 
À toda equipe e a todos os funcionários da Uniesi, que sempre me trataram 
muito bem e sempre deixaram a instituição impecável. 
E por fim agradeço a faculdade por me dar de presente as minhas amigas 
Bianca Carvalho, Bianca Rege, Flavia Matioli e Leticia Godoy, agradeço por 
estarem sempre comigo em todos os momentos, sendo eles de muita alegria, 
obrigada por me acompanharem nessa jornada amo vocês. Muito obrigada! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Todas as grandes conquistas humanas 
vieram daquilo que parecia impossível.” 
(Charles Chaplin.) 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Este estudo tem como objetivo geral descrever o caminho do laser no pós-
operatório imediato de feridas cutâneas com o trabalho de estudar a intensidade 
do infiltrado inflamatório agudo, com coerência de parâmetros do laser de baixa 
intensidade. Este estudo adota como problemática a seguinte questão: “Qual 
efeito o laser de baixa intensidade pode causar no tecido na fase pós-operatória?”. 
O laser de baixa intensidade foi empregado de início no processo de regeneração 
e de recuperação funcional das lesões periféricas no ano de 1980, trabalhos 
realizados com o laser terapêutico promovem melhora funcional precoce. O laser 
tem uma atuação na derme profunda, onde se localiza as glândulas sebáceas. 
Frente ao exposto, tem-se como método propor e revisar, de forma atualizada, as 
formas de uso do laser de baixa intensidade na cicatrização de feridas, trazendo 
benefícios a área da saúde. Para compreender toda característica do Laser é 
necessário que se entenda os mecanismos da formação da luz. A luz apresenta 
características especiais que diferem de uma luz comum, o aparelho precisa 
conter uma substância radioativa para que ocorra a radiação (cristal de Rubi ou 
Hélio-neônio). O reparo tecidual é um processo que é responsável por substituir os 
tecidos que são lesionados por elementos sadios e elementos novos. Isto 
acontece por meio da neoformação e da proliferação de tecido conjuntivo, que é 
vascularizado e denominado de cicatrização. Pesquisadores estudaram os efeitos 
de vários lasers com relação a cicatrização de feridas em animais com diabetes, 
foi encontrado uma grande porcentagem de colágeno e macrófagos no 
fechamento de feridas nos animais diabéticos e não diabéticos. O fisioterapeuta 
tem uma principal importância quando se fala de instalação de úlcera no pé do 
diabético, como ajudar na reabilitação, tendo como um dos recursos principais a 
aplicação do Laser para que ajude no processo de cicatrização tecidual. 
 
Palavras-chave: Laser., feridas cutâneas., pós-operatório., diabetes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
This study has the general objective of describing the laser path in the immediate 
postoperative period of cutaneous wounds with the work of studying the intensity of 
the acute inflammatory infiltrate, with coherence of low intensity laser parameters. 
This study adopts the following question as a problem: "What effect can low 
intensity laser have on the tissue in the postoperative phase?". The low-level laser 
was initially used in the process of regeneration and functional recovery of 
peripheral injuries in the year 1980, works carried out with the therapeutic laser 
promote early functional improvement. The laser acts on the deep dermis, where 
the sebaceous glands are located. In view of the above, the method used is to 
propose and revise, in an updated way, the ways of using low-level laser in wound 
healing, bringing benefits to the health area. To understand every characteristic of 
the Laser, it is necessary to understand the mechanisms of light formation. The 
light has special characteristics that differ from ordinary light, the device must 
contain a radioactive substance for radiation to occur (Ruby or Helium-neon 
crystal). Tissue repair is a process that is responsible for replacing tissues that are 
injured by healthy elements and new elements. This happens through 
neoformation and the proliferation of connective tissue, which is vascularized and 
called healing. Researchers studied the effects of various lasers with respect to 
wound healing in animals with diabetes, a large percentage of collagen and 
macrophages were found in wound closure in diabetic and non-diabetic animals. 
The physiotherapist has a main importance when it comes to the installation of 
ulcers in the diabetic's foot, as helping in rehabilitation, having as one of the main 
resources the application of the Laser to help in the process of tissue healing. 
 
Key-words: Laser., cutaneous wounds., post-operative., diabetes.. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................... 10 
2. OBJETIVO GERAL ............................................................................ 12 
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................12 
4. METODOLOGIA ................................................................................ 13 
5. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................ 14 
5.1 LASER: Introdução e aspectos históricos .......................................... 14 
5.2 Efeitos biológicos da interação Laser e tecidos ................................. 17 
5.3 Laser no processo de reparo tecidual ................................................ 20 
5.4 Laser de baixa potência referente a cicatrização de feridas cutâneas 
em diabéticos. ............................................................................................ 23 
6. DISCUSSÃO...................................................................................... 26 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................... 28 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................. 29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
À primeira vista, parece difícil acreditar que o laser seja uma luz como 
todas as outras, apenas com propriedades muito particulares; porém, é isto 
mesmo que ele é, ou seja: uma fonte de luz, mas muito peculiar, que devido à 
forma com que gera radiação eletromagnética, acaba tendo propriedades que o 
caracterizam de forma muito específica. O laser advém de alguns aspectos da 
interação da radiação com os átomos ou moléculas que constituem os meios 
materiais (BAGNATO, 2008). 
O laser de baixa potência tem sido empregado amplamente em algumas 
áreas da saúde, pois tem um importante processo de reparo tecidual e ação 
biomodeladora muito importante e vem sendo atribuído efeitos analgésicos, 
estimulantes no processo da cicatrização e anti-inflamatórios. 
A sigla “LASER” significa Light Amplification by the Stimulated Emission of 
Radiation, sendo uma das principais características destes tratamentos sua 
maneira seletiva de agir no tecido, isto é, atingem apenas o local que se quer 
tratar, sem agredir os tecidos vizinhos e sem queimar a pele superficialmente 
(TILMANN, 2016). 
O laser é um dispositivo que emite um feixe de luz corrente e 
extremamente estreito. Sua frequência (cor) dependerá do elemento emissor 
(SAWAYA, 199). 
Em 17 de maio de 1960 foi produzido o primeiro laser por Theodore 
Mainan, o qual utilizou um cristal de Rubi, mas o laser revolucionou a medicina em 
1983 após a teoria da fototermólise seletiva, proposta pelos dermatologistas Rox 
Anderson e John Parrish, que levou ao desenvolvimento de lasers pulsados de 
alta energia, capazes de destruir seletivamente células e suas organelas. Nas 
últimas três décadas o laser vem sofrendo inúmeras transformações e uma das 
mais relevantes ocorreu de novo graças a Rox Anderson em 2004 publicando um 
novo conceito de tratamento de pele denominado fototermólise fracionada, obtida 
pela aplicação de microfeixes de luz os quais produzem zonas de tratamentos 
térmicos (KALIL; CAMPOS, 2016). 
Os antigos deuses do sol, como Baal (dos fenícios e hebreus) e Helios 
(dos gregos), também eram relacionados à saúde e cicatrização, no ano de 1877, 
Downws e Blunt descobriram que havia um efeito antibactericida com a luz do sol, 
11 
 
