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Teoria do Processo Civil I - Competência

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competência
· É o critério de distribuir entre os órgãos judiciários as atribuições relativas ao desempenho da jurisdição
· Jurisdição: poder do Estado de resolver os conflitos. Ela exerce em todo território e resolve todo tipo de conflito. Impossibilitando que um único juiz ou um único órgão resolva tudo
· Todos os juízes tem jurisdição (Art. 16) mas nem todos tem competência para conhecer e julgar um determinado litígio. Cada juiz, órgão, só exerce a jurisdição dentro das regras sobre competência
· COMPETÊNCIA É MEDIDA DE JURISDIÇÃO
princípio do juiz natural
· Art. 5°, LIII – CF: “ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente”
· Quem define quem é competente ou não é o ordenamento jurídico, cria os critérios e distribui entre os órgãos. Esses critérios vêm definidos na CF, em leis processuais e de organização judiciária
· Proibida a criação de Tribunal de Exceção: criado depois de determinado fato e somente para julgar este determinado fato
classificação da competência no processo civil
DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL
· Estabeleceu-se normas que ressalvam a soberania nacional (limita ndo a jurisdição)
· Art. 21 a 25 trata desses limites 
· No Art. 21 e 22 (Código Processo Civil) trata-se da COMPETÊNCIA CONCORRENTE (A ação poderia ser proposta no Brasil e no outro país em questão)
· Já no Art. 23 trata da COMPETÊNCIA EXCLUSIVA (observações e exemplos no pdf CPC)
· litispendência: repetição de ação que está em curso (se diferenciando da coisa julgada). Não induz litispendência – Art. 24. A ação proposta em tribunal estrangeiro não induz litispendência e não impede que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das conexas 
· cláusula de eleição: não compete à autoridade brasileira o processamento e julgamento da ação quando tiver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional – Art. 25
CLASSIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA NO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL:
A) dos limites da jurisdição nacional e
B) da competência interna 
· Globalização: assistência entre os Estados
· Celebração de tratados internacionais de colaboração jurídica
· Observância dos critérios estabelecidos no artigos 26 e 27 do CPC
MODALIDADES DE COOPERAÇÃO: 
· ativa ou passiva 
· auxílio direto 
· É a medida que não decorre diretamente de decisão de autoridade jurisdicional estrangeira a ser submetida a juízo de apreciação pelo Poder Judiciário no Brasil. Art. 28, 30 e 34 do CPC
· Não se restringe apenas a atos do Poder Judiciário
· “Muitas vezes, a medida solicitada é de natureza administrativa e pode ser prestada, por exemplo, por meio de informações dos registros públicos, atos policiais ou alfandegários etc., quando então poderá, até mesmo, ser atendida sem participação direta da justiça” – (HTJ)
· carta rogatória
· Instrumento jurídico de cooperação entre dois países.
· “A carta rogatória é o instrumento de cooperação usado para prática de ato como a citação, intimação, notificação judicial, colheita de provas, obtenção de informações e de cumprimento de decisão interlocutória, sempre que o ato estrangeiro constituir decisão a ser executada no Brasil.” (HTJ)
· Artigo 36 do CPC. Além do art. 37 ao 41
· Divisão da função jurisdicional entre os vários órgãos da jurisdição.
· Utilização de critérios estabelecidos pelo legislador.
· homologação de sentença estrangeira 
A competência da justiça civil é residual.
Exclui-se as Justiças Especiais (Trabalhista, Militar, Eleitoral) além de ações de natureza Penal
Jurisdição Civil = Direito Civil, Constitucional, Administrativo, Comercial, etc.
justiça civil
justiça federal e justiça estadual
justiça federal
Art. 109, CF - Aos juízes federais competem processar e julgar
Art. 108 CF - Competência dos Tribunais Regionais Federais
· Competência Residual = Excluídas as questões atribuídas a Justiça Federal.
· A Constituição Federal atribui a Justiça Estadual algumas causas que, em princípio, seriam de competência da Justiça Federal.
· Art. 109. § 3º “as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal...”
· Cada Estado organizará sua própria Justiça – Art. 125, CF – “Os Estados organizarão sua Justiça”
justiça estadual 
Competência Residual = Excluídas as questões atribuídas a Justiça Federal.
· A Constituição Federal atribui a Justiça Estadual algumas causas que, em princípio, seriam de competência da Justiça Federal.
