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Insuficiência cardíaca Definição Consiste em uma síndrome clínica na qual o coração Não é capaz de bombear o sangue de forma a suprir as necessidades metabólicas tissulares Mantém a fluxo adequado às custas de elevadas pressões de enchimento Ocorre Alterações estruturais e/ou funcionais Elevação das pressões de enchimento Redução do DC No repouso e/ou esforço Caracterizada por Dispneia Fadiga Retenção de líquidos Desempenho físico prejudicado Edema Considerada IC ao iniciar sintomas Termos importantes Fração de ejeção FE = Volume Sistólico / Volume diastólico final Ou seja, depende do quanto o ventrículo enche durante a diástole e o quanto ele é efetivo em sua contração sistólica Valores de referência (Diretrizes de IC 2021) Normal >=50% Reduzida <40% Intermediária 40-49% Não corresponde à redução do DC, mas sim ao aumento da demanda metabólica, causando aumento do trabalho cardíaco Etiologias Sepse Anemia Tireotoxicose Tipos IC de alto débito Não corresponde à redução do DC, mas sim ao aumento da demanda metabólica, causando aumento do trabalho cardíaco Etiologias Sepse Anemia Tireotoxicose Quanto a duração Crônica Aguda Natureza progressiva e persistente Alterações rápidas ou graduais de curta duração Quanto ao ciclo cardíaco Sistólica Diastólica Consiste em uma miocardiopatia dilatada Etiologia Caracterizada por Doença coronariana HAS Valvopatias Chagas Diminuição da força de contração, ou seja, ejeção inadequada DC baixo FE reduzida O VDF não é alterado, porém a capacidade de contração está reduzida Ocorre pela redução do volume sistólico Pressão ventricular aumentada Pelo volume de sangue residual aumentado, tendo em vista a redução do VS Presença de B3 Ocorre pelo contato do sangue atrial com o volume residual aumentado, causando turbilhonamento Ecocardiograma Avalia o aumento da câmara cardíaca Consiste em hipertrofia ventricular concêntrica, reduzindo o volume da câmara cardíaca Etiologia Caracterizada por Presença de B4 Ecocardiograma HAS Doença coronariana FE normal O VDF é muito similar ao VS, pois a capacidade diastólica está reduzida e a força de contração aumentada DC baixo Pressão ventricular aumentada Pela hipertrofia miocárdica Ocorre pela alta pressão ventricular, que sobrecarrega o átrio que aumenta a força de contração para superar a pressão Avalia aumento da espessura ventricular, atrial e/ou septal Quanto a gravidade dos sintomas Quanto a progressão - estágios Quanto a topografia Quanto ao padrão hemodinâmico A Direita Quente seco NYHA Ausência de sintomas Assintomático Limitação leve Atividades físicas causam sintomas leves Limitação importante sem acometer o repouso Sintomas em repouso Atividades habituais causam sintomas, que são aliviados em repouso B C D Fatores de risco para desenvolver IC Doença estrutural sem sintomas de IC Sintomas de IC com doença estrutural presente IC refratária Deve-se controlar os fatores de risco Cessar tabagismo HAS Dislipidemia Etilismo DM Obesidade Monitorar cardiotoxicidade Considerar IECA, betabloq e antagonista de aldosterona Instituir tratamento conforme NYHA Considerar transplante e dispositivo de assistência ventricular Esquerda Causa congestão sistêmica Pode ser causada por Causa congestão pulmonar Turgência jugular → importante para diferenciação Hepatomegalia Em casos mais graves pode ocorrer distensão da cápsula e dor Refluxo hepatojugular Compressão do hipocôndrio direito, mantida por 1 minuto Edema MMII Ascite Aumento da pressão pulmonar Ex. DPOC, TEP e IC esquerda IAM (menos comum) Evolui com aumento da pressão pulmonar, congestionando VD Causa EAP Estertoração Dispneia Cianose Fadiga Taquicardia Dispnéia paroxística noturna Ortopneia B3 → importante para diferenciação Cor pulmonale IC direita causada pela hipertensão pulmonar Quente úmido Frio e seco Frio e úmido Sem edema e com perfusão mantida Edema com perfusão mantida Sem edema e sem perfusão adequada Com edema e sem perfusão adequada Epidemiologia Afeta cerca de 23 milhões de pessoas Sobrevida após 5 anos de diagnóstico pode ser de 35% BR: uma das taxas mais elevadas do ocidente Alta relação com o envelhecimento Cerca de 40% a 50% dos pacientes com insuficiência cardíaca apresentam fração de ejeção preservada Mais comum em homens Elevada taxa de mortalidade intra hospitalar >10% da população com mais de 80 anos possui IC Mesmo que o sexo feminino seja fator de risco para pior evolução Etiologia Principais causas Segundo lugar HAS Primeiro lugar Doença arterial coronariana (70%) relacionada com IAM Pode ocorrer por patologias do Miocárdio Válvulas Pericárdio Endocrinopatias Infecciosa Principal etiologia é a doença de chagas Quimioterapia Toxinas → comumente disfunção miocárdica reversível Radioterapia Cocaína Álcool excessivo Estresse emocional grave Congênita Fatores de risco Obesidade Sexo feminino HAS Doença arterial coronariana DM Exposição a cardiotóxicos (ex. doxorrubicina) História familiar de cardiomiopatia Infecção por Trypanosoma cruzi Insuficiência coronariana Doenças valvares Idade avançada Mesmo que o homem predomine em epidemiologia Ela possui mais risco com os mesmo fatores de risco Consiste em um fator de risco importante Aumento progressivo após os 45 anos Duplica a cada década Fisiopatologia geral Lesão cardíaca A forma de lesão inicial varia conforme a fisiopatologia Débito cardíaco baixo Ocorre pela perda de miócitos, reduzindo a função cardíaca A redução do débito causa baixa perfusão renal e adrenal Liberação de catecolamina Ativação do SRAA Vasoconstrição Retenção de Na+ e H2O Edema Toxicidade celular direta Remodelamento Ocorre pela aldosterona e pelas catecolaminas Causam necrose celular Isquemia Ocorre principalmente pela aldosterona Morte celular pelas células remodeladas → necrose Fisiopatologia dos sinais e sintomas Manifestações clínicas Principais síndromes e sintomas Síndrome congestiva pulmonar Edema agudo de pulmão Síndrome congestiva sistêmica Síndrome do baixo débito Emagrecimento e caquexia Choque cardiogênico A grande maioria dos casos de IC é por acometimento isolado do VE A IVE leva à congestão pulmonar Acúmulo de líquido no interstício e intra- alveolar Ortopneia Ocorre em casos mais avançados Definida como dispnéia ao decúbito dorsal Ocorre por Redistribuição de líquido da circulação esplâncnica e dos membros inferiores para a circulação central pelo decúbito Piora da mecânica diafragmática em decúbito A queixa do paciente, nesse caso, geralmente, é a necessidade de mais de um travesseiro para conseguir dormir Dispneia paroxística noturna Definida como falta de ar aguda e severa que acorda o paciente do sono Ocorre por Aumento do retorno venoso e mobilização do líquido intersticial da circulação esplâncnica e das extremidades inferiores Acumula em edema alveolar Relação com pior prognóstico Costuma indicar congestão pulmonar grave Tosse seca Ocorre pela congestão da mucosa brônquica Especialmente noturna É a manifestação da congestão pulmonar agravada O paciente apresenta Taquidispneia intensa Ortopneia Insuficiência respiratória Cianose Expectoração de líquido róseo Estertoração Principalmente em bases Bilateral Pode ocorrer sibilo difuso Ocorre quando a pressão capilar pulmonar ultrapassa 25 mmHg RX Dilatação vascular nos ápices lnfiltrado bialteral Sinal em asa de borboleta Na maioria das vezes ocorre da seguinte maneira A disfunção do VE evolui com hipertensão arterial pulmonar Que causa falência do VD,instalando um quadro de insuficiência biventricular Pode ocorrer por acometimento primário do VD O acometimento do VD causa congestão sistêmica Pode haver uma melhora do quadro de congestão pulmonar, caso seja biventricular Sintomas Edema MMII Ascite Hepatomegalia Turgência juular Congestão da mucosa intestinal Saciedade precoce Náuseas Êmese Diarreia Em raros casos, enteropatia perdedora de proteínas Mais acentuada na IC sistólica Ocorre pela incapacidade de aumento de DC em situações de esforço e estresse Sintomas Fadiga muscular Indisposição Mialgia Lipotímia Cansaço Ocorrem pela inadequada perfusão muscular esquelética durante o esforço físico Ocorre por Desbalanço enter a demanda metabólica e DC Absorção reduzida de nutrientes pelo edema da mucosa do TGI Pode ser mascarada pelo edema importante Liberação de citocinas TNF-alfa Ocorre na IC avançada É o estado mais grave da IC É uma manifestação aguda grave ou terminal da forma crônica Definição clínicas Hipoperfusão orgânica generalizada Associada à hipotensão grave Que não responde à reposição volêmica Dispneia É o sintoma mais comum de IC Ocorre pela congestão pulmonar, que Na maioria dos casos durante a atividade física