esses achados levaram à utilização da radiação ultravioleta que existe até hoje. 
(MIKAIL, 2009). 
O laser de baixa intensidade foi empregado de início no processo de 
regeneração e de recuperação funcional das lesões periféricas no ano de 1980, 
trabalhos realizados com o laser terapêutico promovem melhora funcional 
precoce. O laser tem uma atuação na derme profunda, onde se localiza as 
glândulas sebáceas. Entre recursos mais utilizados, a Laser terapia de baixa 
intensidade auxilia também na cicatrização de feridas por meio dos seus efeitos 
biomoduladores, onde o processo de recuperação tecidual interage em três fases, 
sendo elas: fase inflamatória ocorrendo fotobiomodulação celular, ou seja, reduz o 
número de células inflamatórias e ao mesmo tempo estimula sua funcionalidade, 
dando então início a segunda fase: que ocorre a neoformação dos vasos 
sanguíneos pela foto estimulação das células endoteliais e consequentemente a 
proliferação dos fibroblastos e uma deposição de colágeno que automaticamente 
colabora com uma maior formação do tecido granulativo. 
Já na terceira fase: ocorre um processo de reparação, onde há 
remodelagem do tecido e uma reorganização das fibras de colágeno e dos vasos 
sanguíneos. 
Estrela (2018) entende que, por definição, o problema de pesquisa é a 
lacuna ou dúvida do conhecimento que merece ser investigada dentro de 
determinada linha de pesquisa. Ele deve ser revestido por relevância, teórica ou 
prática, para que respalde a elaboração da pesquisa e passe a contribuir como 
conhecimento original. Este estudo adota como problemática a seguinte questão: 
“Qual efeito o laser de baixa intensidade pode causar no tecido na fase pós-
operatória?”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
2. OBJETIVO GERAL 
 
A justificativa deste estudo deve-se ao fato de que, o laser vem sendo cada 
vez mais utilizado no pós-operatório de feridas cutâneas e imediato diante de 
diversos benefícios os quais este estudo visa apresentar. 
 
 
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
Descrever o caminho do laser no pós-operatório imediato de feridas 
cutâneas com o trabalho de estudar a intensidade do infiltrado inflamatório agudo, 
com coerência de parâmetros do laser de baixa intensidade, e também quais 
parâmetros de modulação são indisponíveis para a reprodução do estudo, 
parâmetros dosimétricos que são suficientes para serem reproduzidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
4. METODOLOGIA 
 
Frente ao exposto, tem-se como método propor e revisar, de forma 
atualizada, as formas de uso do laser de baixa intensidade na cicatrização de 
feridas, trazendo benefícios a área da saúde. 
O método adotado é um estudo qualitativo para o desenvolvimento deste, 
através de artigos originais entre 2000 e 2011. 
Segundo Santos e Candeloro (2006), a Revisão Bibliográfica é também 
denominada de Revisão de Literatura ou Referencial Teórico. É uma parte de um 
projeto de pesquisa, que revela explicitamente o universo de contribuições 
científicas de autores sobre um tema específico. Essa pode ainda ser solicitada 
por um professor como um trabalho a ser entregue em final de semestre letivo 
sobre um determinado tema. 
Para que a pesquisa seja bem-sucedida, é importante já tenha um 
conhecimento prévio desse assunto. Sendo assim objetivo da revisão dessa 
literatura seria, então, a utilização e integração do conhecimento; esta deve incluir 
tanto autores que dão suporte ao estudo como também aqueles que contradizem 
as suas afirmações hipotéticas. Dependendo do paradigma que orienta o 
pesquisador, quantitativo ou qualitativo, pode variar a situação dos resultados do 
levantamento bibliográfico. (GRESSLER, 2004). 
Para o desenvolvimento do estudo serão selecionados artigos nas bases de 
dados Pubmed e Scielo além de teses, monografias e alguns livros, os quais 
abordem aspectos relevantes sobre o tema em questão, especialmente no que se 
refere à utilização do laser na fisioterapia. 
As palavras-chave utilizadas para a pesquisa foram: “Laser”, “feridas 
cutâneas”, “pós operatório”, “diabetes”. 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
5. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
5.1 Laser: Introdução e aspectos históricos 
 
