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Resumo Competências Processo Civil I

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Érika Cerri dos Santos 
UFES 2021/1 
 
PROCESSO CIVIL I – UFES 2021/1 
TÓPICO 1 - NOÇÕES GERAIS SOBRE JURISDIÇÃO, ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA E COMPETÊNCIA 
JURISDIÇÃO: NOÇÕES GERAIS 
A jurisdição é o poder estatal de solucionar conflitos partir da aplicação do direito. De maneira típica, 
está atrelada ao Poder Judiciário; de maneira atípica, é atribuída aos outros Poderes. Ressalta-se, 
também, que o próprio poder judiciário exerce uma série de funções atípicas. 
Art. 16, CPC. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o 
território nacional, conforme as disposições deste Código. 
A jurisdição representa a vedação da autotutela dos litígios pelas partes, a qual é caracterizada 
principalmente pela dominância através da força. Nesse sentido, a tutela jurisdicional serviria como 
aparato para a resolução justa das controvérsias por meio da intervenção estatal, com a presença de 
um terceiro imparcial. 
A jurisdição é o poder dever do estado de substituir a vontade das partes e 
reconhecer e efetivar a tutela jurisdicional realizando a paz social. 
- Marcelo Abelha Rodrigues 
A jurisdição é a função atribuída a terceiro imparcial (heterocomposição 1 ) de 
realizar o Direito de modo imperativo e criativo (reconstrutivo), reconhecendo/ 
efetivando /protegendo situações jurídicas concretamente deduzidas, em decisão 
insuscetível de controle externo e com aptidão para tornar-se indiscutível. 
- Fredie Didier Jr. 
Importa ressaltar que o conceito de jurisdição é mutável de acordo com o tempo e com o ordenamento 
jurídico analisado. 
 
1 Há, aqui, o que Chiovenda denominou de SUBSTITUTIVIDADE. Exercendo a jurisdição, o estado substitui, com uma 
atividade sua, as atividades daqueles que estão envolvidos no conflito trazido à apreciação. 
Érika Cerri dos Santos 
UFES 2021/1 
 
O PODER JURIDIÁRIO: FUNÇÕES TÍPICAS E ATÍPICAS 
A função típica do Poder Judiciário é de julgar definitivamente, substituindo a vontade das partes, 
atuando o direito no caso concreto com a finalidade de pacificar os conflitos de interesses mediante 
um método democrático e justo denominado de processo2. É a função jurisdicional. 
São características da jurisdição3: 
❖ É secundária: a resolução dos conflitos, primariamente, deveria ser espontaneamente 
resolvida entre as partes; 
❖ É instrumental: dá atuação prática às regras do direito; 
❖ É imparcial: sua atuação concreta requer a sua imparcialidade, essencial para a conservação 
da sua credibilidade e justiça num Estado de Direito; 
❖ É provocada: para se fazer atuar, é necessário que seja provocada por uma das partes do 
litígio; 
❖ Definitividade: suas decisões proferidas em processo justo e democrático têm a aptidão para 
se revestirem da coisa julgada material. 
 
PRINCÍPIOS DA JURISDIÇÃO 
 
❖ Princípio do juiz natural 
Artigo 5º, LIII, CF: “Ninguém será processado nem sentenciado senão pela 
autoridade competente”. 
Artigo 5º, XXXVII, CF: “Não haverá juízo ou tribunal de exceção” 
❖ Princípio da imparcialidade 
 
2 Marcelo Abelha Rodrigues 
3 Idem 
Érika Cerri dos Santos 
UFES 2021/1 
 
❖ Princípio da indeclinabilidade 
Artigo 5º, XXXV, CF: “A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou 
ameaça a direito”. 
❖ Publicidade dos atos processuais 
Artigo 5º, LX, CF: “a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais 
quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem”. 
 
Artigo 93, IX, CF: “todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão 
públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei 
limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, 
ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do 
interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação”. 
 
Artigo 11, CPC: “todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão 
públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade. Parágrafo único. 
Nos casos de segredo de justiça, pode ser autorizada a presença somente das 
partes, de seus advogados, de defensores públicos ou do Ministério Público”. 
❖ Princípio da submissão à coisa julgada. 
Artigo 5º, XXXVI, CF: “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico 
perfeito e a coisa julgada.” 
 
