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ESTRUTURA E FUNÇÃO DE PROTEÍNAS BCM – 1 OBJETIVOS • Abordar sobre a formação das estrutura das proteínas Influência das cadeias laterais de aminoácidos na estrutura proteica Aminoácidos sulfurados e estabilidade de proteínas Proteínas fibrosas e globulares. Imunoglobulinas Albumina LIGAÇÕES PEPTÍDICAS - Formação de um peptídeo se dá por uma reação de polimerização por desidratação - atração do grupo amina com o grupo carboxila - amino terminal com carboxi terminal - reação de polimerização por desidratação Aminoácidos importantes para o metabolismo proteico humano ESSENCIAIS: Arginina, Fenilalanina, Histidina, Isoleucina, Leucina, Lisina, Metionina, Treonina, Triptofano, Valina. NÃO ESSENCIAIS: Alanina, Asparagina, Aspartato ou ácido aspártico, Cisteína, Glutamato ou ácido glutâmico, Glutamina, Glicina, Prolina, Serina, Tirosina. PROTEÍNAS Constituição e Renovação das Estruturas Biológicas Renovação de 1-2% das proteínas totais por dia 70% água 30% proteínas “proto” – primeiro; de primeira importância proteína alfa hélice - função mais estrutural -ex. citoesqueleto PROTEÍNAS... Moléculas diversificadas quanto à forma e função Funções estruturais: componentes do citoesqueleto e de estrutura de sustentação como o colágeno Funções dinâmicas: enzimas catalisam milhares de reações químicas / fazem o transporte de moléculas (O2 pela hemoglobina) Função de defesa: imunoglobulinas e o interferon–combate a infecções bacterianas e virais Mecanismos de contração muscular - efeitos colaterais por falta de enzima. - hemoglobina(transporte de gases e mioglobina(armazena o oxigênio na musculatura) - anemia falciforme - Hormônio também é proteína ESTRUTURA PRIMÁRIA - sequência de aminoácidos na cadeia polipeptídica. - É determinada por um gene (trinca de bases do DNA) - Determina todos os outros níveis de organização, a estrutura pode ser primária, terciária ou quaternária. - é o RG da proteína ESTRUTURA SECUNDÁRIA - arranjo regular e repetitivo da cadeia polipeptídica, presença de um padrão de repetição. Existem dois tipos ou mais comuns de estrutura secundária: alfa-hélice e a conformação beta ou folha beta pregueada. - A alfa-hélice é mantida por pontes de hidrogênio que ocorrem entre a primeira e a quarta ligação peptídica subsequente, e assim por diante (intracadeia), conferindo grande estabilidade. - As cadeias laterais dos aminoácidos estão projetadas para fora e não participam das pontes de hidrogênio. - apresentam um padrão regular de disposição em relação as ligações de hidrogênio. - alfa hélice- para cada volta cabe 3,6 resíduos(perdeu uma parte para fazer a ligação, faz a desidratação para fazer a ligação peptídica) - para ligar uma volta na outra se faz uma ligação de hidrogênio (é a atração entre cargas elétricas) para interagir a formar a alfa hélice. - Na estrutura secundária não há interação das cadeias laterais. - A tendência de um determinado segmento de uma cadeia polipeptídica de formar uma alfa-hélice depende da identidade e da sequência de resíduos de aminoácidos de segmento. ESTRUTURA SECUNDÁRIA - BETA - FOLHA PREGUEADA - é um zig-zag, extremidade de amina terminal, ligação de hidrogênio entre as cadeias. - invés de enovelar se forma um zig-zag - também existem as pontes de hidrogênio. - pode estar no sentido paralelo ou antiparalelo. - Estrutura mantida por ligações de hidrogênio entre as cadeias polipeptídicas (intercadeia) - As cadeias polipeptídicas se dispõem lado a lado - As cadeias laterais dos aa são projetadas para cima e para baixo de folha pregueada. - Conformação mais estendida das cadeias polipeptídicas - Estrutura definida pelos esqueletos dos átomos arranjados - O esqueleto da cadeia está em zigue-zague dos segmentos polipeptídicos individuais da uma aparência pregueada da folha em geral - Cada proteína tem seu próprio conteúdo de alfa-hélice e