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Necrópsia – Passo a Passo necropsia é abertura e inspeção pormenorizada do cadáver. Para realizar uma necropsia é necessário seguir alguns passos que é chamado de roteiro de necropsia 1) Ler a ficha de requerimento de necrópsia com atenção ao histórico clínico; 2) Análise da carcaça: avaliar escore corporal (1 a 5), nível de hidratação(leve moderada severa) mucosas externas, pálpebra, pele, feridas e escoriações, unhas anexos mucosa nasal e cavidade oral a. Analisar mucosas; b. Estabelecer o score corporal; c. Fazer o teste de desidratação; d. Analisar pelo e pele; e. Observar se há ectoparasitas; 3) Estabilização da carcaça: colocar o animal na posição para realização do procedimento: se for bovino colocar o corpo em decúbito lateral esquerdo, equino decúbito lateral direito e carnívoros decúbito dorsal a. Posicionada em decúbito dorsal; b. Cortar os membros anteriores próximo à articulação escapulo umeral; c. Cortar os membros posteriores na articulação acetábulo femoral, de maneira que seja exposta a cabeça do fêmur; 4) Rebater a pele: a. Rebater a pele do animal de forma cranio-caudal,observar o subcutâneo se ha icterícia, hemorragia ou pseudomelanose que são alterações cadavéricas; 5) Abertura da cavidade abdominal: Abertura da linha Alba e incisão da musculatura abdominal, teste de pressão negativa, abrir a cavidade torácica e retirar o plastrão esternal para pela junção costocondral (quebrar as costelas para saber se está em galhos secos estiver pode ser osteopenia) a. Abrir a musculatura abdominal após a última costela; b. Realizar o teste da pressão negativa; c. Observar se há líquido e sua quantidade; 6) Abertura da cavidade torácica: a. Retirar o esterno cortando nas junções costocondrais; b. Observar se há líquido e sua quantidade; 7) Retirada do baço e omento: a. Separar o omento do estômago cortando pela curvatura maior do estômago fazer pequenos cortes ao longo de toda a extensão do baço, observar se há uma esplenomegalia (nodular ou uniforme de consistência firme ou amolecida) hiperplasia de polpa Branca (quando o braço fica cheio de pontinhos brancos) atrofia do baço, ruptura esplênica (caso de trauma muito forte) fissuras e neoplasias coleta um fragmento do baço e condiciona informou a 10% 8) Retirada do Intestino: a. Fazer duas amarrações no final do reto e cortar entre elas; b. Separar o intestino do mesentério, cortando rente a linha mesentérica no intestino (o mesentério deve permanecer na carcaça após o término da retirada dos conjuntos); c. Amarrar novamente da mesma forma na porção do duodeno próxima ao pâncreas, de forma que o pâncreas seja retirado com o conjunto do estômago; d. organizar em zig-zag na mesa observar se alguma alguma obstrução: enterite bacteriana( salmonellaspp) virais (coronavírus ou parvovírus faz enterite necrohemorragica) ou parasitárias( ascaris canis, cati, ancylostoma caninum toxocara canis e dipylidium caninum) elas fazem enterite catarral devido à proliferação de células caliciformes ou se alguma neoplasia ou se ha algum corpo estranho. e. Coletar as dobrinhas do zigue-zague, pode cortar uma parte do intestino aberto e colocar com a serosa no papel e a mucosa voltada para cima, pode haver a presença de várias manchinhas ao longo do intestino que lembram manchas de um tigre elas são chamadas manchas tigroides e se parecem com interite hemorrágica mas não possui nenhum significado clínico elas aparecem em decorrência do pós-mortem devido ao peristaltismo que ainda ocorre por alguns minutos quando o animal morre esses movimentos comprime os vasos e então surge as manchas f. Outra alteração pós-morte que pode ocorrer é o meteorismo e a intosepcão que é quando uma alça fica aprisionada na outra ou seja, pelo aumento do peristaltismo ela entra por dentro da outra 9) Retirada do estômago, fígado , diafragma e pancreas: a. Realizar duas amarrações no esôfago, logo após o diafragma, e cortar entre elas; b. Cortar o diafragma rente à parede da cavidade; c. Tomar cuidado ao manusear para garantir que o mesentério fique preso à carcaça; d. Este é um bom momento para retirar e coletar as adrenais; e. Finalizar a retirada do conjunto cortando o restante do diafragma; f. Abrir o estômago pela curvatura maior e observar se a presença de conteúdo, corpos estranhos, parasitas (ascaris spp) dilatação gástrica, torção, úlcera gastrite, e neoplasia. g. Coletaram um fragmento do estômago no papel com a mucosa voltada para cima e a serosa no papel. h. N o fígado observar se a esteatose, cirrose, neoplasia, congestão (órgão muito avermelhado) fibrose e parasitas (fasciola hepatica capillaria hepatica) coletar fragmentos de espessura de 1 cm de cada lóbulo hepático. i. Na vesícula biliar ver se a colelitíase( cálculos) e no pâncreas se a pancreatite 10) Retirada do conjunto urogenital: a. Contornar o ânus e a vulva (se for fêmea), de forma que saiam junto ao conjunto; b. Realizar a abertura da pelve removendo os ossos pubianos; c. Retirar rins, ureteres, bexiga, uretra, vulva, cérvix, útero, tubas, ovários, ânus e final do reto, em um só conjunto; d. Nos rins devemos observar a presença de cistos, pielonefrite, glomerulonefrite, hidronefrose e parasitas (dioctophyma renale) hemorragia, infarto, necrose neoplasias, coleta fragmentos em triângulo dos rins e. Urolitíase (cálculos) no ureter e na uretra, observar a presença de urolitos na bexiga ou cistite f. No sistema reprodutor observar-se-á criptorquidismo hermafroditismo hiperplasia de próstata TVT piometra cistos ovarianos, só serão coletados a bexiga e órgãos do reprodutor se houverem alterações ou em casos especificos 11) Retirada do conjunto respiratório: a. Iniciar fazendo um corte, para passagem da língua, entre os ramos mandibulares; b. Retirar o conjunto de forma crânio-caudal cortando acima da língua de forma a retirar junto laringe e faringe (cortar o osso hioide da laringe na sua articulação); c. Puxar o conjunto pela língua para descolar o pulmão da cavidade torácica; 12) Retirada da cabeça e encéfalo: a. Desarticular e cortar a cabeça após a última vertebra; b. Para a abertura do crânio, usar machadinha ou alicate, cortar no sentido indicado pelo côndilo do occipital até o temporal, fazer isso dos dois lados até que os cortes se unam e permitam a retira da calota craniana; c. Para retirada do encéfalo, cortar a duramáter expondo o encéfalo; d. Seccionar os nervos na base do encéfalo cuidadosamente até que este esteja totalmente solto. e. Observar a presença de traumatismos ( concusão e contusão) compressão da medula (hérnia de disco) hemorragia e necrose, abscessos, alterações inflamatórias (raiva corpúsculos de Negri) (cinomose listeriose herpes vírus) parasitas( Neospora caninum toxoplasma gondii )e neoplasias 13) Análise de articulações: a. Abrir articulações carpo ulnar e úmero radial nos dois membros anteriores e dos membros posteriores: fêmur patelar e tíbio tarso b. Observar a consistência da medula, displasia coxo femural, se as articulações estão integras, se ha fratura, osteoporose é raquitismo Abertura e coleta dos conjuntos 1) Cardio - Respiratório: a. Separar o esôfago da traqueia de forma caudo-cranial, de forma que ele permaneça preso à laringe; b. Abrir o esôfago de forma crânio-caudal, expondo seu lúmen; c. Abrir a traqueia de forma crânio-caudal, expondo seu lúmen e deixando o esôfago ainda aderido à laringe; d. Ao abrir a