Aumenta o acúmulo de líquido intersticial e intra-alveolar Reduz complacência Aumenta esforço respiratório Dispneia A congestão aumenta o trabalho respiratório e estimula os receptores J pulmonares Especialmente durante os esforços, pelo aumento das pressões de enchimento Ortopneia Consiste na dificuldade de respiração em decúbito Ocorre pelo aumento do retorno venoso das extremidades e da circulação esplâncnica para a circulação central Causa Aumento da pré-carga ventricular, aumentando a pressão hidrostática capilar pulmonar e venosa É classificada conforme o número de travesseiros que o paciente utiliza para dormir confortavelmente sem dispneia É sintoma específico de IC e indica severidade da congestão pulmonar Dispneia paroxística noturna Bendopneia Definida como uma dispneia grave que ocorre enquanto o indivíduo se curva (“bending over”) Se relaciona com a pressão de enchimento ventricular esquerdo, em que ocorre elevação de base na pressão capilar pulmonar Falta de ar aguda e severa que acorda o paciente do sono Ocorre por Costuma ocorrer Após 1h de sono Diminui logo após o despertar Aumento do retorno venoso e mobilização do líquido intersticial da circulação esplâncnica e das extremidades inferiores Acumula em edema alveolar Fadiga Ocorre em mais de 90% dos pacientes Ocorre pela má oxigenação causada pela redução do fluxo sanguíneo adequado Relação da gravidade e prognóstico Dor torácia Pode ocorrer por Aumento do estresse da parede, que é diretamente proporcional ao grau de dilatação ventricular esquerda Isquemia miocárdica Pode ocorrer na IC hipertrófica, em que há incompatibilidade entre a oferta e demanda de O2 Podem ocorrer também pela congestão hepática Comumente se dá pela congestão venosa na vasculatura abdominal e hepática pela congestão cardíaca direita Disfunção cognitiva Distúrbios do sono Arritmia Mais comum na IC avançada Pode ser pela Hipotensão relativa pelos medicamentos do tratamento Hipoperfusão cerebral Especialmente betabloqueador em idosos Confusão mental Distúrbios respiratórios do sono são observados em mais de 70% dos pacientes com insuficiência cardíaca e estão associados ao aumento de morbidade e mortalidade Apneia obstrutiva do sono Cheyne-Stokes Pelo movimento do líquido durante a noite Apneia central Instabilidade do controle ventilatório Exame físico Sinais vitais Aumento da FC e arritmias são comuns 30% possuem FA Pulsus alternans Amplitude alternande de batimentos sucessivos Indica IC avançada PA comumente normal ou elevada Reduzida na IC avançada de baixo DC Marcador prognóstico Peso Avaliar por conta de Edema Caquexia FR Pode estar baixa ou alta Temperatura Tanto a hipotermia como hipertermia podem ser indicativos de choque Veias jugulares Turgência jugular Posição de avaliação O paciente deve ser colocado em posição parcialmente reclinada (45º), com o pescoço virado para a esquerda A cabeça do paciente deve repousar no travesseiro para limitar a tensão nos músculos cervicais, que poderiam obscurecer a visualização das pulsações venosas Deve-se quantificar em centrímetros de água VR: 8 cm de H2O Método de medida Identificar maior ondulação da veia jugular Colocar uma régua nesse ponto e no ângulo de Louis Valor da secção das réguas + 5 cm/água Refluxo hepaojugular Compressão do hipocôndrio direito, mantida por 30 segundos a 1 minuto Um achado positivo é de aumento de pelo menos 1 cm na pressão jugular, que, então, declina lentamente quando a pressão é removida Esses achados são um sinal de pressões de enchimento ventricular direito anormalmente elevadas Exame pulmonar A congestão pulmonar não é evidenciada em pacientes compensados IC crônica compensada Os pacientes possuem compensações adaptativas Aumento da drenagem linfática Casos agudos ou descompensados Congestão pulmonar Estertores ou crepitações Derrame pleural MV reduzido ou abolido Percussão maciça Exame cardíaco Inspeção Elevação ventricular direita Fornece informação sobre disfunção ventricular direita e hipertensão pulmonar subjacente Palpação Deslocamento do ictus cordis Dilatação ventricular Hipertrofia ventricular Ausculta Pode haver sopro B2 hiperfonética Indicativo de hipertensão pulmonar B3 Disfunção sistólica B4 Disfunção diastólica Abdome Palpação hepática Comumente hepatomegalia dolorosa com bordas lisas Palpação do baço Palpação abdome