Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Hiperplasia prostática benigna Direto ao local de atendimento Última atualização: Dec 14, 2022 Índice Visão geral 3 Resumo 3 Definição 3 Teoria 4 Epidemiologia 4 Etiologia 4 Fisiopatologia 4 Caso clínico 5 Diagnóstico 6 Abordagem 6 História e exame físico 8 Fatores de risco 8 Investigações 10 Diagnósticos diferenciais 13 Critérios 14 Tratamento 15 Abordagem 15 Visão geral do algoritmo de tratamento 21 Algoritmo de tratamento 22 Novidades 39 Prevenção primária 40 Discussões com os pacientes 40 Acompanhamento 41 Monitoramento 41 Complicações 42 Prognóstico 44 Diretrizes 45 Diretrizes diagnósticas 45 Diretrizes de tratamento 45 Referências 47 Aviso legal 59 Hiperplasia prostática benigna Visão geral Resumo A etiologia da hiperplasia prostática benigna (HPB) é multifatorial e envolve hiperplasia de músculo liso, aumento da próstata e disfunção vesical, bem como estímulos do sistema nervoso central. Apresenta-se com sintomas de armazenamento (frequência, urgência, noctúria e incontinência) e sintomas de micção (fluxo fraco, gotejamento, disúria, esforço). O exame físico pode demonstrar tamanho/volume da próstata ≥30 g, nódulos ou sensibilidade que podem levar às suspeitas de câncer de próstata ou prostatite. A avaliação inclui história e exame, como exame abdominal de bexiga palpável, exame de toque retal e avaliação neurológica. Urinálise, nível de antígeno prostático específico (PSA) e escore internacional de sintomas prostáticos (International Prostate Symptom Score) são exames de primeira linha de impacto diagnóstico forte nos grupos de pacientes apropriados. Dado o debate sobre a redução da morbidade e da mortalidade de câncer de próstata com o teste de PSA, discuta as implicações com o paciente antes de realizar o teste. Use a tomada de decisão compartilhada com base na compreensão dos desejos do paciente e dos ricos associados com as terapias específicas para orientar as estratégias de tratamento. Se os sintomas ou a gravidade da doença justificarem, inicie a terapia com um alfabloqueador e inibidor da 5-alfa reductase, terapia combinada ou outros agentes, dependendo do perfil do sintoma. As complicações comuns são progressão da doença e retenção urinária, que podem exigir terapia invasiva. O fracasso ou a intolerância ao tratamento clínico ou complicações renais são indicações de intervenção cirúrgica. Há uma série de tratamentos procedurais, que têm perfis exclusivos de risco/benefício a serem considerados. Definição Os sintomas do trato urinário inferior (STUIs) causados pela obstrução infravesical devido à hiperplasia prostática benigna (HPB), também conhecida como aumento prostático benigno, ocorrem principalmente devido a 2 componentes: componente estático relacionado a um aumento no tecido prostático benigno que estreita o lúmen da uretra e um componente dinâmico relacionado ao aumento no tônus muscular liso prostático mediado por receptores alfa-adrenérgicos. Os sintomas relacionados à obstrução infravesical também podem ter contribuição de hiperatividade da bexiga. Os STUIs são definidos adicionalmente como sintomas de armazenamento (polaciúria, urgência, noctúria e incontinência) e sintomas de micção (fluxo fraco, gotejamento, disúria, esforço).[1] Visão geral Este PDF do tópico do BMJ Best Practice é baseado na versão da web que foi atualizada pela última vez em: Dec 14, 2022resistente. Os tópicos do BMJ Best Practice são atualizados regularmente, e a versão mais recente dos tópicos pode ser encontrada em bestpractice.bmj.com . O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos aviso legal (. O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos) . © BMJ Publishing Group Ltd 2023.Todos os direitos reservados. 3 https://bestpractice.bmj.com Hiperplasia prostática benigna Teoria Te or ia Epidemiologia A prevalência de HPB histológica aumenta com a idade e afeta aproximadamente 42% dos homens entre os 51 e 60 anos, e 82% dos homens entre os 71 e 80 anos.[3] Um aumento linear nas taxas de incidência é observado desde 3 casos por 1000 homens-ano de 45 a 49 anos de idade até 38 casos por 1000 homens- ano de 75 a 79 anos de idade.[4] A prevalência global da HPB ao longo da vida é de cerca de 25%; no entanto, as diferenças globais nas estatísticas epidemiológicas dependem, de certa forma, de como a HPB é definida.[5] Parâmetros do estudo utilizados para determinar a prevalência podem incluir o volume da próstata, um escore internacional de sintomas prostáticos (International Prostate Symptom Score), a taxa máxima de fluxo e a presença de volume residual pós-miccional.[6] O reconhecimento dos custos pessoais e sociais dos sintomas do trato urinário inferior/HPB é observado mundialmente; estes incluem custos médicos diretos, perdas indiretas no funcionamento diário e o impacto negativo nas medidas de qualidade de vida para pacientes e parceiros.[7] Etiologia A hiperplasia dos compartimentos epiteliais e estromais, especialmente na zona transicional, pode ser atribuída a vários fatores, incluindo mudanças nas alterações hormonais relacionadas com a idade, criando desequilíbrios de androgênio/estrogênio. Alterações nas interações estroma-epitélio prostáticas que ocorrem com o envelhecimento e aumentos nos números de célula-tronco prostáticas também são considerações etiológicas. A progressão de hiperplasia prostática benigna (HPB) patológica para HPB clínica (ou seja, a presença de sintomas) pode exigir fatores adicionais, como prostatite, efeitos vasculares e alterações na cápsula glandular.[8] Fisiopatologia A hiperplasia prostática benigna (HPB) envolve a hiperplasia dos componentes prostáticos epiteliais e estromais. Uma característica importante da HPB é a maior razão estroma:epitélio. Com o tempo, a hiperplasia prostática pode resultar em obstrução infravesical. A obstrução tem tanto um componente prostático devido ao aumento do tecido epitelial, especialmente na zona de transição, quanto a um componente dinâmico devido ao aumento do tônus muscular liso estromal. Um grande número de receptores alfa-adrenérgicos está presente na cápsula prostática, no estroma e no colo vesical.' O receptor alfa-1 predominante no tecido estromal prostático é o receptor alfa-1A. O tratamento da HPB sintomática é feito principalmente pela redução do tamanho do componente glandular após a inibição da formação de di-hidrotestosterona por inibidores da 5-alfa redutase e por meio de relaxamento do tônus muscular liso com alfabloqueadores.[9] Algumas intervenções cirúrgicas (por exemplo, ressecção transuretral) aliviam os sintomas de obstrução urinária pela redução do volume prostático. 4 Este PDF do tópico do BMJ Best Practice é baseado na versão daweb que foi atualizada pela última vez em: Dec 14, 2022resistente. Os tópicos do BMJ Best Practice são atualizados regularmente, e a versão mais recente dos tópicos pode ser encontrada em bestpractice.bmj.com . O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos aviso legal (. O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos) . © BMJ Publishing Group Ltd 2023.Todos os direitos reservados. https://bestpractice.bmj.com Hiperplasia prostática benigna Teoria Caso clínico Caso clínico #1 Um homem de 60 anos apresenta-se ao médico de atenção primária com história de 3 meses de polaciúria sem queimação e com noctúria 3 vezes toda noite. Relata que limitou o consumo de fluidos e a ingestão de cafeína à noite sem muitos benefícios. Não há história pessoal ou familiar de câncer de próstata. O exame físico não demonstra massa suprapúbica nem sensibilidade. O exame retal demonstra tônus retal normal e próstata moderadamente aumentada sem nódulos nem sensibilidade. Caso clínico #2 Um homem de 72 anos apresenta história de 6 meses de fluxo fraco, esforço e hesitação. Não há história de câncer de próstata. O exame físico demonstra próstata gravemente aumentada sem nódulos. Apresenta preenchimento suprapúbico moderado antes da micção. A urinálise é normal e o nível de antígeno prostático específico (PSA) é de 3.0 microgramas/L(3.0 nanogramas/mL). Outras apresentações Os pacientes podem apresentar retenção aguda, litíases vesicais e infecções do trato urinário (ITU) recorrentes. Alguns pacientes podem apresentar retenção crônica levando à incontinência urinária por extravasamento. A hematúria microscópica pode refletir câncer subjacente de bexiga ou próstata. Além disso, pacientes com doenças neurológicas subjacentes e medicamentos que afetam o tônus da bexiga podem apresentar sintomas do trato urinário inferior sugestivos de bexiga hiperativa e obstrução infravesical. Homens com obstrução prolongada podem desenvolver alterações permanentes na função vesical, causando bexiga subativa/subatividade do músculo detrusor.[2] Teoria Este PDF do tópico do BMJ Best Practice é baseado na versão da web que foi atualizada pela última vez em: Dec 14, 2022resistente. Os tópicos do BMJ Best Practice são atualizados regularmente, e a versão mais recente dos tópicos pode ser encontrada em bestpractice.bmj.com . O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos aviso legal (. O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos) . © BMJ Publishing Group Ltd 2023.Todos os direitos reservados. 5 https://bestpractice.bmj.com Hiperplasia prostática benigna Diagnóstico D ia gn ós ti co Abordagem Obtenha uma anamnese detalhada e realize um exame físico direcionado. Com urgência, encaminhe os homens com as seguintes características a um urologista:[17] • A hematúria microscópica ou macroscópica aumenta a possibilidade de câncer de próstata ou bexiga • Doenças neurológicas (por exemplo, doença de Parkinson, esclerose múltipla, história de acidente vascular cerebral, diabetes de longa duração, etc.): podem sugerir bexiga neurogênica • História de cirurgias urológicas prévias e estenose uretral • História de infecção recorrente ou infecção do trato urinário (ITU) persistente. • Retenção • Bexiga palpável • Comprometimento renal atribuído a disfunção do trato urinário inferior • Exame retal digital anormal sugerindo câncer de próstata • Níveis anormais de antígeno prostático específico (PSA). História Obtenha uma anamnese completa.