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3 PRINCÍPIOS E SISTEMAS DO PROCESSO PENAL Princípio mandamento nuclear de um sistema. Princípios constitucionais – explícitos e implícitos e princípios do processo penal propriamente ditos. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS EXPLÍCITOS 1. PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DA INOCÊNCIA OU DA NÃO CULPABILIDADE - Art. 5º, LVII, CF Presunção de inocência até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória. Para Eugênio Pancielli é “situação jurídica de inocência” pois todos nascem inocentes, persistindo até o trânsito em julgado, não se trata de presunção. Consequências: 1. Ônus da prova em regra é da acusação: Exceções : as causas excludentes de ilicitude e de culpabilidade competem ao acusado, mesmo o juiz sendo autorizado a absolver o réu, quando houver fundada dúvida sobre a existência dessas causas – art. 386, VI, CPP; bem como nos casos de extinção da punibilidade e circunstâncias que mitiguem a pena. 2. As prisões cautelares são medidas excepcionais: A regra é que o indivíduo responda o processo em liberdade e só deve ser levado a cárcere se existirem motivos cautelares – art. 312, CPP, devendo ser contemplado pela liberdade provisória, com ou sem fiança, sempre que a lei autorizar. A prisão preventiva é medida extrema ou ultima ratio, somente sendo aplicável se não for cabível sua substituição por outra medida cautelar prevista no art. 319, CP. funções normativa (força coercitiva) interpretativa (quando houver dúvida na interpretação da norma) LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória; Art. 312. CPP - A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. Parágrafo único. A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4o). Art. 5º, LXVI, CF - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança; 4 Execução provisória de pena privativa de liberdade a partir de decisão condenatória em segunda instância - condenação definitiva – trânsito em julgado execução da pena - condenação provisória – possibilidade de recursos execução provisória Possibilidade de execução provisória – STF – 4 momentos: 1. até fev.2009 SIM! 2. fev.2009 a fev. 2016 NÃO! Poderia aguardar o julgamento do RE ou REsp preso, desde que presentes os requisitos da prisão preventiva e não como execução provisória da pena. 3. fev. 2016 a nov.2019 SIM! Possibilidade de execução provisória após acórdão condenatório em 2º grau. RE e REsp não têm efeito suspensivo e a decisão recorrida continua a produzir efeitos. Até a condenação em 2º grau, presume-se a inocência. Após esse momento, exaure-se o p. da não culpabilidade, pois os recursos cabíveis ao STJ ou STF não se prestam a discutir fatos e provas, mas apenas matéria de direito. 4.Nov.2019 NÃO! ADCs 43, 44 e 54 – cumprimento da pena apenas após o esgotamento de todos os recursos! Argumentos: - o texto “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória” não deixa margens para interpretação diversa; - é infundada a interpretação de que a defesa do princípio da presunção da inocência poderia obstruir as atividades investigatórias e persecutórias do Estado, sendo que a repressão a crimes não pode desrespeitar a ordem jurídica e os direitos e garantias fundamentais dos investigados; - a constituição não pode se submeter à vontade dos Poderes, nem o Poder Judiciário se embasar no clamor público. A decisão tem efeito vinculante pois foi proferida em sede de ADC – efeitos vinculantes e erga omnes 5 3. Medidas constritivas de Direito só serão decretadas de maneira excepcional - Somente serão aplicadas quando indispensáveis à persecução criminal 2. PRINCÍPIO DA IGUALDADE PROCESSUAL OU DA PARIDADE DAS ARMAS – PAR CONDITIO Igualdade material. Idênticas possibilidades de alegação de prova e de impugnação. Relacionado à própria efetivação do sistema acusatório. O réu não pode se defender sozinho, pois, via de regra, não tem condições técnicas para tanto, salvo se for advogado. (art. 263, CP) 3. PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA - art. 5º , LV - compensar a hipossuficiência e frente ao Estado. Autodefesa – promovida pelo próprio réu, durante seu interrogatório, sem assistência de procurador – é disponível, sendo garantido direito ao