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Infecção cirúrgica

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Infecção Cirúrgica
O que é a infecção cirúrgica? 
É o produto da entrada, crescimento e metabolismo de microrganismos nos tecidos do paciente e seus efeitos patofisiológicos resultantes.
As bactérias que contamina os ferimentos cirúrgicos que geralmente se originam da flora endógena do paciente, integrantes da equipe funcionários da sala de cirurgia e do meio ambiente;
Importante restringir o número de pessoas no centro cirúrgico e a equipe deve ter um preparo para estar no local. Muitos centros cirúrgicos não tem o filtro do ar condicionado com manutenção regular
Contaminação: Determinado pelo deposito de uma certa quantidade de microrganismos em um tecido vivo ou material inerte. Quando existe um desequilíbrio entra a quantidade de microrganismos e ausência de doença. 
Fatores a serem considerados da contaminação:
- Resistencia do hospedeiro 
- Quantidade e tipo de microrganismos 
- Agentes infecciosos emergentes 
- Resistencia microbiana: existem microrganismos que sobrevivem em diferentes temperaturas
- Consequências das transições demográficas e epidemiológicas
Infecção hospitalar: É uma infecção que adquire a partir de 72 horas após a hospitalização do paciente. É adquirida durante a internação ou após a alta hospitalar. Importante a identificação da fonte de exposição para estabelecer medidas de proteção.
Conceitos:
Assepsia – É um conjunto de medidas para impedir a penetração de microrganismos num ambiente, que logicamente não os tem ambiente asséptico. Condição de inexistência total de microrganismos e esporos. Utilizados métodos de esterilização (material inerte)
Antissepsia - Conjunto de procedimentos que visam inibir o crescimentos e desenvolvimento dos microrganismos de um tecido vivo ou material inerte ou remove-los de um determinado ambiente. Utilizados métodos desinfecção 
Degermação – desinquinação.
Diminui o número de microrganismos patogênicos ou não após a escovação da pele com agua e sabão envolvido com a (remoção mecânica)
Fumigação - É dispersão sob formas de partículas de agentes desinfetantes como gases, líquidos ou sólidos 
Desinfecção - Processo pelo qual se destroem partículas dos germes patogênicos ou se inativa sua toxina ou se inibe o seu desenvolvimento (esporos nem sempre destruídos)
Esterilização – (conceito absoluto) Destruição de todas as formas de vida microbianas (bactérias em forma vegetativa e esporulada, fungos e vírus) Aplicação de agentes físicos ou químicos. Precedida de lavagem e enxague 
Esterilizantes - Meios físicos capazes de destruir todas as formas microscópicas de vida. Ex: autoclave
Germicidas – Agente que mata os germes. 
Infecção do sitio cirúrgico: Pode ter uma infecção hospitalar ou cirúrgica. Pode ter a infecção localizada portanto a infecção do sítio cirúrgico é responsável por um aumento médio de 60% no tempo de hospitalização. É a causa mais importante de complicações pôs operatórios. Contribui de maneira significativa para o aumento da morbidade e mortalidade dos pacientes.
Morbidade: é um conjunto de causas que são capazes de produzir uma doença 
Mortalidade: é o número de paciente que vai a óbito dentro daquele grupo dependendo da morbidade. 
Infecção do sítio cirúrgico depende de: 
- Idade 
- Peso e condições de saúde
- Escore do ASA
- Classificação do potencial de contaminação da ferida cirúrgica 
- Tempo de exposição tecidual
Programa de controle da infecção cirúrgica: 
· Objetivos: 
O controle e a prevenção da infecção devem fazer parte da filosofia da formação dos profissionais da área da saúde. 
É um processo de educação continuada durante o exercício profissional.
Elaboração de programas educativos 
- Diminuir o número de microrganismos patogênicos (os mecanismos de defesa normais e fisiológicos dos pacientes podem impedir a infecção)
- Quebrar o risco da contaminação cruzada, a contaminação cruzada é a transferência de contaminantes biológicos onde terá troca de agente microbiológico 
Ex: contaminar o paciente com um instrumento já previamente contaminado. 