· Art. 109.
§ 3º Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual.
· Cada Estado organizará sua própria Justiça – Art. 125, CF
MODALIDADES DE DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA INTERNA ESTABELECIDAS PELO CPC
	competência absoluta
	competência relativa
	Art. 62
	Art. 63
competência absoluta
· Critérios: material/pessoal/funcional
· Definição: “Absoluta é a competência insuscetível de sofrer modificação, pela vontade das partes ou pelos motivos legais de prorrogação (conexão ou continência de causas). Regra fixada em atenção ao interesse público” HTJ
competência relativa
· Critérios: valor/território
· Definição: “Relativa é a competência passível de modificação por vontade das partes ou prorrogação oriunda de conexão ou continência de causas, pois atende principalmente ao interesse particular.” - HTJ
Regras de competência: Art. 42 ao 66 do CPC
COMPETÊNCIA DE FORO E DE JUIZ
FORO: onde o juiz exerce a jurisdição.
· Pode ter mais de um juiz por foro
· Regulado pelo CPC
JUIZ: Quem exerce a jurisdição 
· Regulado por normas de organização judiciária
PERPETUAÇÃO DA JURISDIÇÃO
Art. 43 – depois de proposta a ação, nenhuma modificação altera a competência
Exceções:
· Supressão de órgão judiciário
· Quando for Competência Absoluta
competência interna Critérios para determinar a competência
· Em razão do valor da causa
· A causa será atribuído valor – Art. 291, CPC
· Baseado no valor da causa, a norma de organização judiciária pode atribuir competência a um órgão – Art. 44 do CPC
· Exemplo: Juizado Especial Cível – Lei n.o 9099/95 – Ações de até 40 salários mínimos.
· Em razão da matéria
· Competência pela natureza da causa (objeto da demanda)
· Juiz especializado
· Normas de organização do Estado podem criar Varas Especializadas
· Art. 44, CPC
· Em razão da função
· Vários juízes participam do processo
· Define competências dos juízes de 1° grau e dos tribunais, e de que forma atuarão no processo (fases e graus de jurisdição)
· “...repartição das atividades jurisdicionais entre os diversos órgãos que devam atuar dentro de um mesmo processo” (H.T.J)
· Em razão da pessoa
· Estabelece competência em razão da pessoa envolvida na lide
· União Federal = Justiça Federal
· Vara da Fazenda Pública = Justiça Estadual
· Em razão do território
· Divisão do território
CRITÉRIOS DOUTRINÁRIOS DE DETERMINAÇÃO DA COMPETÊNCIA INTERNA
· Objetivo: Elementos da Lide (Valor da causa; qualidade das partes; natureza da lide)
· Funcional: Funções exercidas pelos Juízes (diversos órgãos Judiciários)
· Territorial: Elemento geográfico (domicílio da parte; localização do bem em litígio)
justiça federal 
· 1a INSTÂNCIA = Seções Judiciárias
· 2a INSTÂNCIA = 5 TRF’s (BR/RJ/SP/P.A./REC)
justiça estadual 
· 1a INSTÂNCIA = Comarcas
· 2a INSTÂNCIA = Tribunal de Justiça
Classificação da Competência Funcional:
· Fases do procedimento (Carta Precatória)
· Relação entre ação principal e ações acessórias (ação principal/embargos)
· Por graus de jurisdição (originária/recursal)
· Pelo objeto do Juízo (Câmara/Pleno)
COMPETÊNCIA DOS JUÍZES DE 1o GRAU= Código de Processo Civil
COMPETÊNCIA DOS TRIBUNAIS = Constituição Federal e Regimento Interno dos Tribunais
Competência de Foro/Competência de Juízo
A competência do foro de 1° Grau já fixa a
competência para o órgão superior
COMPETÊNCIA TERRITORIAL 
foro geral
· Regra: no domicílio do réu – Art. 46, CPC).
· Domicílio: “Lugar onde estabelece residência com ânimo definitivo” – Art. 70, CC.
Direito Pessoal(regula entre pessoas)
Real(regula entre pessoa e objeto)
REGRA = Direito pessoal e real sobre bens móveis
· Réu com vários domicílios = em qualquer um deles – Art. 46, §1o, CPC.
· Domicílio Incerto ou desconhecido do Réu = onde for encontrado ou no do autor – Art. 46, §2o, CPC.
