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Insuficiência Cardíaca - Ocorre quando o coração não consegue nutrir adequadamente as necessidades circulatórias corpóreas ou é capaz de fazê-lo somente com alta pressão de preenchimento (venoso). - Sinais congestivos (esquerdo) – aumento de pressão de enchimento no lado esquerdo: Congestão venosa pulmonar Edema pulmonar (provoca tosse, taquipneia, ↑ esforço respiratório, ortopneia, creptações pulmonares, cansaço, hemoptise e cianose) Insuficiência cardíaca direita secundária Arritmias cardíacas - Sinais congestivos (direito) – aumento de pressão de enchimento no lado direito: Provoca ↑ pressão venosa central e distensão da veia jugular Congestão hepática e esplênica Efusão pleural (provocando ↑ esforço respiratório, ortopneia, cianose) Ascite Pequena efusão pericárdica Edema subcutâneo Arritmia cardíaca - Sinais de baixo débito cardíaco: Cansaço Fraqueza aos exercícios Síncope Azotemia pré-renal Cianose (por fraca circulação periférica) Arritmia cardíaca Fraqueza e Intolerância ao Exercício - Animais com insuficiência cardíaca muitas vezes não podem aumentar adequadamente o débito cardíaco para sustentar os crescentes níveis de atividade. - As alterações vasculares e metabólicas que ocorrem com o tempo prejudicam a perfusão do músculo esquelético durante o exercício e contribuem para reduzir a tolerância ao exercício. - O aumento da pressão vascular intrapulmonar e o edema também diminuem a capacidade da realização de exercícios. - Os episódios de fraqueza por esforço, ou colapso do esforço, podem estar relacionados com essas Manifestações Clínicas Afecções do Sistema Cardiovascular @thaiscastrol_ alterações ou com a diminuição no débito cardíaco agudo, causado por arritmias. Síncope - A síncope é caracterizada pela inconsciência transitória associada à perda do tônus postural (colapso), provocada por insuficiência de aporte de oxigênio ou de glicose ao cérebro. - Várias anormalidades cardíacas e não cardíacas causam síncopes e fraquezas intermitentes. - Síncopes são muitas vezes associadas a exercícios físicos ou excitação. - O evento em si pode ser caracterizado por fraqueza muscular do membro posterior, ou colapso repentino, decúbito lateral, enrijecimento dos membros anteriores com opistótono e micção. - A vocalização é comum; entretanto, são incomuns contrações tônico-clônicas, contrações faciais e defecação. - Aura (que frequentemente acontece antes da atividade convulsiva), demência pós-ictal e déficits neurológicos geralmente não são observados em cães e gatos com síncope cardiovascular. - Algumas vezes, hipotensão profunda ou assistolia é causa de “síncope convulsiva por hipoxia” com atividades do tipo convulsivas ou espasmos; esses episódios de síncopes convulsivas são precedidos por perda de tônus muscular. - Momentos de pré-síncope, com reduzida perfusão cerebral, não são suficientemente graves para causar inconsciência, pode surgir como cambalear transitório ou fraqueza, especialmente nos membros traseiros. - Causas cardiovasculares: Bradiarritmias Taquiarritmia Obstrução congênita do fluxo ventricular (estenose pulmonar, estenose subaórtica) Obstrução adquirida do fluxo ventricular Doença cianótica do coração Débito cardíaco baixo Preenchimento cardíaco prejudicado Drogas cardiovasculares ativas (diuréticos, vasodilatadores) Reflexos neurocardiogênicos - Causas Pulmonares: Doenças causadoras de hipoxemia Hipertensão pulmonar Pulmonar tromboembolismo - Causas Metabólicas e Hematológicas Hipoglicemia Hipoadrenocorticismo Desequilíbrio de eletrólitos (especialmente potássio e cálcio) Anemia Hemorragia súbita - Causas Neurológicas Acidente vascular encefálico - Doenças neuromusculares - Testes para determinar as causas da fraqueza intermitente ou síncope usualmente incluem traçados de ECG; hemograma, análise bioquímica do soro, incluindo eletrólitos e glicose, avaliação neurológica, exame radiográfico do tórax, testes para verme do coração e eletrocardiografia; holter. Tosse e outros sintomas respiratórios - A insuficiência cardíaca congestiva (ICC) em cães resulta em taquipneia, tosse e dispneia. Esses sintomas também podem ser associados à patologia vascular pulmonar e à pneumonite causada por dirofilariose, em cães e gatos. - Condições não cardíacas, incluindo doenças do trato aéreo superior e inferior, parênquima pulmonar (incluindo edema pulmonar não cardiogênico), vascularização pulmonar e espaço pleural, bem como certas condições não respiratórias, também devem ser consideradas em pacientes com tosse, taquipneia e dispneia. - A tosse causada por edema pulmonar cardíaco em cães é muitas vezes leve e úmida, mas algumas vezes os sons são parecidos com engasgos. - Gatos com edema pulmonar raramente têm tosse. - Taquipneia que progride para dispneia ocorre em cães e gatos. - Efusão pleural e pericárdica também estão ocasionalmente associadas à tosse. - A compressão dos brônquios principais, causada por evidente alargamento atrial esquerdo, pode estimular a tosse (muitas vezes descrita como seca ou curta e rouca) em cães com insuficiência mitral crônica, mesmo na ausência do edema pulmonar ou congestão. - Um tumor cardíaco da base, linfonodos hilares aumentados ou outras massas que venham a comprimir as vias aéreas podem também estimular mecanicamente a tosse. - Exames complementares ajudam na diferenciação do diagnóstico, sendo de origem cardíaca ou respiratória. Quando os sinais respiratórios são causados por doenças cardíacas, geralmente há outras evidências, tais como cardiomegalia generalizada, alargamento atrial esquerdo, congestão pulmonar, infiltrados pulmonares... Anamnese - Importante para auxiliar e orientar na escolha dos testes diagnósticos. - Perguntas: Identificação (idade, raça, gênero)? Estado vacinal? Qual é a dieta? Teve alguma mudança recente no consumo de água ou alimento? Qual a procedência do animal? O animal vive dentro ou fora de casa? Quanto tempo o animal fica fora de casa? Supervisionado? Qual o nível normal de atividade? Atualmente o animal se cansa facilmente? Tem alguma tosse? Descreva os episódios. Houve ofego excessivo ou inesperado, ou respiração pesada? Teve êmese ou engasgo? Diarreia? Houve alguma alteração nos hábitos urinários? Houve algum episódio de desmaio ou fraqueza? A língua ou a mucosa sempre parecem rosadas, especialmente durante exercícios? Houve alguma alteração recente na atitude ou nível de atividade? Estão sendo dadas medicações para estes problemas? Quais? Quanto? Com que frequência? Elas têm ajudado? Exame Físico - Inclui a inspeção (p. ex., atitude, postura, condição corporal, nível de ansiedade, padrão respiratório) e exame físico geral. - Avaliar as membranas mucosas para que se tenha parâmetros sobre a circulação periférica, sistema venoso (especialmente veia jugular), pulso arterial sistêmico (usualmente a artéria femoral) e precórdio (parede torácica esquerda e direita sobre o coração), palpação ou percussão para identificar acúmulos de fluidos e auscultação dos pulmões e coração. Observar padrão respiratório - A dispneia geralmente é a causa da aparente ansiedade do animal. - O aumento da profundidade respiratória frequentemente é resultado de hipoxemia, hipercarbia ou acidose. Exames Cardiovasculares - Edema pulmonar (assim como outros infiltrados pulmonares) aumenta a rigidez pulmonar, a respiração rápida e superficial (taquipneia) é o resultado da tentativa de minimizar o trabalho respiratório. - O aumento da frequência respiratória de repouso muitas vezes é um indicadorprecoce de edema pulmonar, na ausência de doença pulmonar primária. - É importante observar que a dificuldade respiratória é mais intensa durante uma fase específica da respiração. Inspiração prolongada e trabalhosa costuma estar associada aos distúrbios das vias aéreas superiores (obstrução). Expiração prolongada ocorre com obstrução das vias aéreas inferiores ou doença pulmonar infiltrativa (incluindo edema). - Animais com ventilação gravemente comprometida podem recusar a se deitar; eles se mantêm em estação ou sentados, com os cotovelos abduzidos para permitir a máxima expansão torácica, e resistem à posição em decúbito