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Anatomia do sistema genital masculino

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Anatomia do sistema genital masculino
O sistema genital masculino possui componentes no abdome, pelve e períneo, sendo formado por: testículos, epidídimos, ductos deferentes, ductos ejaculatórios, uretra, pênis e 3 glândulas (prostáticas, seminais e bulbouretrais).
1) Testículos:
Os testículos são englobados por uma bolsa musculofascial alongada, que é contínua com a parede anterior do abdome e se projeta para o escroto, sendo chamada de bolsa escrotal.
É o funículo espermático que faz a conexão entre o escroto e a parede do abdome. 
As laterais e a porção anterior dos testículos são cobertas por um saco de peritônio, chamado de túnica vaginal, que era conectado com a cavidade abdominal, mas que, com o desenvolvimento embrionário, passou a ser um remanescente fibroso.
Cada testículo é composto de túbulos seminíferos e tecido intersticial envolvidos por uma cápsula espessa de tecido conjuntivo, chamada de túnica albugínea. 
Os espermatozoides são produzidos nos túbulos seminíferos. Eles são cerca de 400-600 túbulos, que são enovelados e se continuam como túbulos retos.
Dos túbulos retos, tem-se a conexão com uma câmera coletora, chamada de rede testicular, que se localiza na região do mediastino do testículo. Dessa rede partem os dúctulos eferentes, que são 12-20 ductos conectados ao epidídimo. 
O suprimento arterial é feito pela artéria testicular e a drenagem venosa pelo plexo pampiniforme, que está relacionado com varicoceles.
2) Epidídimo:
Localizam-se na face posterolateral dos testículos e são formados por 2 componentes:
a) Dúctulos eferentes, que são ductos enovelados na região posterior e superior dos testículos e que dão origem a cabeça do epidídimo.
b) Epidídimo verdadeiro, que é um ducto enovelado único e longo, de onde os dúctulos eferentes drenam. Eles se continuam como corpo do epidídimo e finalizam como cauda do epidídimo, na porção inferior do testículo.
No epidídimo, os espermatozoides produzidos dos túbulos seminíferos adquirem a capacidade de se moverem e fertilizar o óvulo. 
É no epidídimo que esses espermatozoides são armazenados até que ocorra a ejaculação. 
3) Ducto deferente:
É a continuação do epidídimo, sendo um ducto muscular longo que transporta os espermatozoides da cauda do epidídimo para o ducto ejaculatório, na pelve.
Ele ascende pelo escroto como um componente do funículo espermático e passa pelo canal inguinal na parede posterior do abdome. Depois, ele desce medialmente à parede pélvica e cruza o ureter, posterior à bexiga, onde se continua ao longo da base da bexiga e se junta com o ducto da glândula seminal, formando o ducto ejaculatório.
Entre o ureter e o ducto ejaculatório, o ducto deferente se expande e forma uma ampola, chamada de ampola do ducto deferente. 
A vascularização e drenagem é feita por artérias e veias do ducto deferente.
OBS: A vasectomia é feita pela ligadura ou ressecção do ducto deferente.
OBS: O funículo espermático é formado por ducto deferente, artéria testicular, artéria do ducto deferente, plexo pampiniforme, fibras nervosas simpáticas e vasos linfáticos.
4) Glândula seminal:
São glândulas acessórias que se desenvolvem como um desdobramento tubular de fundo cego do ducto deferente.
É um tubo retorcido, com diversos desdobramentos em forma de bolsas, sendo encapsulado por um tecido conjuntivo. Localiza-se lateral e segue o percurso do ducto deferente na base na bexiga urinária. 
O ducto da glândula seminal se junta ao ducto deferente e forma o ducto ejaculatório. A sua secreção contribui para o volume do sêmen.
A irrigação arterial e drenagem venosa é feita pelas artérias e veias das glândulas seminais.
5) Próstata:
É uma glândula impar e acessória, que envolve a uretra na cavidade da pelve. Localiza-se inferior à bexiga urinária, posterior a sínfise púbica e anterior ao reto.
É um complexo de 30-40 glândulas individuais, que crescem a partir do epitélio uretral e ao redor dele. Essas individuais mantêm seus próprios ductos, que se esvaziam, de forma independente, no seio prostático da uretra.
A secreção, juntamente com a secreção das glândulas seminais, contribui para a formação do sêmen durante a ejaculação.
6) Glândulas bulbouretrais:
São pequenas glândulas mucosas, em forma de ervilhas, localizadas dentro do espaço profundo do períneo, lateralmente à parte membranácea da uretra.
O ducto de cada glândula se abre no bulbo do pênis (localizado na raiz), na parte esponjosa da uretra. Atua contribuindo para a lubrificação da uretra e para a emissão pré-ejaculatória no pênis.
O suprimento arterial é feito pelas artérias prostáticas, que são ramos da ilíaca interna. A drenagem venosa é feita pelo plexo venoso prostático.
7) Uretra masculina:
A uretra masculina é longa, medindo cerca de 20 cm e apresentando duas angulações. A primeira começa quando a uretra deixa o espaço profundo do períneo, onde ela se angula para frente, para seguir anteriormente na raiz do pênis. A segunda somente ocorre quando o pênis está flácido, e é uma angulação inferior, quando passa da raiz em direção ao corpo do pênis.
A uretra masculina se divide em intramural, prostática, membranácea e esponjosa. 
a) Parte intramural: Mede cerca de 1 cm e se estende da base da bexiga até a próstata. Está associada às fibras musculares lisas, que compõem o esfíncter interno da uretra. É a contração desse esfíncter que impede que o sêmen faça o movimento retrógado para a bexiga durante a ejaculação.
b) Parte prostática: Mede cerca de 3-4 cm e é envolvida pela próstata. O lúmen da uretra, nessa região, possui uma prega longitudinal de mucosa, chamada de crista uretral. Nessa crista, existe uma depressão, chamada de seio prostático, que é o local onde os óstios dos dúctulos prostáticos se abrem.
Na parte central da crista uretral encontra-se os óstios dos ductos ejaculatórios.
c) Parte membranácea: É estreita e passa pelo espaço profundo do períneo. É a região que contém o músculo esquelético do esfíncter externo da uretra.
d) Parte esponjosa: É a parte final da uretra, sendo envolvido por tecido erétil, o corpo esponjoso do pênis. 
Ela atravessa o bulbo, corpo e glande do pênis, se abrindo no óstio externo da uretra. 
As glândulas bulbouretrais se abrem na região do bulbo do pênis, nessa parte esponjosa.
A irrigação arterial e drenagem venosa da uretra é feita por ramos prostáticos das artérias e veias vesical inferior e retal média.
8) Pênis:
É composto de dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso que juntos formam o tecido erétil do pênis. 
Ele se divide em raiz, bulbo, corpo e glande.
A raiz consiste em dois ramos, que são as partes proximais dos corpos cavernosos, inseridas no arco púbico. O bulbo do pênis é a parte proximal do corpo esponjoso, ancorada na membrana do períneo.
O corpo é inteiramente coberto de pele e formado dessas 3 camadas de tecido erétil.
O corpo esponjoso se expande e forma a glande do pênis.
Além disso, possui 3 fáscias de revestimento: a fáscia superficial do pênis, a túnica albugínea e a fáscia profunda do pênis.
A irrigação arterial é feita pelas artérias pudendas internas e artérias profundas do pênis. A drenagem venosa é feita pelas veias dorsal superficial e o plexo venoso, da veia dorsal profunda.

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