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Acidentes com Animais Peçonhentos

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Acidentes com Animais 
Peçonhentos 
Introdução 
• Ação do veneno à manifestações 
clínicas à tratamento; 
• Muitas espécies de animais, da fauna 
brasileira, são dotadas de mecanismos de 
defesa que têm peçonhas e/ou venenos; 
• Animais peçonhentos: aqueles que 
possuem glândulas de veneno que se 
comunicam com dentes ocos ou ferrões, 
agulhões, por onde o veneno é injetado; 
• Animais venenosos: aqueles que 
produzem veneno, mas não possuem 
aparelho inoculador (dentes ou ferrões), 
provocando envenenamento passivo, que 
são os ocasionados por ingestão, contato; 
• A presteza e a capacidade de tratamento 
são fatores importantes para que se evitem 
sequelas graves capazes de incapacitar e 
evitar a morte de muitos acidentados; 
• Venenos ou toxinas: são substâncias que 
quando introduzidas no organismo em 
dose suficiente, ou nele formada, por suas 
propriedades químicas, provocando 
alterações funcionais e/ou anatômicas, 
mais ou menos graves; 
• As alterações dependem: 
 - Natureza da substância; 
 - Concentração da substância; 
 - Sensibilidade do próprio individuo; 
• Reações alérgicas: são liberados 
mediadores inflamatórios na corrente 
sanguínea a fim de combater a substância 
estranha do corpo. Podem ser sistêmicas 
ou locais. 
 
Acidentes por 
abelhas, vespas e 
formigas 
• Insetos que possuem ferroes verdadeiros, 
com três famílias de importância médica: 
Apidae (abelhas e mamangavas), 
Vespidae (vespa amarela, vespão e 
marimbondo) e Formicidae (formigas); 
• Reações alérgicas ocorrem mais em 
adultos e nos profissionais expostos. 
Acidentes graves e mortes pela picada de 
abelhas africanizadas deve-se não pela 
diferença de composição de veneno, mas 
pela maior agressividade dessa espécie 
(ataques maciços); à choque anafilático e 
hipersensibilidade 
• Sinais flogísticos: são os sinais de 
processos inflamatórios (CRED à calor, 
rubor, edema e dor); 
• Dentre as espécies que utilizam o 
aparelho de ferroar, há as que apresentam 
autotomia (auto amputação) ou seja, 
quando ferroam perdem o ferrão e espécies 
que não apresentam autotomia, estas 
utilizam o aparelho de ferroar várias vezes; 
• As que fazem autotomia geralmente 
injetam maior quantidade de veneno e 
morrem após a ferroada pela perda do 
aparelho e parte das estruturas do abdome; 
• Ações do veneno: é composto por uma 
mistura complexa de substâncias químicas, 
Marianne Barone (15A) Disciplina – Prof. Marianne Barone (15A) Atendimento Pré-Hospitalar – Prof. João Santos 
que apresentam atividades 
farmacológicas e alérgicas; 
• Os fatores alergênicos são enzimas que 
inoculadas durante a ferroada, iniciam res- 
postas imunes responsáveis pela 
hipersensibilidade de alguns indivíduos e 
pelo início da reação alérgica; 
• São agentes bloqueadores 
neuromusculares e possuem poderosa 
ação hemolítica (destruição dos globos 
vermelhos), além de propriedades 
antiarrítmicas; 
• Quadro clínico: as manifestações 
clinicas que podem ocorrer são muito 
variadas, classificadas em: 
 - Alérgicas: desencadeadas por até uma 
picada; 
 - Tóxicas: quando centenas de picadas 
levam a uma síndrome de 
envenenamento; 
• Manifestações locais: dor aguda local, 
que tende a desaparecer espontaneamente, 
vermelhidão, prurido e edema por várias 
horas ou dias; 
• Manifestações regionais: eritema, 
prurido, edema flogístico evolui para 
enduração local que aumenta em 24 - 48 
horas, diminuindo nos dias subsequentes; 
• Manifestações sistêmicas: anafilaxia 
(reação alérgica de grande proporção) com 
início rápido (2-3 minutos após a picada). 
Cefaleia, vertigem e calafrios, agitação 
psicomotora, sensação de opressão torácica 
e outros sinais e sintomas tegumentares, 
respiratórios, digestivos, 
cardiocirculatórios. Há relatos de 
manifestações alérgicas tardias. 
 