silêncio, na segunda parte do interrogatório – perguntas sobre os fatos delitivos. O direito ao silêncio não é lícito na primeira parte do interrogatório – referente a perguntas sobre qualificação processual. Ampla defesa Autodefesa Defesa técnica Requisitos: Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas observando-se a: I - necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a instrução criminal e, nos casos expressamente previstos, para evitar a prática de infrações penais; II - adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições pessoais do indiciado ou acusado. Medidas cautelares diversas da prisão: Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão: I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades; II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações; III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante; IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução; V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos; VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais; VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de reiteração; VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial; IX - monitoração eletrônica. § 4o A fiança será aplicada de acordo com as disposições do Capítulo VI deste Título, podendo ser cumulada com outras medidas cautelares. Art. 320. A proibição de ausentar-se do País será comunicada pelo juiz às autoridades encarregadas de fiscalizar as saídas do território nacional, intimando-se o indiciado ou acusado para entregar o passaporte, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas. Outras medidas constritivas: - quebras de sigilo fiscal, bancário e telefônico, violação de domicílio e apreensão domiciliar.. Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza... Art. 263. Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou a si mesmo defender-se, caso tenha habilitação. 6 Autodefesa: direito de audiência e direito de presençaDireito de audiência – ser ouvido no processo Direito de presença – estar presente nos atos processuais – audiência Defesa técnica – promovida pelo procurador, defensor técnico - é indisponível. Consequências diretas da ampla defesa: a. Apenas o réu tem direito à revisão criminal – sempre pro reo nunca pro societate b. O juiz deve sempre fiscalizar a eficiência da defesa do réu, devendo declarar o réu indefeso - Súmula 523, STF – “No processo penal, a falta da defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiência só o anulará se houver prova de prejuízo para o réu”. Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do acusado e sobre os fatos. § 1o Na primeira parte o interrogando será perguntado sobre a residência, meios de vida ou profissão, oportunidades sociais, lugar onde exerce a sua atividade, vida pregressa, notadamente se foi preso ou processado alguma vez e, em caso afirmativo, qual o juízo do processo, se houve suspensão condicional ou condenação, qual a pena imposta, se a cumpriu e outros dados familiares e sociais. § 2o Na segunda parte será perguntado sobre: I - ser verdadeira a acusação que lhe é feita; II - não sendo verdadeira a acusação, se tem algum motivo particular a que atribuí-la, se conhece a pessoa ou pessoas a quem deva ser imputada a prática do crime, e quais sejam, e se com elas esteve antes da prática da infração ou depois dela; III - onde estava ao tempo em que foi cometida a infração e se teve notícia desta; IV - as provas já apuradas; V - se conhece as vítimas e testemunhas já inquiridas ou por inquirir, e desde quando, e se tem o que alegar contra elas; VI - se conhece o instrumento com que foi praticada a infração, ou qualquer objeto que com esta se relacione e tenha sido apreendido; VII - todos os demais fatos e pormenores que conduzam à elucidação dos antecedentes e circunstâncias da infração; VIII - se tem algo mais a alegar em sua defesa Súmula 522 - STJ: A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa. Art. 307, CP – falsa identidade Art. 339, CP - denunciação caluniosa Art. 341, CP – autoacusação falsa STJ – ausência do réu na oitiva de testemunhas não gera nulidade se o seu defensor estava presente e não houve prejuízos. STF – ausência de réu preso em oitiva e inexistência de manifestação expressa quanto à intenção de participar, não gera nulidade. Art. 263. Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou a si mesmo defender-se, caso tenha habilitação. - o magistrado, antes de nomear novo defensor, deverá intimar o acusado para constituir novo defensor e possui, ainda, direito de constituir novo defensor a qualquer tempo. STJ – direito de constituir novo defensor mesmo que seja revel, apenas nos casos de omissão do acusado é que o juiz nomeará defensor. Súm. 707, STF - Constitui nulidade a falta de intimação do denunciado para oferecer contrarrazões ao recurso interposto da rejeição da denúncia, não a suprindo a nomeação de defensor dativo. 7 4. PRINCÍPIO DA PLENITUDE DE DEFESA Art. 5º, XXXVIII, “a”, CF Específico para o tribunal do júri. Permite ao réu que utilize de todos os meios lícitos de defesa, ainda que não previstos expressamente pelo ordenamento jurídico. Comporta não apenas a defesa técnica, mas também o apelo sentimental, social, política criminal. Consequências diretas: 1. Maior atenção do juiz para com a defesa do réu, podendo inclusive designar novo defensor, dissolução do conselho de sentença ou sessão de julgamento. 2. Possibilidade de apresentação de nova tese na tréplica: possibilidades de novos argumentos, sendo vedados novos fatos ou provas. STJ – impossibilidade de inovação de tese defensiva na tréplica, por ofensa ao contraditório. Entretanto, não se aplica à tese de clemência, que é obrigatória e a falta de sua formulação acarretará nulidade absoluta. Art. 483. Os quesitos serão formulados na seguinte ordem, indagando sobre: I – a materialidade do fato; II – a autoria ou participação; III – se o acusado deve ser absolvido; 3. Caso o réu precise de mais tempo nos debates, poderá pedi-lo, sem que isso gere necessariamente igual direito ao MP. 5. PRINCÍPIO DA PREVALÊNCIA DO INTERESSE DO RÉU OU FAVOR REI, FAVOR LIBERTATIS, IN DUBIO PRO REO, FAVOR INOCENTE Art. 5, LVII, CF Havendo dúvidas acerca do direito de punir, deve-se privilegiar o direito de liberdade do réu. Consequência prática: possibilidade de absolvição do réu nas hipóteses de fundada dúvida sobre a existência de excludentes de ilicitude ou culpabilidade. 6. PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO OU DA BILATERALIDADE DA AUDIÊNCIA - art. 5º, LV - ambas as partes têm o direito de se manifestar sobre qualquer fato alegado ou prova produzida pela parte contrária. - em regra seria apenas sobre fatos e provas, mas também se aplica em matéria de direito quando possibilitar a extinção do feito. (ex. abolitio criminis) - efetivação do contraditório: Direito de ser intimado Direito de manifestar sobre fatos e provas Direito de interferir no pronunciamento do juiz. 7. PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL - art. 5º, LIII, CF A CF ou a Lei é quem define o julgador – competência – vedando-se o tribunal ou juiz de exceção. Busca-se a figura do juiz imparcial, entretanto não impede a criação de novas Varas e consequente remessa dos autos ao novo Juízo. STF – empate no julgamento de ação peal, deve prevalecer a decisão mais favorável ao réu – info 888. STJ e STF – o princípio não tem aplicabilidade nas fases de oferecimento da denúncia e na prolação da decisão de pronúncia do tribunal do júri, prevalecendo o in dubio pro societate – info 898, STF A criação de novas varas e a remessa dos autos é válida para toda a coletividade. STJ e STF – a redistribuição não viola o princípio do juiz natural, pois visa igualar os acervos. STF – convocação excepcional de juízes de primeiro grau para integrar câmaras julgadoras nos tribunais não ofende o princípio. 8 8. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE Arts. 5º, LX e XXXIII, art. 93, IX, CF e art. 792, Caput - os atos processuais devem ser praticados publicamente e permitindo o amplo acesso. Publicidade Geral - exceções: defesa da intimidade ou interesse social. Publicidade Específica *nas situações de exceção, os atos sempre serão praticados na presença do MP, assistente de acusação (se houver) e do defensor (podendo excluir a pessoa do réu – art. 217, CPP) 9. PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DAS PROVAS ILÍCITAS Art.5º, LVI, CF São inadmissíveis as provas obtidas por meios ilícitos. Desentranhamento do processo. *se