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Trabalho Melanie Klein

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Abordagem Melanie Klein- Equipe 03
Inicio.
Melanie Reizes nasceu em Viena em 30/03/1882 e morreu em Londres em 22/09/1960, aos 78 anos. A vida pessoal de Klein é repleta de perdas e decepções, seu pai se chamava Moriz Reises, nunca foi bem sucedido na vida, estampando sempre uma postura de melancolia em suas atitudes. Sua mãe, Libussa aparentemente era extremamente dominadora e invasiva, trabalhando em uma loja de plantas e animais exóticos para ajudar na renda familiar. Sua gravidez não havia sido desejada, o que fez com que Klein tivesse um relacionamento distante com seu pai; era bastante apegada à sua mãe e a irmã Sidonie, que morre aos 8 anos de idade. E houveram outras perdas consideráveis na trajetória de vida de Melanie Klein. Casou-se aos 21 anos com Artur Steven Klien (primo de segundo grau) tiveram 3 filhos (Melitta, Hans e Erich Klein) durante a infância de seus filhos Melanie teve vários episódios de depressão profunda o que a afastou da família por longos períodos para viagens de repouso e de internação em clínicas especializadas. Aos 32 anos teve seu encontro com a Psicanalise. Que veio com a leitura do texto de Freud“Sobre os Sonhos”, de Sigmund Freud, e provavelmente iniciou sua análise com Sandor Ferenczi, buscando livrar-se da depressão. Para Melanie Klein, antes de se tornar uma profissão ou um interesse intelectual, a psicanálise foi uma experiência de crescimento e um caminho de cura pessoal.
Nascimento: Viena, 1882, fruto de uma gravidez não planejada.
Vida marcada por perdas e decepções. Sua irmã, a qual era bastante ligada, morre aos 8 anos.
Casou-se aos 21 anos e teve 3 filhos, com os quais não pôde conviver tanto na infância por conta de sua profunda depressão.
Aos 32 anos tem seu encontro com a psicanálise – “Sobre os Sonhos”, de Sigmund Freud.
Morte: Londres, 1960, aos 78 anos.
Primeiros Passos Da Carreira...
O ano de 1918 foi importante para o início da carreira de psicanalista. Foi realizado em Budapeste o 5º Congresso Internacional de Psicanálise e Sandor Ferenczi (seu psicanalista) foi escolhido para a presidência. Durante o Congresso, encantada, Klein ouviu Freud ler “Linhas de Avanço em Terapia Psicanalítica”. Já no ano seguinte, em julho, ela apresentou à Sociedade Húngara de Psicanálise seu primeiro artigo, “Der Familienroman in statu nascendi”, relato da análise de uma criança, logo foi admitida como membro. O aspecto insólito do artigo era que descrevia a análise de Erich, seu último filho, cuja identidade foi encoberta nas versões posteriores. O objetivo era mostrar os resultados obtidos quando uma mãe cria o filho de acordo com conceitos psicanalíticos esclarecidos.
1918: importância para o início da carreira de psicanalista, com a realização do 5º Congresso Internacional de Psicanálise em Budapest, no qual e Sandor Ferenczi (seu psicanalista) foi escolhido para a presidência. 
Durante o Congresso, encantada, Klein ouviu Freud ler “Linhas de Avanço em Terapia Psicanalítica”. 
Em julho de 1919 ela apresenta à Sociedade Húngara de Psicanálise seu primeiro artigo, “Der Familienroman in statu nascendi”, relato da análise de uma criança, sendo logo admitida como membro. O aspecto insólito do artigo era que descrevia a análise de Erich, seu último filho, cuja identidade foi encoberta nas versões posteriores. O objetivo era mostrar os resultados obtidos quando uma mãe cria o filho de acordo com conceitos psicanalíticos esclarecidos.
A Trajetória... 