Ascite Sinal de Piparote Extremidades Edema de MMII Baixo débito e ativação de SNA e SRAA Retenção de Na+ e água Congestão por IVD TEC Está reduzido no choque Temperatura Sugere baixo DC ou doença arterial periférica associada Arritmias agudas Ocorrem por estado hiperadrenérgico Fibrilaçãoa trial Disfunção sistólica do ventrículo Apresentação Simétrico, ascendente, frio, indolor, piora vespertina e depressível P2 > A2 Componente pulmonar da segunda bulha maior que o aórtico Ocorre na hipertensão pulmonar Diagnóstico Padrões de apresentação Progressão gradual de estágios Primeiro indício em pacientes sem antecedentes Agravamento dos sintomas Pode ocorrer por fatores precipitantes Isquemia do miocárdio, arritmias ou agravamento da função valvar Outras condições podem incluir anemia, infecções, hipertireoidismo e quaisquer condições que estimulem aumento no débito cardíaco Critérios de Framingham Positivo se 2 maiores ou 1 maior e 2 menores Critérios Maiores Menores DPN ou ortopenia Turgência jugular Crepitações pulmonares Cardiomegalia ao RX EAP B3 Aumento da pressão venosa central >16 cm de H2O no AD Refluxo hepatojugular Perda de >4,5kg em 5 dias em resposta ao tratamento Edema de MMII bilateral Tosse noturna Dispneia aos esforços diários Hepatomegalia Derrame pleural Redução da capacidade funcional em 1/3 Taquicardia >120 bpm ECG Um eletrocardiograma de 12 derivações deve ser obtido em todos os pacientes que apresentam possível insuficiência cardíaca Objetivos Identificar isquemia atual ou IAM prévio Evidência de hipertrofia de VE Anormalidades do ritmo Podem causar ou exacerbar IC Ondas Q sugerem provável causa arterial coronariana RX Avalia Congestão pulmonar Doenças relacionadas à IC Tamanho do coração Hipertensão pulmonar venosa Edema pulmonar Derrames pleurais Em geral localizados à direita, se forem unilaterais, mas frequentemente bilaterais, também são identificados na radiografia de tórax Laboratoriais HemogramaExame de urina e teste de função renal Eletrólitos Glicose Perfil lipídico TSH Marcadores de congestão hepática → prognóstico Testes reumatológicos, caso necessário Aminotransferase Bilirrubina Ferritina e sat de transferrina Biomarcadores Peptídeos natriuréticos Valor prognóstico Peptídeo natriurético encefálico (BNP) Fragmento amino-terminal (NT-proBNP) BNP Um nível de BNP deve ser medido para apoiar o diagnóstico de insuficiência cardíaca nos pacientes ambulatoriais com dispneia, bem como naqueles com possível insuficiência cardíaca aguda, especialmente no contexto de um diagnóstico incerto Relativamente sensíveis e específicos em IC confirmada Influenciado por outras patologias Troponina IC aguda Ocorre elevação mesmo sem isquemia evidente Essas elevações, que sugerem lesão ou necrose de miócito em curso, estão associadas a piores desfechos clínicos e mortalidade Ecocardiograma Indicada para avaliação inicial Deve ser repetido em caso de mudança do quadro clínico ou após tratamento efetivo Não é indicado de rotina na ausência de alteração clínica ou no tratamento Avalia Função ventricular esquerda Espessamento de parede Dilatação ventricular Anormalidade na motilidade Função valvar RM Avalia Indicação Volume ventricular esquerdo Fração de ejeção Miocardiopatias infiltrativas Quando ecocardiografia é inadequada Biópsia de miocárdio Indicada quando a suspeita etiológica influencia na terapia da IC Capacidade de exercício Indicados para avaliar a função cardíaca e pulmonar Não é recomendada de rotina Estágios A B C D Paciente com fatores de risco, mas sem doença estrutural ou sintomas de IC Doente com disfunção ventricular assintomática, ex. hipertrofia ventricular IC sintomática* IC refratária ao tratamento clínico NYHA Classe funcional aplicada para os pacientes estágio C 1 Sem dispneia aos esforços habituais 2 Com dispneia aos esforços habituais 3 Com dispneia aos pequenos esforços 4 Dispneia em repouso Tratamento Fármacos Conforme o estágio IECA ou BRA Visa bloquear a ação da aldosterona e angiotensina IECA possui efeito adicional Vasodilatação pela menor degradação de bradicinina Se tosse ou angioedema, pela bradicinina, optar por BRA Betabloqueador Espironolactona Vasodilatadores de ação direta Diuréticos Visa bloquear a ação simpática da fisiopatologia É um antagonista de aldosterona Visa reduzir o remodelamento cardíaco