preclusa a decisão de desentranhamento, permanecendo nos autos, deverá ser inutilizada por decisão judicial, de forma que não haverá nulidade desta decisão. Caso o juiz venha a utilizar de prova ilícita nulidade absoluta da sentença. Provas Proibidas Provas ilícitas Viola regra de direito material ex. confissão mediante tortura Provas ilegítimas Viola regra processual ex. laudo pericial feito por apenas 1 perito Prova ilítica por derivação - teoria dos frutos da árvore envenenada Decorre de uma prova ilícita originária só será ilícita se houver nexo causal entre as provas ou as provas derivadas não puderem ser obtidas por uma fonte independente. Art. 217. Se o juiz verificar que a presença do réu poderá causar humilhação, temor, ou sério constrangimento à testemunha ou ao ofendido, de modo que prejudique a verdade do depoimento, faráa inquirição por videoconferência e, somente na impossibilidade dessa forma, determinará a retirada do réu, prosseguindo na inquirição, com a presença do seu defensor. Publicidade de ato processual – art. 792, p.1º, CPP § 1o Se da publicidade da audiência, da sessão ou do ato processual, puder resultar escândalo, inconveniente grave ou perigo de perturbação da ordem, o juiz, ou o tribunal, câmara, ou turma, poderá, de ofício ou a requerimento da parte ou do Ministério Público, determinar que o ato seja realizado a portas fechadas, limitando o número de pessoas que possam estar presentes. Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais. § 1o São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras. § 2o Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao fato objeto da prova. § 3o Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes acompanhar o incidente. Jurisprudência vem admitindo a Teoria da Proporcionalidade, Razoabilidade ou interesse predominante – admitindo excepcionalmente a prova ilícita quando em benefício de réu inocente, que a produziu para sua absolvição, pois estaria agindo em legítima defesa, estado de necessidade ou inexigibilidade de conduta diversa. 9 10. PRINCÍPIOS DA ECONOMIA PROCESSUAL, CELERIDADE PROCESSUAL E DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO Art. 5, LXXVIII, CF Incumbe ao Estado dar a resposta jurisdicional no menor tempo e custo possíveis, mas não pode implicar em restrição pela busca de provas e da verdade real. Consequências: 1. Prisões cautelares: somente por tempo razoável e enquanto presente a necessidade da mesma (princ. da duração razoável da prisão cautelar) 2. Possibilidade de carta precatória itinerante (art. 355, p. 1º, CPP) 3. Em casos de questões prejudiciais, suspensão do processo apenas em casos de difícil solução. PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL Art. 5º, LIV **parte da doutrina considera como superprincípio, pois resume diversas garantias no procedimento de aplicação da pena. O rito previsto sempre deverá ser observado. Visão garantista – efetivação dos direitos fundamentais. a. Devido processo legal substancial: Deve buscar um julgamento justo, imparcial e equilibrado. Efetivar os princípios do direito penal. b. Devido processo legal procedimental: Relativo ao rito, às fases previstas pelo legislador. Ligado ao processo e à possibilidade de produção de provas, alegações e demonstração de inocência pelo acusado PRINCÍPIOS CONSTITUCINAIS EXPLÍCITOS 1. P. da presunção de inocência 2. P. da igualdade processual 3. P. da ampla defesa 4. P. da plenitude de defesa 5. P. do favor rei 6. P. do contraditório 7. P. do juiz natural 8. P. da publicidade 9. P. da vedação das provas ilícitas 10. P. da economia processual, celeridade processual e duração razoável do processo 11. P. do devido processo legal STF, info 581 – possibilidade de convocação de juízes de primeiro grau para atuarem no órgão ad quem em virtude de sobrecarga de trabalho. 