[18] História e sintomas sugestivos de hiperplasia prostática benigna (HPB) incluem possíveis sintomas de micção e armazenamento. Os sintomas de micção incluem hesitação, intermitência, fluxo fraco, esforço, esvaziamento incompleto e gotejamento após a micção. Os sintomas de armazenamento incluem polaciúria, noctúria e urgência. Os sintomas que podem sugerir um diagnóstico alternativo (por exemplo, prostatite ou infecção do trato urinário [ITU]) incluem febre, dor e disúria. Pergunte sobre a saúde e o condicionamento físico em geral, procedimentos prévios que poderiam explicar os sintomas, história sexual e uso de medicamentos; diuréticos, anticolinérgicos, inibidores da colinesterase e alfa-agonistas adrenérgicos podem afetar a taxa de fluxo urinário ou afetar o tônus da próstata-bexiga mimetizando HPB.[18] Doenças cardiovasculares e renais podem apresentar-se com poliúria ou noctúria. A disfunção sexual, incluindo disfunção erétil, coexiste frequentemente nos pacientes com sintomas do trato urinário inferior (STUI). Exame físico Realize o exame físico, inclusive um exame de toque para avaliar o tônus do esfíncter anal, estimar o tamanho da próstata e avaliar nódulos da próstata ou massas retais.[19] Durante os exames pélvicos, pode ser prudente verificar os músculos do assoalho pélvico para avaliar uma possível disfunção do assoalho pélvico, principalmente em homens que apresentam dor como principal queixa.[20] Também realize a palpação da bexiga e a inspeção do meato externo. Um exame neurológico pode ser necessário, dependendo da história do paciente. Diário de micção Se o paciente apresentar noctúria significativa, solicite que preencha um diário de micção com quadro de frequência/volume por, pelo menos, 3 dias, pois isso pode ser uma ferramenta útil para objetivar os sintomas e detectar uma eventual poliúria (>3 litros de urina em 24 horas).[19] [21] Pode ser direcionado para redução pela alteração da ingestão ou outro tratamento clínico. 6 Este PDF do tópico do BMJ Best Practice é baseado na versão daweb que foi atualizada pela última vez em: Dec 14, 2022resistente. Os tópicos do BMJ Best Practice são atualizados regularmente, e a versão mais recente dos tópicos pode ser encontrada em bestpractice.bmj.com . O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos aviso legal (. O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos) . © BMJ Publishing Group Ltd 2023.Todos os direitos reservados. https://bestpractice.bmj.com Hiperplasia prostática benigna Diagnóstico Avaliação laboratorial Realize a urinálise - inclusive com análise de glicosúria, proteinúria, hematúria e infecção - na investigação inicial.[18] Utilize o teste de PSA em circunstâncias adequadas e com tomada de decisão compartilhada. Geralmente, não é recomendado para homens acima de 70 anos ou com menos de 10 a 15 anos de expectativa de vida. Oriente os pacientes de maneira cuidadosa sobre as potenciais consequências do teste de PSA.[22] [23] [24] As diretrizes da American Urological Association (AUA) sugerem que o PSA sérico pode ser útil para avaliar as opções de tratamento (principalmente, como indicador aproximado/substituto para o tamanho da próstata).[18] As diretrizes da European Association of Urology recomendam a solicitação de um PSA, que é um bom preditor do volume da próstata e do crescimento da próstata, caso isso ajude no tratamento e/ou no processo de tomada de decisão ou se o diagnóstico de câncer de próstata alterar o tratamento.[19] As diretrizes europeias aconselham a avaliação da função renal por meio da medição da creatinina sérica ou da taxa de filtração glomerular estimada (TFGe) nas seguintes circunstâncias: se houver suspeita de insuficiência renal; na presença de hidronefrose; ou se for prevista uma intervenção cirúrgica.[19] A insuficiência renal não está comumente relacionada à HPB isolada. escore internacional de sintomas prostáticos (International Prostate Symptom Score, IPSS) Avalie a gravidade dos sintomas do paciente e o impacto em sua qualidade de vida usando o IPSS, um questionário autoadministrado com 8 questões (7 sobre sintomas [idênticas às questões sobre sintomas do escore da AUA] e 1 sobre qualidade de vida). Ele deve ser preenchido na investigação inicial.[18] Urodinâmica Realize uma avaliação de resíduo pós-miccional (RPM) antes da intervenção cirúrgica para STUI atribuído a HPB.[18] Isso é útil para o manejo pós-operatório e para avaliar o sucesso das intervenções cirúrgicas. Considere a medição do RPM como um estudo opcional no manejo inicial de pacientes para os quais a terapia medicamentosa está sendo considerada; um RPM pode ajudar a avaliar a capacidade da bexiga de esvaziar na linha basal, identificar retenção urinária grave e/ou indicar disfunção do músculo detrusor.[18] Considere a urofluxometria, uma medida não invasiva da taxa de pico do fluxo urinário, em pacientes com HPB moderada a grave e, particularmente, antes da intervenção cirúrgica para STUI causado por HPB.[18] [25] A precisão diagnóstica da urofluxometria para detecção de obstrução infravesical varia consideravelmente, e a especificidade melhora com a repetição do teste de fluxo. Um baixo pico de fluxo urinário pode ser devido a obstrução infravesical, subatividade do músculo detrusor ou bexiga não totalmente cheia. Um pico de fluxo urinário igual a 10 mL/segundo tem especificidade de 70% e sensibilidade de 47% para obstrução infravesical, e uma vazão urinária de pico igual a 15 mL/segundo tem uma especificidade de 38% e uma sensibilidade de 82% para obstrução infravesical.[26] Considere estudos de pressão de fluxo antes da intervenção cirúrgica para STUI causado por HPB quando houver incerteza diagnóstica.[18] Os estudos de pressão de fluxo proporcionam os meios mais completos de determinar a presença de obstrução infravesical, mas a maioria dos pacientes pode ser manejada e tratada cirurgicamente sem eles. Os estudos de pressão de fluxopodem ser úteis para diferenciar a obstrução infravesical da hipoatividade do músculo detrusor e podem ser úteis para orientar os pacientes sobre seu risco individual de melhora após o tratamento.[27] D iagnóstico Este PDF do tópico do BMJ Best Practice é baseado na versão da web que foi atualizada pela última vez em: Dec 14, 2022resistente. Os tópicos do BMJ Best Practice são atualizados regularmente, e a versão mais recente dos tópicos pode ser encontrada em bestpractice.bmj.com . O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos aviso legal (. O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos) . © BMJ Publishing Group Ltd 2023.Todos os direitos reservados. 7 https://bestpractice.bmj.com Hiperplasia prostática benigna Diagnóstico D ia gn ós ti co Um estudo simultâneo de fluxo e de pressão, que observa a relação fluxo pressão, com aumento na pressão durante o preenchimento, sugerindo hiperatividade da bexiga (hiperatividade do detrusor) ou pressões elevadas de micção combinadas com fluxo reduzido, pode ser útil nos pacientes para os quais a cirurgia pode ser contemplada ou se os sintomas forem persistentes após procedimentos invasivos.[25] Exames por imagem Considere avaliar o tamanho e o formato da próstata via ultrassonografia transretal ou abdominal ou cistoscopia, ou por meio de exame de imagem transversal preexistente (ou seja, ressonância nuclear magnética/tomografia computadorizada) ao avaliar pacientes com STUI causado por HPB.[18] [28] O tamanho e a morfologia da próstata têm um papel importante na tomada de decisão, pois o tratamento e o diagnóstico diferencial STUI/HPB em homens se tornaram mais sofisticados. O exame de toque retal não é confiável para estimar o tamanho da próstata, e o PSA sérico é apenas um indicador aproximado do tamanho da próstata; por isso, as diretrizes da AUA recomendam realizar exames de imagem da próstata, principalmente antes de intervenções cirúrgicas, pois o tamanho da próstata pode fundamentar a intervenção considerada.[18] A ultrassonografia é o método de escolha para avaliar o volume vesical residual pós-miccional (RPM). Um RPM mensurável pode ser observado na obstrução infravesical em decorrência de HPB.[28] História e exame físico Principais fatores diagnósticos presença de fatores de risco (comuns) • Os principais fatores incluem idade superior a 50 anos e história familiar positiva de HPB. sintomas de armazenamento (comuns) • Frequência, urgência e noctúria. sintomas de micção (comuns) • Fluxo fraco, hesitação, intermitência, esforço, esvaziamento incompleto e gotejamento após a micção. Outros fatores diagnósticos febre com disúria (incomuns) • Sugestiva de infecção do trato urinário complicada. retenção urinária (incomuns) • Complicação aguda. Fatores de risco Fortes idade superior a 50 anos • Os sintomas histológicos e de micção do trato urinário inferior aumentam com a idade.[3] 8 Este PDF do tópico do BMJ Best Practice é baseado na versão daweb que foi atualizada pela última vez em: Dec 14, 2022resistente. Os tópicos do BMJ Best Practice são atualizados regularmente, e a versão mais recente dos tópicos pode ser encontrada em bestpractice.bmj.com . O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos aviso legal (. O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos) . © BMJ Publishing Group Ltd 2023.Todos os direitos reservados. https://bestpractice.bmj.com Hiperplasia prostática benigna Diagnóstico Fracos história familiar de HPB • Homens com membro da família afetado, diagnosticado com hiperplasia prostática benigna (HPB) antes dos 60 anos, têm risco maior.[10] Além disso, estudos com gêmeos indicam risco 3.3 vezes maior em gêmeos monozigóticos com irmão afetado.