Em 1921 Melanie mudou-se para Berlim e em 1923 divorciou-se do Marido. Assim como Budapeste (antes da queda do império Austro-húngaro) Berlim era considerada um importante centro de formação psicanalítica . Em 1922 aos 40 anos tornou-se membro associado da Sociedade Psicanalítica de Berlim.
Em 1924, iniciou sua segunda análise, com Karl Abraham, assim como Ferenczi, um destacado discípulo de Freud. A morte precoce de Abraham (1925) privaria Melanie de seu analista e protetor, sendo duramente criticada por seus detratores onde mostravam desprezo pela ascendência polonesa, ênfase na falta de estudos universitários e ironia perante uma mulher que se pretendia mestra e, além disso, analista de crianças. Sem Abraham, ela ficaria exposta às críticas dos membros mais conservadores da Sociedade de Berlim, contrários, sobretudo, às suas idéias relativas ao atendimento de crianças, originais e ousadas. Tais idéias contrariavam o pensamento de Sigmund Freud e de sua filha Anna, a qual também se dedicava à psicanálise infantil. Enquanto Anna via a psicanálise numa perspectiva pedagógica, Melanie Klein mostrava-se determinada a explorar o inconsciente infantil. Para isso, introduziu uma modificação técnica essencial, substituindo a palavra pelo brincar, garantindo a maior proximidade possível entre a psicanálise de adultos e de crianças. Na época, o assassinato de Hermine von Hug-Hellmuth, por um sobrinho que havia sido seu paciente, também serviu para reforçar a oposição à psicanálise de crianças.
1921: Melanie muda-se para Berlim, considerada um importante centro de formação psicanalítica.
1922: aos 40 anos, torna-se membro associado da Sociedade Psicanalítica de Berlim.
1923 divorcia-se do marido. 
1924: iniciou sua segunda análise, com Karl Abraham, que assim como Ferenczi, era um destacado discípulo de Freud, que vem a falecer precocemente em 1925.
Sem Abraham, ela fica exposta às críticas dos membros mais conservadores da Sociedade de Berlim, contrários, sobretudo, às suas ideias relativas ao atendimento de crianças, originais e ousadas, determinadas a explorar o inconsciente infantil.
Substituiu a palavra pela brincadeira, garantindo a maior proximidade possível entre a psicanálise de adultos e de crianças.
Numa postura diferente da adotada pelos alemães, os ingleses receberam a proposta de trabalho de Melanie Klein com respeito, curiosidade e entusiasmo.
Ainda no ano de 1925, avisado de suas qualidades por James Strachey, o célebre tradutor e editor de texto da Standard Edition das Obras de Freud e um dos animadores do famoso grupo londrino de Bloomsbury, Ernest Jones a convidou a proferir palestras em Londres. Para essa cidade mudou-se no ano seguinte e ali viveu até o fim de sua vida, desenvolveu-se plenamente no âmbito profissional e fundou uma escola frutífera até os dias atuais. Em 1927, tornou-se membro da Sociedade Psicanalítica Britânica.
Em 1932, Melanie Klein publicou seu primeiro livro, a coletânea “A Psicanálise de Crianças”, ao qual fará referências ao longo de toda a sua obra. Mas, no âmbito afetivo, a década de 30 lhe traria duas experiências devastadoras: a morte de seu segundo filho, Hans, ao escalar uma montanha, e a deterioração definitiva de seu relacionamento com a primogênita Melitta, que se tornara analista e também ingressara na Sociedade Britânica. Na elaboração da perda de Hans, Melanie Klein escreveu o texto “Uma contribuição para a psicogênese dos Estados Maníaco-Depressivos” (1935). Em 1940, publicou “O Luto e suas Relações com os Estados Maníaco-depressivos”.
1925: avisado de suas qualidades por James Strachey, célebre tradutor e editor de texto da Standard Edition das Obras de Freud e um dos animadores do famoso grupo londrino de Bloomsbury, Ernest Jones a convidaram a proferir palestras em Londres. 