traqueia, acompanhá-la expondo toda a árvore brônquica; e. Coletar um fragmento de cada lobo pulmonar e fragmentos de esôfago, traqueia e língua, caso haja alterações; f. Romper o pericárdio (observar se há líquido e sua quantidade); g. Iniciar a abertura do coração pela aurícula direita, cortando da direita para esquerda até o septo interventricular; h. Abrir o átrio direito mantendo a tesoura encostada aosepto interventricular, acompanhando-o até a artéria pulmonar, expondo assim átrio e ventrículo direitos; i. Analisar válvula átrio ventricular; j. Para a abertura do ventrículo esquerdo, posiciona-se o coração com o ápice próximo a você e voltado para baixo, dessa forma faz-se um corte limpo no centro do coração, dividindo átrio e ventrículo esquerdos ao meio, e permitindo a análise das válvulas e cordas tendíneas; k. Acompanhando o corte feito recentemente em sua parte superior encontra-se a aorta, e faz-se a análise de sua parede (melhor lugar para se observar icterícia) e semilunares; l. Coleta-se: Parede do ventrículo esquerdo e direito, as demais estruturas são coletadas quando se observa alterações; 2) Baço e omento: a. Observar o tamanho do órgão e analisar sua cápsula; b. Cortar o baço ao meio e observar seu interior; c. Analisar omento; d. Coletar fragmento de baço e omento; 3) Diafragma, estômago e fígado: a. Realizar o teste da bile, abrindo o duodeno e apertando a vesícula biliar, observar se a bile flui normalmente pelo ducto biliar; b. Antes de abrir o estômago, apertá-lo para esvaziar e analisar seu conteúdo; c. Cortar o estômago pela curvatura maior, iniciando pelo duodeno; d. Para análise do fígado, faz-se vários cortes em todos os lobos para observar a textura do corte e sua aparência interior; e. Abrir a vesícula biliar e acompanhar com a tesoura pelo fígado; f. Coleta-se: um fragmento de cada lobo do fígado, estômago (em papel – serosa no papel e mucosa à vista) e vesícula biliar (coletar junto com uma parte do fígado para dar sustentação à sua fixação em formol; 4) Urogenital: a. Abrir os rins no meio e retirar a cápsula com a pinça; b. Seccionar a bexiga deixando fluir urina em uma parte limpa da mesa, a fim de observar sua coloração; c. Cortar a uretra, vindo com a tesoura da bexiga (crânio-caudal); d. Seguir a vulva com a tesoura cortando, cérvix, útero e tubas, até o ovário (se o animal for filhote, corta-se até o útero somente); e. Em caso de machos seguir a uretra, cortando o pênis e osso peninano; f. Abrir os testículos ao meio para analisar o interior; g. Coletar: Fragmento de cada rim, bexiga e o que estiver alterado; 5) Intestino: a. Posicionar o intestino em curvas sobre a mesa; b. Abrir uma “janela” em cada curva permitindo a visualização da mucosa em cada segmento; c. Coletar: um fragmento de cada alça fechada. OBS: Com relação as coletas: se for coletado material para histopatológico deve ser acondicionado em formol 10% ,sempre coletar áreas de transição parte de tecido lesionado e parte íntegro, se for coletado para o microbiológico o material deve ser coletado em suabs e conservar refrigerado, para coleta de material para toxicológico os materiais do estômago, intestino, fígado e bexiga deve ser conservado sob refrigeração, com relação à coleta material medular o objetivo dessa coleta é obter as células hematopoéticas e a forma da coleta é por aspiração intra óssea na medula e os locais de coleta são: cristas ilíacas, trocânter maior do fêmur área transilíaca e região proximal do úmero, possíveis exames mielograma, citometria de fluxo e imunoistoquímica, citogenética, usar essas técnicas em caso de suspeita de células imaturas do sangue anemia regenerativa, mieloma múltiplo, linfoma, leishmaniose, brucelose, erliquiose e doenças sistemicas de origem fúngica Doenças mais importantes Cinomose: doença que acomete os cães, causada pelo vírus do gênero morbillivirus, em caso de suspeita de cinomose coletar a bexiga, SNC(pedúnculo cerebelar), pulmão e estômago. Coletar os fragmentos dos órgãos acima citados e acondicionar em formol 10% e gelo. O animal com essa doença irá apresentar: descarga mucopurulenta pelos olhos e narinas, no pulmão vai ter broncopneumonia, vai ter queratose nos coxins, convulsões, sinais nervosos e hipoplasia do esmalte dentário Intoxicação por chumbo: Em caso de intoxicação por chumbo coletar; rins, sangue e fígado, esses materiais são coletados para ver a dosagem de chumbo existente, em caso de intoxicação por esse elemento vai haver alterações nos rins fígado, medula e SNC nos rins de animais intoxicados por chumbo vai haver formação de corpúsculos intracelulares e células tubulares, esses materiais podem ser coletados em formol pois é possível fazer a dosagem de chumbo mesmo estando acondicionado nessa substância BVD: o material de escolha para envio deve ser fragmentos do fígado ou baço, mucosa do intestino delgado, linfonodos, sangue Total ou soro e sêmen. Esses materiais devem ser conservado sob refrigeração para se realizar o exame microbiológico de isolamento viral pode ser feito também em uma imunohistoquímica ou teste Elisa, animais com DVD pode apresentar a úlcera na região oral e nasal hipoplasia cerebelar( opistótono) ooforite Raiva: causada pelo vírus do gênero lyssavírus. Ausência de alterações macroscópicas durante a necropsia, ficar atento para mordedura se existir pelo corpo do animal. Coletar tecido do sistema nervoso central apropriados; hipocampo, cerebelo, talamo e obix o obix no formol a 10% hipocampo, cerebelo, talamo no gelo e formol para a contra prova fazer exame para imunofluorescência e inóculos para camundongos. o restante do cérebro deve ser fixado por imersão em formol para exames histopatológicos Ruminite: inflamação do rumem. Durante a necropsia, os conteúdos urinário e intestinal são aquosos e ácidos. Frequentemente e encontrada abundância de grãos do rúmen.A mucosa das papilas ruminais se encontra marrom e friável, e se desprenda facilmente, especialmente do saco ruminal ventral. Lesões que podem ser encontradas em animal com ruminite; abscesso hepático, ruminite micótica, poliencefalomalacia. Écoletado fragmentos do rumen e da área de transição e acondicionado em formol 10% enviado para histopatologia, a degeneração hidrópica e necrose de coagulação do epitélio ruminal seguida de influxo de neutrófilos são achados microscópicos comuns Parvovirose e panleucopenia: Causado pelo parvovirus canino tipo 1 e pelo parvovirus felino tipo1.São coletados a medula, tonsilas, intestino, linfonodo mesenterico e baço. Coletar fragmentos do intestino e coração no formol a 10% e enviar para histopatológico (necrose das criptas) e dupicata para virologia,macroscopicamente o intestino delgado estará distendido e flácido e apresentará conteúdo líquido amarronzado e avermelhado, a medula se encontrara semi líquida e clara sendo que o normal e ela se apresentar vermelha e de aspecto firme, além de necrose das criptas intestinais e atrofia das vilosidades.Na parvovirose o virus tem preferencia pelas celulas das cripas em formação dificultandoa reparação das mucosas oa contrario do coronavirus que tem predileção pelas vilosidades e é bm mais facil se recuperar lesões Extra hepáticas da uremia: Mineralização do endocárdio em cães,petéquias no coração de bovino, colite e tiflite urêmica, mineralização da pleura parietal, osteodistrofia fibrosa Salmonelose: Se ela estiver na forma aguda teremos uma interite necrohemorragica, na forma