Introdução à Ultrassonografia Veterinária

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Imaginologia Veterinária 
Introdução à Ultrassonografia Veterinária 
 
Modalidades ultrassonográficas 
- abdominal; 
- cervical; 
- músculo-esquelética; 
- ocular; 
- torácica; 
- vascular; 
- ecocardiografia. 
 
Princípios físicos 
- formação da imagem: através das ondas 
ultrassonográficas; 
- unidade de medida: Megahertz (MHz); 
- frequência: número de ondas decorridas em 1 
segundo (2-18 MHz); 
- ↑ frequência ↓ profundidade; 
- ↓ frequência ↑ profundidade. 
 
Formação da imagem 
- efeito piezoelétrico: o transdutor emite a onda 
sonora. Dentro dele, estão os cristais piezoelétricos. 
Quando se ativa o transdutor, esses cristais vibram, 
formando as ondas ultrassonográficas. 
 
Tipos de transdutores 
- microconvexos; 
- lineares; 
- convexos; 
- setoriais (avaliação ecocardiográfica); 
- transretal (avaliação reprodutiva em grandes 
animais). 
 
 
 
Modos de imagem 
Modo A: 
- desuso; 
- modo amplitude; 
- unidimensional. 
 
Modo B: 
- formação de pontos luminosos; 
- modo brilho; 
- bidimensional. 
 
Modo M: 
- estrutura em movimento; 
- modo movimento; 
- frequência cardíaca, ecocardiografia, ultrassonografia 
oftálmica. 
 
Ecogenicidade 
- aspecto que resulta da interação dos tecidos com o 
feixe sonoro. 
 
Hiperecogênico/hiperecoico: 
- ecos brilhantes na tela; 
- cor branca; 
- cálculos, osso, gás, tecido mineralizado. 
 
Hipoecogênico/hipoecoico: 
- reflete de maneira intermediária; 
- cinza claro ao escuro; 
- fígado, adrenais, linfonodos. 
 
Anecogênico/anecoico: 
- ausência completa de ecos; 
- cor preta; 
- cistos, vesícula urinária, vesícula biliar. 
 
Ecotextura 
- distribuição dos ecos dentro de uma estrutura; 
 
Homogênea: 
- distribuição regular; 
- uniforme; 
- fígado, baço, próstata. 
 
Heterogênea: 
- texturas diferentes; 
- arquitetura mista; 
- não uniforme; 
- tumores. 
 
 
 
Artefatos de técnica 
- não representam as estruturas propriamente ditas; 
- decorrentes de ecos que retornam ao transdutor de 
maneira errada. 
 
Reverberação: 
- espalhamento das ondas por causa da presença de 
gás; 
- artefato mais frequente; 
- limita o exame. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem em espelho: 
- reflexão em grandes interfaces, curvas e altamente 
reflexivas; 
- diafragma e fígado, bexiga e cólon. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lobo lateral: 
- feixes secundários reverberam dentro de uma 
estrutura; 
- parece sedimento; 
- interfaces refletoras e curvadas; 
- vesícula urinária, vesícula biliar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sombra acústica: 
- causada por estruturas de alta densidade; 
- densidade tão alta que impede a passagem da onda; 
- ossos, cálculos, metais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reverberação devido ao gás no estômago. 
KEALY, J. K.; McALLISTER, H.; GRAHAM, J. 
P. Radiografia e Ultrassonografia do Cão e 
do Gato. 
Diagramas ilustrando o princípio que causa o 
artefato de imagem em espelho. 
KEALY, J. K.; McALLISTER, H.; GRAHAM, J. P. 
Radiografia e Ultrassonografia do Cão e do Gato. 
Lobo lateral em vesícula biliar. 
KEALY, J. K.; McALLISTER, H.; GRAHAM, 
J. P. Radiografia e Ultrassonografia do 
Cão e do Gato. 
Sombreamento acústico em 
vesícula urinária. 
KEALY, J. K.; McALLISTER, H.; 
GRAHAM, J. P. Radiografia e 
Ultrassonografia do Cão e do 
Gato. 
Reforço acústico posterior: 
- mudanças de velocidade em regiões com densidades 
diferentes; 
- ondas atravessam estrutura repleta de líquido e 
quase não há resistência; 
- vesícula biliar, vesícula urinária, cistos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sombreamento de bordos: 
- feixe sonoro passa rente à parede de uma estrutura 
curva; 
- estreita sombra junto a superfície curva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reforço acústico posterior em 
vesícula biliar. 
KEALY, J. K.; McALLISTER, H.; 
GRAHAM, J. P. Radiografia e 
Ultrassonografia do Cão e do Gato. 
Sombreamento de bordos em vesícula biliar. 
KEALY, J. K.; McALLISTER, H.; GRAHAM, J. P. 
Radiografia e Ultrassonografia do Cão e do Gato.