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DNA Nucleotídeo Fosfato Açúcar - desoxirribose Base- A T C G Fita = polímero de nucleotídeos com extremidades 5´ e 3´ Dupla fita Fitas com orientação antiparalela Dupla Hélice • O material genético contido no núcleo de uma célula é passado para suas células filhas a cada divisão. Isto inclui as células formadas durante a gametogênese (gametas) e portanto é a base da herança genética de pais para filhos • No DNA estão os genes que darão identidade ao indivíduo http://www.pbs.org/wgbh/nova/genome/dna_flash.html Como o DNA dá identidade a um indivíduo? E controla o funcionamento das células do organismo? Definindo quais proteínas serão produzidas pela célula RNA RIBOnucleotídeo Fosfato Açúcar - ribose Base- A U C G•Polímero de Nucleotídeos com ribose •Molécula intermediária – transfere a informação gênica para proteínas Tipos: • RNAmensageiro (RNAm): seqüência linear feita a partir de molde de DNA que codifica a seqüência de proteínas • ... U U C C Proteínas Proteínas podem ser encontradas na superfície celular (MP) e no interior das células DESEMPENHANDO FUNÇÕES ESPECÍFICAS E DANDO IDENTIDADE Á CÉLULA Seletivida de do canal Membrana plasmática Seqüência de aminoácidos em cadeia Proteínas • Proteínas são moléculas grandes formadas por uma seqüência de aminoácidos que se dobra e organiza em três dimensões, podendo ainda se associar com outras proteínas • Desempenham funções estruturais, de transporte, sinalização (hormônios e neurotransmissores), defesa (anticorpos), enzimas…. • Enzimas são particularmente importantes pois controlam reações bioquímicas, regulando a produção e consumo de substâncias e ativação de outras moléculas e processos celulares e do organismo • Nosso organismo produz cerca de 90.000 proteínas diferentes Níveis de organização estrutural de proteínas Seqüência de Aas: Estrutura primária Organização das cargas dos Aas: Estrutura secundária 3D: Estrutura terciária Interação entre moléculas: Estrutura quaternária Proteínas Extremidade Amino (N) terminal Extremidade Carboxil (C) terminal • Proteínas são compostas por aminoácidos em seqüência unidos por ligações peptídicas Aa1 Aa2 Aminoácidos • A maior parte das proteínas é composta por combinações de apenas 20 tipos distintos de aminoácidos, • Aas são compostos por Carbono + Oxigênio + Nitrogênio + Oxigênio • A cadeia lateral (R) varia conforme os tipos de Aas e pode conferir características que os definem como polares, apolares, neutros, básicos e ácidos Tipos de aminoácidos • Não essenciais: são produzidos pelo organismo alanina, asparagina,cisteína, glicina, glutamina, prolina, tirosina, ácido aspártico, ácido glutâmico, serina. • Essenciais: devem ser obtidos da dieta arginina, fenilalanina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, treonina, triptofano, histidina e valina. Nome Símbolo Abr. Glicina Gly, Gli G Alanina Ala A Leucina Leu L Valina Val V Isoleucina Ile I Prolina Pro P Fenilalanina Phe ou Fen F Serina Ser S Treonina Thr, The T Cisteina Cys, Cis C Tirosina Tyr, Tir Y Asparagina Asn N Glutamina Gln Q Aspartato (Ác. Aspártico) Asp D Glutamato (Ác. Glutâmico) Glu E Arginina Arg R Lisina Lys, Lis K Histidina His H Triptofano Trp, Tri W Metionina Met M Aas com cadeias laterais COM CARGA POSITIVA NEGATIVA Aas com cadeias laterais POLARES MAS SEM CARGA Aas com cadeias laterais HIDROFÓBICAS Proteoma Transcrição gênica e Tradução de proteínas A informação genética contida no DNA não é traduzida diretamente em proteínas Existe uma etapa intermediária de transmissão de informação na forma de RNA Fluxo de Informação Gênica O DNA possui as instruções genéticas a respeito do funcionamento das células Estas instruções são implementadas através da síntese de proteínas O processo envolve a leitura de partes específicas de DNA produção de RNA que carrega as informações lidas até o citoplasma conversão destas informações em proteínas Desta forma o funcionamento de uma célula é determinado pelo material genético que ela herda graças à replicação do DNA antes das células se dividirem, mas também graças ao controle de quais partes do DNA (genes) são usados para a produção de proteínas A regulação da expressão gênica é o que permite que células com o mesmo DNA tenham morfologia e funções distintas Esta regulação acontece a cada etapa do processo: - Primeiro há um controle de quais genes serão transcritos de DNA para RNAmensageiro - O RNAmensageiro pode ser modificado (por exemplo eliminando partes da sequencia –introns- por splicing) antes de ser usado como modelo para a síntese de proteínas - A última etapa é a conversão do RNAm (através da participação dos RNAtranportador e RNAribossomal) Dogma Central da Biologia Transcrição: síntese de RNAm no núcleo RNAm é transportado para o citoplasma através dos poros nucleares Tradução: síntese de proteína usando RNAm como molde Transcrição (DNA RNA) • No processo de síntese de RNA, a molécula de DNA se abre e ribonucleotídeos livres começam a se emparelhar em torno de apenas uma das fitas de DNA, que é usada como molde. • Os ribonucleotídeos, colocados na seqüência 3’ 5’, vão se ligando uns aos outros sob comando da enzima RNA polimerase para formar o RNAmensageiro. Uma vez concluído o processo, o RNA se desprende do DNA e este se recompõe em dupla-hélice. 