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RESENHA DOCUMENTÁRIO JOVEM DOUTOR FREUD

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RESENHA DOCUMENTÁRIO JOVEM DOUTOR FREUD
O documentário retrata a vida de Sigmund Freud, perpassando seu nascimento, suas origens e formação de teoria e carreira. Freud cresceu em Viena, numa família judaica, com certas dificuldades financeiras. Tornou-se o foco das maiores esperanças da família por seu sucesso nos estudos, o primogênito, mesmo depois de seus irmãos nascerem, continuou como o grande foco, o que se pode observar quando o mesmo reclamou que ao tocar piano sua irmã tirava sua concentração nos estudos, e sua mãe acabou com as aulas de piano dela. O foco de Freud sempre foi os estudos, de certa forma sempre buscou a fama, pouco frequentava bares e cafés e não namorava. Quando completou 26 anos, conheceu Marta, logo passou a mandar flores a ela, além de cartas, chamando-a de “princesa”, 2 meses depois ficaram noivos, porém, Freud ainda morava com os pais e não poderia sustentar uma família; por ela, sacrificou a carreira de cientista e decidiu ser médico. O documentário também fala sobre sua relação com a cocaína, considerada por ele a princípio como a solução dos seus problemas financeiros, e como a descoberta que o permitiria ter condições de se casar com Marta. Freud começou a fazer experimentos com essa droga pouco conhecida na época, e sem prever o vício causado por ela. Dessa forma, ele encontrou no seu estudo sobre a cocaína – e no uso dela – uma “válvula de escape”, usando-a para melhorar os sintomas de sua depressão, e como a esperança de alcançar a fama e o sucesso na carreira. Após publicar seu “ensaio sobre a cocaína”, a prescreveu a alguns parentes e amigos, e ate mesmo para Marta. Porém, logo teve suas expectativas frustradas, no momento em que outros cientistas estudaram a droga e descobriram seu forte potencial negativo. Ele continuou fazendo uso durante alguns anos, a abandonando completamente depois.
Enquanto exercia a medicina, decidiu ir à Paris estudar com um renomado médico neurologista considerado na época o “Napoleão da neurose”, Jean-Martin Charcot. Durante meses observou e estudou as práticas de Charcot com o uso da hipnose em suas pacientes, retornando a Viena ainda mais fascinado pelos mistérios da mente. Sua atuação em pacientes histéricos como neurologista se baseava nas técnicas de hipnose e eletroterapia, quando se deu por insatisfeito ao perceber que a eletroterapia não lhe servia de nada. A partir daí, buscou um novo mentor e seu antigo conhecido, Josef Breuer, com quem rompeu laços teóricos e de amizade após algum tempo, ao divergirem sobre as origens da histeria (as quais Freud relacionava sempre a aspectos sexuais, e Breuer não aceitava essa teoria). 
Freud em suas análises, após tempos estudando a histeria, percebeu que esta se constituía por conteúdos que aqueles que recorriam ao mesmo, recalcavam no inconsciente. Percebeu que quando seus pacientes relatavam livremente suas histórias, conseguia constatar tais questões que tanto os afligia. Porém, percebeu também que apenas falar sobre tais pontos, não era suficiente para sanar o problema definitivamente. Foram anos de estudos, e inúmeros ensaios escritos por Freud, até que ele, percebesse outro elemento importante para compreender tais questões. Freud percebeu que os sonhos possuíam conteúdos que poderiam explicar tais questões envoltas à histeria, isso, porque se atentou a um sonho recorrente sobre sua mãe, o que o fez compreender que o mesmo possuía uma afeição em demasia pela mesma, estabelecendo a partir deste o principio do entendimento para o complexo de Édipo. Este acontecimento o fez entender, porque ele tinha tantos problemas com o pai, além disso, o fez recordar de outros acontecimentos com o pai, que inconscientemente o fizeram ter uma relação conturbada com o mesmo. Isto o fez dar forte atenção a questão dos sonhos, após análises e estudos, implantou também, junto a associação livre para compreender a histeria. A partir deste, estabeleceu o livro dos sonhos, obra importante para psicanálise. Freud temia que seu livro não fizesse sucesso, era consumido pela elaboração deste ensaio, durante a exploração do que considerava o desconhecido. Assim, se encontrava dependente, do então amigo Wilhelm Fliess, o único a quem confiava seus manuscritos. Para Freud o livro seguia os moldes de uma escalada imaginária, primeiro aonde os escritores tomaram caminhos errados, e depois uma passagem secreta por onde o mesmo conduzia o leitor, para assim chegar ao pico da montanha. A interpretação dos sonhos cresceu lentamente, se tornando o maior livro que Freud escreveria. Elaborou uma técnica psicológica para interpretar os sonhos, determinando os mesmos como estruturas psíquicas provida de significada, e passível de se encaixar em pontos de atividades da consciência. Freud começou um pequeno movimento para difundir suas idéias, suas teorias eram comentadas. Freud, entre tantos acontecimento, em fundamental, ofereceu formas de sondar a escuridão com a luz da razão. Insistia na cura pela pura verdade, mostrou o papel do desejo, do conflito, dentre outros pontos. “A Verdade o Libertará”. Quando morreu suas idéias se tornaram parte da estrutura do Séc. XX, porém estruturadas entre os anos de 1900. Freud confiou em seu inconsciente.

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