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SAUDAÇÕES, NADA RESISTE A UM BOM PAPIRO! Este é o nosso 10º simulado e envolve os conteúdos de Auditoria e Perícia. Você só deve iniciar este simulado se tiver a certeza de que terá tempo suficiente para responder todas as questões, com intervalos de poucos minutos para tomar água e ir ao banheiro. Em hipótese alguma você deve fazer algumas questões e continuar no outro dia ou “mais tarde”. Você tem o tempo máximo de 3 horas para realizar o simulado e preencher o cartão resposta e somente após responder todas as questões está autorizado a consultar o gabarito. VOCÊ CONHECE O ESTILO DE PROVA Um dos principais motivos de realizar os simulados é para conhecer o estilo de prova. O simulado envolverá questões de diversas bancas, inclusive da CONSULPLAN. Dessa maneira você se prepara com muito mais foco e de acordo com o que é previsto e cobrado. COM O SIMULADO VOCÊ NÃO É PEGO DE SURPRESA Por meio da resolução dos simulados você consegue ver o que pode ser cobrado nas próximas provas e ainda se prepara para o que pode vir. Dessa maneira você não é pego de surpresa durante o certame na hora de responder as questões. Acostumar-se com o estilo de prova e de questões cobradas deixa os seus olhos e mentes mais atentos às “pegadinhas” que podem até comprometer a sua nota no Exame CFC. VOCÊ SE SENTE MAIS SEGURO E PREPARADO! Como você não é pego de surpresa no Exame por já conhecer o estilo de prova, você se sente ainda mais seguro e preparado para responder as questões. Isso significa que você estará mais atento, concentrado e relaxado para fazer a prova com tranquilidade. Afinal, a ansiedade pode atrapalhar e muito o seu desempenho durante a prova. VOCÊ REALIZA UM ESTUDO AINDA MAIS DIRECIONADO Realizar os simulados ajuda a absorver ainda melhor as aulas que você participou. Isso por que você aprende a estudar com mais direcionamento de acordo com o que tem sido cobrado nas provas do Exame CFC ou Concurso que você deseja prestar. Além disso, fazer os simulados permite que você repense o conteúdo aprendido, melhorando ainda mais a fixação do conteúdo que foi visto por você. BOA PROVA! (1º) FCC - AFRE RJ/SEFAZ RJ/2014 A auditoria interna na empresa Mel Doce do Brasil S. A., para obter razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade, aplicará procedimentos de auditoria relativamente a a) testes de observância. b) técnicas de avaliação. c) testes substantivos. d) técnicas de amostragem. RESOLUÇÃO Conforme a NBC TI 01 – Da Auditoria Interna, os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. Técnicas de Amostragem visam coletar e avaliar evidências numéricas da entidades administrativas no intuito de determinar e relatar o grau de adequação das informações obtidas a critérios previamente definidos. GABARITO: A (2º) FCC - AFTE (SEFAZ PE)/SEFAZ PE/2014 Agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não conformidades apontadas nos relatórios, é finalidade, decorrente da atividade a) do conselho fiscal. b) da auditoria externa. c) do conselho de administração. d) da auditoria interna. RESOLUÇÃO Questão extraída da NBC TI 01 a finalidade de Auditoria Interna, qual seja: “12.1.1.4 – A atividade da Auditoria Interna está estruturada em procedimentos, com enfoque técnico, objetivo, sistemático e disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não- conformidades apontadas nos relatórios.” GABARITO: D (3º) FCC - AFTE (SEFAZ PE)/SEFAZ PE/2014 A empresa BDA do Brasil S/A admitiu, em seu quadro de pessoal, um auditor interno, para preparação e planejamento das auditorias a serem realizadas na empresa. Entre outros, são considerados fatores relevantes no planejamento dos trabalhos de auditoria interna: I. o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade. II. o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados. III. o conhecimento detalhado das transações efetuadas pela empresa em exercícios anteriores. IV. o levantamento dos ativos e passivos da empresa relativo ao exercício anterior. V. o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade. Está correto o que consta APENAS em a) II e IV. b) I, II e V. c) II, III e V. d) I, IV e V. RESOLUÇÃO Questão retirada da NBC TI 01, os fatores relevantes que devem ser considerados na execução dos trabalhos de auditoria interna, quais sejam: “12.2.1.2 – O planejamento deve considerar os fatores relevantes na execução dos trabalhos, especialmente os seguintes: a) o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade;(Item I) b) o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade; (Item V) c) a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria interna a serem aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade; d) a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos trabalhos da Auditoria Interna; e) o uso do trabalho de especialistas; f) os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade das transações e operações; g) o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados; (Item II) h) as orientações e as expectativas externadas pela administração aos auditores internos; e i) o conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade.” (Grifos nossos). Ao realizar a conferência entre as alternativas da questão e a norma, estão corretos apenas os itens I, II e V. Os demais – itens III e IV – não há previsão deles na norma para serem considerados fatores relevantes no planejamento dos trabalhos de auditoria interna. GABARITO: B (4º) FCC - AJ TRE SP/TRE SP/Administrativa/Contabilidade/2017 As demonstrações contábeis de determinada empresa de Economia mista do exercício de 2016 foram auditadas pela firma de auditoria Pontual & Associados. No que tange a auditoria independente, segundo a NBC TA 200, a) as demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua administração, com supervisão geral dos responsáveis pela governança. b) o objetivo e recomendar à alta Administração soluções para as irregularidades ou impropriedades detectadas durante os trabalhos de auditoria. c) para expressar uma opinião exige-se que o auditor obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis foram avaliadas pelo controle interno da entidade. d) o objetivo e auxiliar a Administração da entidade no cumprimento de suas metas e objetivos operacionais. RESOLUÇÃO A questão aborda aspectos gerais de auditoria, segundo a NBC TA 200 (R1). Vamos analisar cada alternativa: a) as demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade,elaboradas pela sua administração, com supervisão geral dos responsáveis pela governança. Item certo. De fato, as demonstrações, que serão auditadas por auditores independentes, são as da entidade. Veja: “4. As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua administração, com supervisão geral dos responsáveis pela governança. As NBCs TA não impõem responsabilidades à administração ou aos responsáveis pela governança e não se sobrepõe às leis e regulamentos que governam as suas responsabilidades. Contudo, a auditoria em conformidade com as normas de auditoria é conduzida com base na premissa de que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança têm conhecimento de certas responsabilidades que são fundamentais para a condução da auditoria. A auditoria das demonstrações contábeis não exime dessas responsabilidades a administração ou os responsáveis pela governança (ver itens A2 a A11).” b) o objetivo é recomendar à alta Administração soluções para as irregularidades ou impropriedades detectadas durante os trabalhos de auditoria. Item errado. Esse é um dos objetivos da auditoria interna. O objetivo da auditoria independente é outro. Veja: “3. O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. No caso da maioria das estruturas conceituais para fins gerais, essa opinião expressa se as demonstrações contábeis estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro. [...]” Esse, certamente, é um dos dispositivos que mais aparece em provas. O mapa mental abaixo poderá lhe ajudar a memorizar: c) para expressar uma opinião exige-se que o auditor obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis foram avaliadas pelo controle interno da entidade. Item errado. A segurança razoável mencionada na referida norma não tem correlação com os controles internos. Veja: “5. Como base para a opinião do auditor, as NBCs TA exigem que ele obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro. Asseguração razoável é um nível elevado de segurança. Esse nível é conseguido quando o auditor obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente para reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco de auditoria (isto é, o risco de que o auditor expresse uma opinião inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante). Contudo, asseguração razoável não é um nível absoluto