· Se o réu não tiver domicílio no Brasil = no do autor – Art. 46, §3o, CPC.
· Se o autor também não tiver domicílio no Brasil = em qualquer foro – Art. 46, §3o, CPC.
· Contra vários réus com domicílios diferentes = escolha do autor, ou em qualquer um dos foros de um dos réus – Art. 46, §4o, CPC.
· Execução Fiscall = foro de domicílio ou residência do réu ou no lugar onde for encontrado – Art. 46, §5o, CPC.
foros especiais
· Ações reais imobiliárias = foro de localização do imóvel – Art. 47, CPC
· C.C. - Art. 1.225 – direitos reais 
· Ações reais imobiliárias - Opção = foro domicílio do réu ou foro de eleição com exceção a propriedade, vizinhança - Art. 47.
· direito de propriedade; vizinhança; servidão, divisão, demarcação de terras e de nunciação de obra nova - regra do caput do artigo 47: “é competente o foro de situação da coisa.”
· Para os demais direitos reais, 3 opções ao autor = a) foro domicílio do réu; b) foro de eleição; c) foro de situação da coisa (§ 1º, art. 47).
· Ação possessória imobiliária deve ser proposta no foro de localização do imóvel – Art. 47, §2º, CPC
· Imóvel situado em mais de uma Comarca = ação pode ser proposta em qualquer foro da extensão do imóvel – Art. 60 CPC
· Sucessões: Inventário = domicílio do autor da herança. – Art. 48, CPC.
· Se o autor da herança não possuir domicílio certo, é competente: o do local dos bens imóveis. 
· Se o autor da herança não possuir domicílio certo, e os imóveis estiverem em diferentes foros: qualquer foro onde houver bens imóveis. 
· Se o autor da herança não possuir domicílio certo e não houver bens imóveis: o foro de qualquer dos bens.
· Réu “ausente” = foro do último domicílio do réu – Art. 49, CPC.
· Incapazes = foro do domicílio do representante do incapaz – Art. 50, CPC.
· UNIÃO – Arts. 51 CPC e 109, §1º, CF.
· Como autora: domicílio do réu.
· Como ré: i) domicílio do autor, ii) local do fato, iii) da situação da coisa ou iv) no Distrito Federal.
· ESTADO ou DISTRITO FEDERAL – Art. 52 CPC
· Como autor: domicílio do réu.
· Como réu: i) domicílio do autor, ii) local do ato ou fato, iii) da situação da coisa ou iv) capital do Estado.
· DIVÓRCIO, RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL = é competente – Art. 53, CPC:
· o domicílio do guardião de filho incapaz;
· Se não houver filho incapaz, o último domicílio do casal;
· se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal, o domicílio do réu;
· Domicílio da vítima de violência doméstica;
· AÇÃO DE ALIMENTOS = foro do domicílio do alimentando – Art. 53, II, CPC.
· PESSOAS JURÍDICAS – Art. 53, III, CPC - é competente:
· Onde está localizada a sede da empresa
· Onde acha agência filial, das obrigações que a pessoa jurídica contraiu.
· Ação em que for ré sociedade ou associação sem personalidade jurídica, local onde exercer suas atividades.
· OBRIGAÇÕES = foro do local onde deve ser cumprida a obrigação – Art. 53, III, “d”, CPC.
· IDOSO = Ações que versem sobre o Estatuto do Idoso, foro de residência do idoso – Art. 53, III, “e”, CPC e Art. 80 da Lei n.º 10.741/03.
· SERVENTIA NOTARIAL (cartórios) = foro da sede da serventia – Art. 53, III, “f”
· AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS = lugar do ato ou fato onde ocorreu o dano – Art. 53, IV, a, CPC.
· DELITO OU ACIDENTE DE VEÍCULO = foro do domicílio do autor ou do lugar do fato – Art. 53, V, CPC.
· Distribuição da Competência
· Critérios do Legislador
· Interesse Público e Privado
competência absoluta
· Interesse Público;
· Norma de natureza cogente;
· Não pode ser prorrogada;
· PODE (DEVE) ser declarada de ofício
· Todos os sujeitos processuais podem alegar.