 
 
 
 
 
 
Reputa-se ato jurídico perfeito o 
já consumado segundo a lei 
vigente ao tempo em que se 
efetuou. 
Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, 
possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou 
condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. 
 Chama-se coisa julgada ou caso julgado a 
decisão judicial de que já não caiba recurso. 
LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO 
DIREITO BRASILEIRO – ART. 6º 
Érika Cerri dos Santos 
UFES 2021/1 
 
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA E COMPETÊNCIA 
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário: 
I - o Supremo Tribunal Federal; 
I-A o Conselho Nacional de Justiça 
II - o Superior Tribunal de Justiça; 
II-A - o Tribunal Superior do Trabalho 
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; 
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; 
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; 
VI - os Tribunais e Juízes Militares; 
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. 
 
 
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Superior Tribunal 
de Justiça
Tribunais de 
Justiça
Tribunais Regionais 
Federais
Tribunal Superior 
Eleitoral
Tribunais Regionais 
Eleitorais
Superior Tribunal 
Militar
Tribunal Superior 
do Trabalho
Tribunais Regionais 
do Trabalho
Conselho Nacional 
de Justiça
Érika Cerri dos Santos 
UFES 2021/1 
 
 
Dentre os órgãos do Poder Judiciário, o único que não exerce jurisdição é o Conselho Nacional de 
Justiça, que foi criado pela Emenda Constitucional 45/2004. Esse órgão tem a função de administrar 
a atividade jurisdicional. Desenvolve políticas públicas de cumprimento de metas processuais 
referentes à gestão administrativa do Poder Judiciário. Trata-se de um órgão administrativo que 
integra a magistratura. 
Os Tribunais Superiores exercem competência recursal diferenciada, que os caracteriza como órgãos 
de sobreposição na estrutura judiciária. Uniformizam a aplicação e a interpretação do direito federal 
em todo o território nacional. 
Artigo 92, § 2º, CF: O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm 
jurisdição em todo o território nacional. 
A essa matéria, importa-nos os Tribunais da Justiça Comum, esta tendo competência residual e 
composta pelos Tribunais de Justiça, pelos Tribunais Federais Regionais e pelo Superior Tribunal de 
Justiça. 
 
 
 
 
JU
ST
IÇ
A 
ES
PE
CI
AL
Eleitoral
Militar
Trabalhista
JU
ST
IÇ
A 
CO
M
UM
Civil
Penal
Érika Cerri dos Santos 
UFES 2021/1 
 
COMPETÊNCIA: NOÇÕES GERAIS 
Segundo o art. 42 do CPC, “as causas cíveis serão decididas pelo juiz no limite de sua competência”. 
Esta é, portanto, pressuposto de regularidade do processo e da admissibilidade da tutela jurisdicional. 
O primeiro dever de um juiz, quando recebe a inicial de uma ação, é verificar se é ou não competente 
para tomar conhecimento da causa. 
Existem, pois, duas espécies de reconhecimento da competência pelo próprio juiz: a espontânea e a 
provocada. 
 Sobre qual órgão deve jurisdicionar o caso concreto é uma questão de competência. 
 
 
 
 
 
A competência interna divide a função jurisdicional entre os vários órgãos da Justiça Nacional, levando 
em conta os seguintes pontos fundamentais de nossa estrutura judiciária4: 
1. Existem vários organismos jurisdicionais autônomos entre si, que formam diversas Justiças 
previstas pela Constituição Federal; 
2. Existem, em cada Justiça, órgãos superiores e órgãos inferiores, para cumprir o duplo grau de 
jurisdição; 
3. O território nacional e os estaduais dividem-se em seções judiciárias ou comarcas, cada uma 
subordinada a órgãos jurisdicionais deprimeiro grau locais; 
 
4 Humberto Theodoro Junior 
COMPETÊNCIAS 
ORIGINÁRIAS 
COMPETÊNCIAS 
RECURSAIS 
X 
Competência ratione personae = Competência em razão da pessoa. 
Competência ratione materiae = É determinada em razão da matéria. 
Érika Cerri dos Santos 
UFES 2021/1 
 
4. Há possibilidade de existir mais de um órgão judiciário de igual categoria, na mesma comarca, 
ou na mesma seção judiciária; 
5. Há possibilidade de existirem juízes substitutos ou auxiliares, não vitalícios. 
 
