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Questão 1/5 - Economia Política
Leia o trecho a seguir: 
“Um sistema econômico é, pois, um conjunto de dependências econômicas reciprocamente ligadas que, pelo fato de estarem vinculadas, surgem mais ou menos ao mesmo tempo e se desfazem, também, aproximadamente no mesmo momento. Datar empiricamente a sua aparição e desaparição é fixar os limites cronológicos de um dado sistema econômico. E elaborar a teoria econômica de um sistema econômico dado é determinar (e ainda empiricamente) a lista mais completa possível das relações de dependência que o mesmo admite e determinar as vinculações recíprocas que fazem deste conjunto de relações um sistema único.” (Kula, 1970: 47)
Fonte: KULA, W. (1973). Problemas y Métodos de la Historia Econômica. Barcelona: Ediciónes Península.
Considerando os elementos básicos que compõem o sistema econômico, analise as afirmativas a seguir e assinale a opção correta:
I. Mão de obra de um trabalhador e máquinas são, respectivamente, fatores de produção trabalho e capital;
II. O objetivo do governo em uma economia de mercado é unicamente o de maximizar o próprio lucro;
III. As famílias buscam maximizar o seu bem-estar a partir do consumo de bens e serviços adquiridos a partir das rendas das famílias;
IV. As empresas não têm o objetivo de gerar lucro, apenas de redistribuir renda e receber ordens das famílias.
Nota: 20.0
	
	A
	São corretas as afirmativas I e II, apenas
	
	B
	São corretas as afirmativas II e IV, apenas
	
	C
	São corretas as afirmativas I e III, apenas
Você acertou!
Somente as afirmativas I e III estão corretas. Na afirmativa I, os fatores de produção citados, mão de obra dos trabalhadores e máquinas, são exatamente, tipos de fatores de produção de trabalho e de capital. E, na afirmativa III, as famílias e as pessoas têm a necessidade de consumir por necessidade básica ou por vontade própria e, portanto, consomem bens e serviços a partir de rendas como salários, rendimentos, alugueis, etc.
Já as afirmativas II e IV são incorretas. Primeiro, porque o governo não tem o objetivo de lucrar, este é um objetivo das empresas. O governo possui três funções: alocativa, distributiva e estabilizadora. Estas funções significam, respectivamente, oferecer bens públicos não ofertados pelas empresas privadas (energia elétrica), redistribuir rendas (programas sociais) e, por fim, aplicar políticas de estabilidade econômica visando o controle da inflação e o crescimento econômico (políticas monetária e fiscal).
Segundo, a afirmativa IV diz o oposto do objetivo das empresas que é gerar lucro. Já a redistribuição de renda não cabe às empresas, mas sim, ao governo como citado em relação à afirmação II. E, a respeito das ordens recebidas das famílias, é uma afirmativa absurda uma vez que as famílias só influenciam nas decisões das empresas ao determinarem a demanda pelos bens e serviços ofertados no mercado e, consequentemente, a análise da demanda por parte das empresas é que determina, junto a outras variáveis, as decisões de investimento. 
Referência: TEBCHIARINI, F. R. Princípios de economia: micro e macro. Curitiba: Intersaberes, 2012, capítulo 'Fundamentos da ciência econômica'.
	
	D
	São corretas as afirmativas I e IV, apenas
	
	E
	São corretas as afirmativas II e III, apenas
Questão 2/5 - Política Externa Brasileira
“A Guerra da Independência durou poucos anos e ficou concentrada em algumas províncias dos atuais norte nordeste e brasileiro – Bahia, Maranhão, Piauí, Pará, Província Cisplatina. Para Cervo (2008, ap. 32), a guerra consolidou a soberania brasileira, uniu as províncias e formou um exército e uma marinha nacionais significativos.” 
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, CAPÍTULO 1.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, assinale a assertiva que indica corretamente a meta da política externa brasileira nos primeiros anos após a independência:
Nota: 20.0
	
	A
	Reconhecimento da independência
Você acertou!
Os primeiros anos da política externa brasileira, no entanto, foram totalmente influenciados pela meta de reconhecimento da independência, que acabou por mobilizar as decisões brasileiras até a década de 1840.
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 23-24, CAPÍTULO 1.
 
 
	
	B
	Estabelecer a paz com o Paraguai
	
	C
	Vencer a Guerra do Paraguai
	
	D
	Revogar o Tratado de Tordesilhas, para expandir o território nacional
	
	E
	Expulsar os espanhóis que construíram colônias na Região Oeste do Brasil
 
Questão 3/5 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
“Cada período histórico cria tanto o corpo físico de sua existência, suas cidades, seus produtos, suas artes, quanto sua fisionomia espiritual, suas ideias, suas sensibilidades, que também são constitutivas da realidade histórica. Nessa dupla criação há autonomia, a pura manifestação das especificidades, e interdependências. Assim, não se vejam os produtos da subjetividade como puros reflexos. Paralelamente, também não se descarte a presença dos condicionantes históricos materiais das ideias.” 
Fonte: PAULA, J. A. A atualidade do pensamento econômico de Marx: capital, dinheiro, valores e preços. Revista ANPEC, v. 3, p. 35-45, 1997. p. 36.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina, assinale a alternativa que indique corretamente a principal modificação ocorrida no entendimento sobre o excedente econômico da Escola Fisiocrata para os economistas ingleses clássicos: 
Nota: 20.0
	
	A
	Para os fisiocratas, o excedente é definido como o produto advindo da terra, ou seja, ele está relacionado com a produção. Os economistas ingleses clássicos, por sua vez, entendem o excedente a partir da teoria do valor-trabalho, na qual o valor contigo nas mercadorias é o trabalho.  
Você acertou!
De acordo com o Aula 2 de Economia Política, para os fisiocratas, o excedente é visto como produto físico, oriundo da terra. Logo, os fisiocratas localizam na esfera da produção a geração do excedente da economia. E o único setor capaz de gerar esse excedente é a agricultura. Sua causa fundamental é a fertilidade do solo. Por isso se diz que para os fisiocratas a riqueza vem da terra. Com os economistas ingleses começa-se a desenvolver uma teoria do valor. O valor contido nas mercadorias é explicado pelo trabalho - conhecida como teoria do valor-trabalho. 
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 2. Economia Política. Material para a impressão, p. 1-3.  
	
	B
	Para os fisiocratas, o excedente é definido como o produto advindo do trabalho escravo, ou seja, ele está relacionado com exploração da mão de obra escrava. Os economistas ingleses clássicos, por sua vez, entendem o excedente a partir da teoria do valor-moeda, na qual o valor é definido pela quantia de metais.
	
	C
	Para os fisiocratas, o excedente é definido como o produto advindo das plantations, ou seja, ele está relacionado com a agro-exportação. Os economistas ingleses clássicos, por sua vez, entendem o excedente a partir da teoria do valor-serviço, na qual o valor contigo nas mercadorias é a produção.  
	
	D
	Para os fisiocratas, o excedente é compreendido como a capacidade de exportação de um país. Os economistas ingleses clássicos, por sua vez, entendem o excedente a partir da lógica do valor-riqueza, na qual o valor contigo no trabalho é o salário.  
	
	E
	Para os fisiocratas, o excedente é definido como o produto advindo da produção, ou seja, ele está relacionado com a industrialização. Os economistas ingleses clássicos, por sua vez, entendem o excedente a partir da teoria do valor-trabalho, na qual o valor contigo no trabalho é a moeda.
Questão 4/5 - Política Externa Brasileira
Leia o trecho a seguir: 
"O problema mesmo da origem da guerra e da natureza dos expansionismos regionais também deve ser posto desde logo. Por outro lado, em que pese o caráter de genocídio bárbaro, de hecatombe demográfica, que a guerra assumiucontra o Paraguai, impõe-se sejam reestudados os componentes e a história da nação paraguaia em sua devida dimensão. Tal abordagem nos conduz desde logo para a análise da inserção das nações envolvidas - Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai - no quadro dos imperialismos europeus da segunda metade do século passado". 
Fonte: MOTA, Carlos Guilherme. História de um silêncio: a guerra contra o Paraguai (1864-1870) 130 anos depois. Estudos Avançados. 1995. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ea/v9n24/v9n24a12.pdf>.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que indica corretamente como se denomina a teoria construída por Solano Lopez em conformidade com os chamados blancos uruguaios:
 
Nota: 20.0
	
	A
	Teoria da bacia do Prata
	
	B
	Teoria do "Equilíbrio de Estados"
Você acertou!
Solano López construiu, em conformidade com o pensamento blanco uruguaio, a teoria do “equilíbrio de Estados”, que, basicamente, buscava preservar os pequenos, Uruguai e Paraguai, das intervenções imperialistas dos grandes, Argentina e Brasil. Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 38, CAPÍTULO 1, adaptado.
 