- Tratar os pacientes e profissionais de saúde da infecção e sua consequências 
- Uso correto de técnica de barreiras como luvas mascaras, proteção ocular combinado com protocolos de esterilização 
- Desinfecção e antissepsia apropriados
Antissépticos: São formulações com a função de eliminar ou inibir o crescimento de microrganismos quando aplicados sobe a pele ou mucosa.
 Bactericidas: destroem praticamente 100 do microrganismos.
Bacteriostáticos: inibem o crescimento 
Atividade residual de um antisséptico: é um atividade química persistente sobre a pele.
Desinfetantes: substancias com largo espectro de atividade microbiana utilizados em diversos locais 
Propriedade bactericidas, virucidas e fungicidas 
Inativação de microrganismos na forma vegetativa (não esporulada) em superfícies inanimadas.
O antisséptico aplica sobre a pele e mucosa e o desinfetante tem as mesma propriedades que o antisséptico porem aplica-se sobre superfícies inanimadas como o chão do centro cirúrgico. 
Antissépticos / Desinfetantes: 
· Características desejáveis:
- Efeito contra um grande número de agentes e microrganismos
- Boa durabilidade 
- Efeito hipoalérgenico
- Não mancha os tecidos 
- Princípio ativo: clorexidina, iodo 
- Estabilidade
- Nível de toxicidade 
- Atividade antimicrobiana (vai agir na parede celular da bactéria, ou vai adentrar a membrana
- Custos
Álcool: Etílico ou isopropilicos 50% a 92%. 
Em ambiente hospitalar utiliza-se 70%. Ação germicida quase imediata, porém nenhuma ação residual. O problema é que causa ressecamento da pele em repetidas aplicações. 
Bactericida, fungicida e virucida seletivo Ação bactericida aumentada pela lavagem das mãos cm agua e sabão. 
Composto de iodo: Hialogeno pouco solúvel em agua. Facilmente solúvel em álcool e soluções aquosas de iodeto de potássio. Tem atividade bactericida de e certa atividade esporocida mais será influenciada de pelas condições ambientes) É fungicida e virucida e tem bom fator residual. Mais utilizado é o álcool iodado 0,5% ou 1%. 
Iodoforos: É o iodo diluído em polivinilpirrolidona PVP, utilizado para detoxicar e prolongar atividade farmacológica de medicamentos.
Liberam o iodo lentamente (maior estabilidade) 
Não queima, não mancha tecidos, raramente provoca reações alérgicas não interfere no metabolismo e mantem ação germicida residual
Ação residual influenciada em virtude da presença de substancias alcalinas em materiais orgânicas 
Exemplos de iodoforos usados: 
- Mais utilizado PVPI 10% (1% de iodo ativo) em solução etérica
- Bactericida, fungicida e virucida
- Completo dissolvidos em soluções aquosa ou alcoólicas
Cloro-hexedina ou clorhexedina:
É um germicida do grupo das biguanidas 
Tem uma efetivadade boa contra bactérias gram positivas e em ambiente que o ph 5-8 ou seja básico
Tem uma ação imediata e residual é muito utilizado em procedimento cirúrgico, tendo uma baixo potencial de toxicidade e fotossensibilidade ao contato. 
Mais utilizados: Tem a formulação cloro-hexedina 0,5% alcoólicos e tem a clorhexidina a 2% (degermante). Solução detergente não iônica de clorhexdina a 4%. 
Aldeídos: Vem do formaldeico e parafomoldeido. São todos a base de formol. São utilizados desinfeta alguns materiais cirúrgicos, não aplica no paciente. São antissépticos mais é considerado mais como desinfetante. Reage com substancia orgânicas, precipitando e desnaturando proteínas. É um germicida por excelência, inclusive sobre esporos bactericida e esporocida
Aldeído fórmico = sabão = lisoformio 
Mias utilizado na rotina é o dialdeido fórmico ou aldeído glutarico (cidex) Mergulha o material ser utilizado duas horas antes da cirurgia e deixa agindo. Existem soluções aquosa a 2% previamente alcalinizadas.
