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Necrópsia - Passo a Passo e coleta de materiais

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Necrópsia – Passo a Passo 
 
necropsia é abertura e inspeção pormenorizada do cadáver. Para realizar uma necropsia é 
necessário seguir alguns passos que é chamado de roteiro de necropsia 
 
1) Ler a ficha de requerimento de necrópsia com atenção ao histórico clínico; 
2) Análise da carcaça: avaliar escore corporal (1 a 5), nível de hidratação(leve moderada 
severa) mucosas externas, pálpebra, pele, feridas e escoriações, unhas anexos mucosa 
nasal e cavidade oral 
a. Analisar mucosas; 
b. Estabelecer o score corporal; 
c. Fazer o teste de desidratação; 
d. Analisar pelo e pele; 
e. Observar se há ectoparasitas; 
3) Estabilização da carcaça: colocar o animal na posição para realização do procedimento: 
se for bovino colocar o corpo em decúbito lateral esquerdo, equino decúbito lateral 
direito e carnívoros decúbito dorsal 
a. Posicionada em decúbito dorsal; 
b. Cortar os membros anteriores próximo à articulação escapulo umeral; 
c. Cortar os membros posteriores na articulação acetábulo femoral, de maneira 
que seja exposta a cabeça do fêmur; 
4) Rebater a pele: 
a. Rebater a pele do animal de forma cranio-caudal,observar o subcutâneo se 
ha icterícia, hemorragia ou pseudomelanose que são alterações cadavéricas; 
5) Abertura da cavidade abdominal: Abertura da linha Alba e incisão da musculatura 
abdominal, teste de pressão negativa, abrir a cavidade torácica e retirar o plastrão 
esternal para pela junção costocondral (quebrar as costelas para saber se está em 
galhos secos estiver pode ser osteopenia) 
a. Abrir a musculatura abdominal após a última costela; 
b. Realizar o teste da pressão negativa; 
c. Observar se há líquido e sua quantidade; 
6) Abertura da cavidade torácica: 
a. Retirar o esterno cortando nas junções costocondrais; 
b. Observar se há líquido e sua quantidade; 
7) Retirada do baço e omento: 
a. Separar o omento do estômago cortando pela curvatura maior do estômago 
fazer pequenos cortes ao longo de toda a extensão do baço, observar se há 
uma esplenomegalia (nodular ou uniforme de consistência firme ou amolecida) 
hiperplasia de polpa Branca (quando o braço fica cheio de pontinhos brancos) 
atrofia do baço, ruptura esplênica (caso de trauma muito forte) fissuras e 
neoplasias coleta um fragmento do baço e condiciona informou a 10% 
8) Retirada do Intestino: 
a. Fazer duas amarrações no final do reto e cortar entre elas; 
b. Separar o intestino do mesentério, cortando rente a linha mesentérica no 
intestino (o mesentério deve permanecer na carcaça após o término da 
retirada dos conjuntos); 
c. Amarrar novamente da mesma forma na porção do duodeno próxima ao 
pâncreas, de forma que o pâncreas seja retirado com o conjunto do estômago; 
d. organizar em zig-zag na mesa observar se alguma alguma obstrução: enterite 
bacteriana( salmonellaspp) virais (coronavírus ou parvovírus faz enterite 
necrohemorragica) ou parasitárias( ascaris canis, cati, ancylostoma caninum 
toxocara canis e dipylidium caninum) elas fazem enterite catarral devido à 
proliferação de células caliciformes ou se alguma neoplasia ou se ha algum 
corpo estranho. 
e. Coletar as dobrinhas do zigue-zague, pode cortar uma parte do intestino 
aberto e colocar com a serosa no papel e a mucosa voltada para cima, pode 
haver a presença de várias manchinhas ao longo do intestino que lembram 
manchas de um tigre elas são chamadas manchas tigroides e se parecem com 
interite hemorrágica mas não possui nenhum significado clínico elas aparecem 
em decorrência do pós-mortem devido ao peristaltismo que ainda ocorre por 
alguns minutos quando o animal morre esses movimentos comprime os vasos 
e então surge as manchas 
f. Outra alteração pós-morte que pode ocorrer é o meteorismo e a intosepcão 
que é quando uma alça fica aprisionada na outra ou seja, pelo aumento do 
peristaltismo ela entra por dentro da outra 
9) Retirada do estômago, fígado , diafragma e pancreas: 
a. Realizar duas amarrações no esôfago, logo após o diafragma, e cortar entre 
elas; 
b. Cortar o diafragma rente à parede da cavidade; 
c. Tomar cuidado ao manusear para garantir que o mesentério fique preso à 
carcaça; 
d. Este é um bom momento para retirar e coletar as adrenais; 
e. Finalizar a retirada do conjunto cortando o restante do diafragma; 
f. Abrir o estômago pela curvatura maior e observar se a presença de conteúdo, 
corpos estranhos, parasitas (ascaris spp) dilatação gástrica, torção, úlcera 
gastrite, e neoplasia. 
g. Coletaram um fragmento do estômago no papel com a mucosa voltada para 
cima e a serosa no papel. 
h. N o fígado observar se a esteatose, cirrose, neoplasia, congestão (órgão muito 
avermelhado) fibrose e parasitas (fasciola hepatica capillaria hepatica) coletar 
fragmentos de espessura de 1 cm de cada lóbulo hepático. 
i. Na vesícula biliar ver se a colelitíase( cálculos) e no pâncreas se a pancreatite 
10) Retirada do conjunto urogenital: 
a. Contornar o ânus e a vulva (se for fêmea), de forma que saiam junto ao 
conjunto; 
b. Realizar a abertura da pelve removendo os ossos pubianos; 
c. Retirar rins, ureteres, bexiga, uretra, vulva, cérvix, útero, tubas, ovários, ânus e 
final do reto, em um só conjunto; 
d. Nos rins devemos observar a presença de cistos, pielonefrite, glomerulonefrite, 
hidronefrose e parasitas (dioctophyma renale) hemorragia, infarto, necrose 
neoplasias, coleta fragmentos em triângulo dos rins 
e. Urolitíase (cálculos) no ureter e na uretra, observar a presença de urolitos na 
bexiga ou cistite 
f. No sistema reprodutor observar-se-á criptorquidismo hermafroditismo 
hiperplasia de próstata TVT piometra cistos ovarianos, só serão coletados a 
bexiga e órgãos do reprodutor se houverem alterações ou em casos especificos 
 
 
11) Retirada do conjunto respiratório: 
a. Iniciar fazendo um corte, para passagem da língua, entre os ramos 
mandibulares; 
b. Retirar o conjunto de forma crânio-caudal cortando acima da língua de forma 
a retirar junto laringe e faringe (cortar o osso hioide da laringe na sua 
articulação); 
c. Puxar o conjunto pela língua para descolar o pulmão da cavidade torácica; 
12) Retirada da cabeça e encéfalo: 
a. Desarticular e cortar a cabeça após a última vertebra; 
b. Para a abertura do crânio, usar machadinha ou alicate, cortar no sentido 
indicado pelo côndilo do occipital até o temporal, fazer isso dos dois lados até 
que os cortes se unam e permitam a retira da calota craniana; 
c. Para retirada do encéfalo, cortar a duramáter expondo o encéfalo; 
d. Seccionar os nervos na base do encéfalo cuidadosamente até que este esteja 
totalmente solto. 
e. Observar a presença de traumatismos ( concusão e contusão) compressão 
da medula (hérnia de disco) hemorragia e necrose, abscessos, alterações 
inflamatórias (raiva corpúsculos de Negri) (cinomose listeriose herpes vírus) 
parasitas( Neospora caninum toxoplasma gondii )e neoplasias 
13) Análise de articulações: 
a. Abrir articulações carpo ulnar e úmero radial nos dois membros anteriores e 
dos membros posteriores: fêmur patelar e tíbio tarso 
b. Observar a consistência da medula, displasia coxo femural, se as 
articulações estão integras, se ha fratura, osteoporose é raquitismo 
 