TÉCNICA PARA IDENTIFICAÇÃO DO JUÍZO COMPETENTE 
A operação tendente a determinar a competência interna de um caso concreto segue as seguintes 
etapas5: 
a) Competência originária: há competência originária de tribunal? 
O primeiro passo consiste na observação da competência originária interna de cada tribunal 
componente da Justiça Brasileira. 
 
STF – art. 102, I, CF (alíneas a,d,j) 
Art. 102, CF. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda 
da Constituição, cabendo-lhe: 
I - processar e julgar, originariamente: 
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou 
estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo 
federal; 
d) o habeas corpus , sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas 
anteriores; o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente 
da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal 
de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo 
Tribunal Federal; 
j) a revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados; 
 
 
 
5 Araújo Citra, Ada Grinover e Cândido Dinamarco 
Érika Cerri dos Santos 
UFES 2021/1 
 
 
 
STJ – art. 105, I, CF (alíneas b, e) 
Art. 105, CF. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: 
I - processar e julgar, originariamente: 
b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, 
dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal; 
e) as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados; 
 
TRF’s – art. 108, I, CF (alíneas b e d) 
Art. 108, CF. Compete aos Tribunais Regionais Federais: 
I - processar e julgar, originariamente: 
b) as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes 
federais da região; 
e) os conflitos de competência entre juízes federais vinculados ao Tribunal; 
 
TRIBUNAIS ESTADUAIS DE JUSTIÇA – Constituições Estaduais, art. 125, §1°, CF 
Art. 125, CF. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios 
estabelecidos nesta Constituição. 
§ 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei 
de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça. 
 
b) Competência de Justiça: qual a Justiça competente? Deve-se observar, também, se a Justiça 
competente é na esfera Estadual ou na esfera Federal, a partir de elementos presentes na 
Constituição Federal. 
Para saber se a competência é da justiça federal, deve-se analisar os artigos 109 e 110 da CF. 
Caso a lide não se encaixe em nenhum dos critérios estabelecidos, tem-se a justiça estadual. 
Érika Cerri dos Santos 
UFES 2021/1 
 
 
c) Competência de foro: se a atribuição é do órgão de primeiro grau de jurisdição, qual a 
comarca ou seção judiciária competente? Precisa-se definir qual o foro, a sede do juízo, 
competente para julgar a lide. A comarca. É o momento em que se analisa se a lide será julgada 
em São Paulo, em Vitória, ou em Salvador, por exemplo. É a unidade territorial responsável por 
lidar com específico tipo de lide. O CPC trata sobre esse assunto nos arts. 46 a 53. 
O foro competente é descoberto pela verificação da incidência dos foros territoriais especiais, 
demarcados segundo critérios subjetivos e da natureza da causa. 
A regra geral de competência de foro é o domicílio do réu, e as regras especiais são todas 
aquelas que usam outro critério como determinação do foro competente. A competência do 
foro especial é determinada segundo a política legislativa que levou em consideração, na 
criação de foro territorial privilegiado, ora elementos subjetivos, ora elementos objetivos. Não 
se encaixando a causa em nenhum dos critérios especiais, passa-se então à regra do foro 
comum.67 
Destaca-se a seguinte súmula: 
SÚMULA Nº 206, STJ. A existência de vara privativa, instituída por lei estadual, não 
altera a competência territorial resultante das leis de processo. 
 
d) Competência de juízo: se há mais de um órgão de primeiro grau com as mesmas atribuições 
jurisdicionais, qual a vara competente? Quando numa mesma Vara ou Tribunal servem vários 
juízes, qual ou quais deles serão competentes? 
 
e) Alteração: existe a possibilidade de alteração de competência? 
 
 
 
6 Marcelo Abelha 
7 FORO COMUM é aquele que fixa a competência territorial quando para a causa não há foro especial. 
Érika Cerri dos Santos 
UFES 2021/1 
 
Observe o esquema: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DETERMINAÇÃO DA COMPETÊNCIA 
PASSO 1 
Há competência originária 
de tribunal? 
SIM 
NÃO 
A ação será iniciada no 
tribunal competente 
A ação será iniciada em 
um juízo de 1° grau. 
PASSO 2 
Qual a justiça competente? 
Justiça Comum 
Justiça Eleitoral 
Justiça Militar 
Justiça do Trabalho 
PASSO 3 
Qual o foro competente? 
(CPC, arts. 46 a 53) 
PASSO 4 
Qual o juízo competente? 
 