→ Tratamento: 
• Dirigir-se ao serviço de saúde (remoção 
dos ferrões). Nos acidentes causados por 
enxame, a retirada dos ferrões da pele 
deverá ser feita por raspagem com 
lâmina e não pelo pinçamento de cada um 
deles, pois a compressão poderá espremer 
a glândula ligada ao ferrão e inocular no 
paciente o veneno ainda existente; 
• Dor: quando necessária, a analgesia, via 
parenteral; 
• Reações alérgicas: o tratamento de 
escolha para as reações anafiláticas é a 
administração subcutânea de solução 
aquosa de adrenalina (1:1000), iniciando-
se com a dose de 0,5 ml, repetida duas 
vezes em intervalos de 10 minutos para 
adultos, se necessário; 
• Os glicocorticoides e ani-histamínicos 
não controlam as reações graves (urticária 
gigante, edema de glote, broncoespasmos e 
choque), mas podem reduzir a duração e 
intensidade dessas manifestações; 
• Manifestações respiratórias 
asmatiformes, devido à broncoespasmos, 
podem ser controladas com oxigênio nasal, 
inalações e broncodilatadores. 
 
Acidentes por 
escorpiões 
• Os acidentes escorpiônicos 
(escorpionismo) ocorrem com frequência e 
são potencialmente graves em extremos de 
faixa etária; 
• 50 % dos acidentes notificados provem 
na maioria em meses quentes e chuvosos; 
• Os escorpiões de importância médica 
pertencem ao gênero Tityus e são: T. 
serrulatus, T. trivittatus, T. bahiensis e T. 
stigmurus; 
• A maioria dos casos tem curso benigno. 
Letalidade de 0,58%, os óbitos têm sido 
associados, com maior frequência, a 
acidentes causados por T. serrulatus; 
• Os escorpiões inoculam o veneno pelo 
ferrão, localizado no último segmento da 
cauda. São animais carnívoros, alimentam-
se principalmente de insetos, como baratas 
e grilos. Com hábitos noturnos, durante o 
dia estão sob pedras, troncos, entulhos, 
telhas e tijolos; 
• Ações de veneno: liberação de 
catecolaminas e acetilcolina. Estes 
mediadores determinam o aparecimento de 
manifestações orgânicas decorrentes da 
predominância dos efeitos simpáticos ou 
parassimpáticos; 
• Quadro clínico: acidentes por T. 
serrulatus (amarelo) são os mais graves. A 
dor local (ardor, queimação ou agulhada) 
pode ser acompanhada por parestesias, 
aumentar de intensidade à palpação e 
irradiar-se para a raiz do membro 
acometico. Pontos de inoculação nem 
sempre são visíveis, na maioria dos casos, 
há apenas discreto eritema e edema, 
podendo-se observar também sudorese e 
piloereção local. Nos acidentes moderados 
e graves, principalmente em crianças, após 
minutos até poucas horas (2-3h), podem 
surgir manifestações sistêmicas; 
• Manifestacoes sistêmicas: 
 - Digestivas: náuseas, vômitos, sialorreia 
e, mais raramente, dor abdominal e 
diarreita; 
 - Cardiovasculares: arritmias cardíacas, 
hiper ou hipotensão arterial, insuficientcia 
cardíaca e choque; 
 - Respiratórias: taquipneia, dispneia e 
edema pulmonar agudo; 
 - Neurológicas: agitação, sonolência, 
confusão mental, hipertonia (aumento da 
rigidez) e tremores; 
• A gravidade do quadro clínico depende 
de vários fatores como espécie e tamanho 
do animal agressor, quantidade de veneno 
inoculado, número de picadas, massa 
corporal da vítima e sensibilidade ao 
veneno, tempo decorrido entre o acidente e 
o tempo de atendimento médico; 
• Tratamento e exames complementares: 
lavar com água e sabão e dirigir-se ao 
serviço de saúde (intra-hospitalar). O 
tratamento é sintomático com analgésicos e 
anti-histamínicos e soro antiescorpiônico e 
aracnídeo; 
• Exames: ECG, laboratorial. 
 
Acidentes por 
lagartas 
• Acidentes causados pelo contato com 
cerdas; 
• Desenvolvem dermatite e, dependendo 
da espécie, desenvolve síndrome 
hemorrágica; 
• As principais popularmente conhecidas 
são lagarta-de-fogo, taturana-gatinho e 
chapéu-armado. Possuem cerdas ou pelos; 
• Ação do veneno: reação alérgica; 
• Quadro clínico: manifestações do tipo 
dermatológicas, dor local intensa em 
queimação, edema, eritema, eventualmente 
prurido local. Infartamento ganglionar 
regional (aumento de tamanho dos 
gânglios da região). Nas primeiras 24h a 
lesão pode evoluir com vesiculações. 
Raramente pode ocorrer mal-estar, 
náuseas, vômitos e diarreia. Quadro regride 
totalmenteem 2-3 dias, no máximo; 
• Tratamento: lavagem da região com 
água fria, antisséptico, compressas frias, 
uso tópico de corticoides e cremes 
anestésicos. Se muita dor: analgésicos via 
oral ou infiltração local com anestésico 
tipo lidocaína a 2%, elevação do membro 
acometido, se reação alérgica importante, 
usar anti-histamínicos e corticoides; 
• Devido possibilidade de se tratar de 
acidente hemorrágico, todo o paciente 
que não levar a lagarta ou se houver 
dúvidas na identificação deve ser 
monitorado com controle e observação 
de até 2 dias após o contato com lagartas 
urticantes ou deve retornar ao serviço 
médico se apresentar sangramento nesse 
período. 
 