Oxidantes: agua oxigenada. 
Produção de oxigênio tem ação germicida boa. Agua oxigenada é o peroxido de hidrogênio e permanganato de potássio bom para lavagens de órgãos ocos bom antisséptico. Efeito reduzido na presença de matéria orgânica. Utiliza na remoção de material infectado ação mecânica de o2 liberado
Não deve ser aplicadoem cavidade fechadas ou abscesso onde o oxigênio não possa ser liberado. 
Cloro e derivados clorados: Toxico para todo tipo de matéria viva 
Liquido de dakin é a base de cloro 
Potente germicida 
Utilizado sob a forma de gás e derivados que desprendem o ácido hipocloroso agente germicida que interage com matéria orgânica. 
Mais utilizado é a solução de hipoclorito de sódio ou liquido de dakin 0,5%
Ação anulada pela matéria orgânica. 
Métodos de Esterilização: 
· Físicos: 
- Calor (energia térmica)
É o mais utilizado na rotina
Pode ser a seco: uma estufa (160 C por 120 min, 180 por 30 min), flambagem, fulguração (eletricidade).
Úmido: é a autoclave (121 C por 30 min) e fervura (100c)
- Filtração 
- Radiação (ionizantes x não ionizantes)
Tempo mínimo recomendado da autoclave: 
- Rotina 121 C por 30 min é um vapor saturado a 750mmHg
- Compressas e panos utiliza-se 128 C por min, vapor saturado a 1150 mmHg
- Emergência - 132 por 2 min, vapor saturado a 1400mmHg
· Químicos: 
- Gasoso (oxido de etileno)
Na veterinária não é comum, é eficaz em temperaturas baixas é um método muito caro 
- Plasma: é em uma temperatura baixa -50C por 45 min
Itens termos sensíveis 
Íons reativos, elétrons e particular atômicas neutras
Itens em bolsa de polipropileno plástico 
- Líquidos: glutaraldedio 2%, álcool etílico, fenóis, compostos halogenados, formaldeído, sais metálicos etc. É mais utilizado na vet no método químico. .
Classificação da cirurgia quando a contaminação: Uma cirurgia pode ser classificada como:
- Cirurgias limpas
- Potencialmente contaminadas
- Contaminadas 
- Infectadas
Limpa: São realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infecioso e inflamatório local ou falhas técnicas grosseiras. Todas as cirurgias eletivas com cicatrização de primeira intenção e sem drenagem aberta é classificado como limpa.
Cirurgias em que não correm penetração no sistema digestório ou cavidade abdominal. 
Ex: Cirurgia limpa = Orquiectomia - castração de macho. 
Potencialmente contaminada: Realizada em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos difícil descontaminação. Ausência de processo infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas discretas no transoperatório. Cirurgia com drenagem aberta enquadram-se nesta categoria 
Penetração no tratos digestório, respiratório ou urinário sem contaminação significativa. 
Quais cirurgias são potencialmente contaminadas: 
OSH - Ovariosalpingohisterectomia = Castração de femea 
Remover cálculo de uma vesícula urinaria de uma cadela ou gata = pode extravasa urina
Colecistectomia - drenagem da vesícula biliar pode extravasar conteúdo para a cavidade abdominal, se encaixa em potencialmente contaminada
Piometra: tem que ter cuidado para não extravasar o conteúdo do útero. 
Contaminada: Realizada em tecido realmente traumáticos e abertos, colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação seja difícil ou impossível. Falhas técnica grosseiras, na ausência de supração local 
Paciente tem inflamação aguda na incisão e cicatrização de segunda intenção, ou grande contaminação a partir do tubo digestório
Caso de obstrução biliar ou urinaria também se incluem nesta categoria Enterectomia para remover enterolito Tenorrafia: união do tendão flexor digital superficial 
Infectada: Todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer tecido ou órgãos em presença de processo infeccioso (supuração local) e ou tecido necrótico. Ex: Fistula cavidade abdominal cheia de fezes. Remoção do lobo hepático

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