crônica presença de úlceras botomosas Língua azul: Áreas edemaciadas podem ser observadas na face e nas orelhas e exudato nas narinas. Comumente são observadas petéquias e lesões ulcerativas na cavidade oral e nas mucosas dos pré- estomagos, especialmente nas papilas e pilares ruminais e pregas do retículo, hiperemia ,edema e petéquias também podem ser observada nas mucosas da cavidade nasal, bem como da faringe, traqueia , brônquios e bronquíolos. Os órgãos de eleição são o baço, medula óssea, coração e linfonodo mesentérico, material deve ser refrigerado e encaminhada rapidamente para exame febre aftosa: coleta ulceras que estão presentes na cavidade oral nasal na bomba coronariana dos cascos, essas ulceração coletadas contendo uma parte de tecido integro, ou seja, é coletado em uma área de transição, esse material e refrigerado e encaminhadopara exame microbiológico e isolamento viral Leishmaniose: Os achados de necropsia inclui o aumento e emaciação no fígado baço e linfonodo além disso pode haver lesões cutâneas e crescimento excessivo das unhas na maioria das vezes a medula se encontra hiperplásica o exame dos rins pode revelar palidez da cortical. Na macro acha hepatomegalia, esplenomegalia, hiperplasia linfóide difusa, anemia não regenerativa pois a medula óssea afetada, pode haver aplasia de medula e o diagnóstico se faz pela citologia dos linfonodos ou histopatologia Diabetes mellitus:faz esteatose hepática, gangrena, opacidade da córnea( cegueira) e cistite enfisematosa. Alterações cadavéricas Algumas alterações cadavéricas são comuns de aparecer durante a realização de uma necrópsia são elas: Embebição pela hemoglobina ocorre hemólise tardia dos coágulos e então os tecidos ficam corados de vermelho escuro, o diferencial para essa alteração é uma hemorragia, é uma alteração não transformativa do cadáver Embebição pela bile sais biliares vão romper a vesícula biliar, após a morte as bactérias sulfídricas começam a corroer a parede da vesícula que então se rompe e libera a bile que vai tingir os tecidos próximos de amarelo pseudomelanose mecanismo de formação: ácido sulfídrico +ferro das hemácias =sulfereto de Ferro, tinge o tecido de verde e tem odor fétido Timpanismo e meteorismo timpanismo vai ser o acúmulo de gases da putrefação no estômago, já o meteorismo é o acúmulo de gases da putrefação no intestino Enfisema cadavérico avançado estado de decomposição, surgimento de bolhas de gás no cadáver Rigor Mortis enregimento da musculatura, depleção das reservas de ATP do organismo o músculo fica contraído e enrijecido, primeiro órgão a entrar em rigor é o coração Algor Mortis diminuição da temperatura corporal cadáver gelado livor Mortis palidez cadavérica hipostase cadavérica mesma coisa do algor mortis porém o local em que ficou em decúbito tende a acumular sangue e ficar mais vermelho se comparado aos outros tecidos Achados de necropsia de um animal com torção gástrica alteração na posição e formato em v do baço, esplenomegalia congestiva, torção de esôfago e duodeno, rotação do estômago no sentido horário, ruptura gástrica, sangue no lumem do estômago, edema congestão, dilatação, hemorragia e infarto venoso Diferença entre trombo e coágulo trombo aspecto seco inelástico aderido à parede do vaso é firme, coágulo liso brilhante de aspecto gelatinoso solta-se facilmente é elástico Por que a presença de coágulos é comum no ventrículo direito e não é no ventrículo esquerdo porque a parede do ventrículo esquerdo é mais delgada, dessa forma o sangue é ejetado totalmente da câmera, pois a força de contração é maior, já o ventrículo direito por ter a parede mais fina a força de contração é menor assim o sangue não é ejetado totalmente por isso no pós-morte a presença de coágulo é normal Como se encontrará o baço de um animal com suspeita de pif A pif fara dois tipos de lesão que pode ser poliserosite fibrosa no qual vai ter depósito de fibrina em todas as serosas, se ela causar esse tipo de lesão o baço vai apresentar uma serosite fibrinosa, porém ela pode formar piogranulomas e o baço poderá apresentar essa estrutura e sera uma serosite piogranulomatosa Diferença macroscópica da hipertrofia concêntrica e da hipertrofia excêntrica concêntrica aumento da espessura da parede dos ventrículos e diminuição do Lumen excêntrica aumento das câmaras cardíacas as paredes ficam mais delgadas e aumento do Lumen Diferença macroscópica de endocardite para endocardiose endocardiose consistência coloração esbranquiçada endocardite aspecto vegetativo consistência friável de coloração amarelo ou amarelo acinzentado maior aderência na mitral,a endocardite pode ser valvular então ela vai causar estenose e comprometimento da válvula, porém ela pode fazer um quadro septicêmico e se espalhar pelo organismo O que é encontrado na macro de um animal com mineralização e fibrose subendocardica são observadas múltiplas placas firmes irregulares e de coloração esbranquiçada que rangem ao corte O que é encontrado em um animal com arteriosclerose placas brancas firmes ele geralmente elevadas na túnica íntima da artéria Qual a diferença entre coagulo e curioco e lardáceo curióco coloração avermelhada elástico brilhante e regular, Lardacio coloração amarelada denso formado por sedimentos em camadas, típico de quadro ozônico em equinos Qual a diferença entre coliquação e maceração na Macro maceração estágio avançado de decomposição realizado por enzimas proteolíticas que fará o despendimento das mucosas coliquação também realizado por enzimas proteolíticas ocorre a liquefação dos órgãos que ficam amor ele com efeito perdendo a sua morfologia O que significa se o baço estiver enrugado pode ser resultado de uma atrofia Característica macroscópica da cardiomiopatia dilatada nesta doença o coração fica com a largura maior que a altura, e o normal é o ao contrário. dilatação das 4 câmaras cardíacas, principal causa de insuficiência cardíaca na Macro coração globoso, no felino é deficiência de taurina, no cão é hereditário ou pode ser deficiência de carnitina, aumento das camadas cardíacas ventriculares e achatamento do músculo papilar Cardiomiopatia hipertrófica no gato pode formar trombos que se desprendem e forma o trombo em Sela Coágulo no ventrículo esquerdo não é normal pode ser indicativo de insuficiência cardíaca endocardite, problema nas válvulas e edema pulmonar O que você encontra em um animal com insuficiência cardíaca direita ascite, congestão das grandes circulações, jugular distendida, hepatomegalia e esplenomegalia e em bovinos tem edema periférico, insuficiência cardíaca esquerda, insuficiência cardíaca esquerda dilatação do átrio esquerdo, congestão pulmonar, edema pulmonar e células da insuficiência cardíaca miocardite hemorrágica coloração vermelha amarronzada do coração e aspecto poroso causado pelo carbúnculo sintomático clostridium chauvoei Quais são as causas de pericardite hemopericardio, ruptura de vasos e átrios devido a traumas, perfuração do coração, ruptura intrapericardica da horta em cavalos de corrida, ruptura de hemangiossarcoma, ruptura de átrio direito devido a uma endocardite valvular Explique o que é, o que e como coleta e os diferenciais para vesículas ulcerativas Quais os achados na necropsia de mangueira musculatura distendida com gas, areas de hemorragia e necrose,odor butirico e miocardite Coleta de materiais Histopatologia – encéfalo inteiro, pulmão, área íntegra e lesada - Punch