de segurança porque há limitações inerentes em uma auditoria, as quais resultam do fato de que a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia suas conclusões e sua opinião, é persuasiva e não conclusiva (ver itens A28 a A52).” d) o objetivo é auxiliar a Administração da entidade no cumprimento de suas metas e objetivos operacionais. Item errado. Esse é um dos objetivos da auditoria interna. Veja a explicação da alternativa “b”. GABARITO: A (5º) CONSULPLAN - ACI (CM N Fribu)/CM Nova Friburgo/2017 O auditor é o responsável pela utilização e execução dos diversos instrumentos do trabalho de auditoria, seja ela externa ou interna. Assim, de acordo com as Normas Técnicas de Auditoria editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade, são objetivos do auditor na consecução do seu trabalho, EXCETO: a) Comunicar-se com os gestores sobre os resultados do trabalho. b) Apresentar relatório com os apontamentos sobre as demonstrações contábeis analisadas. c) Obter segurança de que as demonstrações contábeis estão livres de distorções relevantes. d) Punir os responsáveis por fraudes e falhas que comprometam o funcionamento da entidade. RESOLUÇÃO A questão aborda o objetivo precípuo da auditoria externa. Segundo a NBC TA 200(R1): “3. O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. No caso da maioria das estruturas conceituais para fins gerais, essa opinião expressa se as demonstrações contábeis estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro. [...]” Dessa forma, as alternativas “B” e “C” estão corretas. Além disso, a comunicação dos resultados, por meio do relatório, é feita aos responsáveis pela governança da entidade auditada. O Relatório do Auditor é a peça mais importante da Auditoria realizada. Ele representa fase principal do trabalho do Auditor que é a comunicação dos resultados. Assim, a alternativa “A” também está correta. Por fim, punir qualquer ato que caracterize fraude de algum servidor que foram detectadas e comunicadas tempestivamente aos responsáveis pela administração da entidade são de responsabilidade da própria administração ou dos responsáveis pela governança, e não do auditor. Logo, a aplicação dessa punição não é objetivo da auditoria independente. GABARITO: D (6º) CESPE - Aud (TCE-PR)/TCE-PR/2016 As normas brasileiras de auditoria definem e descrevem elementos, objetivos e outros aspectos dos trabalhos de asseguração. A respeito desse assunto, assinale a opção correta. a) Ao conduzir os trabalhos de auditoria, o auditor deve procurar obter asseguração razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorções relevantes e em conformidade com a estrutura do relatório financeiro, bem como deve apresentar o relatório de auditoria em conformidade com as suas constatações. b) As normas brasileiras de auditoria estabelecem dois tipos de trabalhos de asseguração: razoável e limitado. O objetivo do primeiro tipo é reduzir o risco de trabalho de asseguração a um nível aceitável e o do segundo tipo é reduzir o risco do trabalho de asseguração a um nível aceitavelmente baixo. c) No planejamento da auditoria, devem-se considerar aspectos como: procedimentos analíticos a serem aplicados, como, por exemplo, os de avaliação de risco; entendimento global da estrutura jurídica e do ambiente regulatório da entidade e como ela cumpre com os requerimentos dessa estrutura; a determinação da materialidade, independentemente da relevância, bem como o envolvimento de especialistas e a aplicação de outros procedimentos de avaliação de risco. d) A estrutura conceitual estabelece normas próprias e exigências relativas a procedimentos para a execução de trabalhos de asseguração. RESOLUÇÃO A questão em comento aborda os diversos procedimentos que ocorrem durante a execução dos trabalhos de auditoria, segundo as NBC TAs. Vamos analisar as alternativas: a) Ao conduzir os trabalhos de auditoria, o auditor deve procurar obter asseguração razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorções relevantes e em conformidade com a estrutura do relatório financeiro, bem como deve apresentar o relatório de auditoria em conformidade com as suas constatações. Item certo. Veja: “11.Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os objetivos gerais do auditor são: (a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes,em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e (b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constatações do auditor.[NBC TA 200]” b) As normas brasileiras de auditoria estabelecem dois tipos de trabalhos de asseguração: razoável e limitado. O objetivo do primeiro tipo é reduzir o risco de trabalho de asseguração a um nível aceitável e o do segundo tipo é reduzir o risco do trabalho de asseguração a um nível aceitavelmente baixo. Item errado, porque os objetivos dos tipos de trabalhos estão invertidos. Veja: “11.Segundo esta Estrutura Conceitual, existem dois tipos de trabalhos de asseguração cuja execução é permitida ao auditor independente: trabalho de asseguração razoável e trabalho de asseguração limitada. O objetivo do trabalho de asseguração razoável é reduzir o risco do trabalho de asseguração a um nível aceitavelmente baixo, considerando as circunstâncias do trabalho como base para uma forma positiva de expressão da conclusão do auditor independente. O objetivo do trabalho de asseguração limitada é o de reduzir o risco de trabalho de asseguração a um nível que seja aceitável, considerando as circunstâncias do trabalho, mas em que o risco seja maior do que no trabalho de asseguração razoável, como base para uma forma negativa de expressão da conclusão do auditor independente.[NBC TA Estrutura conceitual]”. c) No planejamento da auditoria, devem-se considerar aspectos como: procedimentos analíticos a serem aplicados, como, por exemplo, os de avaliação de risco; entendimento global da estrutura jurídica e do ambiente regulatório da entidade e como ela cumpre com os requerimentos dessa estrutura; a determinação da materialidade, independentemente da relevância, bem como o envolvimento de especialistas e a aplicação de outros procedimentos de avaliação de risco. Essa alternativa é muito maldosa devido à sutileza do erro. Item errado, porque não há previsão na norma do nível de relevância da materialidade. Veja: “A2. Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior, continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual. Entretanto, o planejamento inclui a consideração da época de certas atividades e procedimentos de auditoria que devem ser concluídos antes da realização de procedimentos adicionais de auditoria. Por exemplo, o planejamento inclui a necessidade de considerar, antes da identificação e avaliação pelo auditor dos riscos de distorções relevantes, aspectos como: (a) os procedimentos analíticos a serem aplicados como procedimentos de avaliação de risco; (b|) obtenção de entendimento global da estrutura jurídica e o ambiente regulatório aplicável à entidade e como a entidade cumpre com os requerimentos dessa estrutura; (c) a determinação da materialidade; (d) o envolvimento de especialistas; (e) a aplicação de outros procedimentos de avaliação de risco. [NBC TA 300]” d) A estrutura conceitual estabelece normas próprias e exigências relativas a procedimentos para a execução de trabalhos de asseguração. Item errado. Veja: “2.Esta Estrutura Conceitual não estabelece normas próprias nem exigências relativas a procedimentos para execução de trabalhos de asseguração. [...] [NBC TA Estrutura conceitual]” Para os quais a auditoria foi contratada. Entre esses objetivos inclui-se evitar fraudes nas informações contábeis decorrentes da gestão. Item errado porque a responsabilidade de prevenção de fraude e erro é da Administração, portanto, a documentação de auditoria não tem esses objetivos específicos. GABARITO: A (7º) CESPE - Aud (TCE-PR)/TCE-PR/2016 Sabendo que os trabalhos de auditoria devem subsidiar os usuários de informações contábeis com diversas decisões, assinale a opção correta. a) Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções relevantes no nível de afirmações, ao passo que procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações. b) O auditor, ao definir e executar procedimentos de auditoria com o objetivo de obter evidências de auditoria, deve consultar fontes internas e externas à entidade, com a finalidade de detectar erros ou fraudes, independentemente da fonte da informação. c) O auditor deve formar sua opinião sobre as demonstrações contábeis elaboradas, apresentando a conclusão sobre a evidência obtida e sobre as distorções não corrigidas e relevantes, sendo seu dever ético informar as autoridades competentes sobre as fraudes encontradas. d) Ao emitir o relatório de auditoria, o auditor deverá destacar que a administração da entidade é responsável pelas demonstrações contábeis, que o auditor é o responsável pelo relatório de auditoria e que o relatório contém a opinião do auditor, independentemente de as demonstrações contábeis conterem fraude ou erro não detectado pelo auditor. RESOLUÇÃO Vamos a análise das alternativas: a) Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções relevantes no nível de afirmações, ao passo que procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações. Item errado, os conceitos estão invertidos. Veja: “4. Para fins das normas de auditoria, os termos abaixo têm os seguintes significados: Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos substantivos incluem: (a) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações); e (b) procedimentos analíticos substantivos. Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações. [NBC TA 330]” b) O auditor, ao definir e executar procedimentos de auditoria com o objetivo de obter evidências de auditoria, deve consultar fontes internas e externas à entidade, com a finalidade de detectar erros ou fraudes, independentemente da fonte da informação. Item errado porque a finalidade dessa evidência é obter conclusões razoáveis para fundamentar a sua opinião. Veja: “4. O objetivo do auditor é definir e executar procedimentos de auditoria que permitam ao auditor conseguir evidência de auditoria apropriada e suficiente que lhe possibilitem obter conclusões razoáveis para fundamentar a sua opinião. [NBC TA 500]” c) O auditor deve formar sua opinião sobre as demonstrações contábeis elaboradas, apresentando a conclusão sobre a evidência obtida e sobre as distorções não corrigidas e relevantes, sendo seu dever ético informar as autoridades competentes sobre as fraudes encontradas. Item errado, pois da forma como está redigida a alternativa entende-se que seriam em todos os casos que haveria essa comunicação com as autoridades competentes, mas há restrição. Veja: “A65. O dever profissional do auditor de manter a confidencialidade das informações do cliente pode impedir que ele relate a fraude a uma parte fora da entidade cliente. Contudo, a responsabilidade legal do auditor e, em certas circunstâncias, o dever de confidencialidade pode ser passado por cima por estatuto, lei ou tribunais de direito. No Brasil, o auditor de instituição financeira tem o dever de relatar a ocorrência de fraude a autoridades de supervisão. Em outros segmentos o auditor também tem dever de relatar distorções nos casos em que a administraçãoe os responsáveis pela governança deixam de adotar ações corretivas.[NBC TA 240]” d) Ao emitir o relatório de auditoria, o auditor deverá destacar que a administração da entidade é responsável pelas demonstrações contábeis, que o auditor é o responsável pelo relatório de auditoria e que o relatório contém a opinião do auditor, independentemente de as demonstrações contábeis conterem fraude ou erro não detectado pelo auditor. Item certo. Esse destaque é feito por meio das representações formais/carta de responsabilidade, mencionando que é a administração a responsável pela elaboração e divulgação das demonstrações contábeis e o auditor é o responsável pela emissão da opinião se essas demonstrações estão em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável, independentemente se causada por fraude ou erro. GABARITO: D (8º) FCC - AJ TRT23/TRT 23/Administrativa/Contabilidade/2016 Nos termos da NBC TA 200, um dos objetivos gerais do auditor ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis é obter segurança razoável de que essas demonstrações: a) estão corrigidas monetariamente. b) atendem a estrutura orgânica da entidade. c) passaram por processo de revisão. d) estão livres de distorções relevantes, como um todo. RESOLUÇÃO Questão aborda os objetivos gerais do auditor, segundo a NBC TA 200. Veja: “3. O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. No caso da maioria das estruturas conceituais para fins gerais, essa opinião expressa se as demonstrações contábeis estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro. [...]” Esse, certamente, é um dos dispositivos que mais aparece em provas. GABARITO: D (9º) FCC- Cont (ALMS)/ALMS/2016 A empresa pública de transportes intermunicipais do Estado contratou a firma Tradição e Consultoria para realizar auditoria das demonstrações contábeis do exercício de 2015. Concluído os trabalhos de auditoria, a opinião do auditor trata de determinar se: a) o sistema de controle interno é eficiente de modo a proteger a entidade dos riscos de distorções relevantes causadas por fraudes ou erros. b) as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. c) a Administração conduz os negócios da entidade com eficiência e eficácia, viabilizando o futuro da entidade. d) as demonstrações contábeis são elaboradas por profissionais devidamente habilitados e representam adequadamente a posição patrimonial e a capacidade financeira da empresa frente as suas obrigações. RESOLUÇÃO Questão aborda os objetivos gerais do auditor, segundo a NBC TA 200. Veja: “3. O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. No caso da maioria das estruturas conceituais para fins gerais, essa opinião expressa se as demonstrações contábeis estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro. [...]” Questão extraída literalmente desta norma. Portanto, alternativa correta é B. Ressalto ainda que, segundo a supracitada norma, “a opinião do auditor sobre as demonstrações contábeis trata de determinar se as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. A opinião do auditor, portanto, não assegura, por exemplo, a viabilidade futura da entidade nem a eficiência ou eficácia com a qual a administração conduziu os negócios da entidade. Em algumas situações, porém, lei e regulamento aplicáveis podem exigir que o auditor forneça opinião sobre outros assuntos específicos, tais como a eficácia do controle interno ou a compatibilidade de um relatório separado da administração junto com as demonstrações contábeis. Embora as NBC TAs incluam exigências e orientação em relação a tais assuntos na medida em que sejam relevantes para a formação de uma opinião sobre as demonstrações contábeis, seria exigido que o auditor empreendesse trabalho adicional se tivesse responsabilidades adicionais no fornecimento de tais opiniões”. Essa informação torna as demais alternativas erradas. GABARITO: B (10º) FCC - AT (ARSETE)/Pref Teresina/Administrativo/Técnico Contábil/2016 A Autarquia de Serviços e Saneamento Ambiental do Município de Floresta Verde contratou a firma de auditoria Acertos e Consertos Ltda., para auditar as demonstrações contábeis do exercício de 2015. Segundo a NBC TA 200, o objetivo da auditoria das demonstrações contábeis é: a) verificar se a entidade cometeu erros ou irregularidades nos registros e na elaboração dos demonstrativos contábeis. b) avaliar a adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos operacionais e administrativos e os sistemas de controles internos, com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. c) assessorar a administração da entidade no trabalho de gerenciamento de suas atividades e na prevenção de fraudes e erros. d) aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. RESOLUÇÃO Questão aborda os objetivos gerais da auditoria, segundo a NBC TA 200. Veja: “3. O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. No caso da maioria das estruturas conceituais para fins gerais, essa opinião expressa se as demonstrações contábeis estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro. [...] “ Questão extraída literalmente desta norma. Portanto, alternativa correta é D. Ressalte-se que, segundo a supracitada norma: “a opinião do auditor sobre as demonstrações contábeis trata de determinar se as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. A opinião do auditor, portanto, não assegura, por exemplo, a viabilidade futura da entidade nem a eficiência ou eficácia com a qual a administração conduziu os negócios da entidade. Em algumas situações, porém, lei e regulamento aplicáveis podem exigir que o auditor forneça opinião sobre outros assuntos específicos, tais como a eficácia do controle interno ou a compatibilidade de um relatório separado da administração junto com as demonstrações contábeis. Embora as NBC TAs incluam exigências e orientação em relação a tais assuntos na medida em que sejam relevantes para a formação de uma opinião sobre as demonstrações contábeis, seria exigido que o auditor empreendesse trabalho adicional se tivesse responsabilidades adicionais no fornecimento de tais opiniões”. Essa informação torna as demais alternativas erradas. GABARITO: D (11º) FCC - ADG Jr (METRO SP)/METRO SP/Ciências Contábeis/2014 A auditoria interna pode ser exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado, incluindo, dessa