10 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS IMPLÍCITOS 1. PRINCÍPIO DA NÃO AUTOINCRIMINAÇAO - ninguém está obrigado a produzir provas contra si (nemo tenetur se detegere) Decorre: presunção de inocência , ampla defesa, direito ao silêncio (art. 5, LXIII) e art. 8º, do Pacto de São José da Costa Rica, com status supralegal. O acusado não está obrigado a nenhum comportamento que venha a gerar provas contra si (comportamento proativo). Não há vedação quanto a comportamentos passivos (exs. STF – caso Gloria Trevi, matéria da placenta para investigação de crime de estupro; STJ – exame de DNA mediante material genético recolhido fora do corpo do pai) 2. PRINCÍPIO DA INICIATIVA DAS PARTES OU DA AÇÃO OU DA DEMANDA E PRINCÍPIO CONSEQUENCIAL DA CORRELAÇÃO ENTRE ACUSAÇÃO E SENTENÇA - extraído do sistema acusatório - arts. 129, I, CPP e art. 5º, LIX, CF A titularidade da ação penal pública é do MP e possibilidade do oferecimento da ação penal privada subsidiária da pública, quando a ação penal pública não for intentada pelo MP no prazo legal. - é vedado ao juiz intentar a ação penal de ofício. - impossibilidade do processo judicialiforme (consistia no início da ação penal por meio do auto de prisão em flagrante delito ou por portaria expedida pelo delegado ou juiz, de ofício ou a requerimento do MP) Consequência: - Princípio da correlação (ou congruência ou relatividade ou reflexão) entre acusação e a sentença o fato imputado ao réu na peça acusatória deve guardar perfeita correspondência com o fato reconhecido pelo juiz na sentença. O magistrado está adstrito ao que fora narrado na peça inicial, não podendo decidir extra, ultra ou infra petita sob pena de nulidade absoluta. Necessidade de ampliação da tese acusatória aditamento à denúncia ou queixa. Art. 348, CPP Exceções – possibilidade de conceder provimento jurisdicionais de ofício: a. Decisões referentes ao estado de liberdade do indivíduo (ex. habeas corpus, relaxamento de prisão em flagrante, revogação da preventiva e concessão de liberdade provisória). **Obs. Prisão provisória é modalidade de prisão cautelar que não pode ser decretada de ofício pelo juiz, dependendo sempre de representação da autoridade policial ou de requerimento do MP b. Procedimento de execução penal - art. 195 da LEP - “Art. 195. O procedimento judicial iniciar-se-á de ofício, a requerimento do Ministério Público, do interessado, de quem o represente, de seu cônjuge, parente ou descendente, mediante proposta do Conselho Penitenciário, ou, ainda, da autoridade administrativa.” STF – já decidiu com repercussão geral que é constitucional a regra do CTB que tipifica o fato de o condutor se afastar do veículo/local do acidente para fugir da responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída – não infirma o p. da não autoincriminação. Art. 384. Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, em conseqüência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente. 11 3. PRINCÍPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO Decorre da estrutura do poder judiciário (1º e 2º graus), da natural irresignação da parte, da necessidade de controle dos atos estatais e da ampla defesa. É o direito de reexame da causa por instância superior. 4. PRINCÍPIO DO JUIZ IMPARCIAL Decorre do juiz natural, complementando-o, além de competente, não pode haver vínculos subjetivos com o processo que lhe retire a neutralidade necessária. Consagrado expressamente no Pacto de São José da Costa Rica. Previsão das hipóteses de impedimento (art. 252 e 253) e suspeição (art. 254): PRINCÍPIO DO PROMOTOR NATURAL E IMPARCIAL OU PROMOTOR LEGAL Decorrente do: a. Princípio da inamovibilidade funcional do membros do MP (art. 128, parágrafo 5º, “b”) b. Princípio da independência funcional dos membros do MP (art. 127, parágrafo 1º) c. Princípio do juiz natural por analogia (art. 5º, III, CF) - imparcialidade e competência designada por lei do órgão acusador; - vedação àindicação de acusador específico – acusador de exceção – impedindo que o superior hierárquico designe promotor ou imponha orientação técnica - ao PGJ cabe indicação de promotor a casos concretos apenas em hipóteses expressas em lei (designações – art. 10, IX, LOMP) Impedimento: Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que: I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito; II - ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido como testemunha; III - tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão; IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito. Art. 253. Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consangüíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive. Suspeição: Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes: I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles; II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia; III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes; IV - se tiver aconselhado qualquer das partes; V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes; Vl - se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo. Art. 10. Compete ao Procurador-Geral de Justiça: IX - designar membros do Ministério Público para: a) exercer as atribuições de dirigente dos Centros de Apoio Operacional; b) ocupar cargo de confiança junto aos órgãos da Administração Superior; c) integrar organismos estatais afetos a sua área de atuação; d) oferecer denúncia ou propor ação civil pública nas hipóteses de não confirmação de arquivamento de inquérito policial ou civil, bem como de quaisquer peças de informações; e) acompanhar inquérito policial ou diligência investigatória, devendo recair a escolha sobre o membro do Ministério Público com atribuição para, em tese, oficiar no feito, segundo as regras ordinárias de distribuição de serviços; f) assegurar a continuidade dos serviços, em caso de vacância, afastamento temporário, ausência, impedimento ou suspeição de titular de cargo, ou com consentimento deste; g) por ato excepcional e fundamentado, exercer as funções processuais afetas a outro membro da instituição, submetendo sua decisão previamente ao Conselho Superior do Ministério Público; h) oficiar perante a Justiça Eleitoral de primeira instância, ou junto ao Procurador-Regional Eleitoral, quando por este solicitado; X - dirimir conflitos de atribuições entre membros do Ministério Público, designando quem deva oficiar no feito; XI - decidir processo disciplinar contra membro do Ministério Público, aplicando as sanções cabíveis; XII - expedir recomendações, sem caráter normativo aos órgãos do Ministério Público, para o desempenho de suas funções; XIII - encaminhar aos Presidentes dos Tribunais as listas sêxtuplas a que se referem os arts. 94, caput, e 104, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal; XIV - exercer outras atribuições previstas em lei. 12 STF – não é pacífico, já deixou de reconhecer o princípio do promotor natural, sob alegação e que violaria os princípios da unidade e da indivisibilidade do MP. Mas recentemente voltou a aceitar o princípio. STJ – impossibilidade de julgamento pelo STJ de denúncia apresentada pelo MP Estadual sem a ratificação pelo PGR ou subprocurador da república, pois seria o MPF o órgão com legitimidade para atuar perante o STJ (info 511). Posteriormente, reconheceu a legitimidade dos MP estaduais para atuas nas ações de sua autoria que tramitam no STJ, sob fundamento de que não se pode impedir o titular da ação pública de buscar a correção de julgados estaduais e o MPF atuaria apenas coo custus legis, opinando pelo provimento ou não da resignação. Quem atuava no STF e STJ era apenas o MPF tanto como fiscal da lei quanto como parte – substituindo o autor da ação. Posicionamento ainda não pacificado. STF – inicialmente negou provimento a MS impetrado por promotor estadual contra ato do CNMP que o impediu de formular requerimentos. Posteriormente, STF decidiu que MP Estadual tem legitimidade para atuar em recursos e impugnações em trâmite no STF e STJ, provenientes de processos de sua atribuição, sem prejuízo da atuação do MPF. MP Estadual não estão vinculados nem subordinados ao MPU, o que lhes confere possibilidade de atuação autônoma. A função de fiscal da lei continuaria a ser exercida exclusivamente pelo MPF no âmbito do STF e STJ – reconhecimento de repercussão geral. Promotor designado para determinado tribunal do júri – denúncia remetida ao promotor do júri, que poderia ou não ratifica-la. Entendeu como ratificação implícita, entendendo estar diante de substituição consubstanciada nos princípios constitucionais do MP da unidade e da indivisibilidade e não de um acusador de exceção. Info 893. P. do delegado natural – parte da doutrina admite por analogia, entretanto, STF não reconhece. 