patológico Objetivos Prevenção de lesão cardíaca em paciente com risco Limitação da progressão estrutural, em caso de dano evidente Retardo no desenvolvimento da IC sintomática Melhorar condição e prognóstico em sintomáticos Ex. HAS Pós-IAM Manutenção da FE Evitar remodelamento ventricular Inibição da dilatação ventricular esquerda por redução do estresse na parede ventricular Aumento da sobrevida Mais indicado → carvedilol Indicação Potencialmente, todos os pacientes com insuficiência cardíaca leve e moderada estável Tratamento de primeira linha (junto com inibidores da ECA) em pacientes portadores da insuficiência cardíaca estável das classes II e III da NYHA Indicação Reduz internações e melhora classe funcional Pacientes com disfunção sistólica VE em NYHA II a IV Ivabradina Inibe os canais de Na+/K+ ou canais engraçados no nó-sinoatrial, portanto, reduz a FC A redução na frequência cardíaca é a única ação cardíaca conhecida da ivabradina, que tem este efeito apenas em pacientes em ritmo sinusal Hidralazina Digoxina É um glicosídeo digitálico Ação Aumento da contratilidade Inibem a bomba de Na+K+-ATPase da membrana celular, aumentando, desse modo, o cálcio intracelular e a contratilidade miocárdica (efeito inotrópico) Aumenta a atividade nervosa parassimpática e reduza a atividade nervosa simpática Inibe a liberação de renina Inibe Produção enzimática de superóxido, que neutraliza o NO e induz tolerância ao nitrato Os nitratos dilatam tanto as veias como as artérias, reduzindo, assim, a pré-carga e a pós-carga por estimular a via do óxido nítrico e por aumentar o monofosfato cíclico de guanosina no músculo liso vascular Dinitrato de isossorbida Ação miorrelaxante direta sobre a circulação coronariana e venosa Aumenta o fluxo coronário e reduz a pré- carga Ao dilatar as veias, há uma diminuição do retorno venoso, do volume cardíaco, da pressão diastólica final do ventrículo esquerdo, conseqüentemente, reduzindo a pré-carga e o consumo de oxigênio Reduz também a pressão capilar pulmonar e pressão da artéria pulmonar Modificação do estilo de vida Exercício aeróbico Orientações dietéticas Manutenção de peso adequado Consumo de álcool Cessação tabagismo Menor consumo de sódio Consumo alto de sódio pode levar a complicações clínicas Restrição hídrica durante crises associadas a edema ou hiponatremia Pela vasoconstrição periférica Estágio A Estágio B Estágio C Estágio D Compreende pacientes com chance de desenvolver IC, com base em seus fatores de risco MEV Cessação do tabagismo IECA Manutenção de peso adequado Exercício aeróbico Controle de hipercolesterolemia Protege de evoluir para IC em pacientes com DM e aterosclerose Pacientes com IC assintomática Tratamento medicamentoso Ex. hipertrofia, dilatação ou disfunção ventricular esquerda e anormalidades valvares IECA ou BRA + betabloqueador Compreende os pacientes com IC sintomática e refratária, respectivamente Objetivos Alívio de sintomas Evitar internação Prevenir morte prematura Alívio da dispneia Principal Furosemida Reduz retenção de Na+ e H2O, portanto, edema periférico e pulmonar O princípio-chave é prescrever a dose mínima necessária de diurético para manter um estado livre de edema Conforme NYHA I II III IV Diurético Digitálicos IECA + BB + diurético IECA + BB + diurético + espironolactona IECA + BB + diurético + espironolactona + digital IECA + BB + diurético + espironolactona + digital Tratamento invasivo Progredir o tratamento medicamentoso Optar por tratamentos invasivos Cardiodesfibriladores implantáveis Cerca de 50% dos pacientes com IC morrem subitamente como consequência de arritmia ventricular Os CDIs possibilitam o aumento da sobrevida Indicação Pacientes classe II e III com FEVE <=35% mesmo após 3 meses de tratamento com IECA ou BRA + betabloq + Antagonista de aldosterona Terapia de ressincronização cardíaca 30% dos pacientes com IC possuem prolongamento do QRS, que causa Contração em dissincronia Esvaziamento ventricular ineficiente Insuficiência mitral Indicação Pacientes sintomáticos, com ritmo sinusal, FEVE <=35% e QRS largo Cirurgias Revascularização coronariana Transplante Indicação Alívio de dor anginosa Pacientes com IC sintomática e angina pectoris Indicação IC refratária Limitação funcional Consumo máximo de O2 <12 mL/Kg/min
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