	
	C
	Teoria do Destino Manifesto
	
	D
	Teoria do Espaço Vital
	
	E
	Teoria do subimperialismo
 
Questão 5/5 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
"O utilitarismo teórico (ou, se se preferir, a axiomática do interesse), o que tenta explicar a ação humana pelos cálculos egoístas dos indivíduos ou dos grupos, está já bem presente no pensamento antigo, onde, contudo, não é ainda verdadeiramente dissociado das preocupações normativas e da interrogação do bem. De igual modo, nas teorias jusnaturalistas ele continua subordinado à procura das normas da justiça. É só com o nascimento das ciências sociais e, mais precisamente, com o nascimento da Economia Política – digamos em 1776 – que ele se emancipa do discurso filosófico e da preocupação moral, para se apresentar sob aspectos puramente científicos, se por ciência entendermos a procura de propostas cognitivas que sejam totalmente independentes das propostas normativas".
Fonte: CAILLÉ, Alain. O princípio de razão, o utilitarismo e o antiutilitarismo. Soc. estado. vol. 16 no. 1-2 Brasília June/Dec. 2001. p. 35. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922001000100003>. 
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos discutidos ao longo da disciplina, analise as afirmações abaixo sobre o utilitarismo econômico e depois assinale a alternativa que indique apenas as corretas:
I. O utilitarismo, de forma geral, entende que toda a motivação humana, em qualquer tempo e lugar, pode ser reduzida ao único princípio de que sempre se busca maximizar o prazer e minimizar a dor.
II. Para as análises econômicas neoclássicas, o utilitarismo conduz ao entendimento de que se deveria sempre partir da concepção de que o indivíduo constitui-se em agente racional e maximizador de prazeres e utilidade. 
III. A fundamentação utilitarista na economia proporcionou a sofisticação das teorias do valor-trabalho ao agregar a explicação sobre a formação do valor de troca e do preço das mercadorias a partir da noção de utilidade.
IV. Assim, o cálculo do máximo prazer, para a teoria econômica, converte-se em um cálculo do máximo lucro, pensado como um comportamento pouco racional, uma vez que envolve a busca irrefreada pela obtenção do lucro absoluto.
Nota: 20.0
	
	A
	Apenas as afirmações I, II e III estão corretas
	
	B
	Apenas as afirmações II, III e IV estão corretas
	
	C
	Apenas as afirmações I, II e IV estão corretas
	
	D
	Apenas as afirmações I e II estão corretas
Você acertou!
Apenas as afirmações I e II estão corretas. De acordo com o material da aula 2 a afirmação I está correta porque O utilitarismo foi uma corrente filosófica do século XVIII que exerceu influência determinante sobre o desenvolvimento da teoria econômica dos séculos XIX e XX, de matriz neoclássica. Tendo Jeremy Bentham (1748-1832) como seu principal expoente, o utilitarismo parte da máxima de que toda a motivação humana, em qualquer tempo e lugar, pode ser reduzida a um único princípio: maximizar o prazer e minimizar a dor. A afirmação II está correta porque Essa máxima, derivada de uma filosofia do indivíduo, tornou-se o paradigma econômico dominante, representado pela escola neoclássica. Sob essa ótica, toda e qualquer análise econômica deveria partir do princípio do indivíduo como agente racional maximizador de prazeres e utilidade. A afirmação III está incorreta porque, tendo o utilitarismo como fundamentação filosófica da ação individual, essa corrente rejeitou as teorias do valor-trabalho como explicação da formação do valor de troca e do preço das mercadorias, colocando em seu lugar a teoria do valor utilidade. A afirmação IV está incorreta porque, no campo da teoria econômica, o cálculo do máximo prazer torna-se o cálculo do máximo lucro, e esse cálculo é sempre o comportamento esperado e justificado como racional.
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 2. Economia Política. Material para a impressão, p. 5.
	
	E
	Apenas as afirmações I e III estão corretas
Questão 1/5 - Política Externa Brasileira
Análise a figura abaixo: 
Fonte: BELMONTE. O Brasil Declarou guerra à Alemanha e Itália. 1942. Disponível em: <http://2.bp.blogspot.com/-8LiriLzntQc/VWCKiLqJzwI/AAAAAAAAKHM/07gjGqyCpWY/s1600/Brasil-na-guerra_22-8-42%2B%25281%2529.jpg>.
Considerando o contexto indicado pela imagem acima, e os conteúdos da disciplina, examine as assertivas abaixo sobre o posicionamento do Brasil em relação aos EUA e à Alemanha. Depois assinale somente a alternativa correta.
Nota: 20.0
	
	A
	O Brasil ficou alinhado à Alemanha durante o primeiro ano de conflito. Isso devido à proximidade ideológica do Estado Novo de Vargas, com o regime nazista. Mas passado esse período o Brasil buscou intervir na guerra de forma autônoma.
	
	B
	O Brasil ficou alinhado automaticamente aos EUA. Essa decisão foi tomada no contexto da Doutrina Monroe, que defendia o lema "A América para os Britânicos".
	
	C
	O Brasil adotou uma estratégia de “equidistância pragmática” em relação aos EUA e à Alemanha.
Você acertou!
O Brasil, entretanto, não se alinhou automaticamente ao país e adotou, nas palavras de Moura (1980), uma “equidistância pragmática”, mantendo distância dos dois polos do conflito (EUA e Alemanha) utilizando-se da barganha nacionalista para angariar benefícios à industrialização brasileira. Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 81, CAPÍTULO 3, adaptado.
	
	D
	O Brasil negou a liderança dos dois países, e procurou construir um polo alternativo de poder com a URSS e a China. Essa foi é a origem do moderno BRICS.
	
	E
	O Brasil se alinhou automaticamente à União Soviética, devido à proximidade ideológica entre o Estado Novo e o Regime Comunista.
Questão 2/5 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
"A expansão do sistema capitalista, da Europa Ocidental ao mundo todo, representou um dos movimentos mais característicos daquilo que se denominou a aceleração da História. Essa façanha, sem precedentes no longo processo de desenvolvimento da espécie humana na face da Terra, foi, sem dúvida, o resultado do exercício de uma nova modalidade de poder: o econômico. A dominação dos ricos sobre os pobres é tão velha quanto a própria humanidade. O capitalismo soube, porém, organizá-la de modo a lhe conferir extraordinária eficácia transformadora do meio social. Nesse sentido, como bem salientou Marx, ele exerceu na história um papel eminentemente revolucionário". 
Fonte: COMPARATO, Fábio Konder. Capitalismo: civilização e poder. Estudos Avançados. vol.25 no. 72 São Paulo May/Aug. 2011. p. 264. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ea/v25n72/a20v25n72.pdf>.
Tendo em conta o trecho acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina, analise as afirmações abaixo sobre o sistemacapitalista para Marx e depois assinale a alternativa correta:
I. Para Marx a lógica que impulsiona o capitalismo é a obtenção do lucro, dessa forma as mercadorias não são produzidas tendo em vista a satisfação das necessidades (valor de uso) - mas sim o aumento do valor a elas atribuído. 
II. O sistema, então, tem como princípio motor a valorização do trabalho, uma vez que é por meio dele que pode-se fazer o dinheiro virar mais dinheiro.
III. O ciclo de acumulação do capitalismo envolve o planejamento central da quantidade necessária a ser produzida e modo por meio do qual o preço das mercadorias deve ser estabelecido. 
IV. Na visão marxiana, o capitalismo é dotado de contradições incorrigíveis, uma vez que elas estão diretamente vinculadas à lógica de funcionamento desse sistema, como a tendência a acumulação e concentração incessantes do capital. 
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as afirmações I, II e IV estão corretas
	
	B
	Apenas as afirmações I e IV estão corretas
De acordo com a aula 3, apenas as afirmações I e IV estão corretas. Assim, a afirmação I está correta porque a lógica que impulsiona o capitalismo é a obtenção do lucro, dessa forma as mercadorias não são produzidas tendo em vista a satisfação das necessidades (valor de uso) - mas sim o aumento do valor a elas atribuído. Em outras palavras, todo o sistema tem como princípio motor a valorização do capital, isto é, fazer o dinheiro virar mais dinheiro. Logo, a afirmação II não pode estar correta, uma vez que enfatiza o trabalho como princípio motor. A afirmação III está incorreta porque a lógica do sistema é a acumulação incessante e também a concentração do capital em poucas mãos, a tendência do sistema é enfrentar crises de superprodução. Mercadorias serão produzidas em excesso – já que não há um planejamento central que calcule a quantidade necessária a ser produzida – e não encontrarão compradores. Trava-se assim o ciclo de acumulação. A IV está correta, porque, como pode ser visto, para Marx o capitalismo é dotado de contradições incorrigíveis, uma vez que elas estão diretamente vinculadas à lógica de funcionamento desse sistema, como a tendência a acumulação e concentração incessantes do capital. 
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 3. Economia Política. Material para a impressão, p. 3-4.
	