1926: muda-se para Londres, onde viveu até o fim da vida, desenvolvendo-se plenamente no âmbito profissional.
1927: torna-se membro da Sociedade Psicanalítica Britânica.
1932: publica seu primeiro livro, a coletânea “A Psicanálise de Crianças”, ao qual fará referências ao longo de toda a sua obra. 
Década de 30: morte de seu segundo filho, Hans, ao escalar uma montanha, e a deterioração definitiva de seu relacionamento com a primogênita Melitta, que se tornara analista e também ingressara na Sociedade Britânica. Na elaboração da perda de Hans, Melanie Klein escreveu o texto “Uma contribuição para a psicogênese dos Estados Maníaco-Depressivos” (1935).
1940: publicou “O Luto e suas Relações com os Estados Maníaco-depressivos”.
Legado – Teoria 
São três os pilares fundamentaisda teoria Kleiniana - Primeiramente existe um mundo interno, formado a partir das percepções do mundo externo, colorido com as ansiedades do mundo interno. Com isso os objetos, pessoas e situações adquirem um colorido todo especial. O seio materno, primeiro objeto de relação da criança com o mundo externo, tanto é percebido como bom quando amamenta, daí o nome de “seio bom” a esse objeto no mundo interno, quanto é percebido como “seio mau”, quando não alimenta na hora em que a criança assim deseja. Como é impossível satisfazer a todos os desejos da criança, invariavelmente ela possui os dois registros desse seio, um bom e um mau. Esse conceito também é muito importante no estudo da formação de símbolos e desenvolvimento intelectual.
Em segundo lugar os bebês sentem, logo quando nascem, dois sentimentos básicos: amor e ódio. É como se a vida fosse um filme em branco e preto, ou se ama, ou se odeia. É fácil, portanto, perceber que a criança ama o “seio bom” e odeia o “seio mau”. O problema é que na fantasia da criança, o “seio mau”, esse objeto interno, vai se vingar dela pelo ódio e destrutividade direcionados a ele. Esse medo de vingança é chamado de ansiedade persecutória. Quando nos defrontamos diante de um perigo, como por exemplo, quando caminhando em um parque nos defrontamos diante de uma cobra, temos o instinto de fugir. Essa reação diante do perigo é chamada em psicanálise de defesa. O conjunto de ansiedade persecutória e suas respectivas defesas são chamados por Klein de “posição esquizoparanóide”.
Com o desenvolvimento o bebê percebe que o mesmo objeto que odeia (seio mau) é o mesmo que ama (seio bom). Ele percebe que ambos os registros fazem parte de uma mesma pessoa. Agora o bebê teme perder o seio bom, pois teme que seus ataques de ódio e voracidade o tenham danificado ou morto. Esse temor da perda do objeto bom é chamado por Klein de “ansiedade depressiva”. O conjunto de ansiedade depressiva e suas respectivas defesas são chamados por Klein de “posição depressiva”.
O conceito de posições é muito importante na escola kleiniana, pois o psiquismo funciona a partir delas, e todos os demais desenvolvimentos são invariavelmente baseados em seu funcionamento. Nesse sentido, o desenvolvimento em fases, proposto por Freud (fase oral, anal e genital), é aqui substituído por um elemento mais dinâmico que estático, pois as três fases estão presentes no bebê desde os três primeiros meses de vida. Klein não nega essa divisão, muito pelo contrário, mas dá a elas uma dinâmica até então ainda não vista em psicanálise.
Alias, é essa palavra que distingue o pensamento kleiniano do freudiano. Para Klein, o psiquismo tem um funcionamento dinâmico entre as posições esquizoparanóide e depressiva, que se inicia como o nascimento e termina com a morte. Todos os problemas emocionais, como neuroses, esquizofrenias e depressão são analisados a partir dessas duas posições. Por isso, em uma análise kleiniana, não basta trabalhar os conteúdos reprimidos, é preciso “equacionar” as ansiedades depressivas e persecutórias. É necessário que o paciente perceba que o mundo não funciona em preto e branco, e que é possível amar e odiar o mesmo objeto, sem medo de destruí-lo. Em outras palavras, não adianta trabalhar o sintoma (neurose) se não trabalhar os processos que levaram seus surgimentos (ansiedades persecutória e depressiva).