[11] raça não asiática • Um estudo norte-americano mostrou que homens asiáticos possuem próstatas menores em qualquer idade, com menos necessidade de cirurgia invasiva em comparação com homens brancos e negros.[12] tabagismo • Uma relação causal potencial tem sido associada com sintomas do trato urinário inferior.[13] [14] alopécia androgênica • Uma relação causal potencial tem sido associada com sintomas de micção do trato urinário inferior.[13] [14] síndrome metabólica • Uma relação causal potencial tem sido associada com sintomas de micção do trato urinário inferior.[15] D iagnóstico Este PDF do tópico do BMJ Best Practice é baseado na versão da web que foi atualizada pela última vez em: Dec 14, 2022resistente. Os tópicos do BMJ Best Practice são atualizados regularmente, e a versão mais recente dos tópicos pode ser encontrada em bestpractice.bmj.com . O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos aviso legal (. O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos) . © BMJ Publishing Group Ltd 2023.Todos os direitos reservados. 9 https://bestpractice.bmj.com Hiperplasia prostática benigna Diagnóstico D ia gn ós ti co Investigações Primeiro exame a ser solicitado Exame Resultado urinálise • Sugestiva de infecção do trato urinário (ITU) complicada. normal na HPB não complicada; piúria pode indicar ITU; hematúria pode indicar câncer antígeno prostático específico (PSA) • Como há debate sobre a redução da morbidade e da mortalidade de câncer de próstata com o teste de PSA, discuta as implicações com o paciente antes de realizar o teste.[22] [23] [24] • O PSA sérico pode ser útil para avaliar as opções de tratamento (principalmente, como indicador aproximado/substituto para o tamanho da próstata).[18] [19] • PSA elevado pode sugerir a presença de câncer de próstata ou prostatite subjacentes.[18] [19] elevação maior que a diretriz para a idade escore internacional de sintomas prostáticos (International Prostate Symptom Score) • Questionário a ser respondido pelo paciente com 7 questões com uma escala de Likert de 0 a 5 abrangendo sintomas irritativos e obstrutivos de micção: • Escore leve: 0 a 7 • Escore moderado: 8 a 19 • Escore grave: 20 a 35 • Também inclui uma questão adicional sobre qualidade de vida (escore de incômodo) de 0 a 6. escore de 0 a 35 para definir a gravidade dos sintomas quadro de volume • O registro pelo paciente do volume e da frequência da micção pode estabelecer a poliúria noturna ou diurna e ajudar a diferenciar uma obstrução de uma patologia irritativa da bexiga. Um diário deve ser mantido por pelo menos 3 dias.[19] [21] diário de frequência e volume de micção 10 Este PDF do tópico do BMJ Best Practice é baseado na versão daweb que foi atualizada pela última vez em: Dec 14, 2022resistente. Os tópicos do BMJ Best Practice são atualizados regularmente, e a versão mais recente dos tópicos pode ser encontrada em bestpractice.bmj.com . O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos aviso legal (. O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos) . © BMJ Publishing Group Ltd 2023.Todos os direitos reservados. https://bestpractice.bmj.com Hiperplasia prostática benigna Diagnóstico Outros exames a serem considerados Exame Resultado ultrassonografia • Considere avaliar o tamanho e o formato da próstata via ultrassonografia transretal ou abdominal ou cistoscopia, ou por meio de exame de imagem transversal preexistente (ou seja, RNM/TC) ao avaliar pacientes com sintoma do trato urinário inferior (STUI) causado por HPB.[18] [28] O tamanho e a morfologia da próstata têm um papel importante na tomada de decisão, pois o tratamento e o diagnóstico diferencial STUI/HPB em homens se tornaram mais sofisticados. O exame de toque retal não é confiável para estimar o tamanho da próstata, e o PSA sérico é apenas um indicador aproximado do tamanho da próstata; por isso, as diretrizes da American Urological Association recomendam realizar exames de imagem da próstata, principalmente antes de intervenções cirúrgicas, pois o tamanho da próstata pode fundamentar a intervenção considerada.[18] • A ultrassonografia é o método de escolha para se avaliar o volume vesical residual pós-miccional (RPM). Um RPM mensurável pode ser observado na obstrução infravesical em decorrência de HPB.[28] RPM: volume e morfologia da próstata tomografia computadorizada (TC) de abdome/pelve• Considere avaliar o tamanho e o formato da próstata, principalmente antes de intervenções cirúrgicas, para sintoma do trato urinário inferior causado por HPB.[18] tamanho e formato da próstata RNM de abdome/pelve • Considere avaliar o tamanho e o formato da próstata, principalmente antes de intervenções cirúrgicas, para sintoma do trato urinário inferior causado por HPB.[18] Isso também pode ser uma ferramenta útil ao se avaliar um PSA elevado se houver preocupação em relção a câncer de próstata.[18] tamanho e formato da próstata cistoscopia • Considere avaliar o tamanho e o formato da próstata via cistoscopia.[18] tamanho e formato da próstata urofluxometria • Considere a urofluxometria, uma medida não invasiva da taxa de pico do fluxo urinário, em pacientes com HPB moderada a grave e, particularmente, antes da intervenção cirúrgica para sintomas do trato urinário inferior causados por HPB.[18] [25] menos de 15 mL/segundo estudo urodinâmico • Mede as pressões da bexiga e a atividade muscular durante o preenchimento da bexiga e a micção. Útil para pacientes nos quais a cirurgia pode ser contemplada ou se os sintomas forem persistentes após procedimentos invasivos.[25] pressão anormal da bexiga, micção anormal avaliação da função renal • As diretrizes europeias recomendam a medição da creatinina sérica ou da taxa de filtração glomerular estimada (TFGe) nas seguintes circunstâncias: se houver suspeita de insuficiência a creatinina está elevada na insuficiência renal; a TFGe pode estar reduzida nos estágios 3-5 da D iagnóstico Este PDF do tópico do BMJ Best Practice é baseado na versão da web que foi atualizada pela última vez em: Dec 14, 2022resistente. Os tópicos do BMJ Best Practice são atualizados regularmente, e a versão mais recente dos tópicos pode ser encontrada em bestpractice.bmj.com . O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos aviso legal (. O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos) . © BMJ Publishing Group Ltd 2023.Todos os direitos reservados. 11 https://bestpractice.bmj.com Hiperplasia prostática benigna Diagnóstico D ia gn ós ti co Exame Resultado renal; na presença de hidronefrose; ou se for prevista intervenção cirúrgica.[19] • A insuficiência renal não está comumente relacionada à HPB isolada. doença renal crônica (<60 mL/min/1.73 m²) 12 Este PDF do tópico do BMJ Best Practice é baseado na versão daweb que foi atualizada pela última vez em: Dec 14, 2022resistente. Os tópicos do BMJ Best Practice são atualizados regularmente, e a versão mais recente dos tópicos pode ser encontrada em bestpractice.bmj.com . O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos aviso legal (. O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos) . © BMJ Publishing Group Ltd 2023.Todos os direitos reservados. https://bestpractice.bmj.com Hiperplasia prostática benigna Diagnóstico Diagnósticos diferenciais Condição Sinais/sintomas de diferenciação Exames de diferenciação Bexiga hiperativa • Urgência frequente para urinar com possível incontinência e noctúria. • Ultrassonografia da bexiga com baixos resíduos pós- miccionais. • Estudos de pressão de fluxo anormal. Prostatite • Febre, dor suprapúbica ou na lombar, próstata sensível à palpação e aumentada no exame retal são mais consistentes com prostatite. • Elevação da contagem de leucócitos. • Sedimento urinário anormal. • Possível elevação do antígeno prostático específico. Câncer de próstata • Exame de toque retal anormal com nódulos prostáticos ou assimetria são mais consistentes com câncer de próstata. • Antígeno prostático específico (PSA) elevado para a idade. • PSA livre baixo. • Aumento na velocidade de PSA maior que 0.75 microgramas/L (0.75 nanogramas/mL)/ano. • Células malignas detectadas em uma ou mais amostras de biópsia. RNM da próstata (RNM da pelve com e sem contraste). Infecção do trato urinário (ITU) • Presença de febre, disúria, dor suprapúbica ou na lombar são mais consistentes com ITU. • Urinálise anormal com piúria e cultura urinária positiva. Câncer de bexiga • Hematúria, dor suprapúbica, espasmos na bexiga com micção anormal, história de tabagismo, fator de risco grave desconhecido são mais consistentes com câncer de bexiga. • Hematúria microscópica na urinálise. • Achados anormais na cistoscopia. • Efeito de massa anormal na bexiga com invasão nos estudos de imagem, como ultrassonografia e tomografia computadorizada (TC). Bexiga neurogênica • Anormalidade de armazenamento nos pacientes com contrações involuntárias da bexiga. • Geralmente observada em pacientes com doença vascular, doença de Parkinson, esclerose múltipla ou diabetes mellitus com neuropatia. • Estudos urodinâmicos anormais com aumento no volume residual ou cateterismo após micção ou na ultrassonografia. D iagnóstico Este PDF do tópico do BMJ Best Practice é baseado na versão da web que foi atualizada pela última vez em: Dec 14, 2022resistente. Os tópicos do BMJ Best Practice são atualizados regularmente, e a versão mais recente dos tópicos pode ser encontrada em bestpractice.bmj.com . O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos aviso legal (. O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos) . © BMJ Publishing Group Ltd 2023.Todos os direitos reservados. 