lateral ou dorsal (ortopneia). - Gatos com dispneia muitas vezes se agacham na posição esternal, com seus cotovelos abduzidos. Respiração com a boca aberta usualmente é um sinal de intensa angústia respiratória em gatos. - O aumento na frequência respiratória associado a excitação, febre, medo ou dor pode, normalmente, ser diferenciado de dispneia por meio de um cuidadoso exame físico. Mucosas - A coloração das mucosas e o tempo de preenchimento capilar (TPC) são usados para avaliar a perfusão periférica. - O TPC é determinado aplicando-se uma pressão digital para clarear a membrana; a cor deve voltar em 2 segundos. Coloração das mucosas e seus significados: Coloração pálida (hipocorada) – anemia! Coloração vermelho tijolo – policitemia, sepse e excitação! Coloração azulada (cianótica) – déficit de oxigênio por causas pulmonares ou cardíacas, hipoventilação, choque e exposição ao frio! OBS: dd de cianos: persistência do ducto arterioso. Coloração amarelada (ictéricia) – hemólise, doença hepatobiliar e obstrução biliar. Tempos de preenchimento mais lentos ocorrem como resultado de desidratação ou outras causas de diminuição do débito cardíaco, ou por elevado tônus simpático periférico e vasoconstrição Veias Jugulares - A pressão venosa sistêmica e a pressão de enchimento do coração direito são refletidos nas veias jugulares. - Elas não devem estar distendidas quando o animal está em estação com a cabeça em posição normal. Distensão persistente das jugulares ocorrem em pacientes com ICC direita (provocada pela alta pressão de preenchimento cardíaco direito), compressão externa da veia cava cranial ou trombose da veia jugular ou veia cava cranial. - Para diferenciar um pulso jugular verdadeiro do transmitido pela carótida: A jugular é levemente fechada abaixo da área onde o pulso está visível. Se o pulso desaparecer, trata-se de um pulso jugular verdadeiro, se o pulso se mantiver, ele está sendo transmitido pela artéria carótida. Insuficiência Valvular - É uma deformidade dos folhetos valvulares. Há espessamento das cordas tendíneas Aparecimento de pequena quantidade de nódulos bordos valvares que podem aumentar e se aglutinar. Principais Afecções - Pode gerar insuficiência cardíaca congestiva direita, onde há congestão venosa sistêmica, ou esquerda. Alguns sinais clínicos de ICC direita, são: Ascite Arritmias Síncopes Taquicardia Hepato e esplenomegalia Edema de membros - Alguns sinais clínicos de insuficiência cardíaca congestiva esquerda, são: Tosse Congestão pulmonar Edema pulmonar Hemoptiase Sons estertores pulmonares na ausculta Cianose - A etiopatogenia é desconhecida, mas sabe-se que pode ter influência genética. É mais comum em raças pequenas. - Achados patológicos: Na ausculta cardiotorácica: presença de sopro e/ou crepitações pulmonares. Na palpação abdominal: há hepatomegalia e/ou esplenomegalia, ascite e edema de membros. TPC aumentado. Distensão das jugulares. - Diagnóstico: sinais clínicos + raio x + ecocardiografia + eletrocardiograma. - Achados radiográficos: Quando na fase inicial: a conformação está normal. Quando com ICC: há dilatação do átrio e ventrículo esquerdo. A traqueia se desloca dorsalmente Congestão e edema pulmonar. - Achados ecocardiográficos: Graus de dilatação atrial e ventricular esquerda. Folhetos mitrais espessados. Evidencia o refluxo para o átrio. - Avaliação da gravidade de ICC é classificada a partir de classes: Classe funcional 1: não apresenta manifestações clínicas, pode haver sopro ou cardiomegalia. A classe 1 não é tratada. Classe funcional 2: há manifestações clínicas leves ou moderadas (tosse esporádica e cansaço evidente). Trata quando há manifestações clínicas moderadas. Classe funcional 3: são pacientes que já estão descompensados, tem manifestações clínicas mais evidentes. Nesse caso, o tratamento pode ser feito em caso ou ambiente hospitalar, dependendo do caso. - Tratamento classe funcional 3: Precisam ser internados caso estejam cianóticos, com edema e/ou com hemoptiase. Controle do edema. Controlar as efusões. Melhorar débito cardíaco (reduzir o trabalho