	C
	Apenas as afirmações I, II e III estão corretas
	
	D
	Apenas as afirmações II e IV estão corretas
	
	E
	Apenas as afirmações II e III estão corretas
Questão 3/5 - Política Externa Brasileira
Leia o trecho a seguir: 
"Nas questões de segurança internacional, por exemplo, a inclusão do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU passou a ser avaliada também nesse contexto. Essa possibilidade já havia sido considerada pelos Estados Unidos durante as negociações de Dumbarton Oaks em 1944. O Presidente Roosevelt chegou a discutir a inclusão do Brasil na condição de sexto membro permanente do Conselho de Segurança, mas não obteve a concordância das duas outras grandes potências com as quais os Estados Unidos negociavam os termos do pós-guerra". 
Fonte: SATO, Eiiti. 40 anos de política externa brasileira, 1958-1998: três inflexões. Rev. Bras. Polít. Int. 41 (n. esp. 40 anos): 8-28 [1998]. página da citação: 27. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v41nspe/a02v41nspe.pdf>.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine as assertivas abaixo sobre o veto da participação permanente do Brasil no Conselho de Segurança da ONU. Depois assinale a alternativa correta:
I – A URSS estava com as relações diplomáticas rompidas com o Brasil desde 1917. Os russos tinham consciência do claro sentimento anti-soviético que existia no país.
II – A Alemanha vetou a participação do Brasil, devido ao alinhamento brasileiro com os EUA durante a Segunda Guerra Mundial.
III – Com o fim da Era Vargas e a chegada do General Dutra à presidência, os EUA vetaram a pretensão brasileira. Os norte-americanos consideravam Dutra um político de esquerda, muito próximo da União Soviética
IV – A Grã-Bretanha vetou a participação brasileira, pois ela não poderia deixar de lado o Canadá ou a Austrália, e apoiar um país proposto pelos EUA.
Nota: 20.0
	
	A
	Apenas as assertivas I e III estão corretas
	
	B
	Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas
	
	C
	Apenas as assertivas I e II estão corretas
	
	D
	Apenas as assertivas I e IV estão corretas
Você acertou!
Apenas as assertivas I e IV estão corretas. A URSS estava com as relações diplomáticas rompidas com o Brasil desde 1917. Os russos tinham consciência do claro sentimento anti-soviético que existia no país.  Já a Grã-Bretanha vetou a participação brasileira, pois ela não poderia deixar de lado o Canadá ou a Austrália, e apoiar um país proposto pelos EUA.
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 88, CAPÍTULO 3, adaptado.
	
	E
	Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas
Questão 4/5 - Política Externa Brasileira
Leia o trecho a seguir: 
"De 1942 a 1945, quando o Brasil esteve em guerra formal contra Alemanha e Itália e em aliança com os Estados Unidos, os auxílios técnico e material fornecidos pelos norte-americanos e a proximidade entre as respectivas forças militares alimentaram a idéia de que os Estados Unidos continuariam subscrevendo uma “aliança especial” com o Brasil, fornecendo os meios para que o país tivesse a supremacia militar no continente. Essa idéia acompanhou os militares brasileiros durante grande parte do pós-guerra, especialmente nos cinco ou seis primeiros anos".
Fonte: ALVES, Vágner Camillo. Ilusão desfeita: a “aliança especial” BrasilEstados Unidos e o poder naval brasileiro durante e após a Segunda Guerra Mundial. Rev. Bras. Polít. Int. 48 (1): 151-177 [2005]. citação da página 2. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v48n1/v48n1a06.pdf>.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine as assertivas abaixo sobre a Comissão Mista de Defesa Brasil – Estados Unidos. Depois assinale a alternativa correta.
I – Essa comissão visava reatar as relações entre o Brasil e os EUA depois da Segunda Guerra Mundial. Isso teve que ser feito devido ao apoio brasileiro à Alemanha Nazista.
II – Essa comissão seria responsável por organizar e coordenar a cooperação militar entre os dois países.
III – Era de responsabilidade da comissão definir de qual modo o Brasil se integraria no esforço de guerra.
IV – Caberia a essa comissão definir qual material bélico seria concedido ao Brasil.
Nota: 20.0
	
	A
	Apenas as assertivas I e III estão corretas
	
	B
	Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas
	
	C
	Apenas as assertivas I e II estão corretas
	
	D
	Apenas as assertivas III e IV estão corretas
	
	E
	Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas
Você acertou!
Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas. Decorrente do acordo de maio de 1942, formou-se uma Comissão Mista de Defesa Brasil-Estados Unidos, responsável por organizar e coordenar a cooperação militar, definir de qual modo o Brasil integrar-se-ia no esforço de guerra e qual matéria bélico lhe seria concedido.
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 86, CAPÍTULO 3.
Questão 5/5 - Economia Política
Leia o trecho a seguir: 
"Marx define o valor da força de trabalho como o tempo de trabalho necessário para a produção das mercadorias que entram na reposição da capacidade de trabalho. Essas mercadorias se encontram no mercado pelos seus preços de produção. A força de trabalho não pode receber seu valor, isto é, a tradução em dinheiro do tempo de trabalho necessário, pois se as mercadorias de que necessita fossem produzidas em ramos de composições orgânicas maiores que a média, os preços dessas mercadorias estariam acima dos seus valores e a força e trabalho não poderia se reproduzir. A força de trabalho deve ser paga pelo seu preço de (re)produção, que é a soma dos preços de produção das mercadoriasdas quais necessita normalmente para viver. O preço de mercado da força de trabalho, por sua vez, é o preço decorrente do embate entre oferta e demanda de trabalho, assim como da capacidade organizativa das classes na luta pelos seus interesses materiais. O preço de mercado da força de trabalho tem como baliza de referência o preço de (re)produção da força de trabalho."
Fonte: CIPOLLA, Francisco Paulo. O Mecanismo da Mais Valia Relativa. Estud. Econ., São Paulo, vol. 44, n.2, p. 383-408, abr.-jun. 2014, p. 388. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ee/v44n2/06.pdf>.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos discutidos no decorrer da disciplina, analise as afirmações abaixo e depois assinale a alternativa  correta:
I. Para os marxistas a disparidade entre o salário pago e o valor produzido pelo trabalho acaba por dar origem à mais-valia e, consequentemente, ao lucro capitalista. 
PORQUE
II. A teoria marxista do valor-trabalho demonstra como, dentro das relações estabelecidas no sistema capitalista, o trabalho gera um valor superior ao valor recebido pelo trabalhador na forma de salário. 
Nota: 20.0
	
	A
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
Você acertou!
A resposta correta é as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. A afirmação I está correta porque, como se vê na aula 3, o lucro se forma por meio da apropriação do valor que não é pago ao trabalhador - essa disparidade entre o salário pago pelo trabalho e o valor produzido é a mais-valia. A afirmação II está correta porque a teoria marxista do valor consiste em demonstrar que na relação que se estabelece no processo de produção capitalista, o trabalho gera um valor superior àquele que seu agente (o trabalhador) recebe na forma de salário. A segunda pode ser considerada uma justificativa para a primeira porque é, justamente, pela razão de o trabalho gerar um valor superior ao valor recebido pelo trabalhador (salário) que ocorre a mais-valia e o lucro capitalista - no modo de produção capitalista o lucro é obtido por meio da apropriação do valor que não é pago ao trabalhador. 
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 3. Economia Política. Material para a impressão, p. 3.  
	