13 6. PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE DA AÇÃO PENAL PÚBLICA (OU LEGALIDADE PROCESSUAL) E PRINCÍPIO CONSEQUENCIAL DA INDISPONIBILIDADE DA AÇÃO PENAL PÚBLICA Dever na Polícia Judiciária e do MP de, respectivamente, investigar e processar crimes de ação penal pública. Não há princípio da oportunidade em relação aos crimes de ação penal pública, apenas nos de ação penal privada. Na APP Condicionada, a representação é regida pelo princípio da oportunidade, enquanto o oferecimento da denúncia é regido pela obrigatoriedade. Decorre dos princípios da legalidade penal (se há tipicidade penal, deve haver aplicação da sanção penal) e da titularidade da ação penal pública exclusivamente pelo MP e, em caráter excepcional, pelo ofendido. *** a transação penal mitiga o princípio da obrigatoriedade, aplicando-se o princípio da discricionariedade ou obrigatoriedade mitigada – isto é, preenchidos os requisitos legais o MP tem o poder dever de oferecer a proposta do benefício, evitando o início da ação penal. *** colaboração premiada, acordo de leniência e acordo de não persecução penal – mitigam o princípio da obrigatoriedade; O princípio da indisponibilidade da ação penal pública decorre da obrigatoriedade e implica na proibição de que o MP desista da ação penal instaurada. ***em sede de recursos, também impede que o MP desista da ação penal, mas não exige que o MP recorra. *** mitigação também pela suspensão condicional do processo Ação Penal Princípio Pública Incondicionada P. da Obrigatoriedade Pública Condicionada P da oportunidade pra representação do ofendido e obrigatoriedade para oferecimento da ação No Juizado Esp. Crim. Discricionariedade regrada (transação penal) Privada P. da oportunidade 7. PRINCÍPIO DA OFICIALIDADE A atividade persecutória será exercida necessariamente por órgão oficiais do Estado. Polícia Judiciária; MP; Juiz. *aplicável apenas aos crimes de ação penal pública, já que na ação penal privada o autor da ação é um particular. 8. PRINCÍPIO DA OFICIOSIDADE As autoridades incumbidas da persecução penaldevem agir de ofício. **aplicável apenas aos crimes de ação penal pública incondicionada. 9. PRINCÍPIO DA AUTORIDADE Os órgão investigantes e processantes devem ser autoridades públicas. *não se aplica aos crimes de APPrivada, pois o autor da ação é um particular. 10. PRINCÍPIO DA INTRANSCENDÊCIA OU DA PESSOALIDADE O processo penal é instaurado apenas em face de quem cometeu o crime. Não é possível que o responsável civil figure como réu na ação penal, se não foi o autor. Ex. sócio não responde penalmente por atropelamento cometido por funcionário. 11. PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DA DUPLA PUNIÇÃO OU DO DUPLO PROCESSO (NE BIS IN IDEM) Decorre da legalidade penal (não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem lei anterior que a comine) e da dignidade da pessoa humana. 14 - consagrado expressamente no art. 8º do Pacto de São José da Costa Rica Impede que a pessoa seja processada e condenada duas vezes pelo mesmo fato. PRINCÍPIOS CONSTITUCINAIS IMPLÍCITOS 1. Não autoincriminação; 2. Iniciativa das partes e correlação 3. Duplo grau de jurisdição 4. Juiz imparcial 5. Promotor natural 6. Obrigatoriedade da ação penal pública e p. consequencial da indisponibilidade da ação penal pública 7. Oficialidade 8. Oficiosidade 9. Autoritariedade 10. Intranscedência 11. Ne bis in idem PRINCÍPIOS DO PROCESSO PENAL PROPRIAMENTE DITOS 1. BUSCA DA VERDADE REAL Proc. Civil – direitos patrimoniais verdade formal é suficiente. Proc. Penal – direitos indisponíveis busca da verdade real ou material (muitas vezes intangível, então fala-se em materialização formal do que imagina ter acontecido) Consequências: - maior iniciativa probatória do juiz; - possibilidade de ordenar a produção de provas antes de iniciada a ação penal; - produção de provas urgentes e relevantes; - determinar no curso da instrução ou antes da sentença a realização de diligências para dirimir dúvidas. “o magistrado deve buscar provas, tanto quanto as partes, não se contentando com o que lhe fora apresentado” 2. PRINCÍPIO DA ORALIDADE E P. CONSEQUENCIAIS DA CONCENTRAÇÃO, DA IMEDIATIDADE E DA IDENTIDADE FÍSICA DO JUIZ 1. Oralidade – em determinadas etapas a palavra oral deve prevalecer sobre a escrita, como forma de promover a concentração, a imediatidade e a identidade física do juiz. Lei 11.719/2008 – toda instrução probatória numa só audiência, alegações finais, em regra, orais, podendo a