O Laser de baixa intensidade só surgiu na década de 1970, onde se tem a 
utilização de instrumentos terapêuticos com finalidade regenerativa, recuperação 
funcional de lesões nervosas e periféricas e melhora funcional precoce, sendo 
comum na fisioterapia desde 1980. É bastante usado para estimulação de 
cicatrização tecidual de feridas e ulceras abertas (ROCHA JÚNIOR et al., 2006) 
Para compreender toda característica do Laser é necessário que se 
entenda os mecanismos da formação da luz. Aluz apresenta características 
especiais que diferem de uma luz comum, o aparelho precisa conter uma 
substância radioativa para que ocorra a radiação (cristal de Rubi ou Hélio-neônio). 
São classificados, também, pela potência, dividindo em Laser de alta potência que 
são mais usados em casos cirúrgicos ou de baixa potência que são para uso 
terapêutico, este não produz efeito térmico, pois emite no máximo 500mW 
(milliwatts) de potência (GUIRRO; GUIRRO, 2004; BAGNATO; PAOLITTO, 2014). 
Os equipamentos de Laser que possuem substâncias radioativas de diodo, 
como alumínio e Arseneto de gálio, estes possuem o mecanismo que são um 
pouco diferentes da maioria dos outros aparelhos, sendo coerente, porque todos 
os fótons são emitidos no mesmo comprimento de onda ou seja, essas ondas 
caminham em fases, sendo então sincrônicas no tempo e no espaço não correndo 
colisão dos fótons durante a trajetória evitando uma grande perda de energia, 
onde a mesma sai do aparelho e chega rapidamente ao tecido. Quando o Laser é 
colimado deve-se ao fato de que os feixes são paralelos, pois sua luz possui 
apenas um comprimento de onda sendo apenas de uma única cor, todos os fótons 
caminham na mesma direção, ou seja, acabam possibilitando o foco em diâmetro 
bem pequeno sem que haja perda da intensidade conforme a sua distância. 
(SCHAWLOW; TOWNES, 1958) 
Quando essa energia é liberada pelo aparelho acontece uma absorção nos 
tecidos, esta absorção acontece por meio de receptores primários e secundários. 
Os primários são os cromóforos naturais com o pigmento da hemoglobina. Já os 
secundários são estruturas que absorvem a energia do tecido por intermédio de 
15 
 
campos eletromagnéticos, alterando cargas especificas na membrana e nas 
proteínas da superfície (BAGNATO; PAOLITTO, 2014). 
O laser de baixa potência é um tipo particular de radiação eletromagnética, 
tendo como propriedades terapêuticas que são utilizadas para acelerar os 
processos reparativos do tecido duro e do tecido mole e que são estudadas desde 
1917 por Einstein, tem função de ativar ou inibir os processos fisiológicos 
metabólicos e bioquímicos, onde promove efeitos que são terapêuticos para a 
redução do edema, permeabilidade vascular e aumento da microcirculação local. 
Ele vem sendo utilizado como modalidade terapêutica com objetivo de acelerar a 
cicatrização, diminuir a inflamação, promover a regeneração tecidual e aliviar a 
dor. Tem também ação principalmente nas organelas celulares, em especial na 
membrana, lisossomos e nas mitocôndrias, onde gera um aumento de ATP pela 
glicose e fosforilação oxidativa. (BAGNATO; PAOLITTO, 2014). 
Recentemente o Laser de baixa intensidade tem mostrado efeitos sobre 
diversos tecidos, estimulando a síntese de colágeno e a cicatrização, porém 
encontra-se uma divergência com relação a dose que é definida de acordo com a 
quantidade de radiação oferecida ao tecido, nas terapias os raios se situam na 
faixa do vermelho com comprimento de onda entre 620 e 780nm, a irradiação de 
628nm, tem como função estimular o crescimento celular, já no modo 
infravermelho o comprimento de onda é 780 a 1400nm, vale ressaltar que a 
dosagem da irradiação é o parâmetro mais importante na terapia do Laser de 
Baixa Potência podendo ser pulsado ou continuo, as doses mais baixas são as 
mais recomendadas e devem ter um espaço entre 1 a 7 dias entre as sessões. 
Porém, existem diversos parâmetros e é necessário saber a dose ideal de 
tratamento (BAGNATO; PAOLITTO, 2014). 
Quando há liberação dos feixes de luz do laser ocorre no pequeno orifício 
na ponta da caneta, sendo útil para tratar as áreas pequenas. Existem dois tipos 
de técnicas para a aplicação do Laser de baixa potência, elas podem ser 
combinadas ou isoladas, são elas: pontual onde a caneta deve ficar em contato 
com a pele e de maneira perpendicular à área a ser tratada, sendo necessário 
para evitar reflexão dos raios na superfície da pele, reduzindo a quantidade de 
energia que é enviada ao tecido, o que consequentemente gera a eficácia do 
tratamento (CAVALCANTI et al., 2011). 
16 
 