Abertura e coleta dos conjuntos 
 
1) Cardio - Respiratório: 
a. Separar o esôfago da traqueia de forma caudo-cranial, de forma que ele 
permaneça preso à laringe; 
b. Abrir o esôfago de forma crânio-caudal, expondo seu lúmen; 
c. Abrir a traqueia de forma crânio-caudal, expondo seu lúmen e deixando o 
esôfago ainda aderido à laringe; 
d. Ao abrir a traqueia, acompanhá-la expondo toda a árvore brônquica; 
e. Coletar um fragmento de cada lobo pulmonar e fragmentos de esôfago, 
traqueia e língua, caso haja alterações; 
f. Romper o pericárdio (observar se há líquido e sua quantidade); 
g. Iniciar a abertura do coração pela aurícula direita, cortando da direita para 
esquerda até o septo interventricular; 
h. Abrir o átrio direito mantendo a tesoura encostada aosepto 
interventricular, acompanhando-o até a artéria pulmonar, expondo assim 
átrio e ventrículo direitos; 
i. Analisar válvula átrio ventricular; 
j. Para a abertura do ventrículo esquerdo, posiciona-se o coração com o 
ápice próximo a você e voltado para baixo, dessa forma faz-se um corte 
limpo no centro do coração, dividindo átrio e ventrículo esquerdos ao 
meio, e permitindo a análise das válvulas e cordas tendíneas; 
k. Acompanhando o corte feito recentemente em sua parte superior encontra-se a aorta, 
e faz-se a análise de sua parede (melhor lugar para se observar icterícia) e semilunares; 
l. Coleta-se: Parede do ventrículo esquerdo e direito, as demais estruturas são 
coletadas quando se observa alterações; 
2) Baço e omento: 
a. Observar o tamanho do órgão e analisar sua cápsula; 
b. Cortar o baço ao meio e observar seu interior; 
c. Analisar omento; 
d. Coletar fragmento de baço e omento; 
3) Diafragma, estômago e fígado: 
a. Realizar o teste da bile, abrindo o duodeno e apertando a vesícula biliar, observar se 
a bile flui normalmente pelo ducto biliar; 
b. Antes de abrir o estômago, apertá-lo para esvaziar e analisar seu conteúdo; 
c. Cortar o estômago pela curvatura maior, iniciando pelo duodeno; 
d. Para análise do fígado, faz-se vários cortes em todos os lobos para observar a 
textura do corte e sua aparência interior; 
e. Abrir a vesícula biliar e acompanhar com a tesoura pelo fígado; 
f. Coleta-se: um fragmento de cada lobo do fígado, estômago (em papel – serosa no 
papel e mucosa à vista) e vesícula biliar (coletar junto com uma parte do fígado para 
dar sustentação à sua fixação em formol; 
4) Urogenital: 
a. Abrir os rins no meio e retirar a cápsula com a pinça; 
b. Seccionar a bexiga deixando fluir urina em uma parte limpa da mesa, a fim de observar 
sua coloração; 
c. Cortar a uretra, vindo com a tesoura da bexiga (crânio-caudal); 
d. Seguir a vulva com a tesoura cortando, cérvix, útero e tubas, até o ovário (se o animal 
for filhote, corta-se até o útero somente); 
e. Em caso de machos seguir a uretra, cortando o pênis e osso peninano; 
f. Abrir os testículos ao meio para analisar o interior; 
g. Coletar: Fragmento de cada rim, bexiga e o que estiver alterado; 
5) Intestino: 
a. Posicionar o intestino em curvas sobre a mesa; 
b. Abrir uma “janela” em cada curva permitindo a visualização da mucosa em 
cada segmento; 
c. Coletar: um fragmento de cada alça fechada. 
OBS: Com relação as coletas: se for coletado material para histopatológico deve ser acondicionado em 
formol 10% ,sempre coletar áreas de transição parte de tecido lesionado e parte íntegro, se for 
coletado para o microbiológico o material deve ser coletado em suabs e conservar refrigerado, para 
coleta de material para toxicológico os materiais do estômago, intestino, fígado e bexiga deve ser 
conservado sob refrigeração, com relação à coleta material medular o objetivo dessa coleta é obter as 
células hematopoéticas e a forma da coleta é por aspiração intra óssea na medula e os locais de coleta 
são: cristas ilíacas, trocânter maior do fêmur área transilíaca e região proximal do úmero, possíveis 
exames mielograma, citometria de fluxo e imunoistoquímica, citogenética, usar essas técnicas em 
caso de suspeita de células imaturas do sangue anemia regenerativa, mieloma múltiplo, linfoma, 
leishmaniose, brucelose, erliquiose e doenças sistemicas de origem fúngica 
Doenças mais importantes 
Cinomose: doença que acomete os cães, causada pelo vírus do gênero morbillivirus, em caso de 
suspeita de cinomose coletar a bexiga, SNC(pedúnculo cerebelar), pulmão e estômago. Coletar os 
fragmentos dos órgãos acima citados e acondicionar em formol 10% e gelo. O animal com essa doença 
irá apresentar: descarga mucopurulenta pelos olhos e narinas, no pulmão vai ter broncopneumonia, 
vai ter queratose nos coxins, convulsões, sinais nervosos e hipoplasia do esmalte dentário 
Intoxicação por chumbo: Em caso de intoxicação por chumbo coletar; rins, sangue e fígado, esses 
materiais são coletados para ver a dosagem de chumbo existente, em caso de intoxicação por esse 
elemento vai haver alterações nos rins fígado, medula e SNC nos rins de animais intoxicados por 
chumbo vai haver formação de corpúsculos intracelulares e células tubulares, esses materiais podem 
ser coletados em formol pois é possível fazer a dosagem de chumbo mesmo estando acondicionado 
nessa substância 
BVD: o material de escolha para envio deve ser fragmentos do fígado ou baço, mucosa do intestino 
delgado, linfonodos, sangue Total ou soro e sêmen. Esses materiais devem ser conservado sob 
refrigeração para se realizar o exame microbiológico de isolamento viral pode ser feito também em 
uma imunohistoquímica ou teste Elisa, animais com DVD pode apresentar a úlcera na região oral e 
nasal hipoplasia cerebelar( opistótono) ooforite 
Raiva: causada pelo vírus do gênero lyssavírus. Ausência de alterações macroscópicas durante a 
necropsia, ficar atento para mordedura se existir pelo corpo do animal. Coletar tecido do sistema 
nervoso central apropriados; hipocampo, cerebelo, talamo e obix o obix no formol a 10% hipocampo, 
cerebelo, talamo no gelo e formol para a contra prova fazer exame para imunofluorescência e 
inóculos para camundongos. o restante do cérebro deve ser fixado por imersão em formol para 
exames histopatológicos 
Ruminite: inflamação do rumem. Durante a necropsia, os conteúdos urinário e intestinal são aquosos 
e ácidos. Frequentemente e encontrada abundância de grãos do rúmen.A mucosa das papilas 
ruminais se encontra marrom e friável, e se desprenda facilmente, especialmente do saco ruminal 
ventral. Lesões que podem ser encontradas em animal com ruminite; abscesso hepático, ruminite 
micótica, poliencefalomalacia. Écoletado fragmentos do rumen e da área de transição e 
acondicionado em formol 10% enviado para histopatologia, a degeneração hidrópica e necrose de 
coagulação do epitélio ruminal seguida de influxo de neutrófilos são achados microscópicos comuns 
Parvovirose e panleucopenia: Causado pelo parvovirus canino tipo 1 e pelo parvovirus felino 
tipo1.São coletados a medula, tonsilas, intestino, linfonodo mesenterico e baço. Coletar fragmentos 
do intestino e coração no formol a 10% e enviar para histopatológico (necrose das criptas) e dupicata 
para virologia,macroscopicamente o intestino delgado estará distendido e flácido e apresentará 
conteúdo líquido amarronzado e avermelhado, a medula se encontrara semi líquida e clara sendo que 
o normal e ela se apresentar vermelha e de aspecto firme, além de necrose das criptas intestinais e 
atrofia das vilosidades.Na parvovirose o virus tem preferencia pelas celulas das cripas em formação 
dificultandoa reparação das mucosas oa contrario do coronavirus que tem predileção pelas vilosidades 