	B
	A asserção I uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa
	
	C
	A asserção II uma proposição verdadeira, e a I é uma proposição falsa
	
	D
	As asserções I e II são proposições falsas
	
	E
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I
Questão 1/5 - Política Externa Brasileira
Leia o trecho a seguir:
"Ao apresentar as características do governo Geisel (1974-1979), é importante destacarmos que a conjuntura ora apresentada é completamente distinta do período anterior. Ao contrário do governo Médici, respaldado pelo milagre econômico, o governo Geisel já sofria com o esgotamento deste modelo, além das repercussões negativas por todo o mundo do choque do petróleo e do colapso do sistema financeiro de Bretton Woods [...] Conforme apontado por Letícia Pinheiro, é neste momento que as fronteiras ideológicas, que de alguma forma tolhiam direta ou indiretamente o comportamento diplomático brasileiro, reduzindo seu leque de opções, foi finalmente desvinculada da política externa, que, agora calcada no pragmatismo e no realismo, abria suas portas para diversificação e intensificação das relações do Brasil com todo o mundo (2004, p.45)".
Fonte: LUIZ, Juliana Ramos. A política externa do regime militar: entre o ranço ideológico e a atuação pragmática. 3° Encontro Nacional ABRI. 2011, s/p. Disponível em: <http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000000122011000200040&script=sci_arttext>.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine as assertivas abaixo sobre a política externa do governo Geisel e relações internacionais no período. Depois assinale a alternativa que indique apenas as corretas.
I – A diplomacia do governo Geisel foi caracterizada pela ampliação da dependência do Brasil em relação aos EUA. Os laços entre as duas nações se fortaleceram muito no período, e o Brasil se afastou de outros parceiros, especialmente da Europa.
II – O Brasil procurou obter tecnologia nuclear, o que culminou no Acordo de Cooperação Nuclear com a Alemanha em 1975.
III – Ao perceber o crescimento econômico do Brasil, os EUA também temiam a possibilidade de surgir um novo polo de poder no continente.
IV – No governo Geisel, a diplomacia brasileira aproximou-se da Europa e do Japão, para contrabalançar a sua dependência dos EUA.
Nota: 20.0
	
	A
	Apenas as assertivas I e III estão corretas
	
	B
	Apenas a assertiva III está correta
	
	C
	Apenas as assertivas I, II e III estão corretas
	
	D
	Apenas as assertivas II e IV estão corretas
	
	E
	Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas
Você acertou!
Apenas as assertivas II, III e IV, estão corretas: (i) no governo Geisel, a diplomacia brasileira aproximou-se da Europa e do Japão, para contrabalançar a sua dependência dos EUA; (ii) o Brasil procurou obter tecnologia nuclear, o que culminou no Acordo de Cooperação Nuclear com a Alemanha em 1975; (iii) ao perceber o crescimento econômico do Brasil, os EUA também temiam a possibilidade de surgir um novo polo de poder no continente. Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 136-137, CAPÍTULO 4, adaptado.
Questão 2/5 - Economia Política
Leia o trecho a seguir: 
"O ponto essencial que se deve ter em conta é que, ao tratar do capitalismo, tratamos também de um processo evolutivo [...] O capitalismo é, por natureza, uma forma ou método de transformação econômica e não, apenas, reveste caráter estacionário, pois jamais poderia tê-lo. Não se deve esse caráter evolutivo do processo capitalista apenas ao fato de que a vida econômica transcorre em um meio natural e social que se modifica e que, em virtude dessa mesma transformação, altera a situação econômica. Esse fato é importante e essas transformações (guerras, revoluções e assim por diante) produzem freqüentemente transformações industriais, embora não constituam seu móvel principal. Tampouco esse caráter evolutivo se deve a um aumento quase automático da população e do capital, nem às variações do sistema monetário, do qual se pode dizer exatamente o mesmo que se aplica ao processo capitalista. O impulso fundamental que põe e mantém em funcionamento a máquina capitalista procede dos novos bens de consumo, dos novos métodos de produção ou transporte, dos novos mercados e das novas formas de organização industrial criadas pela empresa capitalista".
Fonte: SCHUMPETER, Joseph A. Capitalismo, Socialismo e Democracia. (Editado por George Allen e Unwin Ltd., traduzido por Ruy Jungmann). Rio de Janeiro: Editora Fundo de Cultura, 1961. p. 109-110. Disponível em: <http://www.ie.ufrj.br/intranet/ie/userintranet/hpp/arquivos/100820171042_SchumpeterCapitalismoSocialismoeDemocracia.pdf>.
Tendo em conta o trecho acima, retirado da obra Capitalismo, Socialismo e Democracia de Joseph Shumpeter, bem como os conteúdos da disciplina Economia Política, assinale a alternativa que apresente corretamente como Shumpeter buscou explicar o capitalismo:
Nota: 20.0
	
	A
	Para Schumpeter o capitalismo é um sistema intermediário que conflagra uma série de relações que devem conduzir a formação de um mercado internacional livre de qualquer constrangimento. Por conseguinte, a acumulação e concentração do capital busca dirimir as assimetrias e fomentar relações pautadas pela igualdade de oportunidades. 
	
	B
	Para Schumpeter o capitalismo é um espaço de inovação, criação e igualdade. Dessa forma a liberdade impera nas relações econômicas como elemento definidor das política aplicadas pelos Estados e das posições ocupadas pelos atores dentro desse sistema. 
	
	C
	Para Schumpeter o capitalismo é um sistema estático e retrativo, sobretudo por ser marcado pela falta de regulação do Estado. Esse tipo de lógicainteracional condiciona uma atuação limitada dos atores, uma vez que eles precisam que as relações econômicas sejam intermediadas por agentes dos Estados nacionais.
	
	D
	Para Schumpeter o capitalismo é um sistema a variação do socialismo, de modo que sofre com o espelhamento das dinâmicas e das relações. Dessa forma, é muito importante que os agentes econômicos procurem estabelecer relações comerciais e produtivas marcadas pela liberadade de mercado e não pela intervenção do Estado. 
	
	E
	Para Schumpeter o capitalismo é um sistema dinâmico e expansivo, sobretudo por ser marcado pela inovação. Essa inovação é, por um lado um lado responsável pelo dinamismo do sistema ao alterar as condições competitivas já estabelecidas e, por outro lado, destruidora ao causar um momentâneo desemprego dos “fatores de produção”.
Você acertou!
Schumpeter, ao olhar para o capitalismo e seus ciclos, buscou explicar seu impulso expansivo. O desenvolvimento, para Schumpeter, é engendrado pela inovação, elemento fundamental para a dinamização do sistema. A inovação altera as condições competitivas daqueles empreendimentos que já estavam estabelecidos, apresentando alternativas aos produtos e processos que já existiam, o que reduz o espaço que estes possuíam no mercado, fazendo com que muitos simplesmente desapareçam. Ela é responsável pelo dinamismo do sistema e criadora de renda e riqueza. Mas para isso ela é destruidora, pois causa momentâneo desemprego dos “fatores de produção”. O sistema capitalista é, portanto, dinâmico, mas marcado por crises. É criador de riqueza, mas também destruidor. Eis aqui a noção de “destruição criadora”.
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 4. Economia Política. Material para a impressão, Tema 04.  
Questão 3/5 - Política Externa Brasileira
Leia o trecho a seguir: 
“Quando Castelo Branco assumiu o poder, foi interrompida a política externa desenvolvida pelos seus antecessores, Jânio Quadros e João Goulart. Enquanto a Política Externa Independente denunciava o conflito entre as duas superpotências – Estados Unidos da América (EUA) e União Soviética (URSS) – como sendo desfavorável às demandas do Terceiro Mundo e pregava o não alinhamento e o neutralismo, os militares utilizavam a Doutrina da Segurança Nacional, como substrato básico para a formulação de sua política externa. ” 
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, CAPÍTULO 4.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine as assertivas abaixo sobre a Doutrina de Segurança Nacional. Depois assinale a alternativa que indique apenas as corretas.
I – A Doutrina da Segurança Nacional defendia a neutralidade do Brasil. Assim, ela considerava como inimigos tanto o comunismo soviético quanto o capitalismo americano. O lema da Doutrina era ame-o ou deixe-o.
II – Os fundamentos da Doutrina de Segurança Nacional consistiam na associação entre segurança e desenvolvimento. Para alcançar o desenvolvimento era preciso obter a segurança.
III – A segurança estava calcada na luta contra os inimigos internos e externos. Esses inimigos eram o "comunismo", "o não alinhamento como os EUA e a URSS" e a "crítica aos valores ocidentais".
IV – A Doutrina de Segurança Nacional foi construída na Escola Superior de Guerra, com base em subsídios teóricos da National War College americano.
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as assertivas I e III estão corretas
	
