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Placenta e membranas fetais • Membranas fetais: córion, âmnio, vesícula umbilical (saco vitelínico) e alantoide – dois últimos com pouca importância do desenvolvimento fetal • Placenta: órgão de troca de substâncias materno-fetal, produção hormonal. • Cordão umbilical: une circulação placentária e fetal, se origina do pedúnculo do embrião, dá suporte a 1 veia e 2 artérias ALANTOIDE Sem função importante na nossa espécie, involui para dar origem ao úraco no bebê chamado de ligamento umbilical mediano na fase adulta que se estende do ápice da bexiga urinaria ao umbigo Origina do endoderma SACO VITELÍNICO Função de nutrição histotrófica: por endocitose antes da circulação placentária ser estabelecida (ácido fólico, vitaminas) – assim, previne problemas na neurulação. Também é precursor das células sanguíneas – hematopoiético – e de células germinativas primordiais, como espermatogônias Depois atrofia e fica sem função na fase fetal ÂMNIO Fluido amniótico: função de amortecer contra choques mecânicos do feto que possam prejudicar; acomoda o crescimento e permite os movimentos fetais, barreira à infecção, permite desenvolvimento normal, controle da temperatura. Vai aumentando de tamanho e chega a quase 1 litro no final da gestação • Fluido é dinâmico, produzido pelas células do âmnio e depois sofre difusão da membrana amniocoriônica e espaço interviloso da placenta. Absorção respiratória e digestiva que depois é eliminado pelos rins Muda composição ao longo da gestação, no final já possui depósitos urinários e pode ter mecônico (fezes no final da gestação). Síndrome da aspiração do mecônio: principalmente pós-termo, se o bebê fizer esta aspiração pode ter problemas neurológicos - Alfa fetoproteína (AFP): problemas de alta concentração gerada pelo não fechamento do tubo neural ou baixa concentração - Bilirrubinas: aumento da concentração de bilirrubinas no líquido amniótico faz com que a criança fiquei com cor amarelada pela não eliminação de bilirrubinas nas fezes. ✓ Aumento do líquido amniótico: polidrâmnio (causada pela atrésia de esôfago, pois como não está formado não consegue absorver) ✓ Redução do líquido: oligoidrâmnio (causada pela insuficiência placentária, ruptura prematura de membrana coriônica, agenesia renal – falha da formação do rim - e uropatia obstrutiva – obstrução do trato urinário). Todos os extremos são prejudiciais e podem gerar problemas, são diagnosticadas com ultrassonografia Amniocentese (ultrassom): punção de uma agulha para fazer coleta. Eritroblastose fetal – aumento de bilirrubinas pode auxiliar no diagnostico Ultrassom: muito usado devido a não possuir feito biológico e teratogênico. Risco pelo efeito térmico pois ele aquece, mas sem estudos que evidenciem o malefício. Efeito piezoelétrico – compressão mecânica causa eletricidade Efeito doppler: ultrassom é capaz de analisar as estruturas em movimento pela frequência de onda. Avalia fluxo de cordão umbilical Depois da 20ª semana o âmnio se funde no córion liso – membrana amniocoriônica CÓRION Cobertura completa que envolve: embrião, âmnio, saco vitelínico e pedúnculo do embrião ✓ Córion viloso ou frondoso: mais ventral – origina placenta ✓ Córion liso (saco coriônico): restante que reveste todo embrião e membranas fetais, mais dorsal PLACENTA Funções principais: • Metabolismo (p. ex., síntese do glicogênio). • Transporte de gases e nutrientes. • Secreção endócrina (p. ex., gonadotrofina coriônica humana [hCG]). • Proteção. • Excreção (produtos residuais fetais). Nutrientes e oxigênio passam do sangue materno através da placenta para o sangue embrionário/fetal, e os materiais residuais e o dióxido de carbono passam do sangue fetal através da placenta para o sangue materno. As membranas placentária e fetal realizam as seguintes funções e atividades: proteção, nutrição, respiração, excreção de produtos residuais e produção de hormônios. Formada de 2 partes: ✓ Fetal: origina a partir do córion viloso. As vilosidades coriônicas se projetam para o espaço interviloso que contém sangue materno ✓ Materna: deriva do endométrio, formada pela decídua basal Anormalidades de implantação: ✓ Acreta – vilosidades coriônicas anormal no miométrio ✓ Percreta- vilosidades coriônicas invadem todo o miométrio ✓ Prévia – implantada próxima do colo do útero As vilosidades coriônicas cobrem o saco coriônico inteiro até o início da 8ª semana. Com