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Acromegalia CMF Neuro/Endócrino – Medicina Veterinária 2º semestre diurno Trabalho 2º bimestre 2020 – Grupo: Carol, Ruth e Vinícius Definição Desequilíbrio endócrino devido a uma hipersecreção de hormônio do crescimento (GH), que se traduz pelo excesso de crescimento dos tecidos moles (e ósseos) e uma desregulação do metabolismo glicídico. O GH age diretamente através de fatores de crescimento (IGF) liberados pelo fígado e por outros tecidos. O excesso de hormônio do crescimento é denominado hipersomatotropismo. Etiologia A acromegalia resulta, essencialmente, de uma hiperprogesteronemia, que pode ser: de origem iatrogênica (utilização de progestágenos sintéticos); –fisiológica no período pós-estro: hiperprogesteronemia induz uma hipersecreção do hormônio do crescimento pela glândula mamária. Assim, esta afecção é importante, essencialmente, para as fêmeas, adultas (idosas). A acromegalia insere-se em um contexto mais amplo de “polidisendocrinia associada ao ciclo estral”. Etiologia a acromegalia resulta de um adenoma hipofisário Sintomas DISMORFIA, CRESCIMENTO ANORMAL DOS TECIDOS MOLES: – roncos consideráveis e respiração ruidosa, devido ao desenvolvimento excessivo dos tecidos moles na região lingual, faríngea e laríngea, eventualmente exacerbados em certos períodos (diestro); – ganho de peso, tendência à obesidade; – fatigabilidade, intolerância ao esforço; – síndrome de poliúria-polidipsia, associada ao diabetes tipo II (ou outra polidisendocrinia); – alargamento dos espaços interdentais (separação dos dentes), prognatismo, alargamento da mandíbula ou da face. https://myanimals.com/pt/conheca-o-maior-cao-do-mundo/ Sintomas – SINAIS CUTÂNEOS: espessamento cutâneo e desenvolvimento de dobras cutâneas consideráveis, sobretudo nas extremidades distais dos membros, no pescoço e no tronco. – DISTÚRBIOS DO METABOLISMO GLICÍDICO; DISENDOCRINIAS ASSOCIADAS: – sinais de um estado pré-diabético ou de um diabetes tipo II encontrados: PUPD, polifagia; este diabetes tipo II pode ser transitório e desaparecer longe do diestro;. – uma polidisendocrinia associada ao ciclo estral é possível: hipersomatotropismo, diabetes tipo II; hipotireoidismo funcional, hipercorticosolismo. – os distúrbios podem reproduzir-se de maneira cíclica, a cada ciclo estral; em certos casos eles podem tornar-se “definitivos”, perenes. – APARELHO REPRODUTOR: – aumento da frequência de tumores mamários associados (produção de GH pelo tecido mamário, estimulada por tratamentos repetitivos por progestágenos); – galactorreia. Sintomas • NOS GATOS: – dismorfia: sobrecarga de peso, alargamento da face; – PUPD, resistência à insulina devido ao diabetes tipo II; – sinais cutâneos; – miocardiopatia associada; – afecções articulares (raras); – distúrbios nervosos possíveis, relacionados a um adenoma hipofisário Diagnóstico ORIENTAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E CLÍNICA: – mais frequentemente na cadela e relação com numerosos tratamentos anteriores com progestágenos. Pode também ocorrer no diestro, associação: ganho de peso, PUPD, ruídos respiratórios anormais têm grande valor na suspeita; RADIOGRAFIA: alargamento dos espaços interdentais. • DOSAGENS HORMONAIS: – embora a dosagem do hormônio de crescimento esteja disponível (radioimunoensaio), a interpretação dos valores obtidos é difícil, em virtude da característica de pulso de secreção do hormônio do crescimento; – dosagem de IGFI: valores elevados indicam acromegalia; – pesquisar uma hiperglicemia; – explorar as disendocrinias eventualmente associadas. • TOMODENSITOMETRIA OU RESSONÂNCIA MAGNÉTICA para detectar um adenoma hipofisário no gato. Tratamento NA CADELA: – parada imperativa de toda a administração de progestágenos; – ovário-histerectomia para prevenir recidivas; – tratamento das disendocrinas associadas. NO GATO: – radioterapia. Bibliografia: Manuel Elsevier de veterinária, Diagnostico e tratamento de cães gatos e animais exóticos 7 edição 2013.
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