	B
	Apenas a assertiva III está correta
	
	C
	Apenas as assertivas I e IV estão corretas
	
	D
	Apenas as assertivas II e IV estão corretas
	
	E
	Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas
Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas: (i) A Doutrina de Segurança Nacional foi construída na Escola Superior de Guerra, com base em subsídios teóricos da National War College americano; (ii) Os fundamentos da Doutrina de Segurança Nacional consistiam na associação entre segurança e desenvolvimento. Para alcançar o desenvolvimento era preciso obter a segurança; (iii) A segurança estava calcada na luta contra os inimigos internos e externos. Esses inimigos eram o "comunismo", "o não alinhamento como os EUA e a URSS" e a "crítica aos valores ocidentais". 
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 121, CAPÍTULO 4, adaptado.
Questão 4/5 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
"Em sua obra mais influente, A teoria geral do emprego, do juro e da moeda, de 1936, Keynes lamentava que a Economia ocupasse papel de tamanha importância na organização da vida social. Ansiava pelo dia em que ela ocuparia seu devido lugar — no banco de trás — e não mais estivesse, como então sucedia, a guiar a carruagem da História. Para ele, mesmo os homens de negócios, que em sua empáfia se criam livres de qualquer influência intelectual, eram escravos de algum economista morto. A Teoria Geral marca o nascimento da macroeconomia, campo de especulação científica dedicado a interpretar as relações de agregados estatísticos como, entre outros, o volume de emprego, a composição da demanda efetiva e a taxa de juros, na tentativa de compreender o (mau) funcionamento do sistema econômico. Keynes pretendia tornar inteligíveis — no contexto da crise de 1929 e na contramão da doutrina hegemônica à época — as razões para o desemprego da força de trabalho e os remédios para debelar esse flagelo". 
Fonte: FRACALANZA, Paulo Sérgio. As lições de Keynes. Novos estud. - CEBRAP  no.88 São Paulo Dec. 2010. p. 200. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/nec/n88/n88a12.pdf>.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina de Economia Política, assinale a alternativa que indique corretamente como Keynes entende a relação entre poupança e investimento:
Nota: 0.0
	
	A
	A tese keynesiana sobre poupança e investimento pode parecer, a princípio, contra-intuitiva, uma vez que entende que a poupança decorre do investimento e não ao contrário, como o era feito pelas teorias neoclássicas.
Essa alternativa está correta porque, como pode ser observado na aula 4, o início do século XX a teoria neoclássica havia se consolidado como dominante nos círculos acadêmico-científicos. Sobre as relações entre oferta e demanda prevalecia a explicação baseada na chamada Lei de Say, que vimos na aula 2. A crise de 1929, no entanto, e a grande depressão que a ela se seguiu questionaram frontalmente a explicação científica ao manter baixíssimos níveis de emprego. A Teoria de Keynes veio confrontar a explicação estabelecida, invertendo o modo como as relações entre poupança e investimento são entendidas. Keynes demonstra então a contra-intuitiva tese de que a poupança decorre do investimento.
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 4. Economia Política. Material para a impressão, p. 2.  
	
	B
	A tese de Keynes sobre a relação entre poupança e investimento pode parecer, a partir de uma análise superficial, pouco transformadora quando comparada com as abordagens clássicas, uma vez que entende que os investimentos ocasionam a poupança.
	
	C
	A tese keynesiana sobre a relação entre poupança e investimento delineia um padrão de aplicação monetária no qual o estoque de poupança determina os níveis de investimento.
	
	D
	Keynes discordava dos autores neoclássicos no que tange a importância da poupança, sobretudo, por entender que os investimentos deveriam priorizar a alocação de recursos do Estado na iniciativa privada.
	
	E
	Diferentemente das teorias neoclássicas, que eram baseadas na preferência pela liquidez, a tese keynesiana compreendia a poupança como  uma consequência da acumulação de metais preciosos e terras. 
Questão 5/5 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
"Na GT, Keynes escreveu que “os principais problemas da sociedade econômica em que nós vivemos são o desemprego e a arbitrária e desigual distribuição da renda e da riqueza” (1964, p. 372). Tal citação expressa, de certa forma, a ideia central do capítulo, qual seja, mostrar que avisão de Keynes sobre a dinâmica operacional de economias monetárias, em uma realidade de organicismo social e de intervenção do Estado na economia, especificamente por meio de suas proposições de política monetária e fiscal, visavam, em grande parte, solucionar as crises de demanda efetiva e, por conseguinte, de desemprego, e distribuir a renda social entre as diversas classes sociais [...] Keynes não queria que o capitalismo sucumbisse; muito pelo contrário, queria reformá-lo e salvá-lo".
Fonte: TERRA, F., and FERRARI FILHO, F. As disfunções do capitalismo na visão de Keynes e suas proposições reformistas. In: DATHEIN, R., org. Desenvolvimentismo: o conceito, as bases teóricas e as políticas, pp. 345-373. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003. Estudos e pesquisas IEPE series. p. 369-370. Disponível em: <http://books.scielo.org/id/8m95t/pdf/dathein-9788538603825-11.pdf>.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina de Economia Política, assinale a alternativa que explique corretamente como Keynes entendia que as incertezas do capitalismo poderiam ser mitigadas ou pelo menos diminuídas:
Nota: 20.0
	
	A
	Para Keynes, dentro do sistema capitalista, cabe ao Estado, por meio da formulação de políticas econômicas destinadas a lidar com o emprego/desemprego e com a demanda efetiva, o papel de agente regulador da economia.  
Você acertou!
Como se pode ver na aula 4, a teoria keynesiana resgata uma visão positiva sobre a ação do Estado na economia. Os mecanismos de intervenção pública não são mais vistos como inerentemente maléficos ao bom funcionamento dos mecanismos de mercado. Em lugar da crença na infalibilidade do mercado, Keynes coloca o papel virtuoso da ação estatal como mecanismo estabilizador do sistema, compensador das incertezas e auxiliar na manutenção do nível de emprego necessário à garantia de condições mínimas de vida à maioria da população. Com a Teoria Geral tinha-se uma justificativa científica para a ação pública. Sua contribuição foi muito importante diante da Grande Depressão. Keynes é considerado o precursor da macroeconomia e, de certa maneira, inaugurou a importância do papel do Estado no manejo das variáveis renda e emprego de uma economia, colocando em destaque a noção de política econômica.
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 4. Economia Política. Material para a impressão, p. 3-4.  
	
	B
	De acordo com o pensamento keynesiano o Estado deve buscar dirimir as crises do capitalismo a partir da estatização dos meios de produção capitalistas e da planificação econômica. 
	
	C
	Para Keynes, a instabilidade do sistema capitalista pode ser dirimida por meio da atuação de Organizações Internacionais supranacionais, com a capacidade de regular as políticas econômicas dos Estados.
	
	D
	Para Keynes a única forma de dirimir as crises capitalistas é por meio da planificação da economia mundial, de modo que os Estados possuem grande importância para esse processo.
	
	E
	Keynes entendia que cabia às próprias empresas capitalistas mitigar as crises subjacentes à sua atuação por meio da formulação de uma governabilidade econômica não oficial.
Questão 1/5 - Economia Política
Leia o trecho abaixo:
“Liberalismo e democracia, assim pensamos por muito tempo, compõem um todo coeso. A questão não é apenas que nos preocupamos com a vontade popular e com o Estado de direito, ambos ligados não só à autonomia de decisão das pessoas como também à proteção dos direitos individuais. É que cada componente de nosso sistema político parece ser necessário para proteger os demais. Há de fato um bom motivo para recear que a democracia liberal talvez não sobreviva se um de seus elementos for abandonado. Um sistema em que as pessoas têm voz nas decisões assegura que os ricos e poderosos não possam passar por cima dos direitos dos desfavorecidos. Por esse mesmo motivo, um sistema em que os direitos de minorias impopulares são protegidos e a imprensa pode criticar o governo livremente assegura que as pessoas possam mudar seus soberanos mediante eleições livres e justas. Direitos individuais e vontade popular, conforme sugere essa narrativa, andam juntos, como torta e maçã, ou como Twitter e Donald Trump” (MOUNK). 
Mounk, Yascha. O povo contra a democracia: Por que nossa liberdade corre perigo e como salvá-la. Companhia das Letras, 2019, p. 6.
Levando em conta o trecho citado acima e os conteúdos trabalhados na Aula 6 sobre a crítica à visão clássica da sociedade de mercado, de Karl Polanyi, assinale a alternativa correta:
I. Karl Polanyi constrói uma crítica ao liberalismo clássico indo contra a ideia de que a sociedade é naturalmente estruturada em uma lógica mercantil;
II. Polanyi coloca que a mercantilização de elementos sociais como o trabalho humano é uma construção estável, natural e irreversível da sociedade;
III. A mercantilização das relações de trabalho pode ser exemplificada com reformas liberalizantes que retiram direitos de trabalhadores;
IV. É possível relacionar a crítica de Polanyi aos conflitos que hoje afetam diversos países ocidentais sobre a oposição entre vontade popular e exigências dos mercados.
Nota: 20.0
	
	A
	Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.
	