o crescimento do córion, as vilosidades associadas à decídua capsular tornam-se comprimidas, então, o seu suprimento sanguíneo é reduzido; logo, elas se degenerarão. Isso produz uma área relativamente avascular, o córion liso. Quando as vilosidades desaparecem, aquelas associadas à decídua basal rapidamente aumentam em número, ramificam-se e aumentam em tamanho. Isso forma a área espessa do saco coriônico, o córion viloso (córion frondoso). DECÍDUA Parte do endométrio do útero da mulher gravida. Parte funcional do útero que é eliminada depois do parto – expulsão é chamada de secundina 3 regiões ✓ Decídua basal: mais importante – parte materna ✓ Decídua capsular: parte superficial que recobre o feto ✓ Decídua parietal: partes restantes da decídua CIRCULAÇÃO PLACENTÁRIA Materna: pela decídua. Artérias endometriais que chegam na decídua lançam o sangue no espaço interviloso, cheio de nutriente. Veias endometriais retornam com o sangue mais metabólico Cotilédones: bolsas no córion Trocas acontecem nas vilosidades coriônicas Ocorre por difusão, sem troca de sangue materno-fetal, apenas se tiver uma lesão Fetal: artérias umbilicais leva sangue com metabolitos e retorna pela veia umbilical com o sangue com mais nutrientes CORDÃO UMBILICAL Média de 55cm de comprimento 1 veia 2 artérias circundados pela Geleia de Wharton (tecido conjuntivo mucoso) que cobre esses vasos Ausência de 1 artéria umbilical pode estar associada a anormalidades cromossômicas e fetais PARTO Interação fetal, placenta e eixo neuroendócrino materna Sequência de contrações uterinas involuntárias, que resultam na dilatação do colo uterino e na expulsão do feto e da placenta do útero Hormônio liberador de corticotrofina (CRH) estimula a hipófise a produzir Adrenocorticotrofina (ACTH) -> secreta cortisol pelo córtex da suprarrenal (adrenal) que faz a síntese de estrógenos As contrações peristálticas da musculatura lisa uterina são promovidas pela oxitocina (neurohipófise). A oxitocina também estimula a liberação de prostaglandinas (promotores de contrações uterinas) da decídua Os estrogênios também aumentam a atividade contrátil do miométrio e estimulam liberação de oxitocina e prostaglandinas. RESPIRAÇÃO FETAL (neonato) Primeiro choro extremamente importante, pois, faz força para respirar • Expansão dos pulmões. • Queda da resistência vascular pulmonar. • Aumento do fluxo através das artérias pulmonares. • Aumento de pressão no átrio esquerdo. • Equilíbrio das pressões atriais. Produção do surfactante: estrutura que diminui a tensão e facilita a expansão dos alvéolos CIRCULAÇÃO FETAL Com ducto venoso (passa pelo fígado), forame oval e canal arterial O sangue que vai para o feto, vem através da placenta, passa pela veia umbilical seguindo 2 vias: • uma parte vai para a circulação hepática • outra parte segue pela Veia Cava Inferior indo para o Átrio Direito e passando diretamente para o Átrio Esquerdo através do forame oval (comunicação interatrial). O restante vai para o Átrio Direito e Ventrículo Direito sendo bombeado para a artéria pulmonar; porém, como o pulmão fetal não está expandido e tem sua vasculaturacontraída, o sangue não pode entrar no pulmão sendo desviado para a Aorta através do ducto Arterial. Após irrigar o corpo do feto, o sangue retorna para a placenta através das artérias umbilicais. Pulmões não tem função respiratória. Na fase final do período pré-natal começa a existir uma circulação sanguínea no pulmão, para este ficar preparado para o período pós-natal. Veia umbilical passa pelo ducto venoso Privilegia a circulação na cabeça Alterações pós-natal Equilíbrio das pressões atriais com fusão do limbo com a válvula do forame oval com fechamento funcional do forame oval fechamento anatômico após dias ou semanas. Expansão do pulmão, cai a resistência que facilita a presença de sangue Equilíbrio de sangue entre átrio esquerdo e átrio direito Fechamento do forame oval A veia umbilical se oblitera e se transforma em ligamento redondo do fígado. O ducto venoso se fecha e se transforma em ligamento venoso do fígado. As artérias umbilicais se obliteram e se transformam em pregas ou ligamentos medial e mediano da parede abdominal (peritônio). Quem faz a troca é a placenta Forame oval é a abertura entre os átrios Artéria umbilical transporta sangue rico em CO2, que fez a troca no feto e vai ser levado para a placenta
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