→ Síndrome hemorrágica por 
contato com Lonomia: 
• Ação do veneno: altera fatores de 
coagulação; 
• Quadro clínico: é a forma mais grave de 
acidente com lagarta (erucismo). Além do 
quadro local imediato de dermatite 
urticante, podem tardiamente surgir 
cefaleia holocraniana, mal-estar geral, 
náuseas e vômitos, ansiedade, mialgias, 
dores abdominais, hipotermia, hipotensão; 
 - Entre 1 a 48 horas: discrasia sanguínea 
com ou sem manifestações hemorrágicas, 
que aparecem de 8 a 72 horas após o 
contato: equimoses, hematomas de 
aparecimento espontâneo ou provocados 
por traumas ou em lesões cicatrizadas, 
hemorragias intra-articulares, abdominais, 
pulmonares, glandulares e hemorragia 
intraparenquimatosa cerebral; 
• Tratamento local: o mesmo indicado 
para outras lagartas urticantes; 
• Tratamento geral: nos acidentes com 
manifestações hemorrágicas, o paciente 
deve ser mantido em repouso, evitando-se 
traumas mecânicos; 
 - Soro antilonômico (SALon) produzido 
pelo Instituto Butantã está em fase de 
ensaios clínicos e de utilização restrita; 
• O prognóstico é reservado para acidentes 
com elevado número de lagartas e contato 
intenso, para idosos, para patologias 
prévias do tipo hipertensão arterial, úlcera 
péptica e traumatismos mecânicos pós-
contato. 
 
Acidentes por 
aranhas 
• Aranha marrom (Locosceles): aranha 
pouco agressiva, com hábitos noturnos. 
Encontra-se em pilhas de tijolos, telhas, 
beira de barrancos; nas residências, atrás 
de móveis, cortinas e, eventualmente, nas 
roupas; 
• Aranha armadeira (Phoneutria): 
aranha muito agressiva, com hábitos 
vespertinos e noturnos. São encontradas 
em bananeiras, folhagens, entre madeira e 
pedras empilhadas e no interior de 
residências; 
• Viúva negra: latrodectismo é o acidente 
causado pela aranha do gênero 
Lactrodectus, popularmente conhecida 
como viúva negra, flamenguinha ou 
aranha ampulheta. No Brasil, os 
acidentes ocorrem na região Nordeste, 
principalmente nos estados da Bahia, 
Ceará, Rio Grande do Norte e Sergipe. 
Normalmente ocorrem quando são 
comprimidas contra o corpo; 
• Ação do veneno: 
 - Por ação direta ou indireta, atua sobre o 
endotélio vascular e hemácias, ativando 
as cascatas do sistema de coagulação e 
das plaquetas, desencadeando intenso 
processo inflamatório no local da 
picada, causando obstrução de pequenos 
vasos, edema, hemorragia e necrose focal; 
 - Provoca despolarização das fibras 
musculares e terminações nervosas 
sensitivas, motoras e do sistema nervoso 
autônimo, favorecendo a liberação de 
neurotransmissores, principalmente 
acetilcolina e catecolaminas; 
 - Atua sobre terminações nervosas 
sensitivas, provocando quadro doloroso 
no local da picada; 
• Quadro clínico: se apresenta sob a forma 
cutânea ou cutânea visceral (hemolítico) 
Sinais e sintomas: dor edema, eritema, 
bolhas, lesões hemorrágicas, parestesia. 
Além do comprometimento cutâneo, 
observam-se manifestações clínicas 
decorrentes da hemólise intravascular 
como anemia, icterícia e hemoglobinúria, 
que se instalam geralmente nas primeiras 
24 horas. Petéquias e equimoses 
relacionadas à coagulação intravascular 
disseminada (CIVD). Casos graves 
podem evoluir para insuficiência renal 
aguda, que é a principal causa de óbito; 
• Manifestações clínicas: febre, mal-estar, 
rash cutâneo, náusea, vômito, diarreia, 
mialgia, visão turva, sonolência, palidez, 
icterícia, oligúria ou anúria, eventualmente, 
taquicardia, sudorese profunda, 
bradicardia, choque e edema pulmonar 
agudo; 
• Tratamento: SAAr, sintomáticos, SAV 
com drogas vasioativas e, se choque, UTI. 
 