	B
	Apenas as assertivas I e IV estão corretas.
	
	C
	As assertivas I, II, III e IV estão corretas.
	
	D
	Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas.
Você acertou!
Segundo Karl Polanyi, a organização do mundo social sob a lógica do mercado foi artificialmente construída pelos economistas liberais, sendo crítico a estes. Os economistas liberais afirmavam que os elementos funcionariam naturalmente pela lógica do mercado foram, na verdade, impostos em processos históricos, em lutas políticas, por isso. Esse processo acabou construindo artificialmente os elementos que integram o mundo social, como o trabalho humano e a terra. Karl Polanyi, nesse sentido, desnaturaliza a sociedade enquanto mercado. Por não ser natural, houve uma série de conflitos na sociedade, resistência em relação a essa mercantilização de elementos sociais, contradições que geram a autopreservação daqueles que são mercantilizados, como trabalhadores em situações em que há piora de sua qualidade de vida, o que não é um processo estável. Como no exemplo citado na contextualização, a crítica de Polanyi pode ser exemplificada com a oposição que há hoje entre vontade popular e mercados. Fonte: Tema 2 da Rota de Aprendizagem 6. 
	
	E
	Apenas as assertivas III e IV estão corretas.
Questão 2/5 - Economia Política
Leia o trecho abaixo:
“Há uma discussão relativamente importante nas áreas de metodologia da Economia e de história do pensamento econômico sobre o significado dos termos ‘mainstream’, ‘ortodoxia’ e ‘heterodoxia’. (...) Para Colander, Holt e Rosser Jr. (2004, p.490) mainstream deve ser definido como o conjunto de ideias que a “elite da profissão” entende como aceitáveis, considerando a “elite da profissão” o grupo formado pelos economistas líderes das escolas de pós-graduação mais importantes no mundo (“leading economists in the top graduate schools”). Adicionalmente, é importante para esses autores a noção de fronteira da Economia (edge of economics), isto é, o conjunto de trabalhos que sinalizam, num dado momento, os rumos da ciência econômica, os desenvolvimentos mais avançados, via de regra levados a cabo por membros da elite citada acima. (...) Sobre a heterodoxia, podemos defini-la de dois modos diferentes. Primeiro, negativamente, em oposição à ortodoxia ou ao mainstream ou, ainda, a ambos. Segundo, positivamente, definindo os programas de pesquisa em Economia cujos princípios e metodologia são expressamente diversos do mainstream. (...) Nossa visão é que, para efeito deste trabalho, mesmo que não existam traços comuns entre si, o fato é que economistas marxistas, pós-keynesianos, evolucionários, austríacos, institucionalistas originais, estruturalistas, entre outros têm seus programas de pesquisa com dinâmica própria. Esses assim nominados programas de pesquisa estão traduzidos em periódicosespecializados, associações, redes de pesquisadores, disciplinas de programas de pós-graduação e graduação, livros-texto, etc., que são justamente elementos definidores dessas dinâmicas científicas específicas (CAVALIERI et al, 2015). 
Cavalieri, M. A. R; Perissinotto, R. M.; Dantas, E. G. Mainstream econômico e poder: uma análise do perfil dos diretores do Banco Central do Brasil nos governos do PSDB e do PT. 39º Encontro anual da ANPOCS. GT Elites e Espaços de Poder. Caxambu, Minas Gerais, 2015.
Levando em conta a contextualização acima e os conteúdos trabalhados na videoaula 6 sobre a Ciência Econômica e Economia Política hoje, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa correta:
I.  A perspectiva mainstream hoje da Ciência Econômica (economics) é a neoclássica, e trata a economia de uma forma abstrata, considerando os agentes racionais envolvidos.
II. A perspectiva mainstream hoje da Ciência Econômica (economics) é a neoclássica, e é refratária a qualquer intervenção do Estado na economia, tendo ela que se autorregular a partir dos mercados.
III. A perspectiva neoclássica da economia está preocupada em analisar a economia a partir de uma perspectiva histórica e política, pressupondo que o Estado deve intervir na economia.
IV. A Economia Política mantém ainda hoje seu caráter histórico e pressupõe que a economia e a política não podem ser dissociadas na análise da dinâmica econômica de uma sociedade.
 
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as assertivas III e IV estão corretas.
	
	B
	Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas.
	
	C
	Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas.
O desenvolvimento da ciência econômica, de matriz neoclássica, seguiu um caminho metodológico diferente da economia política. A perspectiva neoclássica é hoje a Economia (economics) mainstream, ela trata a economia de uma forma abstrata, considerando os agentes racionais envolvidos e é refratária a qualquer intervenção do Estado na economia, tendo ela que se autorregular a partir dos mercados, naturalizando o aspecto mercadológico dos elementos sociais. Já a Economia Política considera que não é ainda hoje seu caráter histórico e político, pressupondo que a economia e a política não podem ser dissociadas na análise da dinâmica econômica de uma sociedade. Fonte: Tema 4 da vídeoaula 6. 
	
	D
	As assertivas I, II, III e IV estão corretas.
	
	E
	Apenas as alternativas I e IV estão corretas.
Questão 3/5 - Economia Política
Leia o trecho abaixo:
"Ao discutir as origens de nossa época, Polanyi (1944) mostrou o efeito que o capitalismo é capaz de exercer sobre os indivíduos e a sua natureza humana. Sem intervenção, os seres humanos são transformados em meras engrenagens de um sistema movido pela lógica da acumulação de riqueza em sua forma mais geral e abstrata. Ao invés de emancipar os homens, aprisiona-os e submete-os a processos imprevisíveis como uma força que lhes é, ao mesmo tempo, estranha e irresistível. Eles são lançados em um contexto de enorme insegurança. Por isso a necessidade de mecanismos para proteger a sociedade" (Wolf e Oliveira, 2016). 
Wolf, Paulo José; Oliveira, Giuliano Contento de. Os Estados de Bem-Estar Social da Europa Ocidental: tipologias, evidências e vulnerabilidades. Economia e Sociedade, vol. 25, n. 3, Campinas, 2016. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-06182016000300661&script=sci_arttext.
Levando em conta a contextualização acima e os conteúdos trabalhados na Aula 6 sobre a crítica à visão clássica da sociedade de mercado, assinale a alternativa correta:
I. Para Karl Polanyi não há sentido em dizer que a conversão do trabalho em mercadoria é algo natural na sociedade;
II. A perspectiva liberal clássica está equivocada, para Polanyi, ao ter a sociedade como um corpo organizado inteiramente pelas leis de mercado;
III. Essa “falácia economicista” reduz a economia ao fenômeno do mercado, instituição relativamente recente;
IV. A crítica de Polanyi é que, na sociedade de mercado, a racionalidade econômica parece funcionar sob leis próprias, algo artificial, segundo ele, colocado por economistas liberais.
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas.
	
	B
	As assertivas I, II, III e IV estão corretas. 
Na perspectiva de Karl Polanyi, a conversão do trabalho em mercadoria é antinatural, e a visão liberal clássica estaria equivocada ao tomar a sociedade como um corpo organizado inteiramente pelas leis de mercado. Polanyi nomeia esse procedimento liberal de “falácia economicista”, porque reduz o âmbito econômico especificamente ao fenômeno do mercado, uma instituição relativamente moderna e que possui uma estrutura específica e que não se estabelece natural e automaticamente nas sociedades, nem é de fácil manutenção. Na sociedade de mercado, a racionalidade econômica parece funcionar sob leis próprias, como um agente autoregulador, o que é, para esse autor, algo artificial, uma vez que a imposição de uma perspectiva que favoreça o mercado ou os eleitores é uma questão política, fruto de lutas e processos históricos. Nesse sentido, a coexistência entre o capitalismo e a democracia é uma construção permanente.
Fonte: Tema 2 da Rota de Aprendizagem 6. 
	
	C
	Apenas as assertivas III e IV estão corretas.
	
	D
	Apenas as assertivas II e III estão corretas.
	