Ego X SuperEgo
Id, Ego e Superego são conceitos criados por Freud para explicar o funcionamento da mente
 humana, considerando aspectos conscientes e inconscientes. Seriam três “partes” da mente 
que integradas e atuando em conjunto, determinam e coordenam o comportamento 
humano.Presente desde os primeiros escritos psicanalíticos, as concepções acerca do ego 
possuem um caráter nodal e articulam-se com as reflexões sobre a clínica, 
metapsicologia e cultura. Todavia, as definições sobre esse conceito não são 
unicas e assumem múltiplos significados, tanto na obra freudiana quanto nos seus 
sucessores, dentre os quais pode-se destacar Melanie Klein. Diante desse cenário, o 
problema que guiou esta tese foi: como o conceito de ego é pensado por Freud e 
Klein? Do ponto de vista metodológico, a investigação consiste em uma pesquisa 
bibliográfica que busca examinar o desenvolvimento histórico e epistemológico do 
conceito de ego na obra de ambos autores. O objetivo foi compreender as condições 
de possibilidade e os princípios norteadores que compareceram nas sucessivas 
elaborações sobre o ego e, a partir disso, apresentar os principais pontos de 
aproximação e discordância entre os autores. Em relação à obra freudiana, foram 
analisados cinco momentos principais: a) O projeto para uma psicologia científica
(1895); b) os escritos sobre a primeira tópica (1900 -1910); c) os textos sobre 
narcisismo e identificação (1910 -1921); d) a segunda tópica apresentada em O ego 
e o id (1923) e, por fim, e) as últimas produções do autor sobre o ego e os mecanismos 
de defesa (1924-1938). Na obra kleiniana, também destacamos cinco momentos do 
seu percurso: a) as produções iniciais sobre a inibição (1921-1925); b) os textos sobre 
o complexo de Édipo e superego precoce (1926-1932); c) o ego e a posição 
depressiva (1935-1940); d) o ego e a posição esquizo-paranoide (1946-1955); e) as 
investigações sobre o fenômeno da inveja (1957-1958). Isso permitiu compreender 
que, no que diz respeito ao conceito de ego, a posição de Klein em relação a Freud é 
marcada por uma tensão, existindo simultaneamente continuidades e rupturas. O final 
do processo investigativo apontou que os motivos que atuaram para que as 
elaborações kleinianas fossem diferentes de Freud remetem à especificidade da sua 
matriz clínica e ao papel que as teorias de Ferenczi, Abraham e Tausk tiveram na sua 
obra. Porém, uma dimensão de continuidade também existe porque o quadro 
metapsicológico construído por Freud foi a base para a proposta kleiniana, mas 
principalmente porque Klein assumiu radicalmente os princípios metodológicos de 
Freud, isto é, que o conhecimento da psicanálise é construído pela atenção aos 
fenômenos inconscientes.
Posição Depressiva
Posição depressiva é uma expressão criada por Melanie Klein para designar uma das duas fases do desenvolvimento infantil, juntamente com a posição paranóide. Mas de fato esta terminologia "posição" serve para sustentar a idéia de que estas fases não são ultrapassadas e resolvidas, ou seja, um sujeito oscila de uma posição para a outra durante toda a sua vida. Segundo Melanie Klein, a posição depressiva é uma modalidade das relações de objeto posterior à posição paranoide. Institui-se por volta dos quatro meses de idade e é progressivamente superada no decorrer do primeiro ano, ainda que possa ser encontrada durante a infância e reativada no adulto, particularmente no luto e nos estados depressivos. Caracteriza-se pela apreensão, da parte da criança, da mãe como objeto total. Assim a clivagem entre "bom" e "mau" objeto vai atenuar-se, pois as pulsões libidinais e hostis tendem a referir-se ao objeto na sua totalidade; a angústia, chamada depressiva, incide exatamente no perigo fantasmático de destruir e perder a mãe em consequência do sadismo do sujeito; esta angústia é combatida pela utilização de mecanismos de reparação contra a angústia depressiva e superada quando o objeto amado é introjetado de forma estável e tranquilizante. Na posição depressiva, o bebê vai adquirir a capacidade de amar e respeitar os " objetos" como diferenciados e separados dele.