e é bm mais facil se recuperar 
lesões Extra hepáticas da uremia: Mineralização do endocárdio em cães,petéquias no coração de 
bovino, colite e tiflite urêmica, mineralização da pleura parietal, osteodistrofia fibrosa 
Salmonelose: Se ela estiver na forma aguda teremos uma interite necrohemorragica, na forma crônica 
presença de úlceras botomosas 
Língua azul: Áreas edemaciadas podem ser observadas na face e nas orelhas e exudato nas narinas. 
Comumente são observadas petéquias e lesões ulcerativas na cavidade oral e nas mucosas dos pré-
estomagos, especialmente nas papilas e pilares ruminais e pregas do retículo, hiperemia ,edema e 
petéquias também podem ser observada nas mucosas da cavidade nasal, bem como da faringe, 
traqueia , brônquios e bronquíolos. Os órgãos de eleição são o baço, medula óssea, coração e 
linfonodo mesentérico, material deve ser refrigerado e encaminhada rapidamente para exame 
febre aftosa: coleta ulceras que estão presentes na cavidade oral nasal na bomba coronariana dos 
cascos, essas ulceração coletadas contendo uma parte de tecido integro, ou seja, é coletado em uma 
área de transição, esse material e refrigerado e encaminhadopara exame microbiológico e isolamento 
viral 
Leishmaniose: Os achados de necropsia inclui o aumento e emaciação no fígado baço e linfonodo 
além disso pode haver lesões cutâneas e crescimento excessivo das unhas na maioria das vezes a 
medula se encontra hiperplásica o exame dos rins pode revelar palidez da cortical. Na macro acha 
hepatomegalia, esplenomegalia, hiperplasia linfóide difusa, anemia não regenerativa pois a medula 
óssea afetada, pode haver aplasia de medula e o diagnóstico se faz pela citologia dos linfonodos ou 
histopatologia 
Diabetes mellitus:faz esteatose hepática, gangrena, opacidade da córnea( cegueira) e cistite 
enfisematosa. 
Alterações cadavéricas 
Algumas alterações cadavéricas são comuns de aparecer durante a realização de uma necrópsia são 
elas: 
Embebição pela hemoglobina ocorre hemólise tardia dos coágulos e então os tecidos ficam corados 
de vermelho escuro, o diferencial para essa alteração é uma hemorragia, é uma alteração não 
transformativa do cadáver 
Embebição pela bile sais biliares vão romper a vesícula biliar, após a morte as bactérias sulfídricas 
começam a corroer a parede da vesícula que então se rompe e libera a bile que vai tingir os tecidos 
próximos de amarelo 
pseudomelanose mecanismo de formação: ácido sulfídrico +ferro das hemácias =sulfereto de Ferro, 
tinge o tecido de verde e tem odor fétido 
Timpanismo e meteorismo timpanismo vai ser o acúmulo de gases da putrefação no estômago, já o 
meteorismo é o acúmulo de gases da putrefação no intestino 
Enfisema cadavérico avançado estado de decomposição, surgimento de bolhas de gás no cadáver 
Rigor Mortis enregimento da musculatura, depleção das reservas de ATP do organismo o músculo fica 
contraído e enrijecido, primeiro órgão a entrar em rigor é o coração 
Algor Mortis diminuição da temperatura corporal cadáver gelado 
livor Mortis palidez cadavérica hipostase cadavérica mesma coisa do algor mortis porém o local em 
que ficou em decúbito tende a acumular sangue e ficar mais vermelho se comparado aos outros 
tecidos 
Achados de necropsia de um animal com torção gástrica alteração na posição e formato em v do 
baço, esplenomegalia congestiva, torção de esôfago e duodeno, rotação do estômago no sentido 
horário, ruptura gástrica, sangue no lumem do estômago, edema congestão, dilatação, hemorragia e 
infarto venoso 
Diferença entre trombo e coágulo trombo aspecto seco inelástico aderido à parede do vaso é firme, 
coágulo liso brilhante de aspecto gelatinoso solta-se facilmente é elástico 
Por que a presença de coágulos é comum no ventrículo direito e não é no ventrículo esquerdo 
porque a parede do ventrículo esquerdo é mais delgada, dessa forma o sangue é ejetado totalmente 
da câmera, pois a força de contração é maior, já o ventrículo direito por ter a parede mais fina a força 
de contração é menor assim o sangue não é ejetado totalmente por isso no pós-morte a presença de 
coágulo é normal 
Como se encontrará o baço de um animal com suspeita de pif A pif fara dois tipos de lesão que pode 
ser poliserosite fibrosa no qual vai ter depósito de fibrina em todas as serosas, se ela causar esse tipo 
de lesão o baço vai apresentar uma serosite fibrinosa, porém ela pode formar piogranulomas e o baço 
poderá apresentar essa estrutura e sera uma serosite piogranulomatosa 
Diferença macroscópica da hipertrofia concêntrica e da hipertrofia excêntrica concêntrica aumento 
da espessura da parede dos ventrículos e diminuição do Lumen excêntrica aumento das câmaras 
cardíacas as paredes ficam mais delgadas e aumento do Lumen 
Diferença macroscópica de endocardite para endocardiose endocardiose consistência coloração 
esbranquiçada 
 endocardite aspecto vegetativo consistência friável de coloração amarelo ou amarelo acinzentado 
maior aderência na mitral,a endocardite pode ser valvular então ela vai causar estenose e 
comprometimento da válvula, porém ela pode fazer um quadro septicêmico e se espalhar pelo 
organismo 
O que é encontrado na macro de um animal com mineralização e fibrose subendocardica são 
observadas múltiplas placas firmes irregulares e de coloração esbranquiçada que rangem ao corte 
O que é encontrado em um animal com arteriosclerose placas brancas firmes ele geralmente 
elevadas na túnica íntima da artéria 
Qual a diferença entre coagulo e curioco e lardáceo curióco coloração avermelhada elástico brilhante 
e regular, Lardacio coloração amarelada denso formado por sedimentos em camadas, típico de quadro 
ozônico em equinos 
Qual a diferença entre coliquação e maceração na Macro maceração estágio avançado de 
decomposição realizado por enzimas proteolíticas que fará o despendimento das mucosas 
 coliquação também realizado por enzimas proteolíticas ocorre a liquefação dos órgãos que ficam 
amor ele com efeito perdendo a sua morfologia 
O que significa se o baço estiver enrugado pode ser resultado de uma atrofia Característica 
macroscópica da cardiomiopatia dilatada nesta doença o coração fica com a largura maior que a 
altura, e o normal é o ao contrário. dilatação das 4 câmaras cardíacas, principal causa de insuficiência 
cardíaca na Macro coração globoso, no felino é deficiência de taurina, no cão é hereditário ou pode 
ser deficiência de carnitina, aumento das camadas cardíacas ventriculares e achatamento do músculo 
papilar 
Cardiomiopatia hipertrófica no gato pode formar trombos que se desprendem e forma o trombo em 
Sela 
Coágulo no ventrículo esquerdo não é normal pode ser indicativo de insuficiência cardíaca 
endocardite, problema nas válvulas e edema pulmonar 
O que você encontra em um animal com insuficiência cardíaca direita ascite, congestão das grandes 
circulações, jugular distendida, hepatomegalia e esplenomegalia e em bovinos tem edema periférico, 
insuficiência cardíaca esquerda, insuficiência cardíaca esquerda dilatação do átrio esquerdo, 
congestão pulmonar, edema pulmonar e células da insuficiência cardíaca 
miocardite hemorrágica coloração vermelha amarronzada do coração e aspecto poroso causado pelo 
carbúnculo sintomático clostridium chauvoei 
Quais são as causas de pericardite hemopericardio, ruptura de vasos e átrios devido a traumas, 
perfuração do coração, ruptura intrapericardica da horta em cavalos de corrida, ruptura de 
hemangiossarcoma, ruptura de átrio direito devido a uma endocardite valvular 
Explique o que é, o que e como coleta e os diferenciais para vesículas ulcerativas 
 