 É recomendado que os pontos tenham uma distância de 1 a 2 centímetros, 
de forma que seja necessário irradiar vários pontos para abranger toda lesão. 
Quando se trata de feridas, pode-se utilizar um plástico filme entre a superfície, 
para obter um melhor contato entre a pele e o aparelho. Já a técnica de varredura 
não há contato da ponta da caneta do Laser com a área irradiada, o ideal é que 
haja uma distância de 0,5 centímetros entre eles, o movimento é lento, continuo 
sobre toda a superfície da área a ser tratada depositando de maneira uniforme a 
energia no local, a caneta deve estar perpendicular ao paciente para evitar 
reflexão, sendo indicado nas lesões dermatológicas como as úlceras de decúbito e 
diabéticos (WALT, 2004). 
A metodologia de tratamento pode ser a pontual e a local associada à 
pontual e sobre os linfonodos. O comprimento de onda infravermelho é de (780 ou 
808nm) e sob dose em torno de 70,0J/cm² ou 2,8J no caso seria 70mW por 40 
segundos, se usar 105,0J/cm² ou 4,2J pode ser 70mW por 60 segundos por ponto, 
mas tudo isso depende da gravidade do edema ou da presença de infecção no 
local operado (WALT, 2004). 
 Independente da técnica escolhida para tratamento, a mesma, deve estar 
limpa e livre de medicamentos. Recomenda-se evitar a aplicação do laser nas 
regiões do nervo vago, tumores, gânglios simpáticos, placa epifisária, útero 
gravídico, gônadas e região dos olhos (CAVALCANTI et al., 2011) 
Na cicatrização de feridas cutâneas o Laser tem mostrado efeitos positivos 
na proliferação de fibroblastos, aumento na deposição de queratina, colágeno e 
células endoteliais. Para uma abordagem mais lógica o Laser de baixa potência 
quando está no modo vermelho ou infravermelho podem ser mais eficientes em 
diferentes profundidades do tecido vivo, Albert Einstein afirmou que, quanto maior 
a frequência mais energia em um único `quantum´. O laser pode proporcionar um 
recurso terapêutico com vantagens de eficiência comprovadas no tratamento pós 
cirúrgico, levando então mais conforto ao paciente e menor risco de distúrbios 
como queloide ou alargamento da cicatriz (Einstein, 1905) 
Tem como efeito terapêutico: analgesia, reparo tecidual, anti-inflamatório 
(desempenham papel importante no processo inflamatório gerando um estimulo a 
microcirculação garantindo o transporte de nutrientes e substâncias de defesa na 
região tratada) e manutenção ao potencial da membrana. Uma das formas de 
17 
 
justificar a analgesia é proporcionando o equilíbrio energético local junto ao 
bioplasma pela ação do Laser de baixa potência (Einstein, 1905). 
O laser não produz efeito térmico, caso haja um aumento da temperatura 
local será por conta do aumento do metabolismo celular e da vasodilatação 
provocada na região que está sendo tratada (Einstein, 1905). 
 
5.2 Efeitos biológicos da interação Laser e tecidos 
 
O Laser pode ser classificado com relação à sua potência, os lasers que 
são operados em potência acima de 1,0 W podem então ser classificados como 
lasers de alta potência. Já os que são operados abaixo de 1,0 W são classificados 
como de baixa potência. As intensidades dos equipamentos do laser podem variar 
produzindo diferentes efeitos no tecido biológico, o laser de baixa intensidade por 
exemplo, pode ser utilizado para aquecer suavemente o tecido, gerando então 
alterações metabólicas, enquanto o laser de alta potência produz efeitos ópticos 
não lineares, o que leva a destruição dos tecidos (CAVALCANTI et al., 2011). 
A interação do feixe de luz com os tecidos vai depender de todas as 
propriedades ópticas dos tecidos e de todo comprimento de onda do laser. As 
aplicações são divididas em: Fatores inerentes ao tecido, onde essas 
propriedades ópticas tem ação coeficiente de reflexão, espelhamento e absorção, 
enquanto que a propriedade térmicatem uma condutibilidade térmica e 
capacidade térmica. Já os fatores inerentes ao laser para que ocorra absorção 
coeficiente do tecido deve corresponder ao comprimento de onda do laser. A 
energia aplicada, área localizada, potência e tempo de exposição. 
A interação laser-tecido vai variar de acordo com a transformação da 
energia que é absorvida (KARU, 1988). 
Efeitos não térmicos se refere ao laser de baixa potência, sendo 
biomodular, anti-inflamatório reduzindo a habilidade de linfócitos que reagem aos 
estímulos antigênicos, analgésico gerando um aumento da microcirculação local, 
na síntese e liberação de opiáce endógenos (endorfina e encefalina), aumento da 
síntese de serotonina e prolactina, e terapia fotodinâmica. 
As moléculas absorvem a energia que é emitida pelo laser e tem como 
definição das propriedades ópticas da pele, sendo descritas a baixo: 
18 
 
Absorção: Cede sua energia para a molécula ou para o átomo, também são 
conhecidos como estrutura alvo ou cromóforo. 
Reflexão: A luz atinge a pele de um ângulo obliquo, uma vez que isso 
acontece a proporção dela se solta dessa superfície sendo então direcionada para 
uma direção diferente. 5% dessa luz atinge a superfície. 
Dispersão: Importante fenômeno na derme que ocorre quando o fóton muda 
de direção e propagação. 
Transmissão: A luz não foi absorvida será transmitida para tecido mais 
profundo além da estrutura ou tecido alvo. De um modo geral, luz de maiores 
comprimentos de onda e um tamanho maior transmite mais profundo nos tecidos. 
(DE MAIO; ZEZELL, 2011; FRANCK; HENDERSON; ROTHAUS, 2016; SISTER, 
2011). 
Já os efeitos térmicos eles podem ser classificados de acordo com a faixa 
de temperatura e o efeito produzido no tecido biológico (BOECHAT, 2017) 
O metabolismo das células aumenta quando a temperatura está entre 37° a 
43° C, tendo como estimulo e contração das fibras de colágeno. É um efeito 
pequeno podendo ser reversível. Quando a temperatura apresenta 44° a 45° C 
pode haver um aumento grande na aceleração do metabolismo celular, o que leva 
a alterações proteicas e neocolagenase. Aplicações longas geram hipertermia 
levando a morte celular, por isso deve-se tomar cuidado. Já a temperatura entre 
50° a 70°C causa desnutrição proteica, ruptura de membranas celulares e 
coagulação das fibras de colágeno. Entre 90° a 100°C gera evaporação de líquido 
e formação de vacúolos extracelulares. E Acima de 100°C vaporização do tecido e 
carbonização. (BOECHAT, 2017) 
Quando é relacionado com estética é observado que na prática vem se 
difundindo rapidamente com equipamentos que combinam o laser vermelho e 
infravermelho, LEDs azul e amarelo, com baixa intensidade de energia e baixo 
risco para os pacientes. As terapias têm características individuais do tecido alvo, 
dosimetria e condição clinica que são indicados para cicatrização de feridas, na 
eliminação de manchas, tratamento de queloides, cirurgia no modo geral, edemas, 
controle da dor e cicatrizes hipertróficas (ANDRADE, 2014). 
A luz azul alcança somente a epiderme, tendo função bactericida, com uma 
grande utilização no tratamento da acne. É também capaz de destruir ligações 
19 
 