Congelada/ formol (1/10) Espessura de 1cm Citopatologa Punção aspirativa, impressão (tumores cutâneos), raspado (sarna, dermatites), esmagamento Tumorações, mastocitoma Imunohitoquímica – máximo 48hr - PCR Gelo Causas tóxicas, bactérias, vírus - estômago e bexiga são coletados em papel com mucosa pra cima Botulismo, tétano, raiva – sem alterações macro Toxicológico – Fígado, rim, tec adiposo, sangue, conteúdo gástrico Congelado Micro Amostras refrigeradas Parvovirose e panleucopenia felina Intestino, medula óssea, baço, tonsila Distensão e flacidez de ID, medula óssea líquida e clara, hipoplasia cerebelar – Pan Enterite hemorrágica, diarréia serosanguinolenta, necrose das criptas, sem hipoplasia cerebelar - Parvo Cinomose Estômago, bexiga, pulmão, SNC(pedúnculo cerebelar) Hipoplasia do esmalte, secreção mucopurulenta no olho e nariz, dermatite necrótica(coxim), úlcera, broncopneumonia Raiva Gânglio trigêmio (linfocítico) – Dd para Listeria (neutrofílico) – coletar no formol medula espinhal, cerebelo, tálamo, hipocampo – coletar no gelo corpúsculo de Negri – Dd para Botulismo Febre Aftosa Acomete animais de casco fendido Causa vesículas em bandas coronárias, língua, úlceras, vulva, prepúcio, teto Dd – febre aftosa, estomatite vesicular, língua azul, BVD, febre catarral malignaPCR – estomatite vesicular e aftosa – gelo Febre Catarral Maligna Coletar rede admirável Estomatite vesicular, exsudato na cav nasal, nefrite intersticial perivascular Herpesvírus ovino 2 Uremia Lesão na boca, gastrite urêmica, mineralização, pnemonia urêmica CCE Gatos brancos- orelha, nariz Hemangio Abdomem de cão Salmonella Hemorragia, hiperemia, úlcera botonosa BVD Transmissão por saliva, nasal, ocular, urina, fezes Doenças das mucosas Diarréias aquosas, profundas, rinite, erosões e ulceras na cav oral, banda coronariana Hipoplasia cerebelar – posição de cavalete Coronavírus PIF – líquido +ar vira coágulo – Dd para linfoma renal, nefrite granulomatosa Enterite em ruminante Gastroenterite transmissível em suínos (reação cruzada com PIF – PCR) Insuficiência hepato-cutânea Dermatite necrolítica Dd – Cinomose Fotossensibilização Crosta, alopecia, bolha, edema 3 vias – ingestão, congênita e hepática Garrotilho Linfadenite Migração errática de Toxocara no pulmão – nódulos mm e mineralizados Ascaris suum migração errática no pulmão Tuberculose Pneumonia granulomatosa Baço Esplenomegalia, hiperplasia de póla branca, congestão Vaca louca Coletar obex Coração Hipertrofia - concêntrica e excêntrica Válvulas – endocardiose (nódulos friáveis e degenera) Endocardite ( vermelho, nódulos mais mineralizados, inflamação) SNC Hemisfério cerebral- mudança de atitude, convulsões Cerebelo- ataxia, dismetria Tranco encefálico- depressão, paresia Medula espinhal - posição de cão sentado Anemia – palidez Icterícia – verificar aorta Pielonefrite Cistite, obstrução, bactérias Inflamação, presença de pus Dilata a pelve Hidronefrose Líquido causa compressão e leva a degeneraçõa Dilata a pelve Osteodistrofia fibrosa Urolitíase Esporotricos Ulcerativa, crosta Gatos Zoonose Dd – CCE Pitiose Kunkers – necrose mineralizada Adenoma de pars intermédia – eqüino Adenoma de pars distali - cão Cushig Diabetes insipidus – ADH, nefrogênica Diabetes Melittus – insulina Hiperparatireoidismo Mineralização, osteodistrofia fibrosa Bócio Baixa de T3 e T4 Glândula prolifera Dd Hipotireoidismo (glândula não prolifera) Raquitismo Histopatológico – proliferação de zona hipertrófica, diminui matriz osteoide, osteoblasto, cartilagem evidente Macro – rosário raquítico, espessamento de epífese, fraturas CAE Líquido e pus nas articulações Linfadenite caseosa Corynebacterium Intersexos Piometra Aborto Feto - formol (infecciosa) e gelo (tóxicas), baço, fígado, rim, pulmão Placenta e útero SISTEMA NERVOSO CENTRAL Malformações do SNC Causada por doenças hereditárias ou agentes teratogênicos ( químicos, físicos: calor e frio excessivo e infecciosos: vírus da panleucopenia felina) - meningoencefalocele e crânio bífido: não fechamento do crânio leva à protusão da meninge/encéfalo. Em felinos tratados com griseofulvin na gestação - meningomielocele e espinha bífida: defeito no fechamento das vertebras - hidrocefalia : malformação mais comum na medvet. Causa mais comum é obstrução do aqueduto mesencefalico ( e então o liquor acumula no terceiro ventrículo, ventrículo lateral e plexo coroide afetando células do epêndima e plexo). Causa congênita ( raças braquicefalicas ) ou adquirida ( meningite, neoplasia,abscessos, def vit A). consequências: alargamento ventrículo, reduz subst. Branca, giros cerebrais achatados, herniação do cerebelo – na adquirida, e aumento do crânio – na congênita ) -hipoplasia cerebelar : felinos pp. Em chow chow é hereditário, em gatos por parvovirus e vírus da panleucopenia felina. Traumatismo SNC - contusão: de golpe ou contra golpe. Hemorragia, necrose e dilaceração - traumatismo medula: ocorre por compressão = Doença do disco intervertebral ( cães condrodistróficos, é um prolapso toracolombar da medula); fraturas e deslocamentos de vértebras; neoplasias na meninge; subluxação vertebral ( mal posicionamento da vertebra) Edema Edema aumenta a pressão intracraniana ( pode causar herniação do cerebelo); diminui os giros cerebrais - vasogênico: em focos inflamatórios, hematomas, contusão, infarto, hipertensão cerebral, neoplasias - citotóxico: ocorre acumulo de liq intracelular; déficit na bomba na/k (metabolismo celular alterado), ou isquemia( principal causa) - hidrostático: por acumulo de liq extracelular ( na hidrocefalia por exemplo ) - hiposmótico: por intoxicação por agua ou por sal Hemorragia Ocorre por distúrbios de coagulação ou lesão vascular, de forma espontânea (diáteses hemorrágicas por viroses, septicemias e intoxicação; toxoplasmose, neoplasias, def de tiamina e malácias), ou por trauma. Necrose SNC Por isquemia, traumatismo, toxemia e intoxicações, alterações metabólicas, inflamações virais e bacterianas (encefalomalácia, polioencéfalomalácia, leucoencefalomálacia e mielomalácia) Intoxicação por NaCl Ocasionamente em cães. Sinais clínicos: cegueira, apatia, pressão da cabeça contra obstáculos, convulsão, opistótono, posição cão sentado. Polioencéfalomalácia Menos comum em cães e gatos. Ocorre por def de vit B1( tiamina), proliferação de m.o produtores de enzimas tiaminolíticas, ingestão de peixe cru. Alterações inflamatórias Meningite, encefalite, mielite, ependimite, coroidite. Causada por infecções virais, bacterianas, protozoários e fungos que chegam via direta ( traumatismo), hematógena ( infecção de tec. Adjacentes por exemplo, como sinusite ou otite) ou neural ( m.o neurotrópicos, como a raiva e listeria) - infecções bacterianas = causa abscessos cerebrais além da inflamação em si - infecções virais = maioria não é supurativa. RAIVA: Lyssavirus; acomete animais de sangue quente ( homem, animais domésticos e selvagens); período de incubação depende da quantidade de vírus, do local de inoculação e da espécie acometida ( no cão pode ser de 10 dias a 8 meses, sendo que a média é 1 mês a 3 meses ). A transmissão é por mordedura ou inalação do vírus. Sinais clínicos no cão: fase prodrômica ( entre 2-3dias; febre, apreensão, nervosismo, ansiedade e tendência ao isolamento), fase furiosa ( 1-7 dias, hiperestesia, fotofobia, alotriofagia, emissão de sons), fase paralitica ( 1-10dias, inicia no local da lesão, incordenação ascendente, tremores, paralisia