forma, o Metrô, e compreende,dentre outros, o gerenciamento de riscos. A avaliação dos riscos de auditoria, seja pelo volume ou complexidade das transações e operações, deve ser feita: a) na fase de planejamento dos trabalhos. b) na consolidação dos achados de auditoria. c) no relatório parcial de irregularidades. d) na fase de implantação da auditoria eletrônica de dados. RESOLUÇÃO A questão trata de auditoria interna, especificamente na avaliação dos riscos. A NBC TI 01 menciona que o auditor deve conduzir a auditoria observando as normas de execução, dentre às quais se destacam as de planejamento. O planejamento do trabalho da Auditoria Interna compreende os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade. Alguns fatores pontuais devem ser levados em consideração, segundo esse normativo. Senão, vejamos: “12.2.1.2 – O planejamento deve considerar os fatores relevantes na execução dos trabalhos, especialmente os seguintes: a) o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade; b) o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade; c) a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria interna a serem aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade; d) a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos trabalhos da Auditoria Interna; e) o uso do trabalho de especialistas; f) os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade das transações e operações; g) o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados; h) as orientações e as expectativas externadas pela administração aos auditores internos; e i) o conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade.” Questão extraída literalmente dessa norma. Portanto, alternativa correta é A. Ressalto que os termos utilizados nas demais alternativas não têm correlação com a questão. GABARITO: A (12º) FCC - AJ TRF3/TRF 3/Apoio Especializado/Contadoria/2016 Nos termos da NBC TA 200, na condução de auditoria de demonstrações contábeis, são exigidos integridade, objetividade, competência e zelo profissional, confidencialidade e comportamento profissional. Esses aspectos são expressamente denominados: a) regras de conduta profissional. b) normas de auditoria relacionadas ao auditor. c) princípios fundamentais de ética profissional. d) princípios de conduta profissional do auditor. RESOLUÇÃO Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de qualidade. Esses princípios estão em linha com os princípios do Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é exigido dos auditores. Princípios Fundamentais da ética profissional: (a) Integridade (confiança no auditor) (b) imparcialidade (c) Objetividade (imparcialidade) (d) Competência profissional e zelo (e) confidencialidade (f) comportamento profissional GABARITO: C (13º) FCC - AFRE (SEFAZ MA)/SEFAZ MA/Administração Tributária/2016 As demonstrações contábeis do exercício de 2015 da Companhia de Fornecimento de Energia Solar do Estado serão auditadas pela firma Absolutos Auditores. Os princípios fundamentais da ética profissional a serem observados pelos auditores na realização da auditoria de demonstrações contábeis incluem: I. Moralidade e Independência Técnica. II. Probidade e Afinidade Profissional. III. Integridade e Comportamento Profissional. IV. Objetividade e Confidencialidade. V. Competência Profissional e Devido Zelo. Está correto o que se afirma APENAS em a) I, II, III. b) I, IV e V. c) II, III e V. d) III, IV e V. RESOLUÇÃO Segundo o item A15, da NBC TA 200: "os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de qualidade". Estes princípios estão relacionados com os princípios do Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é exigido dos auditores. Esses princípios são: (a) Integridade; (b) Objetividade; (c) Competência e zelo profissional; (d) Confidencialidade; e (e) Comportamento (ou conduta) profissional. Ao realizar o cotejo entre a norma e alternativas, concluímos que são exemplos de princípios: Integridade, Objetividade, Competência e zelo profissional, Confidencialidade e Comportamento (ou conduta) profissional. Portanto, alternativa correta é D. Veja que a Moralidade, a Independência Técnica, a Probidade e a Afinidade Profissional não são princípios éticos. GABARITO: D (14º) FCC - Ana Leg (ALEPE)/ALEPE/Contabilidade/2014 De acordo com as Normas Brasileiras de Auditoria, entre os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis, figura a: a) publicidade. b) fidedignidade. c) legalidade. d) integridade. RESOLUÇÃO Questão aborda os princípios éticos do auditor. Segundo item A15, da NBC TA 200(R1): “Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de qualidade. Esses princípios estão em linha com os princípios do Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é exigido dos auditores. Esses princípios são:” (a) Integridade; (b) Objetividade; (c) Competência e zelo profissional; (d) Confidencialidade; e (e) Comportamento (ou conduta) profissional. Ressalte-se que publicidade e legalidade são princípios constitucionais e oportunidade é um princípio contábil. Por outro lado, fidedignidade não representa princípio, mas é uma característica da informação. GABARITO: D (15º) CESPE - Aud (CAGE RS)/SEFAZ RS/2018 A independência do auditor pressupõe: a) autorrevisão. b) familiaridade com a entidade auditada. c) moderação na emissão de opinião. d) integridade e objetividade na emissão de relatórios. RESOLUÇÃO A questão em comento aborda um dos principais aspectos que o auditor deve cumprir quanto às exigências éticas relevantes no que se refere aos trabalhos de auditoria – a independência. Segundo Attie (2000, p.33), “a independência é condição primordial do trabalho de auditoria, para a obtenção dos elementos de prova e exercício de seu julgamento e o condicionamento de seus atos. Para o exercício de sua função constitui-se elemento restritivo e, portanto, impeditivo de executar o que de fato é necessário. O auditor deve ser absolutamente independente e imparcial na interpretação de tudo que lhe for apresentado, atestando a cada dado um pronunciamento conclusivo. A independência necessita orientar o trabalho do auditor no sentido da verdade evitando interesses conflitos, vantagens, sendo factual em suas afirmações”. Portanto, alternativa correta é D. Veja que as demais alternativas contêm exemplos de ameaças à independência do auditor: Atualmente a norma que trata acerca de independência é a NBC PA 290(R2) – Independência – Trabalhos de Auditoria e Revisão. O item 7 define conceitos sobre independência: “7. Os conceitos sobre a independência devem ser aplicados por auditores para: (a) identificar ameaças à independência; (b) avaliara importância das ameaças identificadas; (c) aplicar salvaguardas, quando necessário, para eliminar as ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável. Quando o auditor avalia que salvaguardas apropriadas não estão disponíveis ou não podem ser aplicadas para eliminar as ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável, o auditor deve eliminar a circunstância ou relacionamento que cria as ameaças, declinar ou descontinuar o trabalho de auditoria. O auditor deve usar julgamento profissional ao aplicar estes conceitos sobre a independência. Ameaças à independência Ameaças podem ser criadas por ampla gama de relações e circunstâncias. Quando um relacionamento ou circunstância cria uma ameaça, essa ameaça pode comprometer, ou pode ser vista como se comprometesse, o cumprimento dos princípios fundamentais (veja “Definições” ao final desta Norma) por um auditor. Uma circunstância ou relacionamento podem criar mais de uma ameaça, e uma ameaça pode afetar o cumprimento de mais de um princípio fundamental. As ameaças se enquadram em uma ou mais de uma das categorias a seguir: (a) ameaça de interesse próprio é a ameaça de que interesse financeiro ou outro interesse influenciará de forma não apropriada o julgamento ou o comportamento do auditor; (b) ameaça de autorrevisão é a ameaça de que o auditor não avaliará apropriadamente os resultados de julgamento dado ou serviço prestado anteriormente por ele, ou por outra pessoa da firma dele, nos quais o auditor confiará para formar um julgamento como parte da prestação do serviço atual; (c) ameaça de defesa de interesse do cliente é a ameaça de que o auditor promoverá ou defenderá a posição de seu cliente a ponto em que a sua objetividade fique comprometida; (d) ameaça de familiaridade é a ameaça de que, devido ao relacionamento longo ou próximo com o cliente, o auditor tornar-se-á solidário aos interesses dele ou aceitará seu trabalho sem muito questionamento; (e) ameaça de intimidação é a ameaça de que o auditor será dissuadido de agir objetivamente em decorrência de pressões reais ou aparentes, incluindo tentativas de exercer influência indevida sobre o auditor.” GABARITO: D (16º) CONSULPLAN - ACI (CM N Fribu)/CM Nova Friburgo/2017 “Um auditor independente foi contratado para realizar auditoria externa numa empresa em que, posteriormente, ele verificou possuir parente em primeiro grau na sua direção.” Diante dessa constatação, o auditor deve: a) Declinar do trabalho. b) Destacar o fato no seu relatório. c) Comunicar aos acionistas da entidade. d) Prosseguir sem maiores preocupações. RESOLUÇÃO A questão aborda uma das situações que caracteriza uma ameaça a independência do auditor, especificamente uma ameaça de familiaridade, que é a ameaça de que, devido ao relacionamento longo ou próximo com o cliente, o auditor tornar-se-á solidário aos interesses dele ou aceitará seu trabalho sem muito questionamento. Como tem grau de parentesco de primeiro grau com a direção da entidade auditada e está fora constatado durante a execução da auditoria, nesse caso, ele está impedido de executar trabalho de auditoria independente. Nessa situação, as normas de auditoria impõem que auditor recuse o trabalho ou renuncie o trabalho para qual foi contratado. GABARITO: A (17º) FCC - Aud CS (TMC-GO)/TCM-GO/2015 O relacionamento entre a administração do cliente auditado e os membros da equipe de auditoria deve ser caracterizado por completa transparência e divulgação integral sobre todos os aspectos operacionais do cliente auditado. Quando a auditoria independente e a administração do cliente são colocadas em posições contrárias, por litígio real ou ameaça de litígio, que afeta a disposição do cliente em fazer divulgações completas, são criadas ameaças à independência. A importância das ameaças criadas depende da materialidade do litígio ou se o litígio refere-se a um trabalho de auditoria anterior. Este tipo de ameaça à independência do auditor é denominada nas NBC TA como ameaça de: a) autor-revisão e intimidação. b) interesse próprio e intimidação. c) familiaridade e defesa de interesse. d) defesa de interesse do cliente. RESOLUÇÃO A NBC PA 290 – Independência – Trabalhos de Auditoria e Revisão -, especificamente item 7, define conceitos sobre independência, a saber: “7. Os conceitos sobre a independência devem ser aplicados por auditores para: (a) identificar ameaças à independência; (b) avaliar a importância das ameaças identificadas; (c) aplicar salvaguardas, quando necessário, para eliminar as ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável. Quando o auditor avalia que salvaguardas apropriadas não estão disponíveis ou não podem ser aplicadas para eliminar as ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável, o auditor deve eliminar a circunstância ou relacionamento que cria as ameaças, declinar ou descontinuar o trabalho de auditoria. O auditor deve usar julgamento profissional ao aplicar estes conceitos sobre a independência. Ameaças à independência Ameaças podem ser criadas por ampla gama de relações e circunstâncias. Quando um relacionamento ou circunstância cria uma ameaça, essa ameaça pode comprometer, ou pode ser vista como se comprometesse, o cumprimento dos princípios fundamentais (veja “Definições” ao final desta Norma) por um auditor. Uma circunstância ou relacionamento podem criar mais de uma ameaça, e uma ameaça pode afetar o cumprimento de mais de um princípio fundamental. As ameaças se enquadram em uma ou mais de uma das categorias a seguir: (a) ameaça de interesse próprio é a ameaça de que interesse financeiro ou outro interesse influenciará de forma não apropriada o julgamento ou o comportamento do auditor; (b) ameaça de autorrevisão é a ameaça de que o auditor não avaliará apropriadamente os resultados de julgamento dado ou serviço prestado anteriormente por ele, ou por outra pessoa da firma dele, nos quais o auditor confiará para formar um julgamento como parte da prestação do serviço atual; (c) ameaça de defesa de interesse do cliente é a ameaça de que o auditor promoverá ou defenderá a posição de seu cliente a ponto em que a sua objetividade fique comprometida; (d) ameaça de familiaridade é a ameaça de que, devido ao relacionamento longo ou próximo com o cliente, o auditor tornar-se-á solidário aos interesses dele ou aceitará seu trabalho sem muito questionamento; (e) ameaça de intimidação é a ameaça de que o auditor será dissuadido de agir objetivamente em decorrência de pressões reais ou aparentes, incluindo tentativas de exercer influência indevida sobre o auditor.” Situações expostas na questão: 1. Ameaças criadas dependem da materialidade do litígio (Ameaça de interesse próprio); 2. Se o litígio refere-se a um trabalho de auditoria anterior (Ameaça de intimidação). Ao realizar o cotejo entre as alternativas e as situações expostas na questão, concluímos que a alternativa correta é B. GABARITO: B (18º) FCC - Aud (TCE-SP)/TCE-SP/2013 Considere as seguintes afirmações: I. Como a auditoria constitui uma investigação oficial de suposto delito por parte dos dirigentes ou funcionários da entidade auditada, o profissional que a executa recebe poderes legais específicos, tais como o poder de busca e apreensão, que podem ser necessários ao bom exercício de sua função. II. O Certificado é o documento que representa a opinião do Sistema de Controle Interno sobre a exatidão e regularidade, ou não, da gestão e a adequação, ou não, das peças examinadas nas unidades orçamentárias auditadas. III. O risco do método da amostragem em auditoria decorre da possibilidade que o auditor, ao utilizar a amostra, possa chegar a conclusões diferentes do que obteria se toda a população estivesse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. IV. O auditor é obrigado a mantersigilo sobre os dados e as informações que obteve nos procedimentos de auditoria, de modo que nem por determinação judicial ele poderá fornecer ou revelar documentos, dados e demonstrações da entidade auditada. V. Um dos impedimentos pessoais para que o profissional execute a auditoria é possuir parente, imediato ou próximo, que seja diretor ou funcionário da entidade auditada. Está correto o que se afirma APENAS em a) I, II e IV. b) I, II e V. c) II, III e IV. d) II, III e V. RESOLUÇÃO Vamos analisar os itens: I – Item errado. A auditoria não é uma investigação oficial de suposto delito. Logo, o auditor não recebe poderes de busca a preensão. Isso ficou pra polícia e poder judiciário. II – Item certo. Segundo CGU/IN SFC nº 01/2001, o Certificado é o documento que representa a opinião do Sistema de Controle Interno sobre a exatidão e regularidade, ou não, da gestão e a adequacidade, ou não, das peças examinadas. III – Item certo. De acordo com NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. IV – Item errado. Conforme NBC P 1.6 – Sigilo, o Auditor Independente, quando previamente autorizado por escrito, pela entidade auditada, deve fornecer as informações que por aquela foram julgadas necessárias ao trabalho do Auditor Independente que o suceder, as quais serviram de base para emissão do último Parecer de Auditoria por ele emitido. V – Item certo. Segundo NBC PA 02 – Independência, as funções ocupadas por pessoas próximas ou familiares, que prejudicam a independência da entidade de auditoria, são aquelas que: “(a) exercem influência significativa sobre as políticas operacionais, financeiras ou contábeis. Em geral, diz respeito a uma pessoa que tem funções como presidente, diretor, administrador, gerente geral da entidade auditada; (b) exercem influência nas demonstrações contábeis da entidade auditada. Em geral, diz respeito a funções consideradas críticas no ambiente contábil como controller, gerente de contabilidade, contador; e (c) são consideradas sensíveis sob o ponto de vista da auditoria. Em geral, inclui cargos com atribuições de monitoramento dos controles internos da entidade auditada, como, por exemplo, tesoureiro, auditor interno, gerente de compras/vendas, entre outras.” GABARITO: D (19º) CESPE - Per Crim (PCie PE)/PCie PE/Área 8/Ciências Contábeis/2016 A respeito da detecção de fraudes em auditorias, assinale a opção correta. a) Em regra, o auditor não deve aceitar como legítimos os registros e documentos da entidade auditada. b) Toda distorção detectada pelo auditor nas demonstrações contábeis é considerada fraude. c) A responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é primordialmente do auditor. d) Devido às limitações inerentes à auditoria, é inevitável o risco de que distorções relevantes não sejam detectadas. RESOLUÇÃO O auditor deve considerar no planejamento os riscos de auditoria. Os riscos são avaliados na fase de planejamento da auditoria e revistos na fase de execução. É um processo dinâmico. A NBC TA 200 trata das responsabilidades gerais do auditor independente na condução da auditoria de demonstrações contábeis em conformidade com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Como base para a opinião do auditor, as