Quais os achados na necropsia de mangueira musculatura distendida com gas, areas de hemorragia e 
necrose,odor butirico e miocardite 
 
Coleta de materiais 
Histopatologia – encéfalo inteiro, pulmão, área íntegra e lesada - Punch 
Congelada/ formol (1/10) 
Espessura de 1cm 
Citopatologa 
Punção aspirativa, impressão (tumores cutâneos), raspado (sarna, dermatites), esmagamento 
Tumorações, mastocitoma 
Imunohitoquímica – máximo 48hr - PCR 
Gelo 
Causas tóxicas, bactérias, vírus 
- estômago e bexiga são coletados em papel com mucosa pra cima 
Botulismo, tétano, raiva – sem alterações macro 
Toxicológico – 
Fígado, rim, tec adiposo, sangue, conteúdo gástrico 
Congelado 
Micro 
Amostras refrigeradas 
Parvovirose e panleucopenia felina 
Intestino, medula óssea, baço, tonsila 
Distensão e flacidez de ID, medula óssea líquida e clara, hipoplasia cerebelar – Pan 
Enterite hemorrágica, diarréia serosanguinolenta, necrose das criptas, sem hipoplasia cerebelar - Parvo 
Cinomose 
Estômago, bexiga, pulmão, SNC(pedúnculo cerebelar) 
Hipoplasia do esmalte, secreção mucopurulenta no olho e nariz, dermatite necrótica(coxim), úlcera, 
broncopneumonia 
Raiva 
Gânglio trigêmio (linfocítico) – Dd para Listeria (neutrofílico) – coletar no formol 
medula espinhal, cerebelo, tálamo, hipocampo – coletar no gelo 
corpúsculo de Negri – Dd para Botulismo 
Febre Aftosa 
Acomete animais de casco fendido 
Causa vesículas em bandas coronárias, língua, úlceras, vulva, prepúcio, teto 
Dd – febre aftosa, estomatite vesicular, língua azul, BVD, febre catarral malignaPCR – estomatite vesicular e aftosa – gelo 
Febre Catarral Maligna 
Coletar rede admirável 
Estomatite vesicular, exsudato na cav nasal, nefrite intersticial perivascular 
Herpesvírus ovino 2 
Uremia 
Lesão na boca, gastrite urêmica, mineralização, pnemonia urêmica 
CCE 
Gatos brancos- orelha, nariz 
Hemangio 
Abdomem de cão 
Salmonella 
Hemorragia, hiperemia, úlcera botonosa 
BVD 
Transmissão por saliva, nasal, ocular, urina, fezes 
Doenças das mucosas 
Diarréias aquosas, profundas, rinite, erosões e ulceras na cav oral, banda coronariana 
Hipoplasia cerebelar – posição de cavalete 
Coronavírus 
PIF – líquido +ar vira coágulo – Dd para linfoma renal, nefrite granulomatosa 
Enterite em ruminante 
Gastroenterite transmissível em suínos (reação cruzada com PIF – PCR) 
Insuficiência hepato-cutânea 
Dermatite necrolítica 
Dd – Cinomose 
Fotossensibilização 
Crosta, alopecia, bolha, edema 
3 vias – ingestão, congênita e hepática 
Garrotilho 
Linfadenite 
Migração errática de Toxocara no pulmão – nódulos mm e mineralizados 
Ascaris suum migração errática no pulmão 
Tuberculose 
Pneumonia granulomatosa 
Baço 
Esplenomegalia, hiperplasia de póla branca, congestão 
Vaca louca 
Coletar obex 
Coração 
Hipertrofia - concêntrica e excêntrica 
Válvulas – endocardiose (nódulos friáveis e degenera) 
Endocardite ( vermelho, nódulos mais mineralizados, inflamação) 
SNC 
Hemisfério cerebral- mudança de atitude, convulsões 
Cerebelo- ataxia, dismetria 
Tranco encefálico- depressão, paresia 
Medula espinhal - posição de cão sentado 
Anemia – palidez 
Icterícia – verificar aorta 
Pielonefrite 
Cistite, obstrução, bactérias 
Inflamação, presença de pus 
Dilata a pelve 
Hidronefrose 
Líquido causa compressão e leva a degeneraçõa 
Dilata a pelve 
Osteodistrofia fibrosa 
Urolitíase 
Esporotricos 
Ulcerativa, crosta 
Gatos 
Zoonose 
Dd – CCE 
Pitiose 
Kunkers – necrose mineralizada 
Adenoma de pars intermédia – eqüino 
Adenoma de pars distali - cão 
Cushig 
Diabetes insipidus – ADH, nefrogênica 
Diabetes Melittus – insulina 
Hiperparatireoidismo 
Mineralização, osteodistrofia fibrosa 
Bócio 
Baixa de T3 e T4 
Glândula prolifera 
Dd Hipotireoidismo (glândula não prolifera) 
Raquitismo 
Histopatológico – proliferação de zona hipertrófica, diminui matriz osteoide, osteoblasto, cartilagem 
evidente 
Macro – rosário raquítico, espessamento de epífese, fraturas 
CAE 
Líquido e pus nas articulações 
Linfadenite caseosa 
Corynebacterium 
Intersexos 
Piometra 
Aborto 
Feto - formol (infecciosa) e gelo (tóxicas), baço, fígado, rim, pulmão 
Placenta e útero 
 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
Malformações do SNC 
Causada por doenças hereditárias ou agentes teratogênicos ( químicos, físicos: calor e frio excessivo e 
infecciosos: vírus da panleucopenia felina) 
- meningoencefalocele e crânio bífido: não fechamento do crânio leva à protusão da meninge/encéfalo. Em 
felinos tratados com griseofulvin na gestação 
- meningomielocele e espinha bífida: defeito no fechamento das vertebras 
- hidrocefalia : malformação mais comum na medvet. Causa mais comum é obstrução do aqueduto 
mesencefalico ( e então o liquor acumula no terceiro ventrículo, ventrículo lateral e plexo coroide afetando 
células do epêndima e plexo). Causa congênita ( raças braquicefalicas ) ou adquirida ( meningite, 
neoplasia,abscessos, def vit A). consequências: alargamento ventrículo, reduz subst. Branca, giros cerebrais 
achatados, herniação do cerebelo – na adquirida, e aumento do crânio – na congênita ) 
-hipoplasia cerebelar : felinos pp. Em chow chow é hereditário, em gatos por parvovirus e vírus da 
panleucopenia felina. 
Traumatismo SNC 
- contusão: de golpe ou contra golpe. Hemorragia, necrose e dilaceração 
- traumatismo medula: ocorre por compressão = Doença do disco intervertebral ( cães condrodistróficos, é 
um prolapso toracolombar da medula); fraturas e deslocamentos de vértebras; neoplasias na meninge; 
subluxação vertebral ( mal posicionamento da vertebra) 
Edema 
Edema aumenta a pressão intracraniana ( pode causar herniação do cerebelo); diminui os giros cerebrais 
- vasogênico: em focos inflamatórios, hematomas, contusão, infarto, hipertensão cerebral, neoplasias 
- citotóxico: ocorre acumulo de liq intracelular; déficit na bomba na/k (metabolismo celular alterado), ou 
isquemia( principal causa) 
- hidrostático: por acumulo de liq extracelular ( na hidrocefalia por exemplo ) 
- hiposmótico: por intoxicação por agua ou por sal 
Hemorragia 
Ocorre por distúrbios de coagulação ou lesão vascular, de forma espontânea (diáteses hemorrágicas por 
viroses, septicemias e intoxicação; toxoplasmose, neoplasias, def de tiamina e malácias), ou por trauma. 
Necrose SNC 
Por isquemia, traumatismo, toxemia e intoxicações, alterações metabólicas, inflamações virais e bacterianas 
(encefalomalácia, polioencéfalomalácia, leucoencefalomálacia e mielomalácia) 
Intoxicação por NaCl 
Ocasionamente em cães. Sinais clínicos: cegueira, apatia, pressão da cabeça contra obstáculos, convulsão, 
opistótono, posição cão sentado. 
Polioencéfalomalácia 
Menos comum em cães e gatos. Ocorre por def de vit B1( tiamina), proliferação de m.o produtores de 
enzimas tiaminolíticas, ingestão de peixe cru. 
Alterações inflamatórias 
Meningite, encefalite, mielite, ependimite, coroidite. Causada por infecções virais, bacterianas, protozoários 
e fungos que chegam via direta ( traumatismo), hematógena ( infecção de tec. Adjacentes por exemplo, 
como sinusite ou otite) ou neural ( m.o neurotrópicos, como a raiva e listeria) 
- infecções bacterianas = causa abscessos cerebrais além da inflamação em si 
- infecções virais = maioria não é supurativa. 
 RAIVA: Lyssavirus; acomete animais de sangue quente ( homem, animais domésticos e selvagens); período 
de incubação depende da quantidade de vírus, do local de inoculação e da espécie acometida ( no cão pode 
ser de 10 dias a 8 meses, sendo que a média é 1 mês a 3 meses ). A transmissão é por mordedura ou 
inalação do vírus. Sinais clínicos no cão: fase prodrômica ( entre 2-3dias; febre, apreensão, nervosismo, 
ansiedade e tendência ao isolamento), fase furiosa ( 1-7 dias, hiperestesia, fotofobia, alotriofagia, emissão 
de sons), fase paralitica ( 1-10dias, inicia no local da lesão, incordenação ascendente, tremores, paralisia dos 
membros, mandíbula e laringe, salivação; animal morre por paralisia dos musc. Respiratórios). Diagnostico = 
não tem lesão macroscópica!! presença de corpúsculo de Negri no hipocampo de carnívoros 
principalmente, deve coletar medula espinhal, cerebelo, tálamo e hipocampo, fazer teste de 
imunofluorescencia, pesquisa de corpúsculo de Negri ou prova biológica. Profilaxia = vacinação e controle de 
morcegos. 
PSEUDORAIVA: causada pelo herpesvirus suis 1. Infecção por ingestão de carne suína contaminada. Pode 
causar encefalite/ encefalomielite não supurada e ganglioneurite em caninos e felinos. Sinais clínicos: 
tremores, ataxia, vomito, salivação e prurido. Diagnostico herpesvirus: imunohistoquimica, isolamento, 
pesquisa corpúsculo de inclusão intranuclear e PCR. 
CINOMOSE: morbilivirus. Acomete cães e outros canídeos principalmente no frio. Atinge o SNC cerca de 7- 
20 dias após a infecção, pode causar lesão no trato alimentar, respiratório, urogenital, pele e SNC. Causa 
desmielinização com ou sem inflamação, casos entéricos graves, animais podem sobreviver e ter ‘’tiques 
nervosos’’, replicação no epitélio da conjuntiva e na cavidade nasal causa inflamação purulenta nos olhos e 
cav. Nasal. Presença de corpúsculo de Lenz nucleares ou citoplasmáticos. 
PROTOZOARIOS: neosporose ( neospora caninum, necrose e hemorragia ao redor dos vasos) e 
toxoplasmose (toxoplasma gondii, necrose e hemorragia) 
NEOPLASIAS: 
- malignas: meduloblastomas ( em animais jovens pp), astrocitoma/oligodendroglioma/ependimoma ( 
animais adultos pp e tem aspecto mais liso ), papiloma/ carcinoma ( no plexo coroide, aspecto mais nodular), 
meningioma. 
 