PASSO 5 
Há hipótese de modificação de 
competência? 
Érika Cerri dos Santos 
UFES 2021/1 
 
COMPETÊNCIA DE FORO 
A competência de foro determina em qual unidade territorial será ajuizada ação. A frente, serão 
esquematizados os artigos do Código Civil referentes a essa questão, a saber: art. 46 a 53. 
 
Parte 1: Foro Cumum 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 46: A ação fundada em direito pessoal ou em 
direito real sobre bens móveis será proposta, em 
regra, no foro de domicílio do réu. 
Tal artigo trata da competência 
territorial, estabelecendo o foro geral 
para julgamento. A regra geral, 
portanto, é o ajuizamento da ação no 
foro de domicílio do réu. 
Domicílio da pessoa física é o lugar em que ela se 
estabelece de modo estável, ou seja, onde fixa 
residência com ânimo definitivo, com as exceções do 
domicílio legal previsto em lei. O domicílio da pessoa 
jurídica é o local onde está sua sede (NEVES). 
§1º: Tendo mais de um domicílio, o réu será 
demandado no foro de qualquer um deles. 
A escolha é faculdade do autor. 
§2º: Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do 
réu, ele poderá ser demandado onde for encontrado 
ou no foro de domicílio do autor. 
1ª EXCEÇÃO À REGRA GERAL 
Érika Cerri dos Santos 
UFES 2021/1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
§3º: Quando o réu não tiver domicílio ou residência 
no Brasil, a ação será prposta no foro de domicílio 
do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a 
ação será proposta em qualquer foro. 
2ª EXCEÇÃO À REGRA GERAL 
Competência subsidiária ou supletiva. 
§4º: Havendo dois ou mais réus com domicílios 
diferentes, serão demandados no foro de qualquer 
um deles, à escolha do autor. 
LITISCONSÓRCIO PASSIVO 
§5º: A execução fiscal será proposta no foro de 
domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar 
onde for encontrado. 
Obedece à Lei 6.830/1980 
Art. 47: Para as ações fundadas em direito real 
sobre imóveis é competente o foro de situação da 
coisa. 
§1º: O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu 
ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre 
direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão 
e demarcação de terras e de nunciação de obra 
nova. 
O art. 47 também trata sobre 
competência territorial, entretanto, a 
respeito de ações relacionadas a 
bens imóveis. A regra geral é que 
estas sejam ajuizadas no foro de 
situação do imóvel. 
1ª EXCEÇÃO À REGRA 
Érika Cerri dos Santos 
UFES 2021/1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
§2º: A açãopossessória imobiliária será proposta no 
foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência 
absoluta. 
A ação possessória imobiliária será 
proposta no foro onde se localiza a 
coisa, sendo tal competência absoluta 
e não relativa. 
Art. 48: O foro de domicílio do autor da herança, no 
Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, 
a arrecadação, o cumprimento de disposições de 
última vontade, a impugnação ou anulação de partilha 
extrajudicial e para todas as ações em que o espólio 
for o réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no 
estrangeiro. 
SUCESSÃO CAUSA MORTIS 
Quando uma pessoa morre e deixa bens, os herdeiros entram com a ação de sucessão causa mortis para 
fazer a divisão desses bens. As regras de competência desse dispositivo valem para todos os assuntos 
elencados no artigo: inventário, partilha, arrecadação, cumprimento de disposições de última vontade, 
impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as demais ações em que o espólio for o réu. 
A regra geral é que, nos casos elencados, a competência de foro é do domicílio do autor da herança. 
O local de óbito não tem qualquer 
relevância para definição de onde 
será ajuizada ação sucessão causa 
mortis. 
Érika Cerri dos Santos 
UFES 2021/1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARÁGRAFO ÚNICO: Se o autor da herança não 
possuía domicílio certo, é competente: 
I – O foro de situação dos bens móveis; 
II – Havendo bens imóveis em foros diferentes, 
qualquer um deles; 
III – Não havendo bens imóveis, o foro do local de 
qualquer bem do espólio. 
 