dos membros, mandíbula e laringe, salivação; animal morre por paralisia dos musc. Respiratórios). Diagnostico = não tem lesão macroscópica!! presença de corpúsculo de Negri no hipocampo de carnívoros principalmente, deve coletar medula espinhal, cerebelo, tálamo e hipocampo, fazer teste de imunofluorescencia, pesquisa de corpúsculo de Negri ou prova biológica. Profilaxia = vacinação e controle de morcegos. PSEUDORAIVA: causada pelo herpesvirus suis 1. Infecção por ingestão de carne suína contaminada. Pode causar encefalite/ encefalomielite não supurada e ganglioneurite em caninos e felinos. Sinais clínicos: tremores, ataxia, vomito, salivação e prurido. Diagnostico herpesvirus: imunohistoquimica, isolamento, pesquisa corpúsculo de inclusão intranuclear e PCR. CINOMOSE: morbilivirus. Acomete cães e outros canídeos principalmente no frio. Atinge o SNC cerca de 7- 20 dias após a infecção, pode causar lesão no trato alimentar, respiratório, urogenital, pele e SNC. Causa desmielinização com ou sem inflamação, casos entéricos graves, animais podem sobreviver e ter ‘’tiques nervosos’’, replicação no epitélio da conjuntiva e na cavidade nasal causa inflamação purulenta nos olhos e cav. Nasal. Presença de corpúsculo de Lenz nucleares ou citoplasmáticos. PROTOZOARIOS: neosporose ( neospora caninum, necrose e hemorragia ao redor dos vasos) e toxoplasmose (toxoplasma gondii, necrose e hemorragia) NEOPLASIAS: - malignas: meduloblastomas ( em animais jovens pp), astrocitoma/oligodendroglioma/ependimoma ( animais adultos pp e tem aspecto mais liso ), papiloma/ carcinoma ( no plexo coroide, aspecto mais nodular), meningioma. RESPIRATÓRIO Hiperemia por amônia, irritação,infecção, alergia, regurgitação ou trauma podem levar a coloração da mucosa de forma ativa. Congestão pode ocorrer devido ICC (insuficiencia cardiaca congestiva), dilatação gástrica ( por compressão dos vasos) Hemorragia nasal (epistaxe) Rinorragia: hemorragia oriunda primariamente da cavidade nasal. Causas: Traumatismos, ulcerações, neoplasias, diáteses hemorrágicas. Hemoptise: o sangue vem do pulmão. Causas: Sangue na saliva ou escarra, pneumonia, abscessos pulmonares, bronquite ulcerativa, tromboembolismo e neoplasias pulmonares. Rinite e sinusite Ocorrem concomitantemente ( uma rinite predispõe um quadro de sinusite.). Quadro de descarga nasal e está relacionada com o desequilíbrio da flora normal (quando a flora patogênica sobrepõe a patogênica). Causas: Vírus, bactérias, fungos, alérgenos, gases irritantes, baixa umidade do ar, imunossupressão, Rinites, larvas de Oestrus ovis, descornas, fraturas e periodontites, infecção dentária em cães e equinos (seios maxilares). Quanto ao Exsudato:Serosa (líquido claro), Catarral (muco), Purulenta (neutrófilo morto),Fibrinosa (geralmente vem acompanhada de outra coisa, podendo ser fibrinonecrótica ou pseudo- membranosa ou diftérica, é a pior delas), Granulomatosa (causadas por fungos e algumas bactérias). Consequências: Broncopneumonia, meningite (inflamação da meninge), mucocele (acúmulo de muco com cápsula), empiema (acúmulo de pus sem cápsula nos seios nasais), atrofia e metaplasia do epitélio (seios), otites, osteomielites (granulomatosas), síndrome vestibular (“head tilt’- animal começa a ficar batendo a cabeça) Pulmões Alterações cadavéricas Antracnose = pontos milimétricos enegrecidos por inalação de ar poluído ( pode ter nos linfonodos tbm ) Atelectasia = congênita (é difusa; no animal natimorto ) ou adquirida por obstrução das vias aéreas (inflamação/edema brônquios, exsudatos no lúmen, aspiração, parasitas ou neoplasia pulmonar) ou compressão das vias (pneumo/hemo/hidrotórax, neoplasias, pneumonia hipostática em animais que ficam mt em decúbito). Enfisema = excesso de ar na luz alveolar, pulmão estará mais claro, mais elevado e hipercrepitante. O pulmão estará mais claro, mais elevado e hipercrepitante. Ocorre muito em broncopneumonia, pois o bronquíolo inflamado faz estenose (estreita), então o ar entra (por ser um processo ativo, faz força muscular) mas não sai (pois é um processo passivo), ou no abate ( animais grandes ) Hiperemia Inflamação aguda, pulmão mais vermelho. Congestão Insuficiência cardíaca esquerda ou bilateral, pulmão mais vermelho escuro, alterações no tônus vascular (choque neurogênico) pode desenvolver congestão pulmonar. Edema Causas Hemodinâmicas: Transudato (baixo conteúdo protéico) - Aumento da pressão hidrostática = Edema cardiogênico; Hipervolemia (iatrogênica) - Diminuição da pressão oncótica = (Nutricional, parasitária, intestinal, hepática ou nefrogênica. - Redução ou obstrução da drenagem linfática = Neoplasias Causas de aumento de permeabilidade vascular: Exsudato (alto conteúdo protéico) - Inflamação = Abertura de junções inter-endoteliais; Lesão de barreira hemato-gasosa (no endotélio ou pneumócito 1). -Viroses pneumotrópicas (muitos vírus tem tropismo por pneumócitos tipo l ou por células endoteliais - Tóxicos = NO2, SO2, H2S, 3-metil- indol. - CID, toxinas (sepsis), choque anafilático, paraquate. O pulmão não colaba, úmido, pesado, líquido com espuma ( rico em albumina ) Hemorragias por erosão de vasos por abscessos broncogênicos (abscessos que começa no brônquio) ou tromboembolismo (abscessos hepáticos). Por ruptura de aneurismas na cavidade torácica, ou por congestão severa. Petequiais (subpleurais) Por diáteses hemorrágicas, por septicemias e Toxemias, por passagem de larvas. Embolismo pulmonar Pode ocorrer devido tromboembolismo séptico ou não séptico. Séptico= endocardite, abscessos hepáticos, artrites e onfalite. Não séptico = Dirofilaria (principalmente cães), angioestrongilus (principalmente em gatos), hiperadreno, hipotireoidismo, glomerulopatias (exemplo leishmaniose : faz glomerulonefrite imunomediada -> forma imunocomplexos -> lesão vasos dos glomérulos-> perda de antitrombina -> trombo); neoplasias Infarto pulmonar Raro e assintomático devido a circulação dupla nos pulmões. RESPOSTAS AS INJURIAS NOS BRONQUIOS Bronquiectasia O processo que leva à bronquiectasia normalmente é bacteriano ou por parasitas, no qual estes irritam o lumen bronquial levando a proliferação de células caliciformes, aumentando a produção de muco e também aumentando a espessura da parede do brônquio porque ocorre infiltração de eosinófilos Broncoestenose Bronquite -> edema da mucosa + acúmulo de exsudato gerando estreitamento do lúmen ; ou por hipertrofia da musculatura lisa por causa de vermes pulmonares. Bronquiolite Área extremamente susceptível à determinadas situações como viroses (PI-3, adenovírus, BRSV, cinomose), gases e substâncias tóxicas. É mais susceptível porque o reparo tecidual é menos efetivo no bronquíolo. Bronquiolite obliterante resposta inespecífica à vários agentes, como Vírus, gases tóxicos, vermes pulmonares onde ocorre proliferação do epitélio e formando pólipos que obliteram o lumen bronquiolar. Asma felina (síndrome asmática felina, bronquite alérgica felina) Acomete gatos de qualquer idade. Recorrente: broncoconstrição, tosse e dispnéia. Macro = sem alteração ou enfisema. INFLAMAÇÃO Broncopneumonia Tipo mais comum. Via de infecção: Aerógena (broncogênica). Localização: Crânio-ventral ( pela maior deposição de partículas e agentes infecciosos nesta região,menor tamanho e bifurcação abrupta das vi aéreas,mecanismos de defesa menos eficientes, ação da gravidade dificulta remoção do exsudato). Fatores predisponentes: Agrupamento de animais de várias