13 https://bestpractice.bmj.com Hiperplasia prostática benigna Diagnóstico D ia gn ós ti co Condição Sinais/sintomas de diferenciação Exames de diferenciação Subatividade da bexiga/ músculo detrusor não contrátil • Anormalidades de armazenamento observadas em pacientes com retenção urinária ou esvaziamento incompleto da bexiga. • Geralmente observados em pacientes com idade avançada e naqueles com diabetes mellitus ou obstrução de longa duração. • Urofluxometria anormal, resíduo pós-miccional elevado com estudos urodinâmicos anormais com contração reduzida ou ausência de contração do músculo detrusor na tentativa de micção. Estenose uretral • História de lesão gênito- urinária ou cirurgia urológica prévia com sintomas obstrutivos são mais consistentes com estenose uretral. • Uretrocistografia retrógrada anormal, cistoscopia, pico de fluxo diminuído na urofluxometria. Critérios escore internacional de sintomas prostáticos (International Prostate Symptom Score) Questionário a ser respondido pelo paciente com 7 questões com uma escala de Likert de 0 a 5 abrangendo sintomas irritativos e obstrutivos de micção: • Escore leve: 0 a 7 • Escore moderado: 8 a 19 • Escore grave: 20 a 35. Também inclui uma questão adicional sobre qualidade de vida (escore de incômodo) de 0 a 6. 14 Este PDF do tópico do BMJ Best Practice é baseado na versão daweb que foi atualizada pela última vez em: Dec 14, 2022resistente. Os tópicos do BMJ Best Practice são atualizados regularmente, e a versão mais recente dos tópicos pode ser encontrada em bestpractice.bmj.com . O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos aviso legal (. O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos) . © BMJ Publishing Group Ltd 2023.Todos os direitos reservados. https://bestpractice.bmj.com Hiperplasia prostática benigna Tratamento Abordagem O principal objetivo do tratamento para os pacientes com HPB é melhorar os sintomas do trato urinário inferior (STUI), tanto miccionais quanto de armazenamento, a fim de melhorar a qualidade de vida. Oriente os pacientes sobre as opções de intervenção, que podem incluir alterações comportamentais/estilo de vida, terapia medicamentosa e/ou encaminhamento para discussão de opções procedimentais.[18] Use a tomada de decisão compartilhada com base na compreensão dos desejos do paciente e dos ricos associados com as terapias específicas para orientar as estratégias de tratamento.[29] Aconselhe todos os pacientes sobre programas de manejo comportamental autodirecionado, como limitação de líquidos, treinamento vesical focado em uma micção cronometrada e completa e tratamento da constipação, o qual pode ajudar a regular os sintomas urinários.[18] [19] Revise os medicamentos do paciente para identificar oportunidades de modificar ou evitar medicamentos que possam afetaros sintomas de HPB. Para pacientes com risco de progressão da HPB com base no tamanho da próstata ou nos níveis de antígeno prostático específico, tente reduzir, com a terapia medicamentosa, o risco de retenção urinária aguda e a necessidade de terapia invasiva. Uma definição informal de sucesso no tratamento dos STUI pode incluir o alívio dos hábitos incômodos de micção e armazenamento acompanhado por 50% de redução na urina residual em 4 a 6 meses após o tratamento. Em geral, os tratamentos cirúrgicos estão associados a uma maior eficácia no alívio permanente dos sintomas de obstrução do trato urinário inferior, enquanto o tratamento clínico oferece a vantagem de uma intervenção menos invasiva. tratamento conservador Oriente todos os pacientes em relação a alterações comportamentais e no estilo de vida como parte do tratamento de primeira linha.[18] As medidas podem incluir: educação sobre a afecção, tranquilização, redução de líquidos à noite, limitação de bebidas alcoólicas e cafeinadas, evitar ou modificar o momento da administração de diuréticos ou medicamentos que aumentam a retenção urinária e uso de técnicas para ajudar a controlar os sintomas vesicais.[19] Considere a vigilância ativa para homens com STUI leve a moderado, que não causa incômodo, ou aqueles que desejam protelar o tratamento; poucos vão evoluir para a retenção urinária aguda e complicações, e outros podem permanecer estáveis por anos.[19] Isso abrange o automonitoramento da progressão de sintomas pelo paciente e o acompanhamento periódico (anual) pelo médico para reavaliar o quadro clínico. Terapia medicamentosa Em geral, ofereça terapia medicamentosa como tratamento de primeira linha para pacientes com sintomas incômodos, moderados a graves de HPB que não precisem de cirurgia.[18] Uma variedade de medicamentos está disponível e pode ser selecionada de acordo com as características ou os sintomas do paciente. Ofereça um alfabloqueador como terapia inicial para a maioria dos pacientes ou considere iniciar com um inibidor de fosfodiesterase-5 (PDE-5) em pacientes que também apresentam disfunção erétil.[18] [19] Escolha o alfabloqueador com base na idade do paciente, nas comorbidades e no perfil de eventos adversos.[18] Os alfabloqueadores funcionam no relaxamento do músculo liso na próstata e no colo vesical. O tipo de receptor predominante na próstata e na bexiga é o receptor alfa-1A. Os bloqueadores de alfa-1 de ação prolongada incluem terazosina e doxazosina. A terazosina e a doxazosina são ajustadas para evitar hipotensão de primeira dose e síncope de efeito de primeira dose. A alfuzosina é um bloqueador alfa-1 de ação curta que está disponível como uma formulação de liberação modificada. Tratam ento Este PDF do tópico do BMJ Best Practice é baseado na versão da web que foi atualizada pela última vez em: Dec 14, 2022resistente. Os tópicos do BMJ Best Practice são atualizados regularmente, e a versão mais recente dos tópicos pode ser encontrada em bestpractice.bmj.com . O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos aviso legal (. O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos) . © BMJ Publishing Group Ltd 2023.Todos os direitos reservados. 15 https://bestpractice.bmj.com Hiperplasia prostática benigna Tratamento Tr at am en to A tansulosina e a silodosina são alfabloqueadores seletivos de subtipo (alfa-1A) de ação prolongada, que podem resultar em melhoras modestas nos escores de sintomas e na taxa de pico de fluxo (Qmáx). A silodosina é um bloqueador alfa-1A mais seletivo que a tansulosina e mostrou superioridade ao placebo, com melhoras significativas nos escores de sintoma em 12 semanas.[30] A síndrome da íris flácida, que pode causar dificuldades técnicas durante a cirurgia de catarata, deve ser considerada nos pacientes em terapias específicas da próstata (bloqueadores alfa-1A seletivos). Os pacientes devem ser questionados sobre quaisquer potenciais cirurgias oculares antes de iniciar a terapia. Os alfabloqueadores são eficazes em questão de dias e são, em geral, bem tolerados.[31] No entanto, homens que fazem uso de alfabloqueadores prostáticos específicos apresentam aumento significativo dos riscos de queda e fratura, bem como aumento do risco de hipotensão e trauma cranioencefálico.[32] A disfunção ejaculatória e um aumento nos efeitos colaterais sexuais indesejados são eventos adversos frequentemente relatados com silodosina e também podem ocorrer com a tansulosina.[30] A alfuzosina está associada a uma baixa incidência de disfunção ejaculatória e pode, portanto, ser preferencial nos homens mais jovens ou sexualmente ativos.[19] A silodosina pode ser preferencial nos indivíduos que tomam vários anti-hipertensivos ou naqueles com hipertensão ortostática devido ao seu impacto mínimo sobre a pressão arterial.[19] Um estudo de base populacional mostrou que homens com HPB tratados com um alfabloqueador, isolado ou em combinação com um inibidor de 5-alfa redutase, apresentaram aumento do risco de serem diagnosticados com insuficiência cardíaca, em comparação com a ausência de uso de medicamentos. Alfabloqueadores não seletivos foram associados a um risco mais alto de insuficiência cardíaca que os alfabloqueadores seletivos.[33] Considere um inibidor de 5-alfa redutase (por exemplo, dutasterida, finasterida) como monoterapia inicial nos pacientes com próstata aumentada (volume da próstata >30 g no exame de imagem, antígeno prostático específico >1.5 ng/dL ou aumento palpável da próstata no exame de toque retal).[18] [19] Eles são eficazes na redução do tamanho da próstata em pacientes com próstatas aumentadas, reduzindo o risco em curto prazo de retenção urinária aguda e cirurgia invasiva.[34] [35] Oriente os pacientes sobre o início lento de ação dos inibidores de 5-alfa redutase; são necessários vários meses de uso para melhorar os sintomas.[19] O inibidor da 5-alfa-reductase, finasterida, não mostrou nenhum benefício sobre o placebo em pacientes com STUI e tamanho menor da próstata.[36] O uso de inibidores da 5-alfa- redutase pode estar associado a um diagnóstico tardio de câncer de próstata e a um estágio histológico mais avançado do câncer no momento do diagnóstico.[37] Para pacientes com próstata aumentada que apresentam evolução dos sintomas com a monoterapia, com terapia combinada que melhora o escore de sintomas, os inibidores de 5-alfa redutase podem ser acrescentados à terapia com alfabloqueadores.[18] [19] [38] [39] Uma revisão sistemática constatou que a terapia combinada com inibidor da 5-alfa-redutase associada a um alfabloqueador mostrou uma melhora maior que 4 pontos no escore internacional de sintomas prostáticos (International Prostate Symptom Score, IPSS), e foi significativamente melhor que a monoterapia.[40] O uso desta terapia combinada em longo prazo foi sustentado pelo estudo CombAT, com análise post-hoc de 4 anos que mostrou que o uso prolongado de terapia combinada medicamentosa reduziu o risco de progressão clínica, retenção urinária aguda e necessidade de cirurgia relacionada a HPB mesmo após 4 anos de tratamento.[41] A terapia combinada pode estar associada a disfunção sexual, incluindo disfunções erétil e ejaculatória.