NBC TAs exigem que ele obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro. Não visa encontrar erros ou corrigir erros administrativos, mas tão somente erros contábeis que afetem as demonstrações contábeis. RISCO DE AUDITORIA – de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. É uma função do risco de distorção e risco de detecção. RISCO DE DETECÇÃO – de que os procedimentos executados para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente. RISCO DE DISTORÇÃO RELEVANTE – de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria. Subdivide-se em Risco Inerente e Risco de controle. (i) risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados; (ii) risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade. O risco da auditoria contábil consiste na possibilidade do auditor emitir uma opinião ou um parecer inadequado sobre demonstrações que apresentam distorções significativas. Por exemplo, as demonstrações podem apresentar erros e fraudes que sejam materiais ou relevantes e o auditor não conseguir detectar essas ocorrências, tendo como consequência a emissão de uma opinião não modificada (sem ressalvas) e prejudicar, com isso, os usuários das demonstrações contábeis: administração, acionistas, credores, financiadores, fisco, órgãos reguladores, etc. GABARITO: D (20º) ESAF - ERAC (ANAC)/ANAC/Área 4/2016 Por meio da utilização de técnicas e de procedimentos de auditoria, busca-se a produção de evidências que possam comprovar os achados de auditoria. São atributos das evidências: a validade, a confiabilidade, a relevância e a suficiência. Avalie as seguintes sentenças que se referem ao conceito de "evidência" em auditoria: I. Informações circularizadas podem se tornar evidências. II. A realização de cálculos é uma forma de compor uma evidência. III. Os custos para a produção de uma evidência não devem ser levados em consideração durante os trabalhos de auditoria. Sobre as sentenças acima, é correto afirmar que: a) todas estão corretas. b) apenas I e III estão corretas. c) apenas I e II estão corretas. d) apenas II e III estão corretas. RESOLUÇÃO Questão aborda aspectos que podem ser considerados como evidência em auditoria. Analisando cada item. I. Informações circularizadas podem se tornar evidências. Item certo. Existem algumas técnicas que podem contribuir para a obtenção de evidências mais robustas. Uma delas é a circularização, que consiste na confirmação, junto a terceiros, de fatos e informações apresentados pelo auditado. II. A realização de cálculos é uma forma de compor uma evidência. Item certo. Outra técnica utilizada na obtenção de evidência é o recálculo, que serve para verificar, de maneira manual ou eletrônica, da exatidão matemática dos documentos ou registros apresentados. III. Os custos para a produção de uma evidência não devem ser levados em consideração durante os trabalhos de auditoria. Item errado. Durante a produção de uma evidência, a equipe deve considerar o custo dessa produção e a economia de recursos decorrente, pois o custo não deve superar os benefícios esperados. GABARITO: C (21º) FCC - Analista em Gestão (DPE AM)/Especializado de Defensoria/Ciências Contábeis/2018 De acordo com a NBC TP 01 – Norma Técnica de Perícia Contábil, o Termo de Diligência é o instrumento por meio do qual o Perito: a) solicita quaisquer informações necessárias à elaboração do laudo pericial. b) apresenta o resultado final de seu trabalho pericial. c) apresenta sua proposta de trabalho, juntamente com o orçamento estimativo. d) exime-se da responsabilidade de atestar fatos diversos dos analisados, que sãodados como incontroversos. RESOLUÇÃO A questão aborda a definição de termo de diligência conforme a NBC TP 01. Veja: TERMO DE DILIGÊNCIA “49. Termo de Diligência é o instrumento por meio do qual o perito solicitam documentos, coisas, dados, bem como quaisquer informações necessárias à elaboração do laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil.” GABARITO: A (22º) NUCEPE - Perito (PC PI)/Criminal/Contabilidade/2018 Impedimento e suspeição são situações fáticas ou circunstanciais que impossibilitam o perito de exercer, regularmente, suas funções ou realizar atividade pericial em processo judicial ou extrajudicial, inclusive arbitral. Assinale a alternativa que não corresponde a casos de suspeição a que está sujeito o perito do juízo: a) Ser devedor ou credor em mora de qualquer das partes, dos seus cônjuges, de parentes destes em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau ou entidades das quais esses façam parte de seu quadro societário ou de direção. b) Houver qualquer interesse no julgamento da causa em favor de alguma das partes. c) Aconselhar, de alguma forma, parte envolvida no litígio acerca do objeto da discussão. d) Quando, após contratado, verificar a ocorrência de situações que venham suscitar suspeição em função da sua imparcialidade ou independência e, dessa maneira, comprometer o resultado do seu trabalho. RESOLUÇÃO Questão trata de uma situação que caracteriza suspeição na atuação do perito-contador, segundo a NBC PP 01 – Perito Contábil. Veja: IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO: são situações fáticas ou circunstanciais que impossibilitam o perito de exercer, regularmente, suas funções ou realizar atividade pericial em processo judicial ou extrajudicial, inclusive arbitral. Os itens explicitam os conflitos de interesses motivadores dos impedimentos e das suspeições a que está sujeito o perito nos termos da legislação vigente e do Código de Ética Profissional do Contabilista. Para que o perito possa exercer suas atividades com isenção, é fator determinante que ele se declare impedido, após, nomeado, contratado, escolhido ou indicado quando ocorrerem as situações previstas nesta Norma. Quando nomeado em juízo, o perito-contador deve dirigir petição, no prazo legal, justificando a escusa ou o motivo do impedimento. Quando indicado pela parte, não aceitando o encargo, o perito-contador assistente deve comunicar à parte, por escrito, com cópia ao juízo, a recusa devidamente justificada. Impedimento Legal O perito-contador nomeado ou escolhido deve se declarar impedido quando não puder exercer suas atividades com imparcialidade e sem qualquer interferência de terceiros, ou ocorrendo pelo menos uma das seguintes situações exemplificativas: (a) for parte do processo; (b) tiver atuado como perito contador contratado ou prestado depoimento como testemunha no processo; (c) tiver mantido, nos últimos dois anos, ou mantenha com alguma das partes ou seus procuradores, relação de trabalho como empregado, administrador ou colaborador assalariado; (d) tiver cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau, postulando no processo ou entidades da qual esses façam parte de seu quadro societário ou de direção; (e) tiver interesse, direto ou indireto, mediato ou imediato, por si, por seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau, no resultado do trabalho pericial; (f) exercer cargo ou função incompatível com a atividade de perito-contador, em função de impedimentos legais ou estatutários; (g) receber dádivas de interessados no processo; (h) subministrar meios para atender às despesas do litígio; e (i) receber quaisquer valores e benefícios, bens ou coisas sem autorização ou conhecimento do juiz ou árbitro Impedimento Técnico O impedimento por motivos técnicos a ser declarado pelo perito decorre da autonomia, estrutura profissional e da independência que devem possuir para ter condições de desenvolver de forma isenta o seu trabalho. São motivos de impedimento técnico: (a) a matéria em litígio não ser de sua especialidade; (b) constatar que os recursos humanos e materiais de sua estrutura profissional não permitem assumir o encargo; cumprir os prazos nos trabalhos em que o perito-contador for nomeado, contratado ou escolhido; ou em que o perito-contador assistente for indicado; (c) ter o perito-contador assistente atuado para a outra parte litigante na condição de consultor técnico ou contador responsável, direto ou indireto em atividade contábil ou em processo no qual o objeto de perícia seja semelhante àquele da discussão, sem previamente comunicar ao contratante. Suspeição O perito-contador nomeado ou escolhido deve declarar-se suspeito quando, após, nomeado, contratado ou escolhido verificar a ocorrência de situações que venha suscitar suspeição em função da sua imparcialidade ou independência e, desta maneira, comprometer o resultado do seu trabalho em relação à decisão. Os casos de suspeição aos quais estão sujeitos o perito- contador são os seguintes: (a) ser amigo íntimo de qualquer das partes; (b) ser inimigo capital de qualquer das partes; (c) ser devedor ou credor em mora de qualquer das partes, dos seus cônjuges, de parentes destes em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau ou entidades das quais esses façam parte de seu quadro societário ou de direção; (d) ser herdeiro presuntivo ou donatário de alguma das partes ou dos seus cônjuges; (e) ser parceiro, empregador ou empregado de alguma das partes; (f) aconselhar, de alguma forma, parte envolvida no litígio acerca do objeto da discussão; e (g) houver qualquer interesse no julgamento da causa em favor de alguma das partes. Ressalto que a NBC PP 01 sofreu alterações, em 2015, e não existe mais a previsão de impedimento técnico. Ao analisar as alternativas, concluo que são causas de suspeição: “a”, “b” e “c”. Já a “d” é impedimento legal. GABARITO: D (23º) Instituto AOCP - Perito (ITEP RN)/Criminal/Ciências Contábeis e Ciências Econômicas/2018 Para fundamentar as conclusões que serão levadas ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil, serão considerados alguns procedimentos, conforme a NBC T 13 – da Perícia Contábil. Assinale a alternativa que se refere corretamente aos procedimentos da Perícia Contábil. a) Vistoria, observação, certificação, exame, investigação, estimação e previsão. b) Indagação, fiscalização, exame, vistoria, arbitramento, previsão, pesquisa, aferição e avaliação. c) Investigação, estimação, indagação, mensuração, avaliação, e certificação. d) Exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação. RESOLUÇÃO A questão trata dos procedimentos adotados pelo perito. Segundo a NBC TP 01, os procedimentos periciais contábeis visam fundamentar o laudo pericial contábil e o parecer técnico-contábil e abrangem, total ou parcialmente, segundo a natureza e a complexidade da matéria, exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação. Veja: GABARITO: D. (24º) CONSULPLAN - Bacharel em Ciências Contábeis (CFC)/1º Exame de Suficiência/2018 Segundo a NBC TP 01 – Perícia Contábil, ao ser intimado para dar início aos trabalhos periciais, o perito do juízo deve comunicar às partes e aos assistentes técnicos: a data e o local de início da produção da prova pericial contábil, exceto se designados pelo juízo. Sobre este assunto, analise as afirmativas marque V para as verdadeiras e F para as falsas. ( ) Caso não haja, nos autos, dados suficientes para a localização dos assistentes técnicos, a comunicação deve ser feita diretamente às partes e/ou ao Juízo. () O perito-assistente pode, tão logo tenha conhecimento da perícia, manter contato com o perito do juízo, colocando-se à disposição para a execução da perícia em conjunto. ( ) Na impossibilidade da execução da perícia em conjunto, o perito do juízo deve permitir aos peritos-assistentes o acesso aos autos e aos elementos de prova arrecadados durante a perícia, indicando local e hora para exame pelo perito-assistente. ( ) O perito-assistente pode entregar ao perito do juízo cópia do seu parecer técnico-contábil, previamente elaborado, planilhas ou memórias de cálculo, informações e demonstrações que possam esclarecer ou auxiliar o trabalho a ser desenvolvido pelo perito do juízo. A sequência está correta em a) F, F, F, V. b) F, F, V, V. c) F, V, V, V. d) V, V, V, F. RESOLUÇÃO A questão aborda aspectos gerais da execução da Perícia Contábil, segundo a NBC TP 01. Segundo a norma supracitada: “EXECUÇÃO 6. Ao ser intimado para dar início aos trabalhos periciais, o perito oficial deverá comunicar às partes e aos assistentes técnicos: a data, o local e a hora de início da produção da prova pericial contábil, exceto se designados pelo juízo. a) Caso não haja, nos autos, dados suficientes para a localização dos assistentes técnicos, a comunicação será feita aos advogados das partes e, caso estes também não tenham informado endereço nas suas petições, a comunicação será feita diretamente às partes e/ou ao Juízo. b) O perito assistente pode, tão logo tenha conhecimento da perícia, manter contato com o perito oficial, colocando-se à disposição para a execução da perícia em conjunto. c) Na impossibilidade da execução da perícia em conjunto, o perito oficial deve permitir aos peritos assistentes o acesso aos autos e aos elementos de prova arrecadados durante a perícia, indicando local e hora para exame pelo perito assistente. d) O perito assistente poderá entregar ao perito oficial, cópia do seu parecer técnico, planilhas ou memórias de cálculos, informações e demonstrações que possam esclarecer ou auxiliar o trabalho a ser desenvolvido pelo perito oficial.” Vamos analisar cada item: (F) Caso não haja, nos autos, dados suficientes para a localização dos assistentes técnicos, a comunicação deve ser feita diretamente às partes e/ou ao Juízo. Antes dessa comunicação, primeiramente, deve haver a comunicação com os advogados das partes, conforme item 6, “a”, da NBC TP 01. (V) O perito-assistente pode, tão logo tenha conhecimento da perícia, manter contato com o perito do juízo, colocando-se à disposição para a execução da perícia em conjunto. Conforme item 6, “b”, da NBC TP 01. (V) Na impossibilidade da execução da perícia em conjunto, o perito do juízo deve permitir aos peritos-assistentes o acesso aos autos e aos elementos de prova arrecadados durante a perícia, indicando local e hora para exame pelo perito-assistente. Conforme item 6, “c”, da NBC TP 01. (V) O perito-assistente pode entregar ao perito do juízo cópia do seu parecer técnico-contábil, previamente elaborado, planilhas ou memórias de cálculo, informações e demonstrações que possam esclarecer ou auxiliar o trabalho a ser desenvolvido pelo perito do juízo. Conforme item 6, “d”, da NBC TP 01. GABARITO: C (25º) IBFC - Perito Oficial (PCie PR)/Perito Criminal/Área 7/2017 Conforme estabelece a Norma Brasileira de Contabilidade (NBC TP 01, 2015) o planejamento da perícia contábil tem como objetivos: I. Conhecer o objeto e a finalidade da perícia, a fim de permitir a adoção de procedimentos que conduzam à revelação da verdade, a qual subsidiará o juízo, o árbitro ou o interessado a tomar a decisão a respeito da lide. II. Identificar potenciais problemas e riscos que possam vir a ocorrer no andamento da perícia. III. Identificar fatos importantes para a solução da demanda, de forma que passem despercebidos ou não recebam a atenção necessária. IV. Identificar a legislação aplicável ao objeto da perícia. V. Estabelecer como ocorrerá a divisão das tarefas entre os membros da equipe de trabalho, sempre que o perito necessitar de auxiliares. VI. Definir a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos a serem aplicados, em consonância com o objeto da perícia. VII. Facilitar a execução e a revisão dos trabalhos. Estão corretas as afirmativas: a) Todas as afirmativas b) As afirmativas I, II, III, V e VI, apenas c) As afirmativas I, II, IV, V, VI e VII, apenas d) As afirmativas II, IV, V, VI e VII, apenas RESOLUÇÃO A perícia contábil é um conjunto de procedimentos técnicos realizados em busca de elementos de prova relacionado ao patrimônio das entidades. Para realização deste trabalho, é necessário um planejamento pericial (é a etapa inicial do trabalho antes da investigação dos quesitos) sobre o objeto da perícia. Esse planejamento possui os seguintes objetivos, de acordo com a NBC TP 01 – Perícia Contábil: “31. Os objetivos do planejamento da perícia são: a) conhecer o objeto e a finalidade da perícia, a fim de permitir a adoção de procedimentos que conduzam à revelação da verdade, a qual subsidiará o juízo, o árbitro ou o interessado a tomar a decisão a respeito da lide (ITEM I - CORRETO). b) definir a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos a serem aplicados, em consonância com o objeto da perícia; (ITEM VI - CORRETO). c) estabelecer condições para que o trabalho seja cumprido no prazo estabelecido; d) identificar potenciais problemas e riscos que possam vir a ocorrer no andamento da perícia; (ITEM II - CORRETO). e) identificar fatos importantes para a solução da demanda, de forma que não passem despercebidos ou não recebam a atenção necessária; (ITEM III - INCORRETO). f) identificar a legislação aplicável ao objeto da perícia; (ITEM IV - CORRETO). g) estabelecer como ocorrerá a divisão das tarefas entre os membros da equipe de trabalho, sempre que o perito necessitar de auxiliares; (ITEM V - CORRETO). h) facilitar a execução e a revisão dos trabalhos. (ITEM VII - CORRETO).” GABARITO: C (26º) CAE CFC - Perito Contábil (CFC)/2017/1º EQT Após examinar os autos de um processo para o qual foi nomeado perito do juízo, apresentou sua proposta de honorários no valor de R$22.380,00 (vinte e dois mil e e trezentos e oitenta reais), levando em consideração, além de outros fatores, o tempo a ser gasto com as respostas aos quesitos formulados, relacionados, exclusivamente, aos temas financeiros objeto da lide. A proposta foi aceita e, dias após, o perito protocolou seu laudo. Depois recebeu seus honorários e, passados 30 dias, uma