	E
	Apenas a assertiva I está correta.
Questão 4/5 - Política Externa Brasileira
Leia o trecho a seguir:
"O governo de Dilma Rousseff, desde 2011, herdou do governo de Lula da Silva (2003-2010), do mesmo partido – o Partido dos Trabalhadores (pt) –, estratégias definidas de política externa: uma trajetória revisionista das instituições internacionais, uma atuação ativa em fóruns multilaterais colocando-se como representante dos países do Sul global, e uma orientação proativa para a dimensão sul-americana. Essas estratégias se materializavam em um intricado de dife- rentes coalizões internacionais e mecanismos de interação de política externa. A corrente política no interior do Itamaraty que havia predominado durante o governo de Lula, os autonomistas, seguiu nas principais posições do ministério, e a variedade de outras agências de governo envolvidas na política externa, conquistada durante o governo de Lula, se manteve. A tendência desenvolvimentista foi reforçada. Mas, embora as estratégias e visões de mundo tenham seguido formalmente em vigor, assim como os policymakers da política externa, o comportamento brasileiro experimentou mudanças e uma visível redução na proatividade."
Fonte: SARAIVA, Miriam Gomes. Balanço da Política Externa de Dilma Rousseff: Perspectivas Futuras. Relações Internacionais. n. 44, pp. 25-44, página da citação 25. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.mec.pt/pdf/ri/n44/n44a03.pdf>.
Tendo em conta a citação acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que analise corretamente apolítica externa do Governo Dilma (2011-2016):
Nota: 20.0
	
	A
	A postura do governo Dilma ficou conhecida por defender uma diplomacia presidencial
	
	B
	A postura do governo Dilma ficou conhecida por defender uma política externa independente.
	
	C
	A postura do governo Dilma ficou conhecida por defender a convergência econômica com a política norte-americana.
	
	D
	A postura do governo Dilma ficou conhecida por defender uma doutrina de Segurança Nacional de combate ao narcotráfico.
	
	E
	A postura do governo Dilma ficou conhecida por defender uma diplomacia de resultados.
Você acertou!
Logo no início de seu mandato, Dilma ficou conhecida por defender uma diplomacia de resultados, ou seja, para além de simbolismos e retórica, a presidente buscava resultados concretos (Nery, 2011).
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 220, CAPÍTULO 6, item 6.5
Questão 5/5 - Política Externa Brasileira
Leia o trecho a seguir:
“Em relação ao Oriente Médio, a atuação do Brasil, apontado como possível novo mediador de conflitos na região, foi um dos focos inovadores da inserção internacional dos últimos dez anos. Depois deum relativo abandono, a diplomacia brasileira voltou a se aproximar das questões do Oriente Médio e dos países árabes.” 
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 218, CAPÍTULO 6, item 6.4, adaptado.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine as assertivas abaixo sobre a aproximação do Brasil com o Oriente Médio e os Países Árabes durante a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2011).  Depois, assinale a alternativa que indique apenas as corretas:
I – Além da tentativa em contribuir para a promoção da paz, o Brasil também aumentou as atividades diplomáticas em relação ao Oriente Médio. 
II – Uma aproximação foi estabelecida com a Cúpula América do Sul – Países Árabes, que visa promover a aproximação comercial, econômica, científico tecnológica e cultural entre esses países. 
III – A assinatura de alguns instrumentos relacionados à cooperação agrícola com a região também representa um futuro promissor em vista da necessidade desses países de importar um grande número de produtos agrícolas e da oportunidade da exportação desses produtos para o Brasil. 
IV – Durante a gestão de Lula a diplomacia brasileira tornou-se uma aliada estratégica da política externa americana para o Oriente Médio. O Brasil se aproximou dos países dessa região para fortalecer as posições e os interesses norte-americanos no Oriente Médio.
Nota: 20.0
	
	A
	Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas
	
	B
	Apenas as assertivas I e III estão corretas
	
	C
	Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas
	
	D
	Apenas as assertivas II e IV estão corretas
	
	E
	Apenas as assertivas I, II e III estão corretas
Você acertou!
Apenas as assertivas I, II e III estão corretas: (i) além da tentativa em contribuir para a promoção da paz, o Brasil também aumentou as atividades diplomáticas em relação ao Oriente Médio; (ii) uma aproximação foi estabelecida com a Cúpula América do Sul – Países Árabes, que visa promover a aproximação comercial, econômica, científico tecnológica e cultural entre esses países; (iii) a assinatura de alguns instrumentos relacionados à cooperação agrícola com a região também representa um futuro promissor em vista da necessidade desses países de importar um grande número de produtos agrícolas e da oportunidade da exportação desses produtos para o Brasil.
Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 218 - 219, CAPÍTULO 6, item 6.4, adaptado.
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Questão 1/5 - Política Externa Brasileira
Leia o trecho a seguir: 
"Uma síntese da agenda da política exterior brasileira do período CollorFranco mostraria a intensificação das medidas de confiança recíproca com a Argentina, em matéria de segurança, como um importante progresso. Outros elementos que caracterizariam a agenda foram: a busca de pouco relacionamento com os Estados Unidos, ou seja, uma agenda não conflitiva; o fortalecimento do multilateralismo; a incorporação da idéia de Brasil global trader e, ao mesmo tempo, a intensificação do retorno à América Latina (Mercosul-ALCSA). FHC mantém as linhas políticas de Itamar Franco. Intensifica a procura de reconhecimento internacional do Brasil como “potência média”, mas, ao mesmo tempo que declara a aspiração à liderança política no âmbito sul-americano9 , continua explorando a dimensão comercial como a forma predominante de inserção internacional".
Fonte: BERNAL-MEZA, Rui. A Política Exterior do Brasil: 1990-2002. Rev. Bras. Polít. Int. 45 (1): 36-71. 2002. Página da citação: 44-45. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v45n1/a02v45n1.pdf>. 
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, responda a seguinte pergunta: por que o Presidente Fernando Collor acelerou a integração com a Argentina, criando o Mercosul, em 1991, com Paraguai e Uruguai? Assinale apenas a alternativa correta.
Nota: 20.0
	
	A
	Para consolidar o Brasil como principal polo de poder na América do Sul. Os americanos criticaram essa integração, que acusavam de imperialismo brasileiro.
	
	B
	O objetivo era acelerar a redução das tarifas externas brasileiras, ou seja, o Mercosul foi repensado não mais como um contrapeso ao processo de globalização, mas como uma forma de ingressar de forma mais rápida no mundo globalizado.
Você acertou!
O objetivo era acelerar a redução das tarifas externas brasileiras, ou seja, o Mercosul foi repensado não mais como um contrapeso ao processo de globalização, mas como uma forma de ingressar de forma mais rápida no mundo globalizado. Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p.163-164, CAPÍTULO 5, item 5.2.
	
	C
	Para evitar o crescimento da influência da Argentina na América do Sul. Os argentinos estavam ampliando o espaço dos seus produtos em todo o subcontinente. O Mercosul tinha como objetivo facilitar a entrada das mercadorias brasileiras nos países vizinhos e contrabalancear a ascensão da Argentina.
	
	D
	Como contraponto a União Bolivariana das Nações, liderada por Hugo Chávez, presidente da Venezuela, e mais próxima dos EUA.
	
	E
	A criação do Mercosul serviu como contraponto ao modelo estatizante e protecionista que vigorava no Chile. Assim, o Brasil pretendia mostrar como o um modelo liberal de economia poderia alcançar o mesmo sucesso que os chilenos estavam experimentando.
Questão 2/5 - Economia Política
Leia o trecho a seguir:
"Na visão novo-desenvolvimentista, a concorrência é necessária porque estimula a inovação por parte dos empresários que tentam maximizar o lucro, o que torna o capitalismo dinâmico e revolucionário, e estabelece remunerações e riquezas diferenciadas aos indivíduos de acordo com suas habilidades. Mas devem existir regras reguladoras para que não se tenha como resultado da concorrência o óbvio: perdem os grandes porque numa briga sempre se incorre em custos e desaparecem os menores simplesmente porque são menores."
Fonte:  SICSÚ, João; PAULA, Luiz Fernando de; MICHEL, Renaut. Por que novo-desenvolvimentismo? Revista de Economia Política, vol. 27, nº 4 (108), pp. 507-524 outubro-dezembro/2007. p. 513. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rep/v27n4/a01v27n4.pdf>.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos trabalhados na disciplina sobre o novo-desenvolvimentismo, assinale a alternativa que indique corretamente dois aspectos centrais defendidos por essa abordagem:
Nota: 0.0
	
	A
	a centralidade da planificação econômica como forma de se proteger da competitividade das empresas internacionais e a importância de um acordo político com as empresas nacionais.
	