químicas da melanina e consequentemente produzindo um efeito de clareamento 
(SMITH, 1991). 
A luz vermelha já atua na derme, ativando os fibroblastos e células de 
reorganização firmando a pele. Aumenta a deposição de colágeno, pode-se 
descrever que a ação deste comprimento de onda modela a energia celular, 
podendo estar associado a redução de hematomas em pós cirúrgicos gerando um 
efeito não-inflamatório (SMITH, 1991) (SMITH, 1991). 
A luz infravermelha age desde a derme profunda até a camada muscular, 
onde se faz a ativação dos fibroblastos e analgesia temporária. Possui também 
efeito antiedematoso (SMITH, 1991). 
Uma observação de como tudo que é relacionado ao laser vem crescendo 
na estética sobre o mecanismo de ação do ILIB que nada mais é que uma técnica 
de aplicação intravascular de laser, essa técnica foi desenvolvida nos anos 70, 
onde consistia em introduzir uma fibra óptica na veia e deixar ela agir por 
exatamente uma hora na Rússia, já no Brasil (INCOR) vem sendo então 
conhecida como ILIB modificado, que consiste na aplicação direta e continua na 
região da artéria radial com finalidade de combater os radicais livres de oxigênio. 
Quando se associa o ILIB com o laser vermelho de 630 a 660nm pode promover 
vascularização já que aumenta toda perfusão sanguínea aumentando a 
oxigenação e nutrição. Vale ressaltar que o ILIB deve ser usado apenas após a 
cirurgia, pois se usar antes ocorre um aumento da fluidez sanguínea (ANDRADE, 
2014). 
Em tratamentos estéticos pode-se obter também resultados bastante 
satisfatórios na eliminação de edemas, na prevenção do envelhecimento, na 
flacidez tissular, na melhora da cicatrização em processos pós-cirúrgicos. O laser 
infravermelho é bastante usado em tratamentos pós-cirúrgicos sendo indicado 
também nos tratamentos de revitalização cutânea. O laser vermelho tem inserção 
menor que o infravermelho e é infiltrado dentro da célula pelos lisossomos e pela 
mitocôndria (GARCEZ et al., 2012). 
Uma das ações do laser é estimular a proliferação celular, deve-se tomar 
cuidado com lesões pré-cancerígenas e neoplasias, para se evitar a progressão 
do tumor. É importante ressaltar que é fundamental ter uma ficha de anamnese 
bastante completa e ao mesmo tempo, deve-se tomar cuidado ao manusear o 
20 
 
aparelho de laserterapia, seguir sua totalidade as recomendações de uso 
manutenção e operação (GARCEZ et al., 2012). 
Sendo assim o Laser de baixa potência é considerado uma técnica não 
invasiva e bem segura, porém cuidados são de extrema importância e necessários 
durante a aplicação como o uso de óculos, tanto para o paciente quanto para o 
terapeuta ou qualquer um que esteja no local quando o mesmo for aplicado, o 
paciente deve remover qualquer objeto metálico que possa refletir o laser 
(DAMANTE et al., 2008; PEPLOW et al., 2010). 
 
5.3 Laser no processo de reparo tecidual 
 
O reparo tecidual é um processo que responsável por substituir os tecidos 
que são lesionados por elementos sadios e elementos novos. Isto acontece por 
meio da neoformação e da proliferação de tecido conjuntivo, que é vascularizado e 
denominado de cicatrização. Essa regeneração se restitui a função e integridade 
de alguns tipos de agressão que o tecido sofre e epitelização das feridas. A 
cicatrização é o tipo mais comum de um reparo tecidual e pode estar ocorrendo 
junto com a regeneração da pele. (AMARAL, 2013). 
Alguns estudos mostram que o laser de baixa potência é eficaz para a 
cicatrização de feridas por atuar como fotobioestimulador nas lesões teciduais 
(DAMANTE et al., 2008; PEPLOW et al., 2010), a utilização do laser vem com um 
grande objetivo no auxílio de reparo tecidual (MESTER, 1967). Consegue acelerar 
o processo no reparo tecidual, com efeitos que são analgésicos (SILVA et al., 
2010) e modular o processo inflamatório (BJORDAL et al., 2006). 
Essa irradiação tem um efeito no comprimento extracelular e sobre a 
organização. As feridas que são tratadas com laser incluem a redução da 
quantidade de infiltrados inflamatórios, gerando aumento na formação dos tecidos 
de granulação, bem como o aumento da síntese dos componentes da matriz 
extracelular como no aumento da proliferação fibroblastica. Os benefícios da 
cicatrização de feridas são explicados diante de vários mecanismos biológicos, 
fatores de crescimento, indução de citocinas, que acabam sendo responsáveis 
pelas fases da cicatrização (GARCEZ et al., 2012). 
21 
 