sentença também ser prolatada oralmente possibilidade de registro audiovisual, sem necessidade de transcrição. STF e STJ: STF: - temporal – prevalece a primeira: Oferecidas duas ações penais, prevalece a primeira, independente da pena cominada, sendo que a segunda jamais poderia ter existido, sendo nula em razão de litispendência. Info 646 STJ: 1º temporal, prevalecendo a primeira condenação; info 569 2º - se constatado o trânsito em julgado de duas decisões pela prática de um único crime, afasta a primeira condenação, proferida por juiz absolutamente incompetente e opta pelo juiz natural ou pela mais benéfica ao réu. Info 562 3º - trânsito em julgado de duas sentenças por fatos idênticos, proferidas por juízos distintos, deve prevalecer a mais favorável, em detrimento do critério temporal. Info 616 15 2. Concentração – toda instrução probatória em uma audiência ou no menor número de audiências – instrução e julgamento. 3. Imediatidade – contato direto entre o magistrado e a prova produzida. 4. Identidade física do juiz – o juiz que instrui, em regra, será o que julgará o feito, vinculando-se à causa – art. 399, p.2º, CPP. Exceções – se convocado, licenciado, afastado – CPC aplicado por analogia. 4. INDIVISIBILIADE DA AÇÃO PENAL PRIVADA Art. 48, CPP O ofendido não pode escolher contra qual agente oferecera ação penal privada, evitando-se a vingança privada. 4. PRINCÍPIO DA COMUNHÃO OU AQUISIÇÃO DA PROVA A prova produzida pertence ao juízo, podendo ser utilizada por qualquer das partes e pelos juiz, mesmo se requerida por apenas uma das partes. 5. PRINCÍPIO DO IMPULSO OFICIAL Art. 251, CPP. Uma vez iniciada a ação penal o juiz tem o dever de promover seu andamento até o final, proferindo decisão. Impossibilidade também de paralisações injustificadas. Origina-se dos p. da obrigatoriedade e indeclinabilidade exercício da jurisdição até sentença final, o magistrado não pode deixar de decidir e o MP não pode desistir da ação penal. 6. PRINCÍPIO DA PERSUASÃO RACIONAL OU LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO Convencimento livre do juiz, apesar do dever de fundamentação (art. 93, IC, CF – p. da motivação das decisões e art. 381, III, CPP) Exceções: 1. Tribunal do júri – intima convicção dos jurados – sem fundamentação; 2. Fatos específicos x provas específicas – a. inimputabilidade deve ser comprovada por exame pericial; b. crimes de deixam vestígios materiais demandam exame pericial; c. extinção da punibilidade pela morte através da certidão de óbito. Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade. STF e STJ – APPública divisibilidade MP poderá, até a sentença final, incluir novos agentes delitivos por meio de aditamento à denuncia, oferecendo contra eles nova ação penal. Para a doutrina, seria indivisível. Importa o P. da Obrigatoriedade o MP tem o dever de incluir todos os agentes delitivos na demanda, desde que haja indícios suficientes de autoria e materialidade. Surgindo ao longo da ação penal, deverá haver o aditamento da denúncia para inclui-los. A parte que arrolou a testemunha pode desistir da oitiva, podendo o juiz, de ofício determinar a colheita do depoimento da mesma. *parte da doutrina entende que se a parte contrária insistisse, a testemunha teria que ser ouvida. Outra parcela da doutrina entende que há a possibilidade de dispensa unilateral da testemunha, ressalvado apenas o interesse do juízo na oitiva. Assim a comunhão da prova não existiria antes de sua colheita, mas apenas após sua efetiva produção. 16 7. PRINCÍPIO DA LEALDADE PROCESSUAL Dever de verdade – vedação a fraudes/ilícitos processuais. – art. 347, CP – fraude processual. PRINCÍPIOS DO PROCESSO PENAL PROPRIAMENTE DITOS 1. P. da busca da verdade real 2. P. da Oralidade e princípios consequenciais da concentração, imediatidade e identidade física do juiz; 3. P. da indivisibilidade da ação penal privada; 4. P. da comunhão da prova; 5. P. do impulso oficial; 6. P. do livre convencimento motivado; 7. P. da lealdade processual. STF – advogado formular 13 vezes pedidos totalmente improcedentes em sede de agravo regimental, com nítida finalidade de impedir o trâmite regular do processo e abuso do poder de litigar violação ao p. da lealdade processual.
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