RESPIRATÓRIO 
Hiperemia 
por amônia, irritação,infecção, alergia, regurgitação ou trauma podem levar a coloração da mucosa de 
forma ativa. 
Congestão 
pode ocorrer devido ICC (insuficiencia cardiaca congestiva), dilatação gástrica ( por compressão dos vasos) 
Hemorragia nasal (epistaxe) 
Rinorragia: hemorragia oriunda primariamente da cavidade nasal. Causas: Traumatismos, ulcerações, 
neoplasias, diáteses hemorrágicas. 
Hemoptise: o sangue vem do pulmão. Causas: Sangue na saliva ou escarra, 
pneumonia, abscessos pulmonares, bronquite ulcerativa, tromboembolismo e neoplasias pulmonares. 
Rinite e sinusite 
Ocorrem concomitantemente ( uma rinite predispõe um quadro de sinusite.). Quadro de descarga nasal e 
está relacionada com o desequilíbrio da flora normal (quando a flora patogênica sobrepõe a patogênica). 
Causas: Vírus, bactérias, fungos, alérgenos, gases irritantes, baixa umidade do ar, imunossupressão, Rinites, 
larvas de Oestrus ovis, descornas, fraturas e periodontites, infecção dentária em cães e equinos (seios 
maxilares). 
Quanto ao Exsudato:Serosa (líquido claro), Catarral (muco), Purulenta (neutrófilo morto),Fibrinosa 
(geralmente vem acompanhada de outra coisa, podendo ser fibrinonecrótica ou pseudo- membranosa ou 
diftérica, é a pior delas), Granulomatosa (causadas por fungos e algumas bactérias). 
Consequências: Broncopneumonia, meningite (inflamação da meninge), mucocele (acúmulo de muco com 
cápsula), empiema (acúmulo de pus sem cápsula nos seios nasais), atrofia e metaplasia do epitélio (seios), 
otites, osteomielites (granulomatosas), síndrome vestibular (“head tilt’- animal começa a ficar batendo a 
cabeça) 
Pulmões 
Alterações cadavéricas 
Antracnose = pontos milimétricos enegrecidos por inalação de ar poluído ( pode ter nos linfonodos tbm ) 
Atelectasia = congênita (é difusa; no animal natimorto ) ou adquirida por obstrução das vias aéreas 
(inflamação/edema brônquios, exsudatos no lúmen, aspiração, parasitas ou neoplasia pulmonar) ou 
compressão das vias (pneumo/hemo/hidrotórax, neoplasias, pneumonia hipostática em animais que ficam 
mt em decúbito). 
Enfisema = excesso de ar na luz alveolar, pulmão estará mais claro, mais elevado e hipercrepitante. O 
pulmão estará mais claro, mais elevado e hipercrepitante. Ocorre muito em broncopneumonia, pois o 
bronquíolo inflamado faz estenose (estreita), então o ar entra (por ser um processo ativo, faz força 
muscular) mas não sai (pois é um processo passivo), ou no abate ( animais grandes ) 
 
Hiperemia 
Inflamação aguda, pulmão mais vermelho. 
Congestão 
Insuficiência cardíaca esquerda ou bilateral, pulmão mais vermelho escuro, alterações no tônus vascular 
(choque neurogênico) pode desenvolver congestão pulmonar. 
Edema 
Causas Hemodinâmicas: Transudato (baixo conteúdo protéico) 
- Aumento da pressão hidrostática = Edema cardiogênico; Hipervolemia (iatrogênica) 
- Diminuição da pressão oncótica = (Nutricional, parasitária, intestinal, hepática ou nefrogênica. 
- Redução ou obstrução da drenagem linfática = Neoplasias 
Causas de aumento de permeabilidade vascular: Exsudato (alto conteúdo protéico) 
- Inflamação = Abertura de junções inter-endoteliais; Lesão de barreira hemato-gasosa (no 
endotélio ou pneumócito 1). 
-Viroses pneumotrópicas (muitos vírus tem tropismo por pneumócitos tipo l ou por células 
endoteliais 
- Tóxicos = NO2, SO2, H2S, 3-metil- indol. 
- CID, toxinas (sepsis), choque anafilático, paraquate. 
O pulmão não colaba, úmido, pesado, líquido com espuma ( rico em albumina ) 
Hemorragias 
por erosão de vasos por abscessos broncogênicos (abscessos que começa no brônquio) ou 
tromboembolismo (abscessos hepáticos). Por ruptura de aneurismas na cavidade torácica, ou por congestão 
severa. 
Petequiais (subpleurais) 
Por diáteses hemorrágicas, por septicemias e Toxemias, por passagem de larvas. 
Embolismo pulmonar 
Pode ocorrer devido tromboembolismo séptico ou não séptico. 
Séptico= endocardite, abscessos hepáticos, artrites e onfalite. 
Não séptico = Dirofilaria (principalmente cães), angioestrongilus (principalmente em gatos), hiperadreno, 
hipotireoidismo, glomerulopatias (exemplo leishmaniose : faz glomerulonefrite imunomediada -> forma 
imunocomplexos -> lesão vasos dos glomérulos-> perda de antitrombina -> trombo); neoplasias 
Infarto pulmonar 
Raro e assintomático devido a circulação dupla nos pulmões. 
RESPOSTAS AS INJURIAS NOS BRONQUIOS 
Bronquiectasia 
O processo que leva à bronquiectasia normalmente é bacteriano ou por parasitas, no qual estes irritam o 
lumen bronquial levando a proliferação de células caliciformes, aumentando a produção de muco e também 
aumentando a espessura da parede do brônquio porque ocorre infiltração de eosinófilos 
Broncoestenose 
Bronquite -> edema da mucosa + acúmulo de exsudato gerando estreitamento do lúmen ; ou por hipertrofia 
da musculatura lisa por causa de vermes pulmonares. 
Bronquiolite 
Área extremamente susceptível à determinadas situações como viroses (PI-3, adenovírus, BRSV, cinomose), 
gases e substâncias tóxicas. É mais susceptível porque o reparo tecidual é menos efetivo no bronquíolo. 
Bronquiolite obliterante 
resposta inespecífica à vários agentes, como Vírus, gases tóxicos, vermes pulmonares onde ocorre 
proliferação do epitélio e formando pólipos que obliteram o lumen bronquiolar. 
Asma felina (síndrome asmática felina, bronquite alérgica felina) 
Acomete gatos de qualquer idade. Recorrente: broncoconstrição, tosse e dispnéia. Macro = sem alteração 
ou enfisema. 
INFLAMAÇÃO 
Broncopneumonia 
Tipo mais comum. Via de infecção: Aerógena (broncogênica). Localização: Crânio-ventral ( pela maior 
deposição de partículas e agentes infecciosos nesta região,menor tamanho e bifurcação abrupta das vi 
aéreas,mecanismos de defesa menos eficientes, ação da gravidade dificulta remoção do exsudato). Fatores 
predisponentes: Agrupamento de animais de várias origens, Imunodeficiências (ex: cinomose), 
Desidratação,Frio excessivo, Gases tóxicos, Infecções virais, Imunossupressores (corticóides). Na macro esta 
presente area de consolidação pulmonar, no qual os pulmões ficam mais firmes, diminui a crepitação, e gera 
hepatização, isto é, os pulmões ficam com aspecto de fígado, podendo ser classificada como vermelha e 
cinzenta. A broncopneumonia pode ser supurada ( com abscessos ) ou fibrinosa. 
PP agentes nos cães: Streptococcus sp., Staphylococcus sp., E. coli 
Pneumonia intersticial 
Via de infecção: Aerógena (Gases, fumaças tóxicas, vírus pneumotrópicos) ou hematógena (Septicemias, CID, 
microembolismo ,toxinas, viroses endoteliotrópicas.). 
Aguda: Pulmão não colaba (ficam mais inflados) e portanto ficam com a impressao das costelas, fica mais 
pesado por causa do edema e proliferação celular; Ausência de exsudato; Pulmão borrachudo e “carnoso” 
ao corte. 
Crônica : fibrose 
Exemplo de viremia: cinomose (a cinomose faz uma mistura de broncopneumonia com pneumonia 
intersticial = pneumonia broncointersticial, entao ela pega tanto a parede dos alveolos quanto os bronquios 
e bronquiolos.) 
Exemplo de parasitemia: Toxoplasmose; Vermes pulmonares e migração de larvas 
Exemplo de toxina: uremia (e a lesão começa pela camada endotelial pq a uréia é toxica para as celulas 
endoteliais, e culmina entao com o aumento de permeabilidade da parede alveolar, e começa a sair liquido 
para dentro dos alveolos e começa a haver tbm uma mineralização da parede alveolar). 
Pneumonia granulomatosa 
Via de infecção: Aerógena ou hematógena; Localização: Focal ou multifocal(nodular-granulomas); Causas:- 
Micobacterioses (tuberculose) e fungos 
Pneumonias em cães 
-Cinomose : O vírus entra e faz broncopneumonia supurativa e pneumonia intersticial, então afeta tanto a 
parede alveolar quanto brônquios e bronquíolos 
-Toxoplasmose: Toxoplasma gondii 
- Pasteurela multocida, Bordetella bronchiseptica 
- Pneumopatia urêmica: Tem edema, mineralização e células inflamatórias. 
- Doenças micóticas: Blastomicose, histoplasmose, criptococose e aspergilosePneumonias em gatos 
- Pneumonite felina - Chlamydophila felis 
- Pasteurella multocida 
- Cryotococcus neoformans 
Neoplasias 
Secundarias são mais comuns: tumores de mama, ósseo e hepáticos 
Pneumotórax 
Quando há perda de pressão negativa no tórax por traumatismo ou ruptura de enfisema. O pulmão sofre 
atelectasia por compressão. 
 