origens, Imunodeficiências (ex: cinomose), Desidratação,Frio excessivo, Gases tóxicos, Infecções virais, Imunossupressores (corticóides). Na macro esta presente area de consolidação pulmonar, no qual os pulmões ficam mais firmes, diminui a crepitação, e gera hepatização, isto é, os pulmões ficam com aspecto de fígado, podendo ser classificada como vermelha e cinzenta. A broncopneumonia pode ser supurada ( com abscessos ) ou fibrinosa. PP agentes nos cães: Streptococcus sp., Staphylococcus sp., E. coli Pneumonia intersticial Via de infecção: Aerógena (Gases, fumaças tóxicas, vírus pneumotrópicos) ou hematógena (Septicemias, CID, microembolismo ,toxinas, viroses endoteliotrópicas.). Aguda: Pulmão não colaba (ficam mais inflados) e portanto ficam com a impressao das costelas, fica mais pesado por causa do edema e proliferação celular; Ausência de exsudato; Pulmão borrachudo e “carnoso” ao corte. Crônica : fibrose Exemplo de viremia: cinomose (a cinomose faz uma mistura de broncopneumonia com pneumonia intersticial = pneumonia broncointersticial, entao ela pega tanto a parede dos alveolos quanto os bronquios e bronquiolos.) Exemplo de parasitemia: Toxoplasmose; Vermes pulmonares e migração de larvas Exemplo de toxina: uremia (e a lesão começa pela camada endotelial pq a uréia é toxica para as celulas endoteliais, e culmina entao com o aumento de permeabilidade da parede alveolar, e começa a sair liquido para dentro dos alveolos e começa a haver tbm uma mineralização da parede alveolar). Pneumonia granulomatosa Via de infecção: Aerógena ou hematógena; Localização: Focal ou multifocal(nodular-granulomas); Causas:- Micobacterioses (tuberculose) e fungos Pneumonias em cães -Cinomose : O vírus entra e faz broncopneumonia supurativa e pneumonia intersticial, então afeta tanto a parede alveolar quanto brônquios e bronquíolos -Toxoplasmose: Toxoplasma gondii - Pasteurela multocida, Bordetella bronchiseptica - Pneumopatia urêmica: Tem edema, mineralização e células inflamatórias. - Doenças micóticas: Blastomicose, histoplasmose, criptococose e aspergilosePneumonias em gatos - Pneumonite felina - Chlamydophila felis - Pasteurella multocida - Cryotococcus neoformans Neoplasias Secundarias são mais comuns: tumores de mama, ósseo e hepáticos Pneumotórax Quando há perda de pressão negativa no tórax por traumatismo ou ruptura de enfisema. O pulmão sofre atelectasia por compressão. CARDIOVASCULAR Insuficiência cardíaca - causas: por estenose valvular, hipertensão pulmonar, insuficiência valvular, alterações congênitas, necrose, miocardite, pericardite, hemopericárdio, arritmias, fibrilação. Insuficiência cardíaca Esquerda - resulta em dilatação do átrio esquerdo, congestão pulmonar e edema. Insuficiência cardíaca direita - resulta em congestão de grande circulação, com distensão de jugular, hepato e esplenomegalia, ascite e edema periférico. Hipertrofia - Concêntrica: aumenta a espessura e diminui a luz da câmara (por aumento da força de contração). Excêntrica: aumenta o tamanho da câmara e paredes delgadas (por recebimento de maior volume de sangue. Dilatação cardíaca - coração globoso, paredes finas, musculos papilares achatados. Persistência do ducto arterioso - aorta e artéria pulmonar, resulta em hipertensão pulmonar, hipertrofia excêntrica do VE e concêntrica do VD. Defeito do septo atrial - terá hipertrofia excêntrica do VD e hipertensão pulmonar seguido de cianose. Defeito do Septo ventricular - terá hipertrofia excêntrica do VE e hipertrofia concêntrica do VD. Tetralogia de Fallot - nascerá com defeito no septo ventricular, estenose pulmonar, destro-posição da aorta, gerando hipertrofia concêntrica do VD com cianose grave. Estenose subaórtica - terá hipertrofia concêntrica VD, dilatação da porção posterior. Persistência do arco subaórtico direito - terá disfagia e megaesôfago Hemorragia - causas: toxemia, septicemia, anoxia (formas: petequias, equimoses e sufusões). Hidropericárdio - causas: insuf. renal, insuf. cardíaca, estenose, trombo. Hemopericárdio - causas: ruptura de vasos ou átrios (endocardite urêmica) por trauma, perfuração do coração, hemangiossarcoma. Endocardite valvular - válvula do lado esquerdo. causas: processos inflamatórios (mastite, lesões orais ou periodontais, faringite, dermatite) e bactérias (E. coli, Erysipelotrix rhusiophatiae, Estreptococcus sp). Consequências cardíacas: estenose e insuficiência valvular. Consequências sistêmicas: embolismo bacteriano no VE ou VD. Endocardite mural - causa: endocardite atrial ucerativa (uremia). Consequência: ulcerações e perfurações (uremia), mineeralização e IC Miocardite - causa: Toxoplasma gondii e Neospora caninum (necrosante). Endocardiose valvular - causa: deposição de glicosaminoglicanos (?). Macro: espessamento/nódulos na borda das válvulas. Consequência: insuf. valvular. DIGESTÓRIO Calicivírus felino+herpesvírus felino tipo 1- Complexo respiratório felino. Pode encontrar vesículas nas narinas, língua e mucosa oral. Pênfigo vulgar e penfigóide bolhoso- Doença auto-imune que forma bolhas na pele e mucosas, acomete cão, gato e homem. Granuloma Eosinofílico- Gatos; úlceras bem demarcadas, crateriformes, vermelhoamarronzadas Uremia- IRC; ulcera na cavidade oral Carcinoma de células escamosas- Gatos brancos pp; ulceras focinho e ponta orelha; ingestão de samambaia pteridium Melanoma- cães especialmente machos, umas das neoplasias mais malignas na medicina veterinária. Esôfago Esofagite- Causa infecciosa, química/cáusticos, refluxo, parasita ( spirocerca lupi -> forma granuloma). Estômago Dilatação gástrica ( equivalente ao timpanismo em rum.)Primaria = causa nutricional ( ração finamente granulada -> facilmente fermentável ).Secundaria = impedimento físico ( obstrução, neoplasia intestinal e etc) ou funcional ( atonia, problemas nervosos ). Consequências da dilatação gástrica = atonia do estomago ( pela compressão de nervos ), ruptura do estomago (o conteúdo estomacal vai cair na cavidade perineal que é acido e contem bactérias, levanto à uma peritonite que pode levar a um choque hipovolêmico, por perda de sangue, e séptico.); no cão e suíno pode fazer torção gástrica; nas vacas pp de leite no final da gestação e inicio da lactação pode ocorrer um deslocamento do abomaso. a dilatação gástrica recorrente pode levar a vários momentos de estiramento que vão causar a flacidez do ligamento hepato gástrico. E essa mesma dilatação recorrente associada com uma alimentação excessiva e exercício pós prandial e predisposição genética vão acarretar na torção gástrica. A morte do animal pode ocorrer por : desbalanço ácido-basico e eletrolítico (semelhante ao timpanismo nos ruminantes); aumento da pressão sobre o diafragma que vai comprometer a respiração do animal; aumento da pressão intragastrica que vai levar a um antiperistaltismo e consequentemente à atonia; diminuição do retorno venoso ( pois comprime vasos) que leva à isquemia pancreática e nessas condições ele vai liberar o fator depressor do miocárdio pelo pâncreas e então o coração para de bater. Torção x vólvulo - Vólvulo ocorre giro em torno do eixo mesentérico e ocorre no intestino, e a torção ocorre no estômago. Gastrite - Aguda - presença de hemorragia, congestão e erosão; Crônica : alterações como metaplasia e hiperplasia de mucosa podem ser de origem de infecções virais sistêmicas, micóticas(Rizopus, Micor, Absidia e Pythium), parasitarias ( ostertágia e tricostrongylus). Clinicamente