cardíaco). Só liberar para casa se o paciente estiver estável sem doses altas de diuréticos. - Princípios do tratamento (associar com dieta hipossódica): Diuréticos: diminuem congestão e edema. São vasodilatadores (inibidores de ECA) e diminuem fração de regurgitação. Ex: enalapril e benazepril – sempre começar com a menor dose. Diuréticos como a furosemida deve ser usado com cuidado. A dose é dependente da gravidade, não pode fazer uso crônico e é preciso monitorar a função renal. Digitálicos: medicamentos inotrópicos positivos, são usados quando há perda da força contrátil. Ex: digoxina e pimobendana. Poupador de K – espironolactona. Age inibindo a ação da aldosterona nas células tubulares distal, reduzindo a perda de potássio pela urina. É indicado em animais com ascite e edema pulmonar crônicos (combinações com furosemida). Endocardiose - Configura cerca de 75% das cardiopatias da rotina clínica. - Afeta mais a válvula mitral. - Acredita-se ter origem genética e ocorre mais em cães de pequeno porte idosos. - Acontece o espessamento e irregularidade da válvula acometida inclusive as cordas tendíneas. - O problema começa quando a degeneração da válvula começa deixar que o sangue volte. Como consequência disso, há diminuição do débito cardíaco e o organismo começa a compensar isso aumentando a frequência cardíaca. A longo prazo, o mecanismo compensatório leva a formação de fibroses, o que diminuem o poder de contração do coração. Com isso, outros órgãos do corpo começam a sentir o reflexo disso. Os rins são afetados e ativam o complexo renina, angiotensina e aldosterona. - Aspectos clínicos: Intolerância ao exercício. Síncope. Dispneia. Tosse E outras manifestações clínicas de insuficiência cardíaca congestiva esquerda. - Diagnóstico: Definitivo é o ecocardiograma. No exame físico pode-se notar sopro cardíaco na ausculta. - Tratamento: Ele é instituído de acordo com a classe que o animal se encontra. Visa dar suporte à função cardíaca e evitar que o animal descompense mais rápido. Sempre pensando em dar qualidade de vida ao animal. Cardiomiopatia Dilata - Comum em cães de grande porte. - Não se sabe a etiologia ao certo. Há vários fatores que podem estar envolvidos. - A função contrátil fica deficiente. Como mecanismo compensatório da diminuição da ejeção há aumento do débito cardíaco ativa ECA aumenta volume sanguíneo. - Há aumento das câmaras cardíacas. - Caracterizada por disfunção sistólica. - Forma unilateral ou bilateral. - Quanto mais ele tenta compensar o paciente progride para arritmias e fibrilação. - Achados clínicos: A queixa do proprietário é a prostração e emagrecimento. Há fraqueza e letargia. Taquipnéia/dispneia. Intolerânciaao exercício. Tosse (engasgo) Pulso fraco. TPC. Hepatomegalia e esplenomegalia (por conta da congestão) Anorexia A base da doença é que o coração perde a força de contração, então não adianta liberar adrenalina. Ao longo do tempo tem-se um déficit de contratilidade grave, levando a descompensação, instalando então a insuficiência cardíaca. Distensão abdominal Síncope. Ascite. Perda de massa muscular. Edema de membros. - Diagnóstico: exame clínico + radiografia + eletrocardiograma + ecocardiograma. No exame clínico há taquicardia, ritmo de galope, crepitação pulmonar (indica edema). Na radiografia há cardiomegalia, edema pulmonar e efusão pleural. No eletrocardiograma só mostra frequência cardíaca aumentada. No ecocardiograma há dilatação ventricular esquerda e diminuição da espessura da parede. - Tratamento: Repouso (pelo risco de síncope e hipóxia) Dieta hipossódica Diuréticos (furosemida) Inotropicos positivos (pimobendana) Vasodilatadores (inibidor de ECA) Antiarritimicos ( beta bloqueadores ou bloqueadores de Ca) Suplemento nutricional. - Objetivos do tratamento: Controlar os sinais da congestão cardíaca. Otimizar o débito cardíaco. Controlar arritmias. - Prognóstico: reservado a desfavorável. - Sobrevivência: 3 meses após início dos sintomas. 