 
CARDIOVASCULAR 
Insuficiência cardíaca - causas: por estenose valvular, hipertensão pulmonar, insuficiência valvular, 
alterações congênitas, necrose, miocardite, pericardite, hemopericárdio, arritmias, fibrilação. 
Insuficiência cardíaca Esquerda - resulta em dilatação do átrio esquerdo, congestão pulmonar e edema. 
Insuficiência cardíaca direita - resulta em congestão de grande circulação, com distensão de jugular, hepato 
e esplenomegalia, ascite e edema periférico. 
Hipertrofia - Concêntrica: aumenta a espessura e diminui a luz da câmara (por aumento da força de 
contração). Excêntrica: aumenta o tamanho da câmara e paredes delgadas (por recebimento de maior 
volume de sangue. 
Dilatação cardíaca - coração globoso, paredes finas, musculos papilares achatados. 
Persistência do ducto arterioso - aorta e artéria pulmonar, resulta em hipertensão pulmonar, hipertrofia 
excêntrica do VE e concêntrica do VD. 
Defeito do septo atrial - terá hipertrofia excêntrica do VD e hipertensão pulmonar seguido de cianose. 
Defeito do Septo ventricular - terá hipertrofia excêntrica do VE e hipertrofia concêntrica do VD. 
Tetralogia de Fallot - nascerá com defeito no septo ventricular, estenose pulmonar, destro-posição da aorta, 
gerando hipertrofia concêntrica do VD com cianose grave. 
Estenose subaórtica - terá hipertrofia concêntrica VD, dilatação da porção posterior. 
Persistência do arco subaórtico direito - terá disfagia e megaesôfago 
Hemorragia - causas: toxemia, septicemia, anoxia (formas: petequias, equimoses e sufusões). 
Hidropericárdio - causas: insuf. renal, insuf. cardíaca, estenose, trombo. 
Hemopericárdio - causas: ruptura de vasos ou átrios (endocardite urêmica) por trauma, perfuração do 
coração, hemangiossarcoma. 
Endocardite valvular - válvula do lado esquerdo. causas: processos inflamatórios (mastite, lesões orais ou 
periodontais, faringite, dermatite) e bactérias (E. coli, Erysipelotrix rhusiophatiae, Estreptococcus sp). 
Consequências cardíacas: estenose e insuficiência valvular. Consequências sistêmicas: embolismo bacteriano 
no VE ou VD. 
 
Endocardite mural - causa: endocardite atrial ucerativa (uremia). Consequência: ulcerações e perfurações 
(uremia), mineeralização e IC 
 
Miocardite - causa: Toxoplasma gondii e Neospora caninum (necrosante). 
 
Endocardiose valvular - causa: deposição de glicosaminoglicanos (?). Macro: espessamento/nódulos na 
borda das válvulas. Consequência: insuf. valvular. 
 
 
DIGESTÓRIO 
Calicivírus felino+herpesvírus felino tipo 1- Complexo respiratório felino. Pode encontrar vesículas nas 
narinas, língua e mucosa oral. 
Pênfigo vulgar e penfigóide bolhoso- Doença auto-imune que forma bolhas na pele e mucosas, acomete 
cão, gato e homem. 
Granuloma Eosinofílico- Gatos; úlceras bem demarcadas, crateriformes, vermelhoamarronzadas 
Uremia- IRC; ulcera na cavidade oral 
Carcinoma de células escamosas- Gatos brancos pp; ulceras focinho e ponta orelha; ingestão de samambaia 
pteridium 
Melanoma- cães especialmente machos, umas das neoplasias mais malignas na medicina veterinária. 
Esôfago 
Esofagite- Causa infecciosa, química/cáusticos, refluxo, parasita ( spirocerca lupi -> forma granuloma). 
Estômago 
Dilatação gástrica ( equivalente ao timpanismo em rum.)Primaria = causa nutricional ( ração finamente 
granulada -> facilmente fermentável ).Secundaria = impedimento físico ( obstrução, neoplasia intestinal e 
etc) ou funcional ( atonia, problemas nervosos ). Consequências da dilatação gástrica = atonia do estomago ( 
pela compressão de nervos ), ruptura do estomago (o conteúdo estomacal vai cair na cavidade perineal que 
é acido e contem bactérias, levanto à uma peritonite que pode levar a um choque hipovolêmico, por perda 
de sangue, e séptico.); no cão e suíno pode fazer torção gástrica; nas vacas pp de leite no final da gestação e 
inicio da lactação pode ocorrer um deslocamento do abomaso. a dilatação gástrica recorrente pode levar a 
vários momentos de estiramento que vão causar a flacidez do ligamento hepato gástrico. E essa mesma 
dilatação recorrente associada com uma alimentação excessiva e exercício pós prandial e predisposição 
genética vão acarretar na torção gástrica. A morte do animal pode ocorrer por : desbalanço ácido-basico e 
eletrolítico (semelhante ao timpanismo nos ruminantes); aumento da pressão sobre o diafragma que vai 
comprometer a respiração do animal; aumento da pressão intragastrica que vai levar a um antiperistaltismo 
e consequentemente à atonia; diminuição do retorno venoso ( pois comprime vasos) que leva à isquemia 
pancreática e nessas condições ele vai liberar o fator depressor do miocárdio pelo pâncreas e então o 
coração para de bater. 
Torção x vólvulo - Vólvulo ocorre giro em torno do eixo mesentérico e ocorre no intestino, e a torção ocorre 
no estômago. 
Gastrite - Aguda - presença de hemorragia, congestão e erosão; Crônica : alterações como metaplasia e 
hiperplasia de mucosa podem ser de origem de infecções virais sistêmicas, micóticas(Rizopus, Micor, Absidia 
e Pythium), parasitarias ( ostertágia e tricostrongylus). Clinicamente associado há vômito, desidratação e 
acidose metabólica. 
Gastropatia uremica - o animal desenvolve quadro de insuficiência renal crônica fazendo retençaõ de ureia e 
creatinina no sangue, essa ureia é toxica para celulas endoteliais e então a parede dos vasos sofrem 
degenaração e necrose, sendo que então sofre mineralização da parede das arteriolas. Essa arteriolite 
necrotizante pode levar entao à congestão, hemorragia,trombose, edema, necrose, mineralização. 
Ulceras gástrica - Por hipersecreção ou deficiência de proteção da mucosa ( AINEs por exemplo); Causas de 
úlcera gástrica em cães: Mastocitoma, Gastrinomas (pâncreas e duodeno), Glicocorticóides, AINEs. 
Neoplasias- Adenocarcinoma, linfoma/ssarcoma; CCE; leiomioma/ssarcoma 
Enterites- colibacilose ( sepas de E.coli )= animal pode apresentar diarreia, desidratação, choque 
hipovolêmico, má digestão, má absorção, hemorragia ( no caso de hemorragia o dd é salmonelose e 
clostridiose ); enterotoxemia =clostridium perfringens tipo D ( toxina épsilon ). O tratamento com 
antibiótico pode matar a microflora e favorecer a proliferação dessas bacterias, ocasionando em diarreia 
marrom ou sanguinolenta (esse sangue pode ser por causa de uma enterite necrotizante causada pela toxina 
); distenção e flacides abdominal (porque a clostridium produz gás). Esses animais podem ter uma morte 
iperaguda (rápida), e na necropsia pode encontrar congestão e hemorragia no intestino delgado; 
salmonelose = Como lesões ela faz enterocolite (ataca o intestino grosso mas pega também o final do 
intestino delgado), e faz septicemia. A necrose vira úlcera e por cima da ulcera tem muita fibrina 
(pseudomembrana)[Íleo distal/cólon – hiperemia – hemorragia – ulceração – exsudato fibrinoso]. Para 
diferenciar salmonela de outras bactérias do intestino é que ela faz vasculite. 
 