conformação beta determinado pela estrutura primária - A alfa-hélice está presente em 100% das alfa-queratinas - A alfa-hélice aparece em cerca de 80% da estrutura da mioglobina - Voltas beta: geralmente composta por 4 aa, onde um pode ser a prolina. ESTRUTURA ALFA-QUERATINA - 100% de formação estrutural de alfa hélice - já é uma estrutura secundária - insolúvel em água, estrutura de sustentação, fibrosa. ESTRUTURA TERCIÁRIA - Formado pelo arranjo tridimensional total de todos os átomos de uma proteína - Aminoácidos que estão bem distantes na sequência polipeptídica e em diferentes tipos de estruturas secundárias podem interagir na estrutura da proteína completamente enovelada. - Segmentos da cadeia polipeptídica que interagem entre si são mantidos em suas posições terciárias características por diferentes tipos de interações fracas (e algumas vezes por ligações covalentes, como ligações dissulfeto) entre os segmentos. - precisa do RG - aparece a cadeia lateral - estrutura tridimensional - está na forma enovelada e de zig-zag. tem a conformidade de alfa-hélice e de folha pregueada. - Enovelamento- se forma a estrutura terciária ou quaternária. - a tendência de formação de proteína será as cadeias laterais hidrofóbicas nas cadeias internas e nas cadeias externas as hidrofílicas, pois precisam interagir com a água. - região hidrofóbica na parte interna e hidrofílica na parte externa. Para a interação com um fosfolipídio de uma membrana por exemplo seria o inverso. - mioglobina é uma estrutura terciária - já pode ter uma função Ligações de hidrogênio Estabelecidas entre grupos R de aminoácidos polares com ou sem carga. Por exemplo: serina e treonina, que apresentam grupo carboxila, podem formar ponte de hidrogênio com asparagina ou glutamina, que apresentam grupo carbonila. Não apresentam ponto regular de disposição. Interação hidrofóbica Formadas entre as cadeias laterais hidrofóbicas dos aminoácidos apolares. São as mais importantes para a manutenção da conformação espacial das proteínas, devido ao número de aminoácidos hibrofóbicos. Os grupos hidrofóbicos aproximam-se, reduzindo a área polar exposta ao solvente. A maioria das cadeias hidrofóbicas localizam-se no interior apolar da molécula proteica. Ligações eletrostáticas ou iônicas Interações de grupos com cargas opostas, como os aminoácidos básicos (lisina, arginina e histidina) e ácidos ( aspartato e glutamato). Importância para o dobramento da cadeia polipeptídica, quando ocorrem no interior apolar da proteína. Interações dissulfeto • Através de uma ligação covalente, formada entre dois resíduos de cisteína por uma reação de oxidação. • São raramente encontradas em proteínas intracelulares, sendo secretadas no meio extracelular. ANEL AROMÁTICO- é hidrofóbico, só se liga com ele mesmo. -lipídio se dissolve com lipídio - gordura quebra gordura. ligação iônica- atração de um ácido com uma base. INTERAÇÃO HIDROFÓBICA- apolar pois só vai se ligar com carga positiva. LIGAÇÃO IÔNICA - um ácido e uma base ex. hemoglobina - desoxihemoglobina LIGAÇÃO DISSULFETO- enxofre que se liga com outro enxofre LIGAÇÃO DE OXIDAÇÃO- liberação de ions H+ ESTRUTURA QUATERNÁRIA Descreve a associação entre duas ou mais cadeias polipeptídicas ou subunidades para compor uma proteína funcional As subunidades podem ser iguais ou diferentes É estabilizada por ligações fracas entre as subunidades, mas pode conter pontes dissulfeto -pega uma terciária que foi formada e junta com outra terciária. -duas ou mais cadeias terciárias que se ligaram. - hemoglobina é uma estrutura quaternária MANUTENÇÃO DA ESTRUTURA A conformação nativa das proteínas é estabilizada por: - Ligações Dissulfeto (-S-S-) - Interações fracas (não-covalentes) - ligações de hidrogênio, interações hidrofóbicas e iônicas - mais numerosas e iônicas - Resíduos hidrofóbicos mantidos dentro da molécula-para manter a sua forma precisa da interação