O laser de baixa intensidade também regula citocinas que são responsáveis 
pela estimulação da proliferação e migração de fibroblastos (GARCEZ et al., 
2012), promove também um aumento dos fatores de crescimento como o VEGF 
(Vascular Endothelial Growth Factor (Fator de Crescimento EndotelialVascular) 
que nada mais é responsável pela neovascularização, o TGF- (Transforming 
Growth Factor Beta (Fator de Crescimento Transformante Beta) é responsável por 
encaminhar os fibroblastos a produzirem colágeno, isso é regulado pelo laser de 
baixa intensidade (KHANNA et al., 1999). 
Pereira et al. (2010) observaram através de uma análise que o processo 
inflamatório agudo, tem uma resposta vascular e o comportamento de mastócitos 
sob a influência do laser em feridas cutâneas. Foi realizado um procedimento 
cirúrgico no dorso de 60 ratos de raça Wistar os mesmos foram divididos em 
grupos para maior controle. Visto que o laser de baixa intensidade (670 nm) foi 
aplicado após a cirurgia, com a dose de 4 J/cm², por exatamente 124 segundos. 
As analises celular, morfológica e imuno-histoquímica foram realizadas. Esse 
tratamento resultou em um aumento da resposta inflamatória aguda em tecidos 
irradiados que consequentemente apresentaram um maior número de mastócitos, 
células polimorfonucleares e vasodilatação. Diante disto o laser mostrou que teve 
um maior desempenho de VEGF (Vascular Endothelial Growth Factor (Fator de 
crescimento endotelial vascular)), de 6 a exatamente 24 horas após o tratamento, 
então foi concluído que a terapia com laser foi capaz de aumentar esse processo 
inflamatório agudo durante essas primeiras horas, após o procedimento cirúrgico 
ao grupo que foi submetido à terapia. 
Araújo et al. (2007) durante um estudo que foi realizado para avaliar a 
eficácia do laser de baixa potência em cicatrização de feridas com uma espessura 
parcial produzidas em ratos, foi demostrado que o laser vermelho tem capacidade 
de acelerar a cicatrização das feridas por meio da estimulação de atividades das 
fibras do colágeno. 
Arruda et al. (2007) foi aplicado o laser de baixa intensidade para 
tratamento lesões tendineas em ratos com o objetivo de observar e avaliar toda 
organização das fibras de colágeno com a dose de 3 J/cm² nos comprimentos de 
onda de 670 nm e 904 nm usados em associação e separadamente. 
22 
 
Divididos em grupos A, B e AB; no grupo A foi irradiado laser de GaAs de 
diodo no comprimento de onda de 904nm, já no grupo B foi a irradiação do laser 
de AlGaInP diodo no comprimento de onda de 670nm e no terceiro grupo AB foi 
recebido irradiação de ambos os comprimentos de onda, tanto de 670 nm, como 
de 904 nm. O grupo de controle não recebeu irradiação. Foi realizado 12 sessões 
nos animais e, em seguida procedeu a eutanásia. Após ser realizado um 
processamento histológico e análise estática onde mostrou que as fibras de 
colágeno obtiveram uma melhor organização e uma melhor qualidade de reparo 
em todos os grupos irradiados. Obtiveram melhores resultados quando houve uma 
associação dos comprimentos de onda. 
Colombo et al. (2013) durante estudos foi feita uma investigação sobre a 
angiogênese em feridas cutâneas no dorso dos ratos tratados com o laser de 
baixa intensidade (660 nm), foi observado que os números de vasos sanguíneos 
recém-formados foram maiores nos animais irradiados comparados ao grupo de 
controle. 
Channual et.al, aplicou como tratamento o laser de baixa intensidade com 
um comprimento de onde de 585nm e uma dose de 7J/cm² sobre feridas cutâneas 
de ratos, visto que os resultados obtidos foram uma maior proliferação vascular 
permanente após a quinta sessão. 
 Melo et al. (2011) e Bossini (2007) tiveram um baseamento de que a 
radiação laser apresenta uma capacidade grande de promover angiogênese e um 
aumento do fluxo sanguíneo, foi analisado também que esse recurso tem uma 
viabilidade de retalhos cutâneos em ratos. 
De acordo com os estudos, quando há aplicação precoce do laser sobre as 
feridas cutâneas, é observado uma aceleração no fechamento das mesmas, com 
efeitos tanto na fase proliferativa quanto nas fases inflamatórias. Visto que, o laser 
tem como função no processo de cicatrização e ao mesmo tempo influência no 
aspecto estético da cicatriz. (TATARUNAS et al., 1998; ELWAKIL, 2007). 
Terapeutas e pesquisadores se questionam sobre os benefícios clínicos do 
laser de baixa intensidade, devido há resultados que são encontrados e 
relacionados a carência da padronização metodológica. (FUKUDA e 
MALFATTI,2008). As propriedades ópticas teciduais são variadas conforme as 
características como localização do tecido alvo e pigmentação (LINS et al., 2011). 
23 
 
Quando se aplica o laser de baixa intensidade automaticamente ele passa barreira 
da pele, independentemente do tipo de pele. 
SILVA et al. (2013) explicou que a ação do laser com relação à redução de 
tempo no período da cicatrização afirmou que quanto mais rápido for na fase 
inflamatória, mais rápido vai se iniciar a fase de reparação tecidual e se dará por 
completo. 
Diante disto, pode-se dizer que a intervenção precoce no tratamento com 
laser em feridas cirúrgicas modula uma resposta inflamatória favorecendo a 
cicatrização, prevenindo infecções e reduzindo inflamações com menos tempo de 
hospitalização, fazendo com que o paciente retorne às suas atividades diárias. 
 