associado há vômito, desidratação e acidose metabólica. Gastropatia uremica - o animal desenvolve quadro de insuficiência renal crônica fazendo retençaõ de ureia e creatinina no sangue, essa ureia é toxica para celulas endoteliais e então a parede dos vasos sofrem degenaração e necrose, sendo que então sofre mineralização da parede das arteriolas. Essa arteriolite necrotizante pode levar entao à congestão, hemorragia,trombose, edema, necrose, mineralização. Ulceras gástrica - Por hipersecreção ou deficiência de proteção da mucosa ( AINEs por exemplo); Causas de úlcera gástrica em cães: Mastocitoma, Gastrinomas (pâncreas e duodeno), Glicocorticóides, AINEs. Neoplasias- Adenocarcinoma, linfoma/ssarcoma; CCE; leiomioma/ssarcoma Enterites- colibacilose ( sepas de E.coli )= animal pode apresentar diarreia, desidratação, choque hipovolêmico, má digestão, má absorção, hemorragia ( no caso de hemorragia o dd é salmonelose e clostridiose ); enterotoxemia =clostridium perfringens tipo D ( toxina épsilon ). O tratamento com antibiótico pode matar a microflora e favorecer a proliferação dessas bacterias, ocasionando em diarreia marrom ou sanguinolenta (esse sangue pode ser por causa de uma enterite necrotizante causada pela toxina ); distenção e flacides abdominal (porque a clostridium produz gás). Esses animais podem ter uma morte iperaguda (rápida), e na necropsia pode encontrar congestão e hemorragia no intestino delgado; salmonelose = Como lesões ela faz enterocolite (ataca o intestino grosso mas pega também o final do intestino delgado), e faz septicemia. A necrose vira úlcera e por cima da ulcera tem muita fibrina (pseudomembrana)[Íleo distal/cólon – hiperemia – hemorragia – ulceração – exsudato fibrinoso]. Para diferenciar salmonela de outras bactérias do intestino é que ela faz vasculite. Enterites em carnívoros: - Panleucopenia Felina (parvovírus) = Causa anorexia, vômitos, prostação e diarreia. Na necropsia vai encontrar distensão e flacidez do ID com líquido marrom-avermelhado. Medula de animais infectados por esse virus tende a fica semiliquida e clara, timo tbm infectado. Necrose de criptas e atrofia de vilosidades. -Parvovirose Canina = Necrose em fígado, rins, coração, medula óssea, intestino e pulmões ( cães 2 semanas); miocardite ( cães 3 a 8 sem); alterações igual panleuco. Felina para cães com mais de 8 sem. Necropsia: conteudo avermelhado sanguinolento no intestino; parede intestinal pode estar mais espessada e avermelhada; pode ter perda de mucosa também. Coletar fragmentos dointestino delgado, baço, linfonodos mesentéricos, tonsila, timo, medula óssea - Peritonite Infecciosa Felina = altamente contagiosa em gatil. Ocorre ativação de MHC II e ativação de celulas endoteliais, ou seja, macrofagos começam a reagir contra celulas endoteliais e causar entao vasculites. Efusiva= Poliserosites fibrinosas, vasculite com efusão de proteínas plasmáticas em cavidades (em contato com ar parece gelatina ). Seca = piogranulomas ao redor de vasos. - Gastroenterite eosinofílica multifocal dos cães = nódulos (1 a 4mm) com parasita cercado por eosinófilos.( toxocara canis) - Coccidiose = Afeta tanto intestino delgado quanto grosso, Hiperemia e distensão por líquidos nos segmentos afetados, Erosão da mucosa com ou sem pseudomembrana. - Ascaridiose= toxocara canis/cati. Afeta ID, Causa Intussuscepção e Hipertrofia da túnica muscular. - Ancilostomose = ancylostoma caninum. Afeta ID, hemorragias focais e inflamação nos pontos de fixação (produz anto coagulase), diminuiu desenvolvimento, causa letargia, perda de peso, anemia, desidratação. Neoplasias - pólipos, adenomas e adenocarcinomas, Leiomiomas e leiomiossarcomas, Linfossarcomas, CCE. FÍGADO E PÂNCREAS Fígado Esteatose = Lipidose Hepática = Degeneração gordurosa = Fígado gorduroso - Por excesso de AG (alimentação ou lipólise), função hepática anormal (hipóxia ou toxina), menor formação de apoproteínas (diminuição da formação e excreção de lipoproteínas - aflatoxicose e aspergillus flavus), distúrbios no deslocamento e fusão de vesículas (toxinas e drogas), hipóxia (anemia ou ICC) Desnutrição, animais desnutridos não conseguem produzir fosfolipideos e apoproteína levando uma diminuição na produção destas substâncias. Lipidose hepática felina, não tem causa determinada (idiopática) mas está relacionada à gatos anoreticos e obesos (em anorexia ocorre o recrutamento de tecido adiposo para produção de energia). . Doenças endócrinas como diabetes mellitus e hipotireoidismo, pico de lactação ou final da gestação. Macro: Maior, bordos arredondados, friavel, mais claro (amarelado). Hiperbilirrubinemia e Icterícia - Causas: Hemólise intravascular (pré-hepática), insuficiência hepática (leptospirose; hepatite viral canina; hepatites medicamentosas por uso de anticonvulsivantes, anti- helmínticos e glicocorticoides; desvio portossistêmico congênito; intoxicação por cobre, toxinas de plantas, pesticidas e herbicidas, neoplasias e causas idiopáticas), colestase (obstrução intraluminal por cálculos ou parasitas, obstrução extraluminal como neoplasia pancreática e inflamação adjacente envolvendo o pâncreas) Congestão - Causas: alteração no miocárdio ou válvula (caes), Trombose e neoplasia (menos comum). Aguda: o fígado estará mais vermelho. Crônica (“fígado em noz moscada Cirrose (fígado em estágio terminal) - Fibrose difusa com nódulos (afuncionais) de regeneração. Causas: Drogas anticonvulsivantes, obstrução extra hepática crônica, hepatite crônica, congênita Insuficiência hepática (consequências) - Mais de 2/3 do fígado tem que está perdido. Síndrome hepato- cutânea (crostas, erosões e úlceras na epiderme do nariz, junções muco-cutâneas da face, coxim plantar); Encefalopatia hepática (associado com desvios portossistêmicos); Hiperbilirrubinemia ; Alterações vasculares (shunts); Distúrbios metabólicos. Hepatite infecciosa canina- adenovírus canino 1, necrose hepática com padrão centrolobular e edema da vesícula biliar, diátese hemorrágica, CID, líquido em cavidades. Diagnóstico: corpúsculos de inclusão intranucleares . Os animais que se recuperam da doença podem.desenvolver olho azul. Hepatite por herpevírus - Ocorre em neonatos e fetos em quadro de hipotermia, Herpevírus canino 1, vírus da rinotraqueite vital felina. Ocorre por contato via transplacentaria, durante o parto, por secreção oronasal da mãe ou outros animais da mesma ninhada. Gera pequenas áreas de necrose aleatoria bem demarcadas no fígado, rins, baço e pulmão. Hepatite granulomatosa - Mycobacterium avium-intracellulare (caes) que fazem granuloma no fígado. Hepatite Bacteriana - Leptospirose (comum e importante), bactéria que infecta eritrócitos, hepatócitos e o epitelio renal. Na necropsia e clinicamente é verificado um quadro de hemólise intravascular e ictericia. E além disso a leptospira pode afetar o epitelio renal e causar uma nefrite intersticial. Além disso o animal com leptospira pode apresentar hemorragia hepatica e ascite. Outras doenças que podem causar hepatite bacteriana : Samonelose, brucelose, listeriose, doença de Tyzzer e tularemia. Hepatite por protozoários- O toxoplasma e neospora fazem uma hepatite necrotizante aleatoria. Macro e microscopicamente as lesões de toxoplasma e neospora são idênticas. As toxoplasmoses normalmente estao associadas à uma baixa imunidade (com doença previa por exemplo, como cinomose, entao são doenças concomitantes). Há cistos desses protozoarios no