A técnica Do Brincar
Ao iniciar o trabalho com crianças e bebês na década de 1920, Melanie Klein desenvolveu um novo instrumental de trabalho e , como ocorre frequentemente no desenvolvimento científico, a estas novas descobertas seguiu-se o uso de novas ferramentas. No caso da análise de crianças, a nova ferramenta foi a técnica do brincar. Na técnica do brincar (ludoterapia), klein propõe que a criança represente simbolicamente seus conflitos inconscientes. O ato de brincar abre espaço para a simbolização e o pensamento, como sea brincadeira fosse uma linguagem metafórica . A criança expressa ao brincar o equivalente a verbalização para um adulto, notou-se que as brincadeiras das crianças, os seus jogos, as histórias, encenações que inventam, os desenhos que fazem, tudo, enfim, podia ser visto e escutado como se fosse o falar do adulto, onde ela alcança na análise e de suas interpretações,o domínio da angústia que a aflige.
Teoria Das Posições
É uma teoria da mente e seus modos predominantes de funcionamento; uma teoria de como as pessoas usam suas mentes para perceber, negar, alterar ou refletir sobre a realidade. A teoria das posições é em relação ao objeto.
As Posições:
 São dinâmicas psíquicas que, alternando-se ao longo da vida, geram maneiras de ser e de experienciar o mundo. É desta alternância das posições que resultaria a estruturação do sujeito.
· São duas formas básicas de organização das ansiedades, defesas e modos de estabelecer relações com os objetos.
·Trata-se de uma espécie de ótica que norteia a percepção de si mesmo e das experiências;
O modo de ver o mundo é determinado por um conjunto de ansiedade, defesas, fantasias e formas de se relacionar que propiciam um modo de perceber e compreender a realidade. Conceber o desenvolvimento como operando com duas posições básicas, é pesá-lo como duas atitudes mentais diferentes a partir das quais as experiências podem ser vividas. As posições são, assim, conceituações sobre as organizações psíquicas que geram formas de ser e experienciar o mundo. Para Klein, existe uma flutuação entre as duas posições, dependendo sempre da capacidade do ego de suportar as angústias decorrentes dos aspectos ambivalentes da experiência.
Seio Bom X Seio Mau
Como o bebê fantasia ou entende sobre seio bom e seio mau.
Seio Bom: A mãe que cuida que alimenta deixando-o sempre satisfeito, está sempre presente, isso para o bebê é o seio bom e quando ele chupa o dedo ele fantasia o seio da mãe.
Seio Mau: A mãe que deixa o estômago do bebê vazio, quando ele chuta e chora está fantasiando o seio malvado que não o alimenta.
Quando o bebê amadurece o seio materno continua exercendo influência sobre ela.
Outras fantasias emergem são formulados:
·	Predições Herdadas
·	Complexos de Édipo 
A criança fantasia destruir um dos genitores e ter um relacionamento amoroso com o outro. O bebê enxerga a mãe de forma separada como se fossem duas pessoas. Quando não está com o seio que alimenta mais está ali. O bebê não tem noção que é a mesma pessoa é o mesmo seio ele pensa que é separado.
Objetos
Os objetos podem ser 
-Pessoas (humanas)
-Partes de Pessoas ( Partes Do Corpo)
 - Coisas Inanimadas ( objetos) que o satisfaçam , o bebê se relaciona de forma fantasiosa com objetos externos.
