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Sistema hemolinfopoiético-Baço Introdução: Presente na parte cranial esquerda do abdome dentro do omento maior, está anexado à maior curvatura do estômago, coberto por uma cápsula fibromuscular e dissecado por trabéculas fibromusculares, varia em tamanho e forma entre as espécies. Anomalias do desenvolvimento ➔ Baço acessório que ocorrem em cães e jumentos ➔ Agenesia: o animal nasce sem baço (camundongos consaguineo) ➔ Baços duplos ocorrem em suínos, bovinos e ovinos ➔ Coristomas são resto de tecido pancreático na parede do estômago ou intestino, presença de células supra-renal nos rins, presença de formação do tecido ósseo na língua. Raramente causam problemas. Alterações circulatórias: Associada a obstrução venosa (neoplasias,dirofilaria na cava caudal, trombose) torção esplênica, utilização de barbitúricos e fenotiazínicos, hipertensão portal. Na necropsia macro: Esplenomegalia, bordas arredondadas, e ao corte deixa fluir grande quantidade de sangue. Micro: aumento de eritrócitos nos sinusóides, pode haver necrose. Pode ocorrer por necroses por Infecção (peste suína e hepatite infecciosa canina), infartos. Subcapsulares (ruptura do parênquima com manutenção da capsula) e traumas. Trombose esplênica, venosa ou arterial causa infarto, A venosa causa torção, e a arterial causa tromboembolismo associado endocardites, e as que afetam os capilares associadas a CID. Na necropsia macro: áreas vermelho escuras ou negras variavelmente elevadas, focal , multifocal ou focalmente extensa. Micro: fibrina, plaquetas, trombos, células com citoplasma eosinofílico, núcleos picnóticos ou cariorréxicos. O infarto gera uma necrose isquêmica do baço. Ocorre danos vasculares, estados de hipercoagulabilidade e embolia séptica, que ocorrem devido a trombose. Congestão Congesto e normal Congestão e esplenomegalia Hemorragia Trombose e Infarto Infarto Infarto com linfossarcoma Diminuição do órgão por expulsão de eritrócitos tem- se a contração do músculo liso na cápsula / trabéculas e ocorre com liberação de catecolaminas, choque, ruptura esplênica aguda Macro: Tamanho reduzido, flácido, cápsula enrugada, e não sangra muito ao corte Ocorre em cães e suínos, ocorre ao redor do ligamento gastroesplênico. Na necropsia: Esplenomegalia, Coloração azul a preta, órgão dobrado sobre si mesmo. Alterações degenerativas: ➔ Esplenose: Semeadura de fragmentos esplênicos em superfícies peritoneais formando baços acessórios. Macro: Pequenos nódulos vermelhos dentro do omento. Histologia: Parecem pequenos baços (normais). São achados incidental. Possível sequela de hemorragia prévia Macro: depósitos branco-amarelados granulares na cápsula esplênica. Pode ser resultante de processo inflamatório crônico ou estimulação antigênica prolongada. Em shar pei, gatos albissinio, hamsters e gerbils é causada por doenças hereditárias. Macro: Esplenomegalia, coloração bege a laranja. Causada por doenças infecciosas virais, drogas imunossupressoras e determinadas substâncias tóxicas. Baço enxague Torção Ruptura esplênica Esplenose Nódulos sideróticos Nódulos sideróticos- podem apresentar calcificação Amiloidose Amiloide Normal Necrose linfóide Mais comum em cães e equinos senis, pode ser por inanição. Alterações inflamatórias: Pode ser causada por reticuloperitonite traumática, ofaloflebites em bovinos, Strongylus spp. em equinos e endocardite valvar bacteriana em cães. Esplenite aguda - Esplenite necrosupurativa multifocal Tularemia (Francisella tularensis) • Yersiniose (Yersinia pseudotuberculosis) MACRO: focos brancos miliares multifocais no interior do baço. • Pode ver lesões semelhantes nos gânglios linfáticos e fígado • Lesões mais antigas lembram granulomas / abscessos Esplenite granulomatosa ou piogranulomatosa (actinobacilose e turbeculose em bovinos). Cães e gatos com feo- hifomicose, zigomicose,leishmania e toxoplasmose. Peritonites pós cirúrgica, reticulo peritonite traumática(bovino), PIF (geada esplênica Alterações proliferativas: Achado comum em cães velhos e geralmente incidental. Pode predispor a hematomas esplênicos diferencial para neoplasias. Pode está relacionada com a hemocaterese. Necropsia macro: Massa nodular cinzenta a vermelha: composta por tecido linfóide e polpa vermelha. Atrofia linfóide esplênica Abcessos Abcesso esplênico ovino por C.pyogenes Arcanobacterium pyogenes cão Esplenite aguda Esplenite granulomatosa por criptococose-cão Esplenite aguda Tularemia- Francisella tularensis- hepatite e esplenite em um castor Esplenite aguda Yersiniose - Yersinia pseudotuberculosis- linfadenite Perisplenites Capsulite fibrosa, baço e fígado, FIP - peritonite infecciosa felina Esplenite sero fibrinosa felino Hiperplasia nodular benigna É uma hiperplasia da polpa branca e se dá em resposta ao antígeno transmitido pelo sangue/estimulação antigênica crônica. Neoplasia esplênica primária: ➔ Doenças linfoproliferativas: Linfoma / Leucemia * ➔ Doenças mieloproliferativas: Sarcoma histiocítico * Mastocitose * Hemangioma Hemangiossarcoma Outros: fibrossarcoma, nódulos fibro-histiocíticos ➔ Hematoma ➔ Hemangioma ➔ Hemangiossarcoma ➔ Infartos esplênicos ➔ Áreas incompletamente contraídas do baço ➔ Hiperplasia nodular (nem sempre vermelha) Hiperplasia linfoide Hemangioma Hemangiossarcoma Tumores esplênicos metastáticos Nódulos esplênicos vermelhos
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