das cadeias laterais. - hidrofóbica só se liga com hidrofobia. - iônicas- ácido que se liga com uma base DESNATURAÇÃO DE PROTEÍNAS Perda da estrutura tridimensional suficiente para causar perda da função É decorrente do rompimento das ligações fracas que estabilizam a estrutura tridimensional das proteínas Não necessariamente ocorre um desenovelamento completo da proteína Agentes que causam a desnaturação, aumento da temperatura, alteração de pH, detergentes, solventes orgânicos (álcool ou acetona) - perda da conformidade nativa - toda proteína quando perde a estrutura não necessariamente volta para a estrutura primária. pode voltar a ser secundária. - o máximo de desnaturação seria a primária - renaturação- aproveitar a proteína e voltar para a estrutura terciária ou quaternária. - quem decide é a chaperona. - não pode se formar proteínas defeituosas. - rompimento das ligações fracas- volta para a secundária- ou volta para a primária ou é renaturada - não se rompe uma ligação peptídica, somente com proteínas. - quando se desnatura a proteína ela perde a função, volta a ser uma estrutura primária e para ela voltar a ser aminoácidos precisa das enzimas para quebrar as ligações peptídicas. - Os agentes que causam a desnaturação pode ser físico ou químico. aumento de temperatura, alteração de pH, detergentes, solventes orgânicos (álcool ou acetona). - Ex. desnaturação- quando abre a fita de DNA - Desnaturou perdeu a função NATIVA- estado nativo da proteína CLASSIFICAÇÃO DAS PROTEÍNAS 1. Quanto a forma – Fibrosas ou globulares 2. Quanto a constituição – Simples ou conjugada - diferença de alfa para beta é apenas a conformação. PROTEÍNAS FIBROSAS Possuem formas alongadas São geralmente insolúveis (aa hidrofóbicos na composição) Desempenham papel estrutural Compostas por unidades repetitivas que se associam Exemplos: Alfa-Queratina - formadas pela associação lateral de duas ou três cadeias em alfa-hélice, formando cabos laterais Colágeno - são constituintes do tecido conectivo: cartilagem, tendões, ossos e a córnea do olho. Forma e resistência. O colágeno é a proteína mais abundante no corpo humano. Uma típica molécula de colágeno é longa, com estrutura rígida, em que três cadeias polipeptídicas (referidas como "cadeias α") estão torcidas, uma em volta da outra, de forma semelhante a uma corda de tripla-hélice. Elastina - estica sem se romper Queratina - proteção Tropomiosina - contração muscular, filamentos finos do tecido muscular, cada peptídeo é alfa-hélice, repetições seguidas de 7 resíduos, cadeias hidrofóbicas: 1 e 4 aa, polares: 5 e 7. cadeias GLOBULAR DIFERENTES SEGMENTOS DE UM POLIPEPTÍDIOS SE DOBRAM UNS SOBRES OS OUTROS ESTRUTURA MAIS COMPACTA, SE COMPARADA COM AS PROTEÍNAS FIBROSAS AS PROTEÍNAS GLOBULARES PODEM ASSUMIR UMA GRANDE VARIEDADE DE FORMATOS. PROTEÍNAS GLOBULARES PODEM SER FORMADAS POR α-HÉLICES, FOLHAS β E VOLTAS. - comparada a fibrosa ela é mais compacta -cumpre uma função específica -solúvel em água- hidrofóbico pra dentro, hidrofóbico para fora. -simples- só formada por aa -grupo prostéticos, grupos não formados por proteínas, pois não contém aminoácidos.ex.ferro = aa mais ferro faz parte do grupo prostético -a proteína se liga a uma molécula de glicose - glicoproteína - lipoproteína - LDL e HDL uma estrutura que era simples e quando se liga a proteína se torna uma lipoproteína= aa + lipídio. Mioglobina e Hemoglobina Estrutura primária e terciária semelhantes Transporte e armazenamento de O2 MIOGLOBINA: • encontrada nos músculos • armazena oxigênio • Globina + heme • acoplamento de O2 HEMOGLOBINA: • tetrâmero da mioglobina Proteínas globulares tem uma diversidade de estruturas terciárias. QUANTO A CONSTITUIÇÃO - Simples Formada apenas por aminoácidos - Conjugada - possuem grupos prostéticos, cromoproteínas, glicoproteínas, lipoproteínas, nucleoproteínas.
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