06 meses do bebê
Aos 06 meses ele começa a entender sobre suas formas fantasiosas. Da forma fantasiosa a forma real o rosto as mãos. O seio que alimenta que atende as suas necessidades e gratificam a criança no meio da fantasia. Logo o interesse pela figura da mãe.
Eles interagem na sua estrutura psíquica esses objetos externos e os objetos interligados não são apenas pensamentos sobre coisas.
São fantasias ativas eu os objetos estão de fato dentro delas, assim como caracteristicas.
Para adultos é dificil entender tudo isso, mas para o bebê que o introjetou na mãe e acredita em suas fantasias que a mãe esta dentro dele é uma vida propria dentro dele .Essa nação de objetos internalizado de M.K guarda certo parentesco a nação de super ego de Freud intermatização dos valores morais dos pais.
Posição Esquizo Paranóide
Quando o bebê tem o primeiro contato com o mundo, ele não consegue reconhecer a mãe como objeto total, somente como objeto parcial apenas, se difere como seio bom( Amamentação e satisfação)e seio mau ( Pouco leite, frustração).
Essa posição podemos encontrar no nosso dia dia, sempre estamos diferenciando o que é mal e o que é bom para mim, sempre julgando que o outro está me machucando, se tem me feito mal, me prejudicando, ou seja o seio bom em mim. 
Quando o seio mau esta em mim começo a agir de um modo errado como por exemplo em meu trabalho, não concluir tarefas, ou pensar e falar que eu não sou bom o suficiente, sendo esse o seio mau em mim. Vimos como posição nos acompanha no decorrer de nossas vidas, como se reflete até a vida adulta em nossas atitudes.
Projeção X Identificação Projetiva
Origem 
O termo é usado primeiramente em 1964 na British Psychoanalytical Society (BPS)foi apresentada o assunto de mecanismo esquizoide.
O conceito de identificação projetiva surgiu a partir de tratamentos pscinalisticos que ela e alguns colegas estavam conduzindo com pacientes esquizoides e ezquisofrênicos seriamente perturbados( Scoott, 1964, Rosenfeld, 1950, Segal, 1950)
Projeção
O mecanismo psiquico a projeção é utilizado para reduzir a a ansiedade provocada por sentimentos e impulsos.
São sentimentos de nossa personalidade que nós não aceitamos dentro de nós como inveja, incompetência, rancores, estresses e colocamos para fora projetando em outra pessoa.
Identificação Projetiva
Postulado por Melanie Klein em 1946 no texto " Notas sobre alguns mecanismos esquizoides", um classico da literatura psicanalítica. 
Klein formula a identificação projetiva como um mecanismo defensivo frente ás angustias esquizoparanoides. Trata-se de uma forma especifica de identificação que tem um caráter de expulsão violenta de partes do self para dentro do objeto, enfraquecendo o ego, gerando confusão e discriminação entre sujeito e objeto.
ptermo é usado primeiramente em 1946 Algumas obras e imagens relacionadas a Melanie Klein 
 
Fontes:i_arttext&pid=S1413-62952016000200001
https://www.youtube.com/watch?v=QhdoL22QN_8
https://pt.wikipedia.org/wiki/Identifica%C3%A7%C3%A3o_projetiva946 si.org/publicacoes/biografias/melanie-klein/
Http://webpsicanalise.blogspot.com/2009/11/biografia-de-melanie-klein 
https://livrariadopsicanalista.com.br/melanie-klein-na-psicanalise-contemporaneaa  British Psychoanalytical assunto de mecanismo esquizoide 
O conceito de identificação projetiva surgiu a partir de tratamentos psicanalíticos que ela e alguns colegas estavam conduzindo com pacientes esquizoides e esquizofrênicos seriamente perturbados (Scott, 1946; Rosenfeld, 1950; Segal, 1950).

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