· Critérios: Em razão da matéria, pessoa ou função – Art. 62, CPC
· Alegação em preliminar na contestação ou em qualquer momento no processo e deve ser declarada DE OFÍCIO:
Art. 64. A incompetência, ABSOLUTA ou relativa, SERÁ
ALEGADA COMO QUESTÃO PRELIMINAR DE CONTESTAÇÃO. § 1° A INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA pode ser alegada EM QUALQUER TEMPO E GRAU DE JURISDIÇÃO e deve ser declarada de ofício.
· Motivo para ação rescisória: 
Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando: II - for proferida por juiz impedido ou por JUÍZO ABSOLUTAMENTE INCOMPETENTE;
· Interesse Privado;
· Prevalece vontade das partes;
· Normas dispositivas;
· Somente o réu pode alegar;
· Critérios: Territorial e Valor da Causa – Art. 63
· Alegação em preliminar na contestação – Art. 64 - PRAZO PRECLUSIVO
· Prorroga-se a competência se o réu não opuser exceção – Art. 65
· Não pode ser declarada de Ofício – REGRA;
Exceção: Abusividade de Cláusula de Eleição. Tanto na competência ABSOLUTA, como na RELATIVA, reconhecida a incompetência, o processo será remetido ao Juízo competente. - Art. 64, § 3º
· Os atos praticados pelo Juízo incompetente
são válidos, podendo, no entanto, ser objeto
de revisão pelo Juízo competente. - Art. 64, §4º,
PRORROGAÇÃO DA COMPETÊNCIA
“Dá-se quando se amplia a esfera de competência de um órgão judiciário para conhecer de certas causas que não estariam, ordinariamente, compreendidas em suas atribuições jurisdicionais.”
· Ampliação/PRORROGAÇÃO da competência:
· SOMENTE QUANDO SE TRATAR DE COMPETÊNCIA RELATIVA!
· PRORROGAÇÃO VOLUNTÁRIA
= FORO DE ELEIÇÃO e AUSÊNCIA DE OPOSIÇÃO
1. FORO DE ELEIÇÃO (Art. 63)
· Só Competência Relativa
· Necessidade de contrato escrito – Art. 63, §1º
· Não pode ser genérica. Deve se referir a “determinado negócio jurídico”
· A eleição é de foro e não de Juiz
· A parte pode renunciar ao foro de eleição
· O foro de eleição obriga os herdeiros e sucessores – Art. 63, §2º
· Abusividade da cláusula de eleição PODE (DEVE) ser declarada “de ofício” –Art. 63, §3º
· Incumbe ao réu alegar abusividade da cláusula de eleição em preliminar de contestação. Se o réu não alegar, ocorre a PRECLUSÃO – Art. 63, §4º
2. AUSÊNCIA DE OPOSIÇÃO
· Prorroga-se a competência se o réu não opuser exceção – Art. 65, CPC
· PRORROGAÇÃO LEGAL
= CONEXÃO e CONTINÊNCIA (reunir duas ou mais ações para um só julgamento)
1. CONEXÃO (Art. 55, CPC)
· Da Modificação da Competência - Art. 54. 
· Somente competência relativa
· Identidade parcial (de alguns) dos elementos da ação.
· Comum o objeto (pedido) OU a causa de pedir
· Objetivo: evitar decisões conflitantes e economia processual (Ex: acidente ônibus – Julia ganha a ação contra a empresa de ônibus, e outro passageiro não)
· Ações contra o devedor e o fiador
· Ação de consignação em pagamento e despejo
· Reunião dos processos para decisão conjunta. Não terá reunião se um dos processos já estiver sentenciado – Art. 55, §1º
· Reunião de processos não conexos “riscos de decisões conflitantes” - Art. 55, §3º
2. CONTINÊNCIA (Art. 56, CPC)
· Identidade de quase todos os elementos da ação.
· Mesmas parte e mesma causa de pedir, MAS O OBJETO DE UMA ABRANGE O DA OUTRA.
· Exemplo:
· Ação de cobrança – “errado” (ação contida)
· Ação de cobrança com inclusão de juros, multa e correção monetária – cobrando tudo - “certo” (ação continente)
· AÇÃO CONTINENTE: aquela que contém o pedido mais “amplo” e que engloba o pedido formulado na outra ação;
· Quando a ação continente tiver sido proposta depois, deve ter A REUNIÃO DAS AÇÕES;
· AÇÃO CONTIDA: aquela que contém pedido “menor” e que é englobadopelo pedido formulado na ação continente.