das partes apresentou novos quesitos relacionados a temas contábeis. De acordo com a NBC PP 01 – Perito Contábil, julgue as seguintes possibilidades e, em seguida, assinale a opção CORRETA. a) O perito deverá, simplesmente, responder aos novos quesitos sem pleitear complementação de honorários, eis que os novos quesitos são complementares. b) O perito poderá pedir a complementação de honorários porque os novos quesitos são suplementares. c) O perito não poderá pedir a complementação de honorários porque os novos quesitos tratam de temas contábeis, que é a sua especialização. d) O perito não poderá pedir a suplementação de honorários, já que os quesitos estão vinculados ao objeto da prova pericial deferida. RESOLUÇÃO O perito deve apresentar a sua proposta de honorários devidamente fundamentada. Pode acontecer de aparecer novos quesitos relacionados a temas contábeis. Nesse caso, o perito pode adotar o disposto segundo a NBC PP 01: “Quesitos suplementares 35. O perito deve ressaltar, em sua proposta de honorários, que esta não contempla os honorários relativos a quesitos suplementares e, se estes forem formulados pelo juiz e/ou pelas partes, pode haver incidência de honorários complementares a serem requeridos,observando os mesmos critérios adotados para elaboração da proposta inicial.” GABARITO: B (27º) CAE CFC - Perito Contábil (CFC)/2017/1º EQT Na realização dos trabalhos periciais, de acordo com a NBC TP 01 – Perícia Contábil, numere a segunda coluna de acordo com a primeira e, em seguida, assinale a opção CORRETA. Perito do juízo. Perito-assistente. Perito do juízo ou perito-assistente. ( ) pode-se colocar disponível para a execução da perícia em conjunto. ( ) deve comunicar às partes a data e o local de início do trabalho. ( ) pode pedir ao advogado da parte que o contratou o dossiê do processo para conhecimento dos fatos e melhor acompanhamento dos atos processuais. ( ) deve utilizar o Termo de Diligência, quando necessário. A sequência CORRETA é: a) 1, 2, 2, 1. b) 3, 2, 1, 1. c) 2, 1, 2, 3. d) 1, 3, 3, 3. RESOLUÇÃO É notório que a questão aborda atribuições dos peritos (do juízo ou assistente). E vamos analisar os itens embasando-se na NBC TP 01. (2) pode-se colocar disponível para a execução da perícia em conjunto. Perito assistente. Veja: “6. Ao ser intimado para dar início aos trabalhos periciais, o perito oficial deverá comunicar às partes e aos assistentes técnicos: a data, o local e a hora de início da produção da prova pericial contábil, exceto se designados pelo juízo. a) Caso não haja, nos autos, dados suficientes para a localização dos assistentes técnicos, a comunicação será feita aos advogados das partes e, caso estes também não tenham informado endereço nas suas petições, a comunicação será feita diretamente às partes e/ou ao Juízo. b) O perito assistente pode, tão logo tenha conhecimento da perícia, manter contato com o perito oficial, colocando-se à disposição para a execução da perícia em conjunto.” (1) deve comunicar às partes a data e o local de início do trabalho. Perito oficial. Em conformidade com o item 6, “caput”, NBC TP 01. (2) pode pedir ao advogado da parte que o contratou o dossiê do processo para conhecimento dos fatos e melhor acompanhamento dos atos processuais. Perito assistente. Veja: “7. O perito assistente pode, logo após sua contratação, manter contato com o advogado da parte que o contratou, requerendo dossiê completo do processo para conhecimento dos fatos e melhor acompanhamento dos atos processuais no que for pertinente a perícia.” (3) deve utilizar o Termo de Diligência, quando necessário. Perito assistente ou perito do juízo. Segundo a NBC TP 01: “Termo de diligência é o instrumento por meio do qual o perito solicita documentos, coisas, dados e informações necessárias à elaboração do laudo pericial contábil e do parecer pericial contábil.” “Termo de Diligência deve ser redigido pelo perito-contador ou perito-contador assistente, ser apresentado diretamente à parte, ao seu procurador, ou ao terceiro, por qualquer meio escrito que se possa documentar a sua entrega, contendo minuciosamente o rol dos documentos, coisas, ou outros dados de que necessite para a elaboração do laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil.” GABARITO: C (28º) FCC - Analista (CNMP)/Apoio Técnico Especializado/Contabilidade/2015 As conclusões dos trabalhos da perícia contábil que serão levadas ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil, são fundamentadas, entre outros, pelos seguintes procedimentos especificados na NBC TP 01: I. A circularização é a técnica utilizada na obtenção de declaração formal e independente, de pessoas não ligadas a entidade, seja por interesses comerciais, afetivos, etc. II. O exame é a análise de livros, registros das transações e documentos. III. A observação é o acompanhamento de processo ou procedimento, quando de sua execução. IV. O arbitramento é a determinação de valores ou a solução de controvérsia por critério técnico-científico. V. A avaliação é o ato de estabelecer o valor de coisas, bens, direitos, obrigações, despesas e receitas. Está correto o que se afirma APENAS em a) I, II e V. b) II, III e IV. c) I, II, IV e V. d) II, IV e V. RESOLUÇÃO Vamos analisar cada item da questão: I. A circularização é a técnica utilizada na obtenção de declaração formal e independente, de pessoas não ligadas a entidade, seja por interesses comerciais, afetivos, etc. Item incorreto. A circularização não é uma das técnicas elencadas nessa norma: “19. Os procedimentos de perícia contábil visam fundamentar as conclusões que serão levadas ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil, e abrangem, total ou parcialmente, segundo a natureza e a complexidade da matéria, exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação.” II. O exame é a análise de livros, registros das transações e documentos. Item correto. “20. O exame é a análise de livros, registros das transações e documentos.” III. A observação é o acompanhamento de processo ou procedimento, quando de sua execução. Item incorreto. A observação não é uma das técnicas elencadas nessa norma: “19. Os procedimentos de perícia contábil visam fundamentar as conclusões que serão levadas ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil, e abrangem, total ou parcialmente, segundo a natureza e a complexidade da matéria, exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação.” IV. O arbitramento é a determinação de valores ou a solução de controvérsia por critério técnico-científico. Item correto. “24. O arbitramento é a determinação de valores ou a solução de controvérsia por critério técnico.” V. A avaliação é o ato de estabelecer o valor de coisas, bens, direitos, obrigações, despesas e receitas. Item correto. “26. A avaliação é o ato de estabelecer o valor de coisas, bens, direitos, obrigações, despesas e receitas.” GABARITO: D (29º) IBFC - Perito Criminal (PC RJ)/Contabilidade/2013 Em relação ao planejamento da perícia contábil, pode-se afirmar de acordo com NBC TP 01 - Perícia Contábil: a) O planejamento do trabalho deve ser realizado em conjunto pelo perito-contador e perito- contador assistente, quando ambos participarem da perícia de forma conjunta. b) O planejamento do trabalho somente pode ser feito pelo perito-contador, ainda que a perícia possam ser realizada de forma conjunta como o perito-contador assistente. c) O planejamento da perícia deve ser construído à medida em que a perícia for sendo executada. d) O planejamento da perícia deve ser feito pelo perito-contador, somente se solicitado pelo juiz. RESOLUÇÃO A questão aborda a fase do planejamento da perícia contábil, especificamente, quem é responsável pela sua elaboração. Segundo o item 40, da NBC TP 01: “O planejamento deve ser realizado pelo Perito-Contador, ainda que o trabalho venha a ser realizado de forma conjunta com o Perito-Contador Assistente, podendo este orientar- se no referido planejamento.” GABARITO: B (30º) FBC - Bacharel em Ciências Contábeis (CFC)/1º Exame de Suficiência/2012 O laudo pericial contábil e o parecer pericial contábil, de acordo com a NBC TP 01 – Perícia Contábil, devem conter em sua estrutura os seguintes itens, EXCETO: a) Conclusão, anexos, apêndices, assinatura do perito com sua categoria profissional e registro em Conselho Regional de Contabilidade. b) Conclusão, anexos, assinatura do advogado com seu parecer sobre a perícia e ajuste de parecer favorável às partes na Justiça. c) Identificação das diligências realizadas, transcrição e resposta aos quesitos para o laudo pericial contábil. d) Identificação do processo e das partes, síntese do objeto da perícia e metodologia adotada para os trabalhos periciais. RESOLUÇÃO A questão trata dos itens que devem conter na estrutura
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