1. Início da transcrição: • A RNA polimerase (RNAP) depende da indicação do local de início da transcrição: Este local é indicado por seqüência promotoras – estas ficam 30,75 ou até 90 pares de bases antes da seqüência gênica a ser transcrita e traduzida. • O promotor mais comum é o TATA BOX e fatores de transcrição atuam auxiliando a enzima a encontrar a região a ser lida. • RNAP possui 5 subunidades: 2α, 1β, 1β’ e 1ω. • A combinação de fatores de transcrição + RNAP ligada ao promotor forma um complexo que dá início “a transcrição 2. Elongação •A RNAP, uma vez ligada à seqüência promotora, dá início à polimerização da cadeia de ribonucleotídeos, formando a seqüência de RNAm •A RNAP usa uma das fitas de DNA como molde para isso, complementando com nucleotídeos •Várias RNAPs podem atuar simultaneamente, amplificando a produção de RNAms •O processo de elongação vai sendo conferido, garantindo a eficiência na passagem de informação de DNA para RNA (pequenas pausas para conferência) 3. Terminação Ao completar a polimerização do RNAm complementar ao DNA a RNAP se desliga do DNA e a nova fita de RNAm é liberada para sair do núcleo e se traduzida Assim como ocorria na replicação é importante garantir que a informação transmitida do DNA para o RNA seja precisa e isso é garantido pela complementaridade. Neste caso, contudo, as bases envolvidas são distintas: BASES COMPLEMENTARES Replicação Transcrição DNA DNA DNA RNA A T T A C G G C A U T A C G G C U http://nobelprize.org/educational/medicine/gene-code/flash/code.html Fita de DNA (molde) RNAm Proteína TRANSCRIÇÃO TRADUÇÃO Os outros tipos de RNA Tipos: • RNAmensageiro (RNAm): seqüência linear feita a partir de molde de DNA que codifica a seqüência de proteínas • RNAtransportador ou de transferência (RNAt): carrega Aas e garante que a proteína seja complementar ao RNAmensageiro - verifica complementaridade códon-anticódon • RNAribossômico (RNAr): faz parte da estrutura do ribossomo, onde ocorre a tradução e realizam a reação de ligação entre aminoácidos da nova proteína RNA transportador Tradução ou Síntese Protéica (RNAmproteína) O RNA mensageiro transcrito no núcleo segue até o citoplasma, onde será traduzido em proteína A tradução ocorre nos ribossomos, onde a seqüência de ribonucleotídeos do RNAm é traduzida em uma sequência de aminoácidos. Neste caso também há complementaridade, mas como as proteínas não são formadas por nucleotídeos e sim por aminoácidos, a equivalência é distinta: 3 nucleotídeos (códon) 1 aminoácido Quem garante a complementariedade é o RNAt que percebe qual o Aa adequado para cada códon no RNAm Aa1 Aa1 Aa2 1. Iniciação: a subunidade menor de um ribossomo se acopla a uma molécula de RNAm. Logo chega um RNAt carregando um aminoácido e a subunidade maior do ribossomo. 2. Elongação da cadeia peptídica: o primeiro RNAt a chegar com seu respectivo aminoácido fica alojado no sitio P, o segundo RNAt também carregando seu aminoácido aloja-se no sitio A. Uma enzima presente no ribossomo promove a união entre o aminoácido do RNAt alojado no sitio P e o aminoácido do RNAt alojado no sito A. quando isso ocorre, o primeiro aminoácido se desliga do seu RNAt e este se desprende do ribossomo. Os dois aminoácidos, unidos pela ligação peptídica, continuam presos ao segundo RNAt, que ainda ocupa o sitio A. A próxima etapa será o ribossomo se deslocar sobre a molécula de RNAm, dando um “passo” correspondente a uma trinca de bases. Com isso o RNAt que ocupava o sitio A, com os dois aminoácidos passa a ocupar o sitio P. O sítio A, agora posicionado sobre o terceiro códon do RNAm, fica livre. Nele entra, então, um RNAt cujo anticódon é complementar ao terceiro aminoácido, ocorre sua ligação com o segundo e todo processo se repete. 3. Terminação: o ribossomo encontra um códon que não corresponde a nenhum RNAt. O último RNAt a participar da síntese se desliga do complexo RNAm-ribossomo e do polipeptídeo e as duas subunidades ribossômicas se desacoplam. Proteína em formação Aas transporta dos pelo RNAt Subunidade maior do ribossomo Subunidade menor do ribossomo Os ribossomos são formados por duas subunidades, uma maior e outra menor. Apresentam sítios específicos, o sítio A, onde se liga o RNAt que carrega o aminoácido e o sítio P onde está o RNAt ligado à cadeia peptídica em formação. Fita de DNA (molde) RNAm Proteína TRANSCRIÇÃO TRADUÇÃO Transcrição Tradução Fita simples de DNA aberta Fita nova de RNAm Códon Bases Nucleotídeo Ribossomo Aas adicionados à cadeia proteíca RNAt Códon Aas RNAm Proteína Tradução RNAi http://www.pbs.org/wgbh/nova/body/r nai-explained.html Terapias com RNA Antisense DNA or RNA binds to a specific mRNA and prevents it from being translated into protein. Robinson R (2004) RNAi Therapeutics: How Likely, How Soon? PLoS Biol 2(1): e28
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