 
EXCEÇÃO À REGRA 
Art. 48: A ação em que o ausente for réu será 
proposta no foro de seu último domicílio, também 
competente para a arrecadação, o inventário, a 
partilha e o cumprimento de disposições 
testamentárias. 
A ausência é um instituto do Direito Civil 
aplicada aos casos em que a pessoa 
desaparece sem deixar um 
representante. 
Em regra, o foro competente para a ação 
em que o réu é ausente, será o do seu 
último domicílio, nos casos dispostos. 
Art. 50: A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio do seu representante ou 
assistente. 
Érika Cerri dos Santos 
UFES 2021/1 
 
Parte 2: Envolvimento do Poder Público 
São ações que envolvem a Fazenda Pública, tendo como uma das partes a União, os Estados, os 
Municípios, o Distrito Federal ou as entidades da administração pública indireta, como autarquias, 
fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Destaca-se que, caso se trate de ação contra a Fazenda Pública Municipal, pelo fato de não existir regras 
específicas, aplicam-se as regras gerais do CPC. 
 
Parte 3: Foro especial 
O art. 53 do CPC trata de foro especial, aplicado aos casos que fogem à regra do domicílio do réu. 
 
 
 
 
Art. 51: É competente o foro de domicílio do réu para as 
causas em que a autora seja a União. 
PARÁGRAFO ÚNICO: Se a União for a demandada, a ação 
poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de 
ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de 
situação da coisa ou no Distrito Federal. 
 
 
Tal regra também se encaixa nos 
casos em que o autor seja Estado ou 
Distrito Federal (art. 52, CPC). 
Também se aplica nos casos 
elencados acima, com exclusão da 
possibilidade de ajuizar a demanda no 
DF. Inclui-Se a possibilidade de ajuizar 
a ação na capital do ente federado 
(art. 52, CPC) 
Art. 53: É competente o foro: 
I – Para a ação de divórcio, separação, anulação de 
casamento e reconhecimento ou dissolução de 
união estável: 
 
 
a) De domicílio do guardião de 
filho incapaz; 
b) Do último domicílio do casal, 
caso não haja filho incapaz; 
c) De domicílio do réu, se 
nenhuma das partes residir 
no antigo domicílio do casal. 
Érika Cerri dos Santos 
UFES 2021/1 
 
A Lei Maria da Penha acrescentou que o foro competente para o julgamento dos casos envolvendo a 
violência doméstica é o foro de domicílio da vítima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II – De domicílio ou residência do alimentando, para ação 
em que se pedem almentos; 
 
 
O alimentando é a criança ou 
adolescente que recebe alimentos de 
um dos pais. Por exemplo, a criança 
abandonada pelo pai, ajuizar ação 
para exigir alimentos do pai, por meio 
da representação da mãe. 
III – Do lugar: 
 
 
a) Onde está a sede, para ação em que for ré pessoa jurídica; 
b) Onde se acha agência ou sucursal, quanto às obrigações que a 
pessoa jurídica contraiu; 
c) Onde exerce suas atividades, para a ação em que for ré sociedade 
ou associação sem personalidade jurídica. 
d) Onde a obrigação desse ser satisfeita, para a ação em que se lhe 
exigir o cumprimento; 
e) De residência do idoso, para a causa que verse sobre direito previsto 
no respectivo estatuto; 
f) Da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de 
reparação de dano por ato praticado em razão do ofício. 
IV – Do lugar do ato ou fato para a ação: 
 
 
a) De reparação de dano; 
b) Em que for o réu administrador ou gestor de 
negócios alheios. 
V – De domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de 
delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves. 
 
 
Érika Cerri dos Santos 
UFES 2021/1 
 
CRITÉRIOS PARA A DETERMINAÇÃO DE COMPETÊNCIA 
Ao tentar entender qual critério que leva a determinação de cada regra de competência, a doutrina 
consegue enxergar alguns critérios específicos, que auxiliam na identificação da competência. São 
critérios doutrinários abstratos, importante para o entendimento da modificação da competência, de 
competência e incompetência absoluta, etc. 
Cada uma das regras de competência leva em consideração um ou mais desses critérios de 
competência. 
Os critérios são: 
 
 
 
 
 
 
 
COMPETÊNCIA ABSOLUTA E COMPETÊNCIA RELATIVA 
A incompetência se refere à hipótese em que o caso concreto não fora distribuído para um órgão que, 
segundo as regras estabelecidas legalmente, seria legítimo para a apreciação da demanda. A lei 
considera que, em alguns casos, as regras a serem aplicados na hipótese de incompetência se diferem 
das demais. 
A principal distinção a ser feita em termos de competência se dá com relação ao que é usualmente 
chamado de competência absoluta e competência relativa. O critério distintivo de cada uma dessas 
classes repousa na existência de maior u menor interesse público na determinação de que 
Competência ratione personae = Competência em razão da pessoa. 
Competência ratione materiae = É determinada em razão da matéria. 
Competência ratione valoris = Competência em razão do valor da causa 
Competência ratione locci = Competência em razão do território 
Competência funcional 
 