· Quando a ação contida tiver sido proposta depois, deve ter A EXTINÇÃO DESTA AÇÃO;
· Art. 57 – a reunião e a extinção das ações 
3. PREVENÇÃO (Art. 58)
· Consiste a prevenção na fixação da competência de um juiz em face de outros, quando vários são os que tinham competência para a causa. – Art. 58
· JUÍZO PREVENTO: Registro ou distribuição da ação torna prevento o Juízo (necessário ver a data do registro ou da distribuição da petição inicial, para ver qual das ações foi distribuída antes))– Art. 59, CPC.
Deslocamento da competência
Suscitado por: 
· Quando tem uma grave violação de direitos humanos, o procurador Geral da República pode pedir o descolamento do inquérito ou processo para a Justiça Federal – O requerimento é efetuado pelo STJ – Art. 109, 5°, CF
Deslocamento de incompetência
· O juiz não precisa se colocar como competente para julgar, basta que ele profira decisões do processo – implicitamente ele está reconhecendo sua competência 
· O RECONHECIMENTO DA COMPETÊNCIA É IMPLÍCITO. JÁ O RECONHECIMENTO DA INCOMPETÊNCIA PODE SER ESPONTÂNEO OU PROVOCADO. – Art. 42, CPC
· Arguição de incompetência – Art. 64 CPC
· Conflito de competência – Art. 66, 951/959 
· Deve ser efetuada pelo réu em preliminar de Contestação – Art. 64, CPC
INCOMPETÊNCIA RELATIVA: prorroga se o réu não alegar em preliminar de contestação – Art. 65
· Pode ser alegada pelo Ministério Público
INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA: deve ser decretada “de ofício”, ou alegada pela parte em qualquer tempo e grau de jurisdição.
· A parte contrária deve ser intimada para se manifestar sobre a alegação de incompetência
· Reconhecida a incompetência, os autos serão remetidos ao Juízo competente.
· Conservação dos efeitos da decisão proferida pelo Juízo incompetente, salvo nova decisão judicial.
I. CONFLITO DE COMPETÊNCIA 
- Art. 66, CPC - Há conflito de competência quando:
I - 2 (dois) ou mais juízes se declaram competentes;
II - 2 (dois) ou mais juízes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro a competência;
III - entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos.
 Positivo e Negativo
· O conflito só existe a partir do momento em que 2 ou mais juízes tenham proferido determinações divergentes
· O procedimento artigos 951 a 959 do CPC
LEGITIMIDADE PARA INSTAURAR O CONFLITO:
· Pode ser suscitado por: qualquer uma das partes, pelo Ministério Público e pelo Juiz 
· O juiz que não acolher a competência declinada DEVERÁ suscitar o conflito, salvo se a atribuir a outro juízo – Art. 66, CPC
· Não pode apresentar Conflito de Competência, a parte que já arguiu a incompetência – Art. 952
Competência para o Julgamento do Conflito de Competência:
· TRIBUNAL – Quando os Juízes forem da mesma justiça.
· Art. 953. O conflito será suscitado ao TRIBUNAL:
· Se entre Juízes de justiças diversas, a competência é do STJ – Art. 105, inciso I, “d”, CF. Se for entre o STJ e outro tribunal, a competência é do STF - Art. 102, inciso I, “o”, CF
Procedimento:
· Conflito de Competência deve ser suscitado ao Tribunal competente (Art. 953, CPC):
· Pelo Juiz – por ofício
· Pelas partes – por petição
· Pelo Ministério Público – por petição
· Necessária apresentação dos documentos necessários à prova do conflito.
· Art. 954, CPC: Após a distribuição do Conflito de Competência o Relator determinará a oitiva dos juízes em conflito.
· Art. 955, CPC: O Relator poderá conceder efeito suspensivo (paralisação do processo); Relator também deve designar um dos Juízes para julgar medidas urgentes
· O relator pode julgar de plano o conflito quando a decisão fundamentar em (Art. 955)
I - súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
II - tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência.
· No julgamento do conflito de competência, o Tribunal declara qual o Juízo competente para o julgamento da ação – 957, CPC
· O Tribunal deverá declarar a validade ou não dos atos praticados pelo Juiz incompetente – Art. 957, CPC.
· Após o julgamento, remessa dos autos ao Juiz competente. – Art. 957, § único, CPC

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