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Exames complementares neuro Exame do liquido cefalorraquidiano (LCR) Circulação do liquor Indicações do exame do liquido cefalorraquidiano: Investigação de doenças inflamatórias e infecciosas (meningite, encefalite) Investigação de distúrbios da circulação do liquor (hipo/hipertensão liquorica) Investigação de doenças degenerativas (Alzheimer) Investigação de doenças desmielinizantes (bandas oligoclonais na EM) Outros usos Quando não realizar o exame do liquor: Infecção ou lesões no loca da punção – considerar realização de punção suboccipital Distúrbios de coagulação (RNI >2 ou plaquetas <30.000) Suspeita de hipertensão intracraniana – realizar exame de imagem antes Sinais focais ao exame neurológico – realizar exame de imagem antes Rebaixamento do sensório sem causa definida – realizar exame de imagem antes Lesões com efeito de massa intracraniana Paciente imunossuprimido – realizar exame de imagem antes Referencia anatômica: cristas ilíacas – entre L3-L4 com agulha a 15° (em direção ao umbigo). Ao passar a dura sente como se furasse uma folha. Coleta gota a gota – não aspirar. Coletar mais de um tubo, principalmente se ocorrer acidente de pressão (sangue e após clareia), caso contrário considerar hemorragia subaracnoide. Complicações Cefaleia pós punção – mais comum em pacientes jovens, hipovolemia liquorica, melhora ao deitar e com analgésicos com cafeína Herniação - mata Hematoma epidural Lombalgia Infecções Exame do LCR básico Pressão de abertura e fechamento Aspectos físicos do liquor Celularidade Glicorraquia Lactato Bacteriológico/cultural Micológico/cultural Outros Estudos neurofisiológicos Eletroencefalograma (ECG) Eletroneuromiografia (ENMG) Potenciais evocados o Visual (PEV) o Auditivo o Somatossentivo Polissonografia Eletroencefalograma (EEG) Registra a atividade elétrica do cérebro Eletrodos ligados a superfície (couro cabeludo) Pode fornecer dados sobre o Atividade elétrica (ritmo de base) o Atividades anormais (paroxismos epileptiformes) Diferença entre sono e vigília Uso de fotoestimulaçõa e hiperventilação – manobras de provocação Serve para estudar a atividade elétrica periférica (raízes, plexos, nervos, jujnção neuromuscular e musculo) Dividido em 2 partes: o Estudo de condução – avalia condução nervosa o Miografia – avalia atividade muscular (repouso e contração) A interpretação varia com a idade Montagem do EEG Atividades epiletiformes Como o estimulo passa pelo nervo? O que se pode perceber? o Amplitude da onda o Velocidade da onda o Latência da onda Caracterização da lesão quanto a natureza (axonal, mielínica), o tipo de fibra (sensitiva, motora) e topografia Condução normal Lesões desmielinizantes Lesões axonais A miografia Avalia atividade muscular Elementos que podem ser avaliados o Atividade insercional e em repouso o Analise das unidades motoras o Padrão de recrutamento – neuropático, miopático Tomografia Primeiro exame a permitir a visualização do parênquima cerebral Amplamente disponível Radiação ionizante Pode ser feito com contraste iodado Indicado para situações agudas Visualização do osso melhor que RM TC normal Hematoma subdural AVC (hiperdensidade em um lado da cerebral média – suspeita de trombo) Hemorragia subaracnoide TC da coluna – melhor exame para avaliação das vertebras (melhor para trauma – não ve medula) Ressonância magnética Maior detalhe na visualização do parênquima encefálico Permite visualização do parênquima medular Radiação não ionizante – cuidar doença renal Contraste menos agressivo Varias sequencias podem ser utilizadas RM normal T1: subst. cinzenta escura (hipointensa). T2: subst cinzenta clara (hiperintensa) Difusão e ADC: bom para investigar AVC T2 flair: atenuação de fluido deixando o liquor escuro RM da coluna: melhor ideia da patologia. Não ve medula Estudos vasculares Angiografia – injeta contraste diretamente. Exame dinâmico, permite analizar em tempo real a vasculatura cerebral por meio da punção da femoral ou radial e ingestão de contraste. Bom para estudar arteriolas Angiotomografia – bom para estudar vasos em AVC, visualiza vasos cerebrais Angiorresonancia – menos acessível. Boa para estudar sistema de drenagem venoso, bom em casos de suspeita de trombose do seio venoso Ecodoppler – operador dependente. Baixo custo. Avaliar estenoses carotídeas importantes no AVC
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