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Composição da Parede Celular dos Fungos

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Fungos 
Parte I 
 
Composição da parede celular 
 A parede celular dos fungos 
tem composição diferente das 
bactérias; cada microrganismo 
tem sua particularidade 
 A parede dos fungos possui 
vários carboidratos e açúcares 
como: melanina, glicanos, quitina 
e proteínas 
 A quitina é um açúcar presente 
somente em fungos 
 Determinados fungos formam 
estruturas chamadas de 
virulence bag, que são pacotes 
com fatores de virulência 
dentro. O virulence bag não está 
presente em todos os fungos e 
esses fatores podem ser 
enzimas ou proteínas que são 
produzidos no complexo de golgi 
 Fungos possuem núcleo 
 Alguns fungos também tem 
cápsula 
- Cápsula: rede de duas 
substâncias (GXM e GalXM) 
 A melanina serve para o fungo 
se proteger da luz ultravioleta e 
dos radicais livres. Ela pode se 
tornar um fungo muito virulento 
 
Feo-hifomicoses 
 A feo-hifomicoses é uma 
patologia que ocorre quando o 
animal é acometido por um 
fungo que contém melanina. Há 
um crescimento de colônia de 
fungos muito virulentos que 
possuem virulence bag e 
melanina, esses tem predileção 
pelo SNC (sistema nervoso 
central). Possui cura, mas se não 
tratado leva o animal à óbito em 
mais ou menos 1 ano. É 
sistêmico, ou seja, se espalha no 
organismo. Em uma necropsia é 
possível retirar o encéfalo e 
visualizar os vários pontos 
pretos, que são as colônias de 
fungos. Um dos sinais clínicos 
são as convulsões. 
 
Resistência dos fungos 
 É importante NÃO administrar 
remédios que atinjam à todos os 
microrganismos, pois sempre 
existirá um que irá escapar e 
logo irá se tornar super-
resistente 
 Essa resistência pode se 
estender para outros seres que 
causam doenças, como por 
exemplo o carrapato 
 Toda doença microbiana tem que 
ser rapidamente identificada 
 
Diagnósticos pelos fungos 
 Existem alguns compostos 
presentes nas paredes dos 
fungos que podem servir para 
diagnósticos através da coleta 
de sangue 
 Antígenos circulantes: 
compostos químicos liberados 
dos fungos que servem para 
diagnosticar uma doença 
 Por exemplo: a Candida possui 
um componente chamado 
manana, caso em um exame 
esse açúcar seja encontrado, 
será possível diagnosticar 
 Existem alguns métodos para 
saber se um antifúngico fez 
efeito, um deles é dosar a 
melanina 
 
Dimorfismo fúngico 
 O dimorfismo fúngico é uma 
característica especial de 
fungos, é uma estratégia de 
virulência através da 
alteração de temperatura e 
mudanças nas 
características fenotípicas. 
O micélio passa a ser 
levedura e a levedura passa 
a ser micélio, isso pode levar 
à um falso diagnóstico. Por 
exemplo: você pode estar 
vendo uma levedura que na 
verdade é um fungo 
filamentoso 
 Fenótipo: genótipo mais 
ambiente 
 Fungo filamentoso: produzem 
hifas e micélios 
 
 
 
 
 Exemplo de doença causada por 
um fungo dimórfico: 
esporotricose 
 A esporotricose é uma zoonose 
 
 
Histoplasmose 
 Também é uma doença causada 
por um fungo dimórfico 
 Pode acometer cães, gatos e 
humanos 
 É uma zoonose 
 Os hospedeiros contraem 
inalando 
 É contraída em ambientes com 
fezes ressecadas de pássaros 
e morcegos que se veiculam ao 
microrganismo 
 Se alojam inicialmente no pulmão 
 Os micélios no pulmão irão se 
transformar em leveduras 
 Mais tarde isso se torna 
sistêmico, ou seja, se espalha 
por todo o corpo 
 Essas leveduras produzem 
fatores de virulência que faz 
com que as células de defesa 
do corpo não consigam destruir 
a mesma, por isso elas podem 
ficar muito tempo no corpo do 
hospedeiro

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