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Desigualdade de gênero e violência que sofre a mulher na sociedade

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UNIVERSIDADE TIRADENTES - UNIT 
DIREITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTHUR TOBIAS TIETZ 
MILLENA RODRIGUES OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRODUÇÃO TEXTUAL 
DESIGUALDADE DE GÊNERO NO SÉCULO XXI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aracaju - SE 
2020 
 
 
ARTHUR TOBIAS TIETZ 
MILLENA RODRIGUES OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRODUÇÃO TEXTUAL 
DESIGUALDADE DE GÊNERO NO SÉCULO XXI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação online apresentada à 
disciplina de Fundamentos 
Antropológicos e Sociológicos – 1ª 
unidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aracaju - SE 
2020 
 
PARTE TEXTUAL 
Assunto escolhido: Desigualdade de gênero e violência que sofre a mulher na sociedade. 
Ao pesquisar no Google o termo “patroa”, os resultados são: “dona de casa” e “mulher 
do patrão”, definições que evidenciam os resquícios do patriarcado histórico e enraizado no 
nosso país. No século XXI, mesmo com toda luta do movimento feminista, as mulheres ainda 
buscam igualdade no mercado de trabalho e na política, além de lidarem com as violências 
física e psicológica, algo abominável. 
A priori, é essencial abordar a diferença de gênero na busca e exercício de empregos e 
cargos políticos. Dessa forma, mesmo que a mulher tenha mais qualificação profissional, as 
empresas optam por contratar homens ou oferecem baixos salários, quando comparado aos 
deles, para exercer o mesmo cargo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 
as mulheres ganham em média 20,5% menos que os homens. Na política, a situação não é 
diferente, elas só ocupam 12,32% dos cargos eletivos, consoante a Procuradoria da Mulher no 
Senado. Entretanto, percebe-se que, quanto mais postos o sexo feminino conquista na cúpula 
do governo, mais igualitário tende a ser aquele país. Algo notabilizado na pandemia do 
Coronavírus, quando países com liderança feminina lidaram melhor com a crise sanitária. 
A posteriori, é crucial também ressaltar as violências sofridas pela mulher. Em 
primeiro lugar, é importante tratar sobre sua forma psicológica, a qual a vítima enfrenta 
questões principalmente relacionadas a objetificação e culpabilização do seu corpo. Assim, 
aplica-se o conceito de violência simbólica do sociólogo Pierre Bourdieu, o qual a define 
como uma violência praticada sem coação física, mas que causa danos psicológicos ou 
morais. Em segundo lugar, é fundamental discutir sobre a violência física, no qual o agressor 
busca ter domínio sobre a vítima por se achar superior, apenas por ser do sexo oposto, 
expondo-a a situações degradantes ou, em casos mais graves, ao feminicídio. 
Destarte, como profissionais do Direito, devemos trabalhar para diminuir a 
desigualdade profissional entre gêneros, a violência contra a mulher e, consequentemente, o 
machismo. Desse modo, precisamos incluir as trabalhadoras no mercado e promover 
igualdade salarial, priorizando a qualificação profissional e não seu sexo. Inclusive, é 
necessário lutar pela inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil, pois nunca houve 
uma presidenta da OAB nacional. Ademais, é mister combater a violência em todas as suas 
formas, por meio do combate ao machismo enraizado, do incentivo as denúncias e do uso da 
Lei Maria da Penha, visando a proteção da mulher na sociedade e romper com o passado. 
Referências: 
 
SECRETARIA DA MULHER, + Mulheres na Política. Senado, Jan 2020. Disponível em: 
<https://www12.senado.leg.br/institucional/procuradoria/proc-publicacoes/2a-edicao-do-
livreto-mais-mulheres-na-politica> Acesso em: 21 de Setembro às 12:38 
 
ESTASTÍSTICAS SOCIAIS, Diferença cai em sete anos, mas mulheres ainda ganham 
20,5% menos que homens. Agência IBGE Notícias, Mar 2019. Disponível em: 
<https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/pt/agencia-home.html> Acesso em: 21 de Setembro às 
14:02 
BOURDIEU, Pierre, A violência simbólica: o Estado e as práticas sociais. OpenEdition 
Journals, Jan 2015. Disponível em: <https://journals.openedition.org/rccs/6169> Acesso em: 
22 de Setembro às 10:00 
 
https://www12.senado.leg.br/institucional/procuradoria/proc-publicacoes/2a-edicao-do-livreto-mais-mulheres-na-politica
https://www12.senado.leg.br/institucional/procuradoria/proc-publicacoes/2a-edicao-do-livreto-mais-mulheres-na-politica
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/pt/agencia-home.html
https://journals.openedition.org/rccs/6169

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