[42] Os inibidores da PDE-5 podem melhorar os STUI, a função erétil e a qualidade de vida. A tadalafila é a única inibidora de PDE-5 aprovada para pacientes com HPB comórbida e disfunção erétil, e pode ser considerada para aqueles que apresentam resposta incompleta e/ou aqueles que não toleram um 16 Este PDF do tópico do BMJ Best Practice é baseado na versão daweb que foi atualizada pela última vez em: Dec 14, 2022resistente. Os tópicos do BMJ Best Practice são atualizados regularmente, e a versão mais recente dos tópicos pode ser encontrada em bestpractice.bmj.com . O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos aviso legal (. O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos) . © BMJ Publishing Group Ltd 2023.Todos os direitos reservados. https://bestpractice.bmj.com Hiperplasia prostática benigna Tratamento alfabloqueador independentemente de uma disfunçãoerétil comórbida.[18] [19] [43] Uma avaliação de dados de oito revisões sistemáticas demonstrou que os inibidores da PDE-5 melhoram o STUI e a função erétil com uma mudança insignificante na taxa de fluxo.[44] Os inibidores da PDE-5 em combinação com alfabloqueadores melhoraram a taxa de fluxo em comparação com os alfabloqueadores isolados.[45] A Food and Drug Administration dos EUA aprovou uma formulação combinada de finasterida/tadalafila para o tratamento dos sinais e sintomas da HPB em homens com próstata aumentada. Estudos de fase 3 revelaram que o tratamento combinado com finasterida e tadalafila melhorou significativamente os STUI e a função erétil e sexual em comparação com o tratamento com finasterida e placebo.[46] [47] A finasterida/tadalafila pode ser usada ao se considerarem terapias combinadas, ou se os pacientes apresentarem efeitos intoleráveis devido a monoterapia com inibidores da 5-alfa-redutase, por um período máximo de 26 semanas. A terapia com anticolinérgicos (por exemplo, tolterodina, fesoterodina, oxibutinina, solifenacina) isolada ou em combinação com um alfabloqueador pode beneficiar homens com STUI moderado a grave que apresentam, principalmente, sintomas de armazenamento vesical.[18] [19] [48] [49] Uma metanálise demonstrou que alfabloqueadores combinados com medicamento anticolinérgico podem melhorar os sintomas sem causar deterioração significativa na função miccional.[50] Uma revisão sistemática constatou que a terapia combinada com anticolinérgicos e alfabloqueadores foi associada a poucos efeitos ou efeitos incertos nos sintomas urinários, embora possa melhorar a qualidade de vida, em comparação com anticolinérgicos isolados; a terapia combinada provavelmente aumenta os efeitos colaterais, em comparação com placebo, mas não em comparação com a monoterapia com alfabloqueador ou anticolinérgico.[51] Os eventos adversos associados a anticolinérgicos incluem olhos secos, xerostomia, constipação, dificuldade de micção, nasofaringite e tontura.[19] Um aumento do risco de demência foi associado aos anticolinérgicos.[52] Agonistas beta-3 adrenérgicos (por exemplo, mirabegrona, vibegrona) podem ser oferecidos em combinação com um alfabloqueador para os pacientes com STUI predominantemente de armazenamento moderado a grave.[18] [19] Um ensaio clínico randomizado e controlado mostrou que a terapia combinada com tansulosina e mirabegron melhorou os sintomas de STUI de armazenamento em homens com HPB que apresentam sintomas persistentes apesar da monoterapia com tansulosina.[53] Os agonistas beta-3 adrenérgicos devem ser usados com cautela em homens idosos e naqueles com obstrução infravesical (resíduos pós-miccionais maiores que 250 mL).[21] Avalie os pacientes de 4 a 12 semanas após o iniciar a terapia medicamentosa com medicamentos de início rápido (caso os eventos adversos não tenham justificado uma consulta antes).[18] Aguarde mais tempo (3-6 meses) antes de avaliar os efeitos dos medicamentos de início mais prolongado. Avalie os pacientes utilizando o IPSS; avaliações adicionais podem incluir resíduo pós-miccional (RPM) e urofluxometria.[18] Considere alterar o tratamento quando os pacientes não apresentarem melhora dos sintomas e/ou sentirem efeitos colaterais intoleráveis.[18] Tratamento cirúrgico Encaminhe os pacientes a um urologista para cirurgia para STUI/HPB se apresentarem os seguintes quadros:[18] • Complicações atribuídas à HBP, como insuficiência renal aguda e/ou crônica, litíase vesical recorrente, hematúrias macroscópicas recorrentes, infecções do trato urinário recorrentes ou retenção urinária refratária. Tratam ento Este PDF do tópico do BMJ Best Practice é baseado na versão da web que foi atualizada pela última vez em: Dec 14, 2022resistente. Os tópicos do BMJ Best Practice são atualizados regularmente, e a versão mais recente dos tópicos pode ser encontrada em bestpractice.bmj.com . O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos aviso legal (. O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos) . © BMJ Publishing Group Ltd 2023.Todos os direitos reservados. 17 https://bestpractice.bmj.com Hiperplasia prostática benigna Tratamento Tr at am en to • Respostas refratárias ao medicamento, recusa em usar o medicamento ou efeitos colaterais intoleráveis decorrentes do medicamento. Considere avaliar o tamanho e o formato da próstata por ultrassonografia (abdominal ou transretal), cistoscopia ou exame de imagem transversal (tomografia computadorizada/ressonância nuclear magnética), utilizando, inclusive, exames recentes prévios, caso estejam disponíveis.[18] O tamanho e a morfologia da próstata têm um papel importante na tomada de decisão relativa à abordagem de tratamento. Avalie o resíduo pós-miccional (RPM) antes da intervenção cirúrgica para STUI atribuído a HPB.[18] Alguns pacientes podem necessitar de urofluxometria para caracterizar a disfunção miccional e os resultados cirúrgicos possíveis. Os estudos urodinâmicos (estudos de pressão de fluxo) são úteis se houver incerteza diagnóstica.[18] Há uma variedade de procedimentos que podem ser realizados. A decisão sobre o tipo de procedimento é mais bem tomada com uma colaboração entre o paciente e o urologista com relação ao risco/benefício de cada procedimento, disponibilidade de equipamentos, experiência do médico e comorbidades do paciente.[29] As opções de tratamento cirúrgico incluem o seguinte.[18] • Ressecção transuretral da próstata (RTUP): é o procedimento cirúrgico padrão para homens com tamanho de próstata <80 g e sintomas do trato urinário inferior incômodos devidos a HPB.[18] [19] A RTUP é o padrão histórico com o qual todas as outras abordagens cirúrgicas são comparadas. O procedimento pode ser realizado com anestesia raquidiana ou peridural, ou com anestesia geral. A RTUP clássica usa o eletrocautério monopolar; no entanto, a RTUP bipolar se tornou um procedimento mais comum, com desfechos funcionais semelhantes e melhores desfechos perioperatórios em comparação com a RTUP monopolar.[54] [55] A RTUP bipolar reduz os riscos de hiponatremia de diluição, formação de coágulos e sangramento durante os procedimentos mais longos nas glândulas maiores. A RTUP fornece excelente resolução para os STUI, mas aumenta o risco de sangramento, comparada a outros procedimentos, e tem uma taxa significativa de efeitos colaterais sexuais indesejados (por exemplo, disfunção ejaculatória).[19] • Prostatectomia simples: geralmente, os pacientes com glândulas grandes a muito grandes são tratados com prostatectomia aberta, laparoscópica ou assistida por robô. A prostatectomia aberta tornou-se menos comum para os STUI, enquanto outras técnicas continuaram a ganhar aceitação. Geralmente, ela é recomendada apenas para os pacientes que são bons candidatos à cirurgia e têm próstata significativamente aumentada (tipicamente >80 g).[19] Uma consideração prática na recomendação de cirurgia por via aberta resulta da maior probabilidade de hiponatremia provocada pela absorção de irrigante durante cirurgia transuretral prolongada de glândulas grandes.[56] • A vaporização transuretral da próstata (VTUP) tradicionalmente usa um dispositivo de eletrodiatermia monopolar padrão, como na RTUP, mas a modificação com uma corrente bipolar permite o uso em temperaturas mais baixas para a vaporização. Ela pode ser considerada para os pacientes com tamanho de próstata normal ou médio (<80 g).[18] [19] As VTUP monopolar e a bipolar são igualmente eficazes, mas a VTUP bipolar apresenta um perfil de segurança perioperatório mais favorável.[57] A VTUP reduziu a perda de sangue em contraste com a RTUP.[58] A RTUP e a VTUP são mais invasivas e apresentam mais riscos que as terapias minimamente invasivas, mas podem melhorar os sintomas em um grau maior. A vaporização a laser também pode ser usada para ressecção ou ablação de tecido da prostático. 18 Este PDF do tópico do BMJ Best Practice é baseado na versão daweb que foi atualizada pela última vez em: Dec 14, 2022resistente. Os tópicos do BMJ Best Practice são atualizados regularmente,e a versão mais recente dos tópicos pode ser encontrada em bestpractice.bmj.com . O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos aviso legal (. O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos) . © BMJ Publishing Group Ltd 2023.Todos os direitos reservados. https://bestpractice.bmj.com Hiperplasia prostática benigna Tratamento • Os médicos devem considerar a enucleação a laser (enucleação da próstata com laser de hólmio [HoLEP] e enucleação da próstata com laser de túlio [ThuLEP]), dependendo da sua experiência com qualquer dessas técnicas, como opções adequadas independentes do tamanho da próstata.[18] [19] [59] A HoLEP e a ThuLEP têm eficácia e taxas de re-operação semelhantes às da RTUP.[60] [61] O sangramento perioperatório é menor nos pacientes tratados com laser. O sangramento perioperatório é menor nos pacientes tratados com laser. A HoleP e a ThuLEP devem ser consideradas nos pacientes com maior risco de sangramento, como os que fazem uso de anticoagulantes.[18] • A vaporização fotosseletiva da próstata (PVP) utiliza um laser disparado lateralmente a um comprimento de onda absorvido pela hemoglobina. Isto resulta na vaporização tecidual e numa camada subjacente de coagulação que proporciona uma boa hemostasia; portanto, é preferível nos pacientes com maior risco de sangramento (por exemplo, pacientes que façam uso de anticoagulantes). Estudos têm mostrado desfechos semelhantes, tanto benéficos quanto adversos, em comparação com a RTUP.