5.4 Laser de baixa potência referente a cicatrização de feridas 
cutâneas em diabéticos. 
 
Hoje em dia, estudos estão sendo realizados, buscando métodos 
terapêuticos para minimizar e resolver as falhas de reparação tecidual em 
pacientes com diabetes mellitus. As técnicas com o laser de baixa intensidade 
realizam efeitos terapêuticos diferentes em tipos de tecido biológicos que são 
extensos. Pesquisadores estudaram os efeitos de vários lasers com relação a 
cicatrização de feridas em animais com diabetes, foi encontrado uma grande 
porcentagem de colágeno e macrófagos no fechamento de feridas nos animais 
diabéticos e não diabéticos (AL-WATBAN, et al. 2012). 
Kahn et. al. (2003), relata que a Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome 
que é caracterizada pela hiperglicemia crônica e por distúrbios no metabolismo 
dos carboidratos e lipídios onde temos as proteínas associadas a deficiência/ação 
da secreção de insulina. Segundo Rubin et. al. (2007), a úlcera no pé de uma 
pessoa com diabetes é a principal causa de amputação não-traumática, visto que 
muitos fatores contribuem para que essa úlcera se forme, podemos incluir a perda 
da sensibilidade e uma alta pressão plantar. O fisioterapeuta tem uma principal 
importância quando se fala de instalação de ulcera no pé do diabético, como 
ajudar na reabilitação, tendo como um dos recursos principais a aplicação do 
Laser para que ajude no processo de cicatrização tecidual. 
O processo de cicatrização da diabetes de mellitus é modificado por conta 
de vários fatores e reações inflamatórias, alteração na proliferação de 
24 
 
queratinócitos, diminuição da angiogênese, células endoteliais e fibroblastos, 
tendo um aumento do apoptose de queratinócitos e células endoteliais que 
diminuem toda migração dos fibroblastos, com isso gera defeitos da deposição de 
colágeno e uma queda na produção de fatores de crescimento (YO et al. 2013). 
Ochoa 2015, o recrutamento dos glóbulos brancos para os tecidos lesados 
gera um desempenho e um papel importante no processo normal da cicatrização 
de feridas. A cicatrização nos pacientes com diabetes é acompanhada pela 
diminuição e infiltração precoce das células inflamatórias, porém a persistência 
dos neutrófilos e dos macrófagos em feridas crônicas levam a não cicatrização. 
Mudanças assim fazem com que o recrutamento de células inflamatórias ocorra 
em conjunto com devidas alterações no fator de crescimento das células. Além 
dos leucócitos, outros tipos de células diferentes, incluindo as células endoteliais, 
queratinócitos e fibroblastos são responsáveis por produzirem e responderem a 
quimiocinas que são capazes de controlar a migração e a residência de células 
imunes, essas interações acabam sendo alteradas em feridas diabéticas. As 
quimiocinas podem ter ambos efeitos diretos que são mediados porinflamação, 
em alguns aspectos diferentes da cicatrização de feridas em diabéticos. 
Schildl et.al. (1999), relatou um caso com um paciente de 66 anos 
apresentando diagnostico de diabetes melittus tipo I, onde o paciente estava 
apresentando no pé esquerdo uma ulcera no hálux. Foi utilizado o laser de diodo 
com uma potência de 250mW, gerando ondas continuas com comprimento de 
onda de 670nm e uma intensidade de 60 mW/cm², apresentando uma densidade 
de 30J/ cm², realizando esse procedimento três vezes por semana. Com isso foi 
verificado que a terapia com o laser a úlcera tinha sido cicatrizada totalmente com 
16 aplicações. 
Segundo Zanotti et. al. (2011), em estudos a terapia com o laser tem como 
objetivo de promover uma melhora na resolução dos processos inflamatórios, visto 
que se tem uma diminuição significativa da dor, evitando a ocorrência de edema e 
ao mesmo tempo preserva os tecidos de nervos adjacentes. 
Reddy et. al. (1998), em estudos observaram que o laser acelera o 
processo de cicatrização de feridas no dorso de ratos diabéticos, os ratos estavam 
com dois cortes pequenos no dorso de tamanho de 6mm, o lado direito serviu de 
controle enquanto o lado esquerdo foi tratado com o laser de baixa intensidade de 
25 
 
He-Ne com uma dose de 1 J/cm², sendo aplicado cinco vezes por semana, até 
que cicatrizassem por completo. 
Hawkins et. al. (2006), em estudos obtiveram uma análise com os efeitos da 
aplicação do laser de He-Ne em uma cultura de células de fibroblastos, na pele 
humana, onde foi induzida diabetes através da tripsina. Através de uma pipeta 
estéril, foi induzido os ferimentos. No ferimento foram aplicadas diferentes doses: 
0.5 J/cm² entre 2 minutos e 45 segundos, 2.5 J/cm² entre 13 minutos e 45 
segundos, 5 J/cm² entre 27 minutos e 30 segundos, 10 J/cm² entre 55 minutos e 
16 J/cm² por 88 minutos. Foi observado que a cultura de células que foram 
tratadas com a dose de 16 J/cm² apresentou um efeito inibitório quando 
comparadas com a dose de 5 J/cm² onde apresentou uma grande taxa de 
migração dos fibroblastos. As doses maiores que 10 J/cm² e a dose de 16 J/cm² 
revelaram uma grande diminuição da proliferação celular, visto que as doses entre 
0.5 J/cm² e a dose de 2.5 J/cm² não foram suficientes para inverter esses danos 
que foram causados pelo ferimento na célula. Então, os resultados mostraram que 
a dose de 5 J/cm² é capaz de estimular a normalização da função da célula, 
podendo aumentar a proliferação celular e promovendo a cicatrização tecidual 
com uma maior proporção do que as doses de 0.5 J/cm², 2.5 J/cm², 10 J/cm² ou 
16 J/cm². Podemos dizer que a aplicação do laser tenha sido um sucesso sobre os 
sintomas referentes a diversas doenças inclusive diabetes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
6. DISCUSSÃO 
 