Érika Cerri dos Santos 
UFES 2021/1 
 
determinadas questões sejam julgadas por certos órgãos jurisdicionais, com exclusão de outros. Tal 
distinção assume relevância nos casos em que pode haver modificação da competência8. 
As regras de competência relativa são de interesse exclusivo das partes. No que tange à competência 
absoluta, as regras que incidem sobre tal matéria não são consideradas apenas de interesse particular, 
como também de interesse público. 
 
Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão 
preliminar de contestação. 
§ 1º A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de 
jurisdição e deve ser declarada de ofício. 
§ 2º Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação 
de incompetência. 
§ 3º Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao 
juízo competente. 
§ 4º Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de 
decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, 
pelo juízo competente. 
 
Como saber se a incompetência é absoluta ou relativa?Critérios absolutos: Competência em razão da pessoa; Competência em razão da matéria. 
Critérios relativos: Competência em razão do local; Competência em razão do valor da causa. 
A aplicação sistemática desses critérios ao caso concreto ajuda na determinação da competência de 
determinado juízo. 
 
 
8 Cassio S. Bueno 
Érika Cerri dos Santos 
UFES 2021/1 
 
❖ Ambas as incompetências podem ser alegadas através de preliminar de contestação; 
❖ Apenas a incompetência absoluta pode ser alegada a qualquer tempo. Já a relativa apenas pode 
ser alegada por meio de preliminar de contestação, sob pena de preclusão; 
❖ A decisão de mérito proferida por juízo absolutamente incompetente é passível de ação 
rescisória (966, II, CPC) 
❖ A competência relativa não é passível de declaração de ofício, sua declaração deve ser mediante 
requerimento de uma das partes. 
❖ Os atos processuais feitos em juízo absolutamente incompetente são nulos. Quando há 
sentença, com o trânsito em julgado, em até 2 anos, é possível que a parte prejudicada entre com ação 
rescisória (art. 559, CPC). 
 
MODIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIA 
Em certas circunstâncias, a regra geral aplicada para a determinação da competência no caso concreto 
deixa de ser aplicada. Assim, a competência se modifica para outro local, outro juízo, sendo incidente, 
então, as regras de mudança de competência. Importa, entretanto, ressaltar que a modificação apenas 
recai sobre os casos em que a competência é relativa. 
Uma vez fixada a competência, há variados eventos que podem modifica-la, desde 
que, a ressalva é fundamental, se trate de competência relativa. 
- Marcelo Abelha Rodrigues 
Érika Cerri dos Santos 
UFES 2021/1 
 
 
AUSÊCIA DE ALEGAÇÃO DE INCOMPETÊNCIA RELATIVA 
A incompetência relativa, se não alegada pelo réu na contestação, preclui. Assim, o réu não pode mais 
alegar tal incompetência. Assim, o juízo incompetente torna-se competente. 
Na prorrogação, o juízo incompetente torna-se competente. 
Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência 
em preliminar de contestação. 
Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público 
nas causas em que atuar. 
 
Prevendo a lei a prorrogação tácita de competência, quando admissível essa forma de modificação; não 
é permitido ao juiz recusar, de ofício, o conhecimento da causa, mediante ordem de remessa dos autos 
ao efetivamente competente. 
O autor não tem legitimidade nem interesse para alegar incompetência. Sua escolha com relação ao 
juízo competente é exteriorizada na petição inicial, que deve indicar o órgão jurisdicional perante o qual 
rompe a inércia da jurisdição, com as devidas justificativas, se for o caso9. 
 
9 Cassio S. Bueno 
Causas de modificações 
da competência
Voluntárias
Ausência de alegação de 
incompetência relativa
Cláusula de eleição de 
foro
Legais
Conexão
Continência
Érika Cerri dos Santos 
UFES 2021/1 
 
Na hipótese de incompetência absoluta, não há a necessidade de alegação pelo réu, podendo esta ser 
alegada de ofício a qualquer momento do processo. 
 