6 meses, se resposta inicial boa, até 2 anos. Cardiomegalia Hipertrófica - Mais comum em gatos. Principalmente Maine Coon. - Herança autossomica dominante. - Na miocardiopatia há aumento da massa do ventrículo esquerdo. Perde-se o espaço para receber sangue ele retorna para o átrio dilata e pode formar trombos. - Tem espessamento da parede - Desarranjo das fibras. - Diagnostico diferencial: Estenose aortica Hipertensão sistemica Acromegalia – aumenta hormonio de crescimento. Hipertireoidismo. - Fisiopatologia: Rigidez muscular. Enchimento ventricular prejudicado (diminui débito cardíaco) Reduz volume ventricular esquerdo. Redução do volume ejetado. Ativação do SRAA. Ativação do sistema simpático. Aumenta isquemia do miocárdio. Aumento da pressão diastólica. - Aspectos clínicos: Dispneia e taquipneia Edema pulmonar Efusão pleural Paresia aguda Dor Sopro cardíaco Morte súbita - Diagnóstico: exame clínico + raio x + eletrocardiograma + ecocardiograma - Objetivos do tratamento: Facilitar enchimento cardíaco. Aliviar congestão. Controlar arritmias. Minimizar isquemias. Prevenir tromboembolismo. Edema pulmonar ( em caso de emergência – furosemida, em casa – espironolactona. Repouso Oxigenioterapia. Broncodilatadores (respirar melhor, pode usar aminofilina ou tebutalina. Acepromazina (se estiver com estresse respiratório, reduz a ansiedade e promover a redistribuição periférica de sangue). Bloqueadores beta adrenérgicos (antiarrítmicos, pode usar atenolol ou propranolol) Bloquadores de canis de Ca (reduz edema e diminui espessura da parede, pode usar diltiazen) Tromboembolismo (acidoacetilsalicilico) Tromboembolismo - Sinais clínicos: Paresia dos membros Ausência de pulso femoral Membros frios Dor muscular Cianose Angustia respiratória - Antitrombóticos: Ácido acetilsalicílico Heparina sódica Clopidrogel – inibidor de agregação plaquetária. Efusões Pericárdicas - Acumulo de líquido no pericárdio. - Comum em cães. - A causa é idiopática, infecciosa ou neoplásica. - Em gatos, a efusão pericárdica é secundária a ICCD, miocardiopatias hipertrófica, PIF, linfoma e e infecções sistêmicas. - Quando as efusões são serosanguinolentas, pode ser indicativo de neoplasias como hemangiossarcoma ou linfoma, pode ser algo idiopático ou pode ser tumores benignos. Outras causas: Hemorragias intrapericárdicas decorrentes de traumas. Ruptura atrial secundária a insuficiência mitral. Coagulopatias. Pericardites. - Quando as efusões tem características de líquido transudato, pode ser indicativo de ICC, hérnias diafragmáticas, hipoalbunemia e toxemias. - Quando são exsudatos pode estar associado à infecções sistemas, actinomicose, tuberculose, pasteurella, leptospirose, cinomose e toxoplasmose. - O tratamento vai depender da causa. Tamponamento Cardíaco - Acontece quando há aumento da relação volume e pressão inrtrapericárdica. - Quanto mais o volume aumenta mais a compressão limita o enchimento do coração, isso resulta em diminuição do débito cardíaco e gera hipotensão arterial - A consequência disso é a baixa perfusão do coração e dos outros órgãos do corpo. - Pode evoluir para choque cardiogênico e morte. - Sinais clínicos: Baixo débito cardíaco ICCD Letargia e fraqueza Intolerância ao exercício Edema pulmonar Distensão venosa jugular Cardiomegalia Síncope O pericárdio consegue acomodar apenas um pequeno grau de distensão durante a pulsação rítmica do ciclo cardíaco. A rápida acumulação de líquido na cavidade pericárdica exerce pressão sobre o coração e prejudica o funcionamento cardíaco (tamponamento cardíaco). Mucosas hipocoradas TPC prolongado Ausculta abafada Ascite Emagrecimento. - Diagnóstico: sinais clínicos + raio x + ecocardiografia + exames hematológicos No raio-x há aumento de silhueta cardíaca, derrame pleural, opacidade pulmonares e distenção da veia cava caudal. Na ecografia é possível ver o tamponamento. Quando há presença de hemangiossarcoma, no hemograma terá anemia regenerativa e trombocitopenia. ALT pode estar aumentada, azotemia pré- renal. - Tratamento: Medicações intropicas positivas não melhoram o tamponamento e diuréticos e vasodilatadores podem exarcebar o choque e a hipotensão.
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