Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ESTOMATOLOGIA PEDIÁTRICA CASOS CLÍNICOS ● 1° Caso: Paciente, sexo feminino, 4 anos de idade, leucoderma, foi encaminhada à Clínica de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia, para consulta de urgência. A mãe relatou ter observado o aparecimento de uma “bolinha que incha e desincha” no lábio inferior há aproximadamente 40 dias. A paciente não reclamava de dor ou incômodo e não havia interferência na mastigação ou fala. Ao exame clínico, observou-se uma lesão no lábio inferior, próximo à linha média. ○ Diagnóstico: Mucocele (fenômeno de extravasamento de muco). ● 2° Caso: Paciente, 1 mês de idade, compareceu à Clínica de Odontopediatria da UFRN apresentando "carocinhos brancos” no rebordo alveolar da maxila, conforme evidencia-se na imagem clínica. ○ Diagnóstico: Cisto gengival do recém nascido, ocorre no rebordo alveolar, sendo decorrentes restos da lâmina dentária. ○ Conduta clínica: não precisa de tratamento, é recomendado que se aguarde a degradação. ❖ Nódulos de Bohn e Pérolas de Epstein: se assemelham aos cistos, não são de origem odontogênica, localizados no palato (Nódulo - palato duro e mole) (Pérolas - centralmente no palato). Não são dolorosos. ● 3° Caso: paciente, 5 anos de idade, gênero masculino, feoderma, procurou atendimento odontológico queixando-se de “feridas em boca”, além de mal-estar geral, febre e dificuldade de se alimentar. ○ Diagnóstico: Gengivoestomatite herpética primária (HSV 1); ○ Conduta: utilização de aciclovir (fase inicial), ou então, diminuir a sintomatologia. ● 4° Caso: paciente com 10 anos de idade, sexo masculino, procurou atendimento odontológico com histórico de ansiedade, queixa de “aftas” dolorosas em mucosa labial inferior e em mucosa jugal. Relata ainda que elas aparecem e desaparecem depois de alguns dias, com seu aparecimento coincidindo com períodos de avaliações escolares. ○ Diagnóstico: Ulceração aftosa recorrente. ● 5° Caso: Paciente recém-nascido, foi levado por sua mãe à Clínica de Odontopediatria com ulceração traumática na superfície ventral anterior da língua. ○ Diagnóstico: úlcera de Riga-fede; ○ Conduta: desgastar as bordas dos dentes. ● 6° Caso: paciente com 9 anos de idade, compareceu à Clínica de Estomatologia da UFRN com queixa de lesão arroxeada na boca, com 1 mês de evolução. ○ Diagnóstico: Cisto de erupção. ○ Conduta: aguardar o dente erupcionar, mas em caso de sintomatologia, massagear o local com Calêndula gel 15%. ● 7° Caso: paciente, 12 dias de nascido, sexo masculino, foi levado à Unidade de Saúde por sua mãe, a qual relatou que não conseguia amamentar seu filho devido a “sapinhos na boca”. Relatou ainda presença de febre. ○ Diagnóstico: Candidíase pseudomembranosa ○ Manobra semiotécnica recomendada: raspagem com gaze, para observar se há remoção da área branca. ○ Conduta: uso de Nistatina. ● 8° Caso: paciente com 7 anos de idade, sexo masculino, compareceu à Clínica de Estomatologia da UFRN para realização de limpeza e restaurações. Durante o atendimento, o cirurgião-dentista o questionou a respeito de uma mácula eritematosa em dorso de língua. O paciente relatou que sempre teve essa “manchinha”, mas que a mesma vinha reduzindo de tamanho nos últimos anos. ○ Suspeita clínica: Hemangioma, ○ Manobra semiotécnica recomendada: vitropressão, para diferenciar se a lesão é vascular (ao pressionada apresenta isquemia) ou pigmentada (ao pressionada permanece na mesma coloração). ○ Diagnóstico: Vitropressão positiva → Lesão vascular - Hemangioma. ● 9° Caso: paciente, sexo feminino, 7 anos de idade, apresenta lesão pigmentada em palato duro. Durante a anamnese, a mãe relatou histórico de trauma na região aos 5 anos de idade. ○ Descrição da lesão: mácula de coloração enegrecida, localizada no palato duro. ○ Diagnóstico diferencial para esta lesão: tatuagem por amálgama ou por medicamentos. ○ Conduta: realização de radiografia, perguntar como foi o trauma. ○ Diagnóstico: tatuagem por grafite. ● 10° Caso: paciente, sexo masculino, 2 anos de idade, foi levado pela mãe à Unidade de SSaúde, com queixa de bolha embaixo da língua com histórico de aumentar e diminuir de tamanho. A mãe relatou que a criança apresentava dificuldade em se alimentar devido ao tamanho da lesão. Ao exame clínico, evidenciou-se lesão em assoalho bucal do lado direito. ○ Diagnóstico: Rânula (Fenômeno de extravasamento de muco). ○ Conduta: Excisão da lesão e da glândula.
Compartilhar