[61] A PVP pode ser mais eficaz nas glândulas <60 g, uma vez que dois estudos de coorte mostraram conversão para a RTUP em glândulas entre 60 e 80 g.[62] [63] A PVP pode ser considerada nos pacientes com tamanho de próstata <80 g e alto risco de sangramento, como aqueles que fazem uso de anticoagulantes, devido ao seu efeito hemostático no tecido da prostático.[18] [19] • A sustentação da uretra prostática é uma opção quando o tamanho da próstata do paciente está entre 30 e 80 g e há ausência de um lobo médio obstrutivo verificada.[18] A sustentação da uretra prostática pode ser oferecida como opção para pacientes elegíveis que desejem preservar as funções erétil e ejaculatória.[18] [19] Um dispositivo em forma de T implantável com mola é inserido por meio de um cistoscópio. O dispositivo é posicionado com uma extremidade para fora da cápsula prostática e a outra no lúmen da uretra prostática. Após seu posicionamento, o dispositivo abre a uretra prostática, comprimindo o parênquima da próstata.[18] Os pacientes elegíveis devem ser informados de que as taxas de eficácia são inferiores às observadas na RTUP, mas é mais provável que a função sexual seja preservada e as taxas de incômodo ejaculatório melhorem 40% em 1 ano.[64] • A terapia transuretral com micro-ondas pode ser oferecida aos pacientes com STUI secundários à HPB com tamanho de próstata <80 g, embora as taxas de repetição de tratamento cirúrgico sejam quatro a cinco vezes maiores que as da RTUP.[65] [66] [67] O procedimento não é recomendado pelas diretrizes europeias devido à falta de dados.[19] • A terapia térmica com vapor de água pode ser oferecida se o volume da próstata for de 30 a 80 g.[18] Pouco se sabe quanto à eficácia e as taxas de repetição do tratamento em comparação com a RTUP. A função erétil é preservada.[68] A terapia térmica com vapor de água não é recomendada pelas diretrizes europeias devido à falta de dados.[19] • A incisão transuretral da próstata (ITUP) pode ser oferecida aos pacientes com volume prostático ≤30g para o tratamento cirúrgico de STUI atribuídos à HPB.[18] [19] A ITUP está associada a taxas menores de ejaculação retrógrada e de necessidade de transfusão sanguínea se comparada à RTUP.[69] • A aquablação utiliza um braço robótico portátil com destruição do tecido-alvo seguida por eletrocauterização para hemostasia. Ela pode ser oferecida como opção de tratamento para os pacientes com volume de próstata de 30 a 80 g.[18] [19] Um ensaio clínico randomizado e controlado em homens com volume de próstata de 30 a 80 g constatou que a redução dos sintomas e a melhora do fluxo urinário são duráveis e consistentes a 5 anos de acompanhamento.[70] Estudos também foram realizados com aquablação para próstatas entre Tratam ento Este PDF do tópico do BMJ Best Practice é baseado na versão da web que foi atualizada pela última vez em: Dec 14, 2022resistente. Os tópicos do BMJ Best Practice são atualizados regularmente, e a versão mais recente dos tópicos pode ser encontrada em bestpractice.bmj.com . O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos aviso legal (. O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos) . © BMJ Publishing Group Ltd 2023.Todos os direitos reservados. 19 https://bestpractice.bmj.com Hiperplasia prostática benigna Tratamento Tr at am en to 80 e 150 g, mas os dados de acompanhamento em longo prazo permanecem limitados. A aquablação não é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo, pois requer anestesia geral. A ablação por agulha transuretral não é mais recomendada como tratamento para STUI atribuídos à HPB, devido à menor redução do volume da próstata que o anteriormente previsto. Os pacientes em anticoagulação ativa apresentam risco mais baixo com os procedimentos associados a menos sangramento, como HoLEP, ThuLEP e PVP. 20 Este PDF do tópico do BMJ Best Practice é baseado na versão daweb que foi atualizada pela última vez em: Dec 14, 2022resistente. Os tópicos do BMJ Best Practice são atualizados regularmente, e a versão mais recente dos tópicos pode ser encontrada em bestpractice.bmj.com . O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos aviso legal (. O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos) . © BMJ Publishing Group Ltd 2023.Todos os direitos reservados. https://bestpractice.bmj.com Hiperplasia prostática benigna Tratamento Visão geral do algoritmo de tratamento Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes: consulte o aviso legal Aguda ( Resumo ) sintomas não incômodos 1a. programa de manejo comportamental adjunta vigilância ativa sintomas incômodos sem indicação de cirurgia 1a. alfabloqueador + programa de manejo comportamental 1a. Inibidor da 5-alfa-redutase + programa de manejo comportamental 1a. inibidor da fosfodiesterase-5 (PDE-5) + programa de manejo comportamental 1a. agente anticolinérgico+programa de manejo comportamental 2a. terapia medicamentosa combinada associado a programa de manejo comportamental sintomas incômodos com indicação de cirurgia: volume da próstata ≤30 g 1a. terapia minimamente invasiva: ITUP 1a. terapia moderadamente invasiva: RTUP, VTUP, enucleação ou vaporização com laser (HoLEP, ThuLEP, PVP) sintomas incômodos com indicação de cirurgia: volume da próstata 30-80 g 1a. terapia minimamente invasiva: sustentação da uretra prostática, TTUM, terapia térmica de vapor de água 1a. terapia moderadamente invasiva: RTUP, VTUP, enucleação ou vaporização a laser (HoLEP, ThuLEP, PVP) ou aquablação sintomas incômodos com indicação de cirurgia: volume da próstata ≤80 g 1a. prostatectomia aberta, laparoscópica ou assistida por robô ou enucleação com laser (HoLEP ou ThuLEP) Tratam ento Este PDF do tópico do BMJ Best Practice é baseado na versão da web que foi atualizada pela última vez em: Dec 14, 2022resistente. Os tópicos do BMJ Best Practice são atualizados regularmente, e a versão mais recente dos tópicos pode ser encontrada em bestpractice.bmj.com . O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos aviso legal (. O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos) . © BMJ Publishing Group Ltd 2023.Todos os direitos reservados. 21 https://bestpractice.bmj.com/info/disclaimer/ https://bestpractice.bmj.com Hiperplasia prostática benigna Tratamento Tr at am en to Algoritmo de tratamento Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamentosão específicas para os grupos de pacientes: consulte o aviso legal Aguda sintomas não incômodos 1a. programa de manejo comportamental » Oriente todos os pacientes em relação a alterações comportamentais e no estilo de vida como parte do tratamento de primeira linha.[18] [19] As medidas podem incluir: educação sobre a afecção, tranquilização, redução de líquidos à noite, limitação de bebidas alcoólicas e cafeinadas, evitar ou modificar o momento da administração de diuréticos ou medicamentos que aumentam a retenção urinária e uso de técnicas para ajudar a controlar os sintomas vesicais.[19] adjunta vigilância ativa Tratamento recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado » Considere a vigilância ativa para homens com sintoma do trato urinário inferior leve a moderado, que não causa incômodo, ou aqueles que desejam protelar o tratamento; poucos vão evoluir para a retenção urinária aguda e complicações, e outros podem permanecer estáveis por anos.[19] A vigilância ativa abrange o automonitoramento da progressão dos sintomas pelo paciente e o acompanhamento periódico (anual) pelo médico para reavaliar o quadro clínico. sintomas incômodos sem indicação de cirurgia 1a. alfabloqueador + programa de manejo comportamental Opções primárias » terazosina: 1 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 20 mg/dia administrados em 2 doses fracionadas ou » doxazosina: 1 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 8 mg/dia; 4 mg por 22 Este PDF do tópico do BMJ Best Practice é baseado na versão daweb que foi atualizada pela última vez em: Dec 14, 2022resistente. Os tópicos do BMJ Best Practice são atualizados regularmente, e a versão mais recente dos tópicos pode ser encontrada em bestpractice.bmj.com . O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos aviso legal (. O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos) . © BMJ Publishing Group Ltd 2023.Todos os direitos reservados. https://bestpractice.bmj.com/info/disclaimer/ https://bestpractice.bmj.com Hiperplasia prostática benigna Tratamento Aguda via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 8 mg/dia ou » alfuzosina: 10 mg por via oral uma vez ao dia (liberação prolongada) ou » tansulosina: 0.4 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 0.8 mg/ dia ou » silodosina: 8 mg por via oral uma vez ao dia » Em geral, ofereça terapia medicamentosa como tratamento de primeira linha para pacientes com sintomas incômodos, moderados a graves de HPB que não necessitem de cirurgia (isto é, ausência de complicações atribuídas à HPB, como insuficiência renal, litíase vesical, hematúrias ou infecções do trato urinário recorrentes, ou retenção urinária refratária; nenhum desejo de cirurgia como tratamento de primeira escolha).[18] Uma variedade de medicamentos está disponível e pode ser selecionada de acordo com as características ou os sintomas do paciente. » Os pacientes também podem se beneficiar de mudanças comportamentais e no estilo de vida, inclusive a redução de líquidos à noite, limitação de bebidas alcoólicas e cafeinadas, evitar ou modificar o momento da administração de diuréticos ou medicamentos que aumentam a retenção urinária e uso de técnicas para ajudar a controlar os sintomas vesicais.[19] » Ofereça um alfabloqueador como terapia inicial para a maioria dos pacientes.[18] [19] Escolha o alfabloqueador com base na idade do paciente, nas comorbidades e no perfil de eventos adversos.