órgao, entao o diagnostico definitivo é PCR, microscopia eletrônica e a imunohistoquimica nem sempre é boa pois pode dar reação cruzada entre toxoplasma e neospora. Hepatite Parasitária- Capillaria hepatica: vai causar a hepatite em cães e gatos. Carcinoma hepatocelular e Colangiocarcinoma- Origem epitelial. O carcinoma hepatocelular é uma neoplasia dos hepatócitos que não é tão comum e acomete mais a cães. Colangiocarcinoma são neoplasias de ductos hepáticos e pode acometer cães e gatos mas principalmente os felinos. Pâncreas Exócrino Pancreatite aguda - O processo inicia por causa de uma liberação de enzimas proteolíticas no pâncreas, que vão causar hemorragias e necrose da gordura peripancreática (agem no pancreas e no tecido adjacente); com presença de liquido serossanguinolento (pouco viscoso,claro e com um pouco de sangue) com goticulas de gordura (começa haver a digestão do tecido adiposo do mesenterio e rins e então o liquido fica cheio de bolinhas de gorduras) na cavidade abdominal. As enzimas proteoliticas vão fazer uma digestao enzimatica dos tecidos e o animal vai apresentear peritonite Pancreatite crônica - O pancreas na necropsia vai estar pequeno com áreas de fibrose. HEMATOPOIÉTICO Alterações da Medula Óssea e Células sanguíneas Anemia - normocítica (volume normal), macrocítica (volume aumentado), microcítica (volume diminuído). Hipocrómica (concentração diminuída), Normocrômica (concentração normal), Hipercrômica (concentração aumentada).Regenerativa (anemia regenerativa) Arregenerativa (anemia arregenerativa). Causas: diminuição da produção (problema na medula ou rim - insuficiência renal crônica, ou algum problema na medula como parasitas, neoplasias, inflamação, ou pela falta de alguns elementos primordiais como ferro, zinco, cobre, vitamina B12 e cobalto), aumento da destruição ( hemólise intra-vascular -órgãos amarronzados- e extra-vascular -icterícia - parasitas e doenças autoimunes), e perda de sangue (hemorragia externa ou interna - traumas, neoplasias, trombocitopenia, artrite). Anemia urêmica - por alteração pré-renal (por falta de perfusão), renal (rim insuficiente não elimina esses compostos) e pós-renal (obstrução). Macro: úlceras e petéquias gástricas. Eritrocitose / Policitemia - Relativa (desidratação ou hemoconcentração), Absoluta (aumento do número de hemácia). Consequências: aumenta a viscosidade sanguínea o que diminui o fluxo sanguíneo gerando estase, que desencadeira congestão e até hiperemia, gerando hipóxia tecidual, também poderá ter cianose e hipóxia devido a lentidão, dessa forma a hipóxia será estímulo para produzir mais hemácia por meio da eritropoietina, logo a medula estará hiperplásica Neoplasias- Linfoma e Linfossarcoma, ambos malignos dos linfócitos. Timoma é uma neoplasia no timo. Também se tem alguns agentes infecciosos que podem levar a neoplasias, como o vírus da leucemia felina (FeLV), ambas causadas por vírus. Leucemia: neoplasia da medula óssea. Baço Alterações pós-morte: pseudomelanose, coliquaçãoe enfisema cadavérico. Hipotrofia - senilidade, cápsula enrrugada Hemossiderose - nódulos ou placas esbranquiçadas, depósito de cálcio e ferro (por anemia hemolítica). Hiperplasia da pola branca - Estimulação do sistema imune, nódulos esbranquiçados no parênquima. Hiperplasia nodular - cães velhos, nódulo de até 5 cm. DD hemangioma e hemangiossarcoma. TEGUMENTAR Dermatite acral por lambedura - granuloma de lambedura, lesão alopécica focal e única nos membros. Dermatite piotraumática - secundário à irritação, associado à mordedura e coceira. Reação Vacinal - Granuloma com necrose no centro, alopecia. Intertrigo - Fricção + umidade, alopecia de prega cutânea com vermelhidão. Impetigo - Staphylococcus coagulase +, axila e virilha com pústula, crosta e colaretes epidérmicos. Pioderma superficial disseminado - Staphylococcus intermedius, pruriginosa, axila e virilha com colaretes epidérmicos, alopecia, hiperpigmentação e maáculas. Dermatofitose - Fungos dermatófitos, foliculite e furunculose (alopecia bem delimitada/circular). Esporotricose - Sporothrix schenckii, nódulos ulcerados com fistula. Feohifomicose, esporotricose, criptococose, blastomicose, CCE - úlcera/nódulos fistulados na pele (gato). Alopecia no corpo - Sarna (demodécida, notoédrica), escabiose, pênfico foliáceo, dermatite por lupus, dermatite alergica à picada de pulga (região sacral), leishmaniose. URINÁRIO Rim Hipoplasia - mini rim, hereditário, menor número de glomérulos. Atrofia - normalmente ocorreu processos inflamatório então terá fibrina. Macro: superfície irregular, duro, pálido. Hipertrofia - rim maior, por compensação. Ectopia - localização anormal, predispõe obstrução. Cistos - Solitários (grandes e poucos), Policísticos (pequenos e múltiplos, gene PKD gato persa), Cistos de Retenção (por lesão que retem urina). Glomerulite viral - Hepatite infecciosa canina, pontos milimétricos avermelhados no córtex. Glomerulonefrite imunomediada - Hepatite infecciosa, piometra, dirofilariose, lúpus, erlichiose, leishmaniose -> cães; Leucemia, PIF-> gatos. Rim opaco, camurçado. Amiloidose - cães e gatos é idiopática e familiar, rim com pontinhos pretos no córtex e aspecto de cera. Insuficiência Renal Aguda - + de 75% do parênquima afetado. Morte por aumento na concentração de potássio, acidose metabólica e edema pulmonar. Causas: pré-renal (ICC, trombose), renal (pelonefrite, sub. tóxicas), pós-renal (obstrução, cálculos e tumores). Necrose/Nefrose tubular aguda - origem isquêmica ou nefrotóxica (exógena ou endógena). Macro: linhas brancas de necrose. Lesões extra-renais da uremia - Glossite necrotizante, gastrite urêmica, mineralização pulmonar e endocárdio e pleura parietal, osteodistrofia fibrosa. Nefrite intersticial - Leptospirose (parênquima esbranquiçado), Hepatite Infecciosa Canina, E. coli, Salmonela. Nefrite granulomatosa - Peritonite infecciosa felina (PIF - nódulos brancos no córtex, DD linfoma), toxocara canis, aspergillus spp. Pielonefrite - por obstrução uretral, comprometimento da válcula vesicouretral, inibição do peristaltismo do ureter. Macro: dilatação da pelve e ureteres, exsudato purulento, necrose e ulceração das papilas. Causas: E.coli, Staphilococcus, Streptococcus. Hidronefrose - Causas: urolitíase, inflamação crônica, neoplasia uretral ou ureteral. Macro: dilatação da pelve renal. Hemorragia - Herpesvírus canino 1, pontos avermelhados no córtex. Infarto - forma de triângulo, por tromboembolismo (endocardite valvular). Necrose papilar - Uso prolongado de anti-inflamatórios não esteroidais ou isquemia da porção medular interna -> necrose papilar primária. Redução do fluxo sanguíneo na vasa recta ou compressão da papila renal -> necrose papilar secundária. Neoplasias - Adenoma renal (benigno), Carcinoma renal (maligno-cães velhos). Bexiga Urolitíase - minerais + debris com proteínas no ureter ou bexiga. Predispõe obstrução, necrose, hidronefrose, pielonefrite. Causas: precursores em quantidade para precipitação, substÂncias metabolizadas de forma anormal, dietas. Cistite Aguda - por obstrução, micção incompleta, trauma uretral, diabetes mellitus. Macro: edema, hemorragia, pus, necrose, ulceração. Cistite Crônica - Folicular (nódulos disseminados), Difusa (espessamento da bexiga), Polipóide (pólipos). Cistite enfisematosa - Diabetes mellitus em cão. Neoplasia - Carcinoma de células transicionais, Rabdomossarcoma.
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