	B
	a importância da associação com o mercado internacional para incentivar a competitividade das empresas nacionais e a importância de um pacto em prol do crescimento dos setores de base.
	
	C
	a centralidade da questão cambial para resgatar a competitividade das empresas nacionais e a importância de um pacto em prol do desenvolvimento.
De acordo com a aula 5 a o novo desenvolvimentismo resgata a importância da retomada de um projeto de desenvolvimento e coloca a macroeconomia como estratégia central. Discutiremos aqui seus aspectos centrais: A centralidade da questão cambial para resgatar a competitividade das empresas nacionais, a questão dos juros, a questão fiscal e a importância de um pacto em prol do desenvolvimento.
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 5. Tema 2.1 O novo desenvolvimentismo. Material para a impressão. 
	
	D
	a necessidade de estabelecer um câmbio fixo para promover a competitividade do setor de serviços nacionais e a importância de um tratado internacional em prol do desenvolvimento.
	
	E
	a relevância de se promover um rompimento com os países capitalistas centrais por meio da revolução burguesa e a importância de um pacto em prol da superação do imperialismo.
Questão 3/5 - Economia Política
Leia o trecho a seguir: 
"As nações fracassam economicamente devido a suasinstituições políticas. Esta é a resposta de Acemoglu e Robinson à pergunta deste artigo, título do livro publicado recentemente por esses autores, nos Estados Unidos. Esse livro será leitura obrigatória para todos aqueles que querem compreender o processo de crescimento econômico. A mecânica do crescimento econômico já é bastante conhecida da teoria econômica e baseia-se na acumulação de capital físico, de capital humano e na inovação tecnológica. Por que muitas nações pobres são incapazes de usar esse conhecimento comum, disponível em qualquer livro texto de economia, para transformarem suas economias trilhando o caminho do crescimento? [...] A origem do fracasso reside na incapacidade desses países de construírem instituições econômicas, que determinam os incentivos e as restrições para os diferentes agentes econômicos (consumidores, trabalhadores, empresários, políticos) e que moldam os resultados econômicos. Essas instituições abrangem o direito de propriedade, a liberdade de escolha de cada cidadão, o respeito aos contratos e às leis, o desenho de mecanismos e políticas para que grupos de interesse não se apropriem do bolo sem terem participado na sua produção, a segurança e a proteção das pessoas e a igualdade de oportunidades para todos os membros da sociedade em qualquer ação e/ou atividade."
Fonte: BARBOSA, Fernando de Holanda. Por que as nações fracassam? Conjuntura Econômica. 2012. p. 28. 
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina, assinale a alternativa que indique corretamente quais são os dois tipos de instituições políticas para Acemoglu e Robinson:
Nota: 20.0
	
	A
	inclusivas e exclusivas
	
	B
	extrativistas e planificadas
	
	C
	abertas e fechadas
	
	D
	extrativistas e inclusivas
Você acertou!
Outra contribuição de grande fôlego e com visão histórica de longo prazo é encontrada em Acemoglu e Robinson (2012). No sugestivo título Por que as nações fracassam, os autores também argumentam que o desenvolvimento econômico é resultado da qualidade das instituições políticas e econômicas das nações, que seriam de dois tipos: As de tipo extrativistas, que permitem que a renda seja concentrada em uma elite, e as de tipo inclusivas, que viabilizam a disseminação da riqueza por toda a sociedade. Sobre as instituições políticas os autores adotam a visão do pluralismo, isto é, instituições políticas devem canalizar as diferentes visões e interesses da sociedade
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 5. Economia Política. Material para a impressão. Tema: 1.1 Os novos institucionalistas .
	
	E
	planificadas e privadas
Questão 4/5 - Política Externa Brasileira
Leia o trecho a seguir: 
"As mudanças sistêmicas certamente causaram mudanças significativas nas políticas exteriores de nossos países e o Brasil, historicamente, não foi a exceção. Isto se refletiu com particular evidência durante as diversas etapas do longo período da ordem bipolar". 
Fonte: BERNAL-MEZA, Rui. A Política Exterior do Brasil: 1990-2002. Rev. Bras. Polít. Int. 45 (1): 36-71. 2002. Página da citação: 38. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v45n1/a02v45n1.pdf>. 
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que correta acerca da modificação nas bases da Política Externa Brasileira nos anos de 1990:
Nota: 20.0
	
	A
	A matriz que emerge na década de 1990 entende que a inserção internacional do Brasil deveria se dar a partir da globalização e da adoção de políticas neoliberais como o paradigma de desenvolvimento brasileiro. 
Você acertou!
A matriz emergente de inserção internacional do Brasil nos anos 1990 assumiu o processo de globalização e a adoção de políticas neoliberais como paradigma de desenvolvimento, buscando a superação da crise econômica e da estagnação dos anos 1980. Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p.169, CAPÍTULO 5, item 5.4.
	
	B
	A matriz que emerge na década de 1990 entende que a inserção internacional do Brasil deveria se dar a partir do fortalecimento do Estado e da adoção de políticas protecionistas como o paradigma de desenvolvimento brasileiro. 
	
	C
	A matriz que emerge na década de 1990 entende que a inserção internacional do Brasil deveria se dar a partir de um maior insulamento e da adoção de políticas keynesianas como o paradigma de desenvolvimento brasileiro. 
	
	D
	A matriz que emerge na década de 1990 entende que a inserção internacional do Brasil deveria se dar a partir da insulamento e da adoção de políticas conservadoras como o paradigma de desenvolvimento brasileiro.
	
	E
	A matriz que emerge na década de 1990 entende que a inserção internacional do Brasil deveria se dar a partir da regionalização e da adoção de políticas protecionistas como o paradigma de desenvolvimento brasileiro. 
Questão 5/5 - Política Externa Brasileira
Leia o trecho a seguir: 
"Foi durante a administração do chanceler de Cardoso, Felipe Lampreia, que a política exterior brasileira começou a mudar sua posição vis-à-vis a ALCA, passando da rejeição – ou, pelo menos a extensão do início – das negociações, para um ponto de convergência positivo com os Estados Unidos, ainda quando o discurso da política tenha continuado impregnado das tradicionais posições desenvolvimentistas e autônomas".
Fonte:  BERNAL-MEZA, Rui. A Política Exterior do Brasil: 1990-2002. Rev. Bras. Polít. Int. 45 (1): 36-71. 2002. Página da citação: 49. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v45n1/a02v45n1.pdf>. 
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine as assertivas abaixo sobre a diplomacia presidencial, desenvolvida pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso, durante seus dois mandatos (1995-2003). Marque V para as afirmações verdadeiras e F para as afirmações falsas. Depois, escolha somente a sequência correta.
( ) A diplomacia presidencial de FHC intensificou sua atuação nos espaços de cooperação Sul-Sul, explorando novos e velhos aliados em todos os continentes. Durante os anos 90 intensificou-se a cooperação com os países asiáticos, em razão da alta capacidade de consumo dos seus mercados.
( ) Durante a gestão Cardoso, o termo diplomacia presidencial foi utilizado para a conceituação de sua política externa, em função da intensidade da política externa em seu mandato.
( ) As viagens do presidente foram um marco importante da sua política externa: contabilizando os dois mandatos, Cardoso visitou 44 países em 96 viagens.
( ) O Itamaraty não teve propriamente seu papel diminuído. Embora a coordenação política tenha sido assumida pessoalmente pelo presidente, o Itamaraty vivenciou a ampliação do relacionamento exterior do Brasil, causado, principalmente, pela globalização econômica e pela dinamização das relações internacionais.
Nota: 20.0
	
	A
	V, V, V, V
	
	B
	F, F, V, V
	
	C
	F, V, V, V
Você acertou!
Apenas a primeira afirmação é falsa: (i) durante a gestão Cardoso, o termo diplomacia presidencial foi utilizado para a conceituação de sua política externa, em função da intensidade da política externa em seu mandato; (ii) as viagens do presidente foram um marco importante da sua política externa: contabilizando os dois mandatos, Cardoso visitou 44 países em 96 viagens; (iii) O Itamaraty não teve propriamente seu papel diminuído. Embora a coordenação política tenha sido assumida pessoalmente pelo presidente, o Itamaraty vivenciou a ampliação do relacionamento exterior do Brasil, causado, principalmente, pela globalização econômica e pela dinamização das relações internacionais. Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p.173-174, CAPÍTULO 5, item 5.5, adaptado.
	
	D
	V, V, F, F
	
	E
	V, F, F, V
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