[18] » Os alfabloqueadores funcionam no relaxamento do músculo liso na próstata e no colo vesical. O receptor predominante na próstata e na bexiga é o receptor alfa-1A. Os alfabloqueadores são eficazes em questão de dias e são, em geral, bem tolerados.[31] Tratam ento Este PDF do tópico do BMJ Best Practice é baseado na versão da web que foi atualizada pela última vez em: Dec 14, 2022resistente. Os tópicos do BMJ Best Practice são atualizados regularmente, e a versão mais recente dos tópicos pode ser encontrada em bestpractice.bmj.com . O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos aviso legal (. O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos) . © BMJ Publishing Group Ltd 2023.Todos os direitos reservados. 23 https://bestpractice.bmj.com Hiperplasia prostática benigna Tratamento Tr at am en to Aguda » Os bloqueadores de alfa-1 de ação prolongada incluem terazosina e doxazosina. A terazosina e a doxazosina são ajustadas para evitar hipotensão de primeira dose e síncope de efeito de primeira dose. A alfuzosina é um bloqueador alfa-1 de ação curta que está disponível como uma formulação de liberação modificada. A tansulosina e a silodosina são alfabloqueadores seletivos de subtipo (alfa-1A) de ação prolongada, que podem resultar em melhoras modestas nos escores de sintomas e na taxa de pico de fluxo (Qmáx). A silodosina é um bloqueador alfa-1A mais seletivo que a tansulosina e mostrou superioridade ao placebo, com melhoras significativas nos escores de sintoma em 12 semanas.[30] » A disfunção ejaculatória pode ser observada em pacientes que tomam tansulosina, e é ainda mais frequente com a silodosina.[30] A alfuzosina está associada a uma baixa incidência de disfunção ejaculatória e pode, portanto, ser preferencial nos homens mais jovens ou sexualmente ativos.[19] A silodosina pode ser preferencial nos indivíduos que tomam vários anti-hipertensivos ou naqueles com hipertensão ortostática devido ao seu impacto mínimo sobre a pressão arterial.[19] » A síndrome da íris flácida, que pode causar dificuldades técnicas durante a cirurgia de catarata, deve ser considerada nos pacientes em terapias específicas da próstata (bloqueadores alfa-1A seletivos). Os pacientes devem ser questionados sobre quaisquer potenciais cirurgias oculares antes de iniciar a terapia. » Homens que fazem uso de alfabloqueadores prostáticos específicos apresentam aumento significativo dos riscos de queda e fratura, bem como aumento do risco de hipotensão e trauma cranioencefálico.[32] » Um estudo de base populacional mostrou que homens com HPB tratados com um alfabloqueador, isolado ou em combinação com um inibidor de 5-alfa redutase, apresentaram aumento do risco de serem diagnosticados com insuficiência cardíaca, em comparação com a ausência de uso de medicamentos. Alfabloqueadores não seletivos foram associados a um risco mais alto de insuficiência cardíaca que os alfabloqueadores seletivos.[33] 1a. Inibidor da 5-alfa-redutase + programa de manejo comportamental 24 Este PDF do tópico do BMJ Best Practice é baseado na versão daweb que foi atualizada pela última vez em: Dec 14, 2022resistente. Os tópicos do BMJ Best Practice são atualizados regularmente, e a versão mais recente dos tópicos pode ser encontrada em bestpractice.bmj.com . O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos aviso legal (. O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos) . © BMJ Publishing Group Ltd 2023.Todos os direitos reservados. https://bestpractice.bmj.com Hiperplasia prostática benigna Tratamento Aguda Opções primárias » finasterida: 5 mg por via oral uma vez ao dia ou » dutasterida: 0.5 mg por via oral uma vez ao dia » Em geral, ofereça terapia medicamentosa como tratamento de primeira linha para pacientes com sintomas incômodos, moderados a graves de HPB que não necessitem de cirurgia (isto é, ausência de complicações atribuídas à HPB, como insuficiência renal, litíase vesical, hematúrias ou infecções do trato urinário recorrentes, ou retenção urinária refratária; nenhum desejo de cirurgia como tratamento de primeira escolha).[18] Uma variedade de medicamentos está disponível e pode ser selecionada de acordo com as características ou os sintomas do paciente. » Os pacientes também podem se beneficiar de mudanças comportamentais e no estilo de vida, inclusive a redução de líquidos à noite, limitação de bebidas alcoólicase cafeinadas, evitar ou modificar o momento da administração de diuréticos ou medicamentos que aumentam a retenção urinária e uso de técnicas para ajudar a controlar os sintomas vesicais.[19] » Considere um inibidor de 5-alfa redutase (por exemplo, dutasterida, finasterida) como monoterapia inicial nos pacientes com próstata aumentada (volume da próstata >30 g no exame de imagem, antígeno prostático específico >1.5 ng/dL ou aumento palpável da próstata no exame de toque retal).[18] [19] Eles são eficazes na redução do tamanho da próstata em pacientes com próstatas aumentadas, reduzindo o risco em curto prazo de retenção urinária aguda e cirurgia invasiva.[34] [35] Oriente os pacientes sobre o início lento de ação dos inibidores de 5-alfa redutase; são necessários vários meses de uso para melhorar os sintomas.[19] » Os inibidores da 5-alfa-reductase atuam na redução da di-hidrotestosterona sérica (DHT) pela inibição da formação de DHT, reduzindo o volume da próstata em 20% a 25%.[9] Eles demonstraram reduzir o risco de retenção urinária aguda e da necessidade de terapia invasiva em aproximadamente 50% (de 1% por ano ou equivalente) em um período Tratam ento Este PDF do tópico do BMJ Best Practice é baseado na versão da web que foi atualizada pela última vez em: Dec 14, 2022resistente. Os tópicos do BMJ Best Practice são atualizados regularmente, e a versão mais recente dos tópicos pode ser encontrada em bestpractice.bmj.com . O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos aviso legal (. O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos) . © BMJ Publishing Group Ltd 2023.Todos os direitos reservados. 25 https://bestpractice.bmj.com Hiperplasia prostática benigna Tratamento Tr at am en to Aguda de 2 a 4 anos versus o placebo.[34] [35] O acompanhamento em longo prazo (5 anos) demonstrou que a necessidade de intervenção cirúrgica foi semelhante.[71] » A finasterida é um inibidor da 5-alfa-reductase do tipo II que reduz o DHT sérico em 75%.[9] Ela só se mostrou benéfica nos pacientes com próstatas aumentadas (>30 g) e não mostrou nenhum benefício em relação ao placebo em pacientes com sintomas do trato urinário inferior e menor tamanho da próstata.[36] » A dutasterida é um inibidor da 5-alfa-reductase dos tipos I e II com redução de 90% a 95% do DHT sérico. » As concentrações séricas de antígeno prostático específico devem diminuir em aproximadamente 50%, e os valores de referência precisam ser ajustados nos pacientes examinados ou acompanhados para detecção de câncer de próstata. » A melhora clínica demora de 3 a 6 meses. O tratamento precisa continuar em longo prazo.[9] » O uso de inibidores da 5-alfa-redutase pode estar associado a um diagnóstico tardio de câncer de próstata e a um estágio histológico mais avançado do câncer no momento do diagnóstico.[37] » A disfunção sexual é observada em 5% a 10% dos pacientes e inclui diminuição da libido/ ejaculação, disfunção erétil e ginecomastia.[9] 1a. inibidor da fosfodiesterase-5 (PDE-5) + programa de manejo comportamental Opções primárias » tadalafila: 5 mg por via oral uma vez ao dia » Em geral, ofereça terapia medicamentosa como tratamento de primeira linha para pacientes com sintomas incômodos, moderados a graves de HPB que não necessitem de cirurgia (isto é, ausência de complicações atribuídas à HPB, como insuficiência renal, litíase vesical, hematúrias ou infecções do trato urinário recorrentes, ou retenção urinária refratária; nenhum desejo de cirurgia como tratamento de primeira escolha).[18] Uma variedade de medicamentos está disponível e pode ser selecionada de acordo com as características ou os sintomas do paciente. 26 Este PDF do tópico do BMJ Best Practice é baseado na versão daweb que foi atualizada pela última vez em: Dec 14, 2022resistente. Os tópicos do BMJ Best Practice são atualizados regularmente, e a versão mais recente dos tópicos pode ser encontrada em bestpractice.bmj.com . O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos aviso legal (. O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos) . © BMJ Publishing Group Ltd 2023.Todos os direitos reservados. https://bestpractice.bmj.com Hiperplasia prostática benigna Tratamento Aguda » Os pacientes também podem se beneficiar de mudanças comportamentais e no estilo de vida, inclusive a redução de líquidos à noite, limitação de bebidas alcoólicas e cafeinadas, evitar ou modificar o momento da administração de diuréticos ou medicamentos que aumentam a retenção urinária e uso de técnicas para ajudar a controlar os sintomas vesicais.[19] » Os inibidores da PDE-5 podem melhorar os sintomas do trato urinário inferior (STUI), a função erétil e a qualidade de vida. A tadalafila é a única inibidora de PDE-5 aprovada para pacientes com HPB comórbida e disfunção erétil, e pode ser considerada para aqueles que apresentam resposta incompleta e/ou aqueles que não toleram um alfabloqueador independentemente de uma disfunção erétil comórbida.[18] [19] [43] Uma avaliação de dados de oito revisões sistemáticas demonstrou que os inibidores da PDE-5 melhoram o STUI e a função erétil com uma mudança insignificante na taxa de fluxo.[44] Os inibidores da PDE-5 em combinação com alfabloqueadores melhoraram a taxa de fluxo em comparação com os alfabloqueadores isolados.