Acidentes por 
ofídios (cobras) 
• Ações do veneno: 
 - Ação proteolítica: as lesões locais 
como edema, bolhas e necrose, atribuídas 
inicialmente à “ação proteolítica”, tem 
patogênese complexa. Possivelmente da 
liberação de mediadores da resposta 
inflamatória, da ação das hemorragias 
sobre o endotélio vascular e da ação pró-
coagulante do veneno; 
 - Ação coagulante: essas ações 
produzem distúrbios da coagulação, 
podendo ocasionar incoagulabilidade 
sanguínea. Este quadro é semelhante ao da 
coagulação intravascular disseminada. 
Também podem levar a alteração da 
função plaquetária, bem como 
plaquetopenia; 
 - Ação hemorrágica: decorre da 
presença de hemorragias, que provocam 
lesões na membrana basal dos capilares, 
associada à plaquetopenia e alterações da 
coagulação; 
• Quadro clínico: 
 - Manifestações locais: dor e edema 
endurado no local da picada, de 
intensidade variável, geralmente de 
instalação precoce e caráter progressivo. 
Equimoses e sangramentos no ponto da 
picada são frequentes; 
 - Manifestações sistêmicas: além de 
sangramento em ferimentos pré-existentes, 
são observadas hemorragias à distância 
como gengivorragias, epistaxes, 
hematêmese e hematúria. Em gestantes, há 
risco de hemorragia uterina. Podem ocorrer 
náuseas, vômitos, sudorese hipotensão 
arterial, hipotermia e choque; 
• Complicações: 
 - Locais: podem ocorrer Síndrome 
compartimental (em casos graves, tratado 
por fasciotomia), abcessos, necrose (em 
extremidades de dedos pode evoluir para 
gangrena e devem ser tratados com 
desbridamento); 
 - Sistêmicas: choque (em casos graves) e 
insuficiência renal aguda (IRA); 
• Exames complementares: 
 - Hemograma: geralmente revela 
leucocitose com neutrofilia e desvio à 
esquerda, plaquetopenia de intensidade 
variável. Tempo de protrombina (TP), 
tempo de pro-trombina parcialmente 
ativada (TPPA) e tempo de trombina (TT); 
 - Exame sumário de urina: pode haver 
proteinúria, hematúria e leucocitúria; 
 - Outros exames laboratoriais: depende 
da evolução clínica do paciente, com 
atenção aos eletrólitos, uréia e creatinina, 
visando detecção de insuficiência renal 
aguda; 
• Tratamento: 
 - Tratamento específico: soro 
antiofídico; 
 - Tratamento geral: drenagem postural 
do segmento picado, analgesia, hidratação, 
antibioticoterapia quando evidências de 
infecção, sintomáticos. 
 
Acidentes por 
animais aquáticos 
• Aproximadamente 1 em cada 1000 
atendimentos de emergências em hospitais 
da orla é provocado por ação de animais 
marinhos; 
• São os ouriços do mar, águas-vivas e 
caravelas e peixes venenosos (bagres); 
• Manifestações clínicas: ardência e dor 
local, placas e pápulas urticariformes, 
bolhas e necrose; 
• Manifestações sistêmicas: cefaleia, mal-
estar náuseas, vômitos, espasmos muscula- 
res, febre, arritmias cardíacas. 
 
→ Cnidários: 
Hydrozoa (caravelas): 
• As caravelas apresentam um balão 
flutuador de coloração azul-purpúrica, de 
onde partem inúmeros tentáculos; 
• Ações do veneno: 
 - Tóxicas e enzimáticas: na pele humana 
podendo provocas inflamação extensa 
(necrose); 
 - Neurotoxidade: que provoca efeitos 
sistêmicos, como desorganização da 
atividade elétrica condutora cardíaca 
(arritmias), alterações de tônus vascular e 
insuficiência respiratória por congestão 
pulmonar; 
• Tratamento: 
 - Repouso do segmento afetado, retirada 
dos tentáculos; 
 - Lavar com água do mar (água doce 
descarrega nematocistos por osmose) 
 - Inativação com vinagre aplicado no 
local, por 30 minutos; 
 - Aplicar pasta de bicarbonato de sódio 
para retirar nematocistos remanescentes; 
 - Colocar bolsa de gelo ou compressas de 
água do mar fria 5 a 10 minutos e uso 
de analgésicos para dor.

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