Para promover um efeito biológico, o laser de baixa intensidade deve gerar 
uma absorção do seu feixe de luz entre o tecido-alvo. Entretanto, para atingir a 
camada tecidual, depende do tipo de laser, do comprimento de onda, de sua 
potência e do tempo que será irradiado. Porém, de acordo com Almeida-Lopes et, 
al . (2002), que realizou um experimento relatando que independentemente do 
comprimento de onda que é utilizado, não interfere no processo de reparo 
tecidual. Concordantemente Kreisler et, al . (2001), também considera que o 
tempo de exposição é importante para o estimulo de proliferação dos fibroblastos, 
sendo relevante que a radiação do laser de baixa intensidade é apropriada. 
Barros et, al . (2008), explica que dependendo do comprimento de onda que 
se é utilizado no laser, podem ocorrer diferentes efeitos na síntese de colágeno, 
porém os lasers de Ga-As e He-Ne elevam a produção de colágeno enquanto o de 
alta potência que é o de Nd: YAG pode reduzir a síntese do mesmo. 
Dentre as intervenções para a resolução no processo inflamatório e álgico, 
o laser de baixa intensidade mostra uma alternativa promissora, diante de 
estudos, visto que tanto o processo inflamatório quanto o de reparo tecidual, 
muitos tipos de laser Ga-Al-As e He-Ne, pode ser utilizado com diferentes 
parâmetros, ou seja, regimes terapêuticos ou comprimento de onda (BELKIN, 
1989). 
De acordo com grande parte do estudo em trabalhos encontrados na 
literatura, foi revelado que o laser de baixa intensidade acelera o processo de 
cicatrização de feridas cutâneas. 
Tal fato pode ser observado que durante um estudo que foi realizado por 
Minatel et.al. (2009), a aplicação do laser em pacientes diabéticos onde a terapia 
mostrou-se eficaz no processo de cicatrização de úlceras. Schildl et.al. (1999), 
entende-se que com o aumento da produção de colágeno que ocorre através dos 
mecanismos por foto estimulação, sobre certas doses/frequências pode atuar, 
assim é modulado a proliferação de células e ao mesmo tempo eleva uma 
quantidade de fatores de crescimento dos fibroblastos. 
Segundo Colombo et.al (2013), alguns estudos onde foram tratados 
processos inflamatórios presentes no dorso dos ratos tanto com anti-inflamatório 
27 
 
quanto com a laserterapia de baixa intensidade, foram observados efeitos 
benéficos na preservação dos tecidos e dos nervos adjacentes, efeitos excelentes 
foram observados tanto na dose com três quanto na dose de 30J/cm², visto que a 
última dose, foi associada a menor potência e teve um tempo de dez minutos na 
aplicação mostrou-se bem mais eficiente na diminuição da área dolorosa, isso ao 
longo das 120 horas desde o início do tratamento. Tais efeitos são encontrados 
entre comprimentos de onde de 600 e 1000nm com potências de 1mW a 5W/cm². 
Reddy et. al. (1998), mediante a análises biomecânicas dos ferimentos que 
foram realizados nos ratos, mostraram que as feridas que foram tratadas com o 
laser obtiveram um aumento de 16% na carga de esforço máximo, 27% na de 
tensão, 47% com absorção de energia e 84% em rigidez, comparados ao grupo de 
controle. No grupo tratado com o laser, foi observado que a quantidade de 
colágeno estava mais elevada do que ao grupo de controle, a aplicação do laser 
em si promoveu estabilidade nos tecidos e acelerou a produção de colágeno 
fazendo com que as feridas dos ratos com diabetes cicatrizassem. 
Embora o laser tenha sido aplicado sobre diversos sintomas e com muito 
sucesso em diversas doenças, alguns estudiosos apontam que células malignas 
quando são irradiadas no melanoma pelo laser de Índio-Gálio-Alumínio-Arsênio-
Fósforo, com comprimento de onda de 660nm e uma dose de 1050J/cm², podem 
piorar o estado comportamental da doença, por isso o laser é contra indicado em 
casos onde se tem tumor maligno irradiado ou localizado (COLOMBO, 2013). 
Schildl et.al. (1999), os estudos realizados constataram que a eficácia da 
aplicação do laser em acelerar o processo de cicatrização em feridas e cultura de 
células diabéticas, não foi observado efeito adverso algum diante a aplicação da 
terapia, sugere então que o laser pode ser eficaz no tratamento de úlceras em 
pacientes com feridas no pós-operatório quanto em pacientes com diabetes. 
 
 
 
 
 
 
28 
 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Considera-se que grande parte dos experimentos apresentados neste 
trabalho demonstra que o laser de baixa intensidade pode ser aplicado com 
segurança, tendo o poder de promover a aceleração no processo de reparo 
tecidual em feridas cutâneas; porém, ele é intimamente ligado a diferentes tipos de 
lasers com diferentes tipos de comprimento de onda, frequência, potência, 
comprimentos de onda, densidades e tempo de exposição. A aplicação do laser 
merece estudos adicionais, com finalidade de melhor conhecimento diante do 
processo de reparo tecidual frente à radiação que é emitida pelo laser. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
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