Enterites em carnívoros: 
- Panleucopenia Felina (parvovírus) = Causa anorexia, vômitos, prostação e diarreia. Na necropsia vai 
encontrar distensão e flacidez do ID com líquido marrom-avermelhado. Medula de animais infectados por 
esse virus tende a fica semiliquida e clara, timo tbm infectado. Necrose de criptas e atrofia de vilosidades. 
-Parvovirose Canina = Necrose em fígado, rins, coração, medula óssea, intestino e pulmões ( cães 2 
semanas); miocardite ( cães 3 a 8 sem); alterações igual panleuco. Felina para cães com mais de 8 sem. 
Necropsia: conteudo avermelhado sanguinolento no intestino; parede intestinal pode estar mais espessada 
e avermelhada; pode ter perda de mucosa também. Coletar fragmentos dointestino delgado, baço, 
linfonodos mesentéricos, tonsila, timo, medula óssea 
- Peritonite Infecciosa Felina = altamente contagiosa em gatil. Ocorre ativação de MHC II e ativação de 
celulas endoteliais, ou seja, macrofagos começam a reagir contra celulas endoteliais e causar entao 
vasculites. Efusiva= Poliserosites fibrinosas, vasculite com efusão de proteínas plasmáticas em cavidades (em 
contato com ar parece gelatina ). Seca = piogranulomas ao redor de vasos. 
- Gastroenterite eosinofílica multifocal dos cães = nódulos (1 a 4mm) com parasita cercado por eosinófilos.( 
toxocara canis) 
- Coccidiose = Afeta tanto intestino delgado quanto grosso, Hiperemia e distensão por líquidos nos 
segmentos afetados, Erosão da mucosa com ou sem pseudomembrana. 
- Ascaridiose= toxocara canis/cati. Afeta ID, Causa Intussuscepção e Hipertrofia da túnica muscular. 
- Ancilostomose = ancylostoma caninum. Afeta ID, hemorragias focais e inflamação nos pontos de fixação 
(produz anto coagulase), diminuiu desenvolvimento, causa letargia, perda de peso, anemia, desidratação. 
Neoplasias - pólipos, adenomas e adenocarcinomas, Leiomiomas e leiomiossarcomas, Linfossarcomas, CCE. 
FÍGADO E PÂNCREAS 
Fígado 
Esteatose = Lipidose Hepática = Degeneração gordurosa = Fígado gorduroso - Por excesso de AG 
(alimentação ou lipólise), função hepática anormal (hipóxia ou toxina), menor formação de apoproteínas 
(diminuição da formação e excreção de lipoproteínas - aflatoxicose e aspergillus flavus), distúrbios no 
deslocamento e fusão de vesículas (toxinas e drogas), hipóxia (anemia ou ICC) Desnutrição, animais 
desnutridos não conseguem produzir fosfolipideos e apoproteína levando uma diminuição na produção 
destas substâncias. Lipidose hepática felina, não tem causa determinada (idiopática) mas está relacionada à 
gatos anoreticos e obesos (em anorexia ocorre o recrutamento de tecido adiposo para produção de energia). 
. Doenças endócrinas como diabetes mellitus e hipotireoidismo, pico de lactação ou final da gestação. 
Macro: Maior, bordos arredondados, friavel, mais claro (amarelado). 
Hiperbilirrubinemia e Icterícia - Causas: Hemólise intravascular (pré-hepática), insuficiência hepática 
(leptospirose; hepatite viral canina; hepatites medicamentosas por uso de anticonvulsivantes, anti-
helmínticos e glicocorticoides; desvio portossistêmico congênito; intoxicação por cobre, toxinas de plantas, 
pesticidas e herbicidas, neoplasias e causas idiopáticas), colestase (obstrução intraluminal por cálculos ou 
parasitas, obstrução extraluminal como neoplasia pancreática e inflamação adjacente envolvendo o 
pâncreas) 
Congestão - Causas: alteração no miocárdio ou válvula (caes), Trombose e neoplasia (menos comum). 
Aguda: o fígado estará mais vermelho. Crônica (“fígado em noz moscada 
Cirrose (fígado em estágio terminal) - Fibrose difusa com nódulos (afuncionais) de regeneração. Causas: 
Drogas anticonvulsivantes, obstrução extra hepática crônica, hepatite crônica, congênita 
Insuficiência hepática (consequências) - Mais de 2/3 do fígado tem que está perdido. Síndrome hepato-
cutânea (crostas, erosões e úlceras na epiderme do nariz, junções muco-cutâneas da face, coxim plantar); 
Encefalopatia hepática (associado com desvios portossistêmicos); Hiperbilirrubinemia ; Alterações vasculares 
(shunts); Distúrbios metabólicos. 
Hepatite infecciosa canina- adenovírus canino 1, necrose hepática com padrão centrolobular e edema da 
vesícula biliar, diátese hemorrágica, CID, líquido em cavidades. Diagnóstico: corpúsculos de inclusão 
intranucleares . Os animais que se recuperam da doença podem.desenvolver olho azul. 
Hepatite por herpevírus - Ocorre em neonatos e fetos em quadro de hipotermia, Herpevírus canino 1, 
vírus da rinotraqueite vital felina. Ocorre por contato via transplacentaria, durante o parto, por secreção 
oronasal da mãe ou outros animais da mesma ninhada. Gera pequenas áreas de necrose aleatoria bem 
demarcadas no fígado, rins, baço e pulmão. 
Hepatite granulomatosa - Mycobacterium avium-intracellulare (caes) que fazem granuloma no fígado. 
Hepatite Bacteriana - Leptospirose (comum e importante), bactéria que infecta eritrócitos, hepatócitos e 
o epitelio renal. Na necropsia e clinicamente é verificado um quadro de hemólise intravascular e ictericia. E 
além disso a leptospira pode afetar o epitelio renal e causar uma nefrite intersticial. Além disso o animal com 
leptospira pode apresentar hemorragia hepatica e ascite. Outras doenças que podem causar hepatite 
bacteriana : Samonelose, brucelose, listeriose, doença de Tyzzer e tularemia. 
Hepatite por protozoários- O toxoplasma e neospora fazem uma hepatite necrotizante aleatoria. Macro e 
microscopicamente as lesões de toxoplasma e neospora são idênticas. As toxoplasmoses normalmente estao 
associadas à uma baixa imunidade (com doença previa por exemplo, como cinomose, entao são doenças 
concomitantes). Há cistos desses protozoarios no órgao, entao o diagnostico definitivo é PCR, microscopia 
eletrônica e a imunohistoquimica nem sempre é boa pois pode dar reação cruzada entre toxoplasma e 
neospora. 
Hepatite Parasitária- Capillaria hepatica: vai causar a hepatite em cães e gatos. 
Carcinoma hepatocelular e Colangiocarcinoma- Origem epitelial. O carcinoma hepatocelular é uma 
neoplasia dos hepatócitos que não é tão comum e acomete mais a cães. Colangiocarcinoma são neoplasias 
de ductos hepáticos e pode acometer cães e gatos mas principalmente os felinos. 
 