[45] 1a. agente anticolinérgico+programa de manejo comportamental Opções primárias » tolterodina: 2 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia; 4 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia ou » fesoterodina: 4-8 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia ou » oxibutinina: 5 mg por via oral (liberação imediata) duas a três vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 5 mg quatro vezes ao dia; 5-10 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 30 mg/dia ou » solifenacina: 5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia Tratam ento Este PDF do tópico do BMJ Best Practice é baseado na versão da web que foi atualizada pela última vez em: Dec 14, 2022resistente. Os tópicos do BMJ Best Practice são atualizados regularmente, e a versão mais recente dos tópicos pode ser encontrada em bestpractice.bmj.com . O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos aviso legal (. O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos) . © BMJ Publishing Group Ltd 2023.Todos os direitos reservados. 27 https://bestpractice.bmj.com Hiperplasia prostática benigna Tratamento Tr at am en to Aguda » Em geral, ofereça terapia medicamentosa como tratamento de primeira linha para pacientes com sintomas incômodos, moderados a graves de HPB que não necessitem de cirurgia (isto é, ausência de complicações atribuídas à HPB, como insuficiência renal, litíase vesical, hematúrias ou infecções do trato urinário recorrentes, ou retenção urinária refratária; nenhum desejo de cirurgia como tratamento de primeira escolha).[18] Uma variedade de medicamentos está disponível e pode ser selecionada de acordo com as características ou os sintomas do paciente. » Os pacientes também podem se beneficiar de mudanças comportamentais e no estilo de vida, inclusive a redução de líquidos à noite, limitação de bebidas alcoólicas e cafeinadas, evitar ou modificar o momento da administração de diuréticos ou medicamentos que aumentam a retenção urinária e uso de técnicas para ajudar a controlar os sintomas vesicais.[19] » A terapia com anticolinérgicos (por exemplo, tolterodina, fesoterodina, oxibutinina, solifenacina) isolada ou em combinação com um alfabloqueador pode beneficiar homens com STUI moderado a grave que apresentam, principalmente, sintomas de armazenamento vesical.[18] [19] [48] [49] » Os eventos adversos associados a anticolinérgicos incluem olhos secos, xerostomia, constipação, dificuldade de micção, nasofaringite e tontura.[19] Um aumento do risco de demência foi associado aos anticolinérgicos.[52] 2a. terapia medicamentosa combinada Opções primárias » terazosina:1 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 20 mg/dia administrados em 2 doses fracionadas -ou- » doxazosina: 1 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 8 mg/dia; 4 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 8 mg/dia -ou- » alfuzosina: 10 mg por via oral uma vez ao dia (liberação prolongada) -ou- 28 Este PDF do tópico do BMJ Best Practice é baseado na versão daweb que foi atualizada pela última vez em: Dec 14, 2022resistente. Os tópicos do BMJ Best Practice são atualizados regularmente, e a versão mais recente dos tópicos pode ser encontrada em bestpractice.bmj.com . O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos aviso legal (. O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos) . © BMJ Publishing Group Ltd 2023.Todos os direitos reservados. https://bestpractice.bmj.com Hiperplasia prostática benigna Tratamento Aguda » tansulosina: 0.4 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 0.8 mg/ dia -ou- » silodosina: 8 mg por via oral uma vez ao dia --E-- » finasterida: 5 mg por via oral uma vez ao dia -ou- » dutasterida: 0.5 mg por via oral uma vez ao dia -ou- » tadalafila: 5 mg por via oral uma vez ao dia -ou- » tolterodina: 2 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia; 4 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia -ou- » fesoterodina: 4-8 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia -ou- » oxibutinina: 5 mg por via oral (liberação imediata) duas a três vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 5 mg quatro vezes ao dia; 5-10 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 30 mg/dia -ou- » solifenacina: 5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia ou » tansulosina: 0.4 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 0.8 mg/ dia --E-- » mirabegron: 25-50 mg uma vez ao dia -ou- » vibegrona: 75 mg por via oral uma vez ao dia ou » finasterida/tadalafila: 5 mg (finasterida)/5 mg (tadalafila) por via oral uma vez ao dia » Para pacientes com próstata aumentada que apresentam evolução dos sintomas com Tratam ento Este PDF do tópico do BMJ Best Practice é baseado na versão da web que foi atualizada pela última vez em: Dec 14, 2022resistente. Os tópicos do BMJ Best Practice são atualizados regularmente, e a versão mais recente dos tópicos pode ser encontrada em bestpractice.bmj.com . O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos aviso legal (. O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos) . © BMJ Publishing Group Ltd 2023.Todos os direitos reservados. 29 https://bestpractice.bmj.com Hiperplasia prostática benigna Tratamento Tr at am en to Aguda a monoterapia, com terapia combinada que melhora o escore de sintomas, os inibidores de 5-alfa redutase podem ser acrescentados à terapia com alfabloqueadores.[18] [19] [38] [39] A terapia combinada pode estar associada a disfunção sexual, incluindo disfunções erétil e ejaculatória.[42] A terapia combinada com um inibidor da 5-alfa-redutase associada a alfabloqueador mostrou uma melhora maior que 4 pontos no escore internacional de sintomas prostáticos (International Prostate Symptom Score) e foi significativamente melhor que a monoterapia.[40] O uso desta terapia combinada em longo prazo foi sustentado pelo estudo CombAT, com análise post-hoc de 4 anos que mostrou que o uso prolongado de terapia combinada medicamentosa reduziu o risco de progressão clínica, retenção urinária aguda e necessidade de cirurgia relacionada a HPB mesmo após 4 anos de tratamento.[41] » Os inibidores da PDE-5 em combinação com alfabloqueadores melhoraram a taxa de fluxo em comparação com os alfabloqueadores isolados.[45] » A terapia combinada com um alfabloqueador e um anticolinérgico pode beneficiar pacientes com sintomas do trato urinário inferior (STUI) moderados a graves se o alívio dos sintomas de armazenamento (também conhecidos como irritativos, por exemplo, frequência e urgência) for insuficiente com a monoterapia com qualquer um dos medicamentos.[18] [19] Uma metanálise demonstrou que alfabloqueadores combinados com medicamento anticolinérgico podem melhorar os sintomas sem causar deterioração significativa na função miccional.[50] » Uma revisão sistemática constatou que a terapia combinada com anticolinérgicos e alfabloqueadores foi associada a poucos efeitos ou efeitos incertos nos sintomas urinários, embora possa melhorar a qualidade de vida, em comparação com anticolinérgicos isolados; a terapia combinada provavelmente aumenta os efeitos colaterais, em comparação com placebo, mas não em comparação com a monoterapia com alfabloqueador ou anticolinérgico.[51] » Agonistas beta-3 adrenérgicos (por exemplo, mirabegrona, vibegrona) podem ser oferecidos em combinação com um alfabloqueador para os pacientes com STUI predominantemente de armazenamento moderado a grave.[18] [19] Um ensaio clínico randomizado e controlado mostrou que a terapia combinada com tansulosina e mirabegron melhorou os sintomas 30 Este PDF do tópico do BMJ Best Practice é baseado na versão daweb que foi atualizada pela última vez em: Dec 14, 2022resistente. Os tópicos do BMJ Best Practice são atualizados regularmente, e a versão mais recente dos tópicos pode ser encontrada em bestpractice.bmj.com . O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos aviso legal (. O uso deste conteúdo está sujeito aos nossos) . © BMJ Publishing Group Ltd 2023.Todos os direitos reservados. https://bestpractice.bmj.com Hiperplasia prostática benigna Tratamento Aguda de STUI de armazenamento em homens com HPB que apresentam sintomas persistentes apesar da monoterapia com tansulosina.[53] Os agonistas beta-3 adrenérgicos devem ser usados com cautela em homens idosos e naqueles com obstrução infravesical (resíduos pós-miccionais maiores que 250 mL).[21] » Uma formulação patenteada do inibidor da 5-alfa-redutase, finasterida, e do inibidor da PDE-5, tadalafila, está disponível. Estudos de fase 3 revelaram que o tratamento combinado com finasterida e tadalafila melhorou significativamente os STUI e as funções erétil e sexual em comparação com o tratamento com finasterida e placebo.[46] [47] A finasterida/ tadalafila pode ser usada ao se considerarem terapias combinadas, ou se os pacientes apresentarem efeitos intoleráveis devido a monoterapia com inibidores da 5-alfa-redutase, por um período máximo de 26 semanas. associado a programa de manejo comportamental Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado » Oriente todos os pacientes em relação a alterações comportamentais e no estilo de vida como parte do tratamento de primeira linha.[18] [19] » As medidas podem incluir: educação sobre a afecção, tranquilização, redução de líquidos à noite, limitação de bebidas alcoólicas e cafeinadas, evitar ou modificar o momento da administração de diuréticos ou medicamentos que aumentam a retenção urinária e uso de técnicas para ajudar a controlar os sintomas vesicais.[19] sintomas incômodos com indicação de cirurgia: volume da próstata ≤30 g 1a. terapia minimamente invasiva: ITUP » Encaminhe os pacientes a um urologista para cirurgia para STUI/HPB se: apresentarem complicações atribuídas à HBP, como insuficiência renal aguda e/ou crônica, litíase vesical recorrente, hematúrias macroscópicas recorrentes, infecções do trato urinário recorrentes ou retenção urinária refratária; apresentarem respostas refratárias ao medicamento, recusa em usar o medicamento ou efeitos colaterais intoleráveis decorrentes do medicamento.[18] » Há uma variedade de procedimentos que podem ser realizados. A decisão sobre o tipo Tratam ento Este PDF do tópico do BMJ Best Practice
Compartilhar