CLÁUSULA DE ELEIÇÃO DE FORO 
Corresponde a uma cláusula contratual, na qual as partes definem, voluntariamente, qual o foro em que 
seria ajuizada uma ação caso fosse preciso. 
 Art. 63, CPC: As partes podem modificar a competência em razão do valor e do 
território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações. 
§ 1º A eleição de foro só produz efeito quando constar de instrumento escrito e 
aludir expressamente a determinado negócio jurídico. (REQUISITOS PARA ELEIÇÃO 
DE FORO) 
§ 2º O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes. 
§ 3º Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada 
ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de 
domicílio do réu. 
§ 4º Citado, incumbe ao réu alegar a abusividade da cláusula de eleição de foro na 
contestação, sob pena de preclusão. 
 
O foro de eleição não pode versar sobre matéria de competência absoluta, podendo o juiz ainda 
desconsiderá-la caso considere abusiva. 
Importante ressaltar que: 
Art. 62, CPC: A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da 
função é inderrogável por convenção das partes. 
 
 
 
Érika Cerri dos Santos 
UFES 2021/1 
 
CONEXÃO 
Todo processo tem como objetivo a composição da lide ou litígio, cujo elementos essenciais são os 
sujeitos, o pedido e a causa petendi. Assim, a conexão é caracterizada pela identidade parcial dos 
elementos da lide deduzida nos diversos processos10. Importante para a economia processual e para 
evitar o proferimento de sentenças conflitantes, havendo a harmonia da justiça. 
Assim que verificada a conexão, as ações propostas em separado serão reunidas, mediante 
apensamento dos diversos autos, a fim de que sejam decididas simultaneamente, numa só sentença. Tal 
reunião pode ser determinada de ofício ou a requerimento de qualquer uma das partes. 
[...] existirá a conexão de causas quando entre elas houver um ponto que lhes seja 
comum, responsável pela ligação, pelo enlace, pela aproximação. Isso ocorre, por 
exemplo, quando existe uma ação de cobrança de uma prestação contratual e o réu 
contra-ataca, reconvindo com pedido de rescisão contratual. 
- Marcelo Abelha Rodrigues 
 
Art. 55, CPC: Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for 
comum o pedido ou a causa de pedir. (ELEMENTOS IDENTIFICADORES DA AÇÃO) 
§ 1º Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se 
um deles já houver sido sentenciado. 
§ 2º Aplica-se o disposto no caput : 
I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo 
ato jurídico; 
II - às execuções fundadas no mesmo título executivo. 
§ 3º Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco 
de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos 
separadamente, mesmo sem conexão entre eles. 
 
 
10 Humberto Theodoro Júnior 
Érika Cerri dos Santos 
UFES 2021/1 
 
Ex.: Duas ações ajuizadas por duas vítimas de um mesmo acidente; ações em que se disputa a 
propriedade de um mesmo imóvel; ações para anular um mesmo ato administrativo. 
 
CONTINÊNCIA 
Hipótese de conexão, mais abrangente. 
Prescreve o Código de Processo Civil: 
Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade 
quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, 
abrange o das demais. 
Esta, portanto, pressupõe não só a identidade da causa de pedir, mas também das partes de duas ou 
mais ações. 
Essa característica faz a continência aproximar-se da figura da litispendência. Não se confundem, 
todavia, posto que se nota uma diferença quantitativa entre as causas ligadas pela continência, eis que 
na maior o pedido só é parcialmente igual ao da menor. Já na litispendência, a igualdade das duas 
causas, em todos os elementos da lide, há de ser total. 
 
CONFLITO DE COMPETÊNCIA 
Se refere a uma “briga” entre tribunais ou juízos a respeito de quem deve julgar uma determinada 
demanda. 
Art. 66. Há conflito de competência quando: 
I - 2 (dois) ou mais juízes se declaram competentes; 
II - 2 (dois) ou mais juízes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro a 
competência; 
III - entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação 
de processos. 
Érika Cerri dos Santos 
UFES 2021/1 
 
Parágrafo único. O juiz que não acolher a competência declinada deverá suscitar o 
conflito, salvo se a atribuir a outro juízo. 
 
A forma de resolução de tais conflitos ocupa Capítulo próprio localizado no Livro III da Parte Especial 
do Código de Processo Civil dedicado aos “processos nos Tribunais”, que são os competentes para 
julgá-los (arts. 951 a 959), observando-se a competência estabelecida na Constituição Federal. É 
inovação que o CPC de 2015traz quando comparado com o CPC de 1973, que tratava do tema ao lado do 
da competência.

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