Pâncreas Exócrino 
 
Pancreatite aguda - O processo inicia por causa de uma liberação de enzimas proteolíticas no pâncreas, 
que vão causar hemorragias e necrose da gordura peripancreática (agem no pancreas e no tecido 
adjacente); com presença de liquido serossanguinolento (pouco viscoso,claro e com um pouco de sangue) 
com goticulas de gordura (começa haver a digestão do tecido adiposo do mesenterio e rins e então o liquido 
fica cheio de bolinhas de gorduras) na cavidade abdominal. As enzimas proteoliticas vão fazer uma digestao 
enzimatica dos tecidos e o animal vai apresentear peritonite 
Pancreatite crônica - O pancreas na necropsia vai estar pequeno com áreas de fibrose. 
 
 
HEMATOPOIÉTICO 
Alterações da Medula Óssea e Células sanguíneas 
Anemia - normocítica (volume normal), macrocítica (volume aumentado), microcítica (volume diminuído). 
Hipocrómica (concentração diminuída), Normocrômica (concentração normal), Hipercrômica (concentração 
aumentada).Regenerativa (anemia regenerativa) Arregenerativa (anemia arregenerativa). Causas: 
diminuição da produção (problema na medula ou rim - insuficiência renal crônica, ou algum problema na 
medula como parasitas, neoplasias, inflamação, ou pela falta de alguns elementos primordiais como ferro, 
zinco, cobre, vitamina B12 e cobalto), aumento da destruição ( hemólise intra-vascular -órgãos 
amarronzados- e extra-vascular -icterícia - parasitas e doenças autoimunes), e perda de sangue (hemorragia 
externa ou interna - traumas, neoplasias, trombocitopenia, artrite). 
Anemia urêmica - por alteração pré-renal (por falta de perfusão), renal (rim insuficiente não elimina esses 
compostos) e pós-renal (obstrução). Macro: úlceras e petéquias gástricas. 
Eritrocitose / Policitemia - Relativa (desidratação ou hemoconcentração), Absoluta (aumento do 
número de hemácia). Consequências: aumenta a viscosidade sanguínea o que diminui o fluxo sanguíneo 
gerando estase, que desencadeira congestão e até hiperemia, gerando hipóxia tecidual, também poderá ter 
cianose e hipóxia devido a lentidão, dessa forma a hipóxia será estímulo para produzir mais hemácia por 
meio da eritropoietina, logo a medula estará hiperplásica 
Neoplasias- Linfoma e Linfossarcoma, ambos malignos dos linfócitos. Timoma é uma neoplasia no timo. 
Também se tem alguns agentes infecciosos que podem levar a neoplasias, como o vírus da leucemia felina 
(FeLV), ambas causadas por vírus. Leucemia: neoplasia da medula óssea. 
Baço 
Alterações pós-morte: pseudomelanose, coliquaçãoe enfisema cadavérico. 
Hipotrofia - senilidade, cápsula enrrugada 
Hemossiderose - nódulos ou placas esbranquiçadas, depósito de cálcio e ferro (por anemia hemolítica). 
Hiperplasia da pola branca - Estimulação do sistema imune, nódulos esbranquiçados no parênquima. 
Hiperplasia nodular - cães velhos, nódulo de até 5 cm. DD hemangioma e hemangiossarcoma. 
 
TEGUMENTAR 
Dermatite acral por lambedura - granuloma de lambedura, lesão alopécica focal e única nos membros. 
Dermatite piotraumática - secundário à irritação, associado à mordedura e coceira. 
Reação Vacinal - Granuloma com necrose no centro, alopecia. 
Intertrigo - Fricção + umidade, alopecia de prega cutânea com vermelhidão. 
Impetigo - Staphylococcus coagulase +, axila e virilha com pústula, crosta e colaretes epidérmicos. 
Pioderma superficial disseminado - Staphylococcus intermedius, pruriginosa, axila e virilha com colaretes 
epidérmicos, alopecia, hiperpigmentação e maáculas. 
Dermatofitose - Fungos dermatófitos, foliculite e furunculose (alopecia bem delimitada/circular). 
Esporotricose - Sporothrix schenckii, nódulos ulcerados com fistula. 
Feohifomicose, esporotricose, criptococose, blastomicose, CCE - úlcera/nódulos fistulados na pele (gato). 
Alopecia no corpo - Sarna (demodécida, notoédrica), escabiose, pênfico foliáceo, dermatite por lupus, 
dermatite alergica à picada de pulga (região sacral), leishmaniose. 
URINÁRIO 
Rim 
Hipoplasia - mini rim, hereditário, menor número de glomérulos. 
Atrofia - normalmente ocorreu processos inflamatório então terá fibrina. Macro: superfície irregular, duro, 
pálido. 
Hipertrofia - rim maior, por compensação. 
Ectopia - localização anormal, predispõe obstrução. 
Cistos - Solitários (grandes e poucos), Policísticos (pequenos e múltiplos, gene PKD gato persa), Cistos de 
Retenção (por lesão que retem urina). 
Glomerulite viral - Hepatite infecciosa canina, pontos milimétricos avermelhados no córtex. 
Glomerulonefrite imunomediada - Hepatite infecciosa, piometra, dirofilariose, lúpus, erlichiose, 
leishmaniose -> cães; Leucemia, PIF-> gatos. Rim opaco, camurçado. 
Amiloidose - cães e gatos é idiopática e familiar, rim com pontinhos pretos no córtex e aspecto de cera. 
Insuficiência Renal Aguda - + de 75% do parênquima afetado. Morte por aumento na concentração de 
potássio, acidose metabólica e edema pulmonar. Causas: pré-renal (ICC, trombose), renal (pelonefrite, sub. 
tóxicas), pós-renal (obstrução, cálculos e tumores). 
Necrose/Nefrose tubular aguda - origem isquêmica ou nefrotóxica (exógena ou endógena). Macro: linhas 
brancas de necrose. 
Lesões extra-renais da uremia - Glossite necrotizante, gastrite urêmica, mineralização pulmonar e 
endocárdio e pleura parietal, osteodistrofia fibrosa. 
Nefrite intersticial - Leptospirose (parênquima esbranquiçado), Hepatite Infecciosa Canina, E. coli, 
Salmonela. 
Nefrite granulomatosa - Peritonite infecciosa felina (PIF - nódulos brancos no córtex, DD linfoma), toxocara 
canis, aspergillus spp. 
Pielonefrite - por obstrução uretral, comprometimento da válcula vesicouretral, inibição do peristaltismo do 
ureter. Macro: dilatação da pelve e ureteres, exsudato purulento, necrose e ulceração das papilas. Causas: 
E.coli, Staphilococcus, Streptococcus. 
Hidronefrose - Causas: urolitíase, inflamação crônica, neoplasia uretral ou ureteral. Macro: dilatação da 
pelve renal. 
Hemorragia - Herpesvírus canino 1, pontos avermelhados no córtex. 
Infarto - forma de triângulo, por tromboembolismo (endocardite valvular). 
Necrose papilar - Uso prolongado de anti-inflamatórios não esteroidais ou isquemia da porção medular 
interna -> necrose papilar primária. Redução do fluxo sanguíneo na vasa recta ou compressão da papila renal 
-> necrose papilar secundária. 
Neoplasias - Adenoma renal (benigno), Carcinoma renal (maligno-cães velhos). 
Bexiga 
Urolitíase - minerais + debris com proteínas no ureter ou bexiga. Predispõe obstrução, necrose, 
hidronefrose, pielonefrite. Causas: precursores em quantidade para precipitação, substÂncias metabolizadas 
de forma anormal, dietas. 
Cistite Aguda - por obstrução, micção incompleta, trauma uretral, diabetes mellitus. Macro: edema, 
hemorragia, pus, necrose, ulceração. 
Cistite Crônica - Folicular (nódulos disseminados), Difusa (espessamento da bexiga), Polipóide (pólipos). 
Cistite enfisematosa - Diabetes mellitus em cão. 
Neoplasia - Carcinoma de células transicionais, Rabdomossarcoma.

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