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A RELEVÂNCIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS PARA AS CIÊNCIAS MÉDICAS DEFINIÇÃO: É o estudo da sociologia na saúde em relação a medicina. RELATÓRIO FLEXNER: Elaborado nos EUA e traz como reflexão da metodologia ativa do ensino, tendo um modelo biomédico e social. Flexner propõe a instalação de uma ordem para a reconstrução do modelo de ensino médico. O princípio escrito, foi: as escolas médicas devem estar baseadas em universidade, e os programas educacionais devem ter uma base científica. “O estudo da medicina deve ser centrado na doença de forma individual e concreta” Determinantes sociais: sexo, idade, cultura, etnia, raça. Straus → pessoas que trabalham na área da saúde, devem adotar as estratégias de um camaleão, pintando-se das cores predominantes no ambiente para aumentar suas chances de sobrevivência. Cockeham → 1950 “Fase de Ouro” da sociologia da saúde, na qual cientistas sociais passam a ensinar e pesquisar temas relativos ao campo da saúde. Bloom → século XX, devido à influência do relatório Flexner, ocorreu a introdução das ciências biológicas básicas no currículo médico. Problemas: ➔ Baixo status profissional dos cientistas sociais na área da saúde ➔ Localização pouco clara dos profissionais de ciências sociais no campo da saúde ➔ Pequena importância atribuída pelos estudantes às ciências sociais ➔ Reduzido número de profissionais e a colonização das ciências sociais pela cultura biomédica no campo da saúde As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) “definem os princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação de médicos” e o perfil do médico egresso como um profissional: com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a atuar, pautado em princípios éticos, no processo de saúde-doença em seus diferentes níveis de atenção, com ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação à saúde, na perspectiva da assistência, com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano. Cuidados a saúde sofreu mudanças como: - O acesso à saúde das pessoas e comunidades é considerado hoje um direito social. - Predomínio das doenças crônico-degenerativas, exigiu um reordenamento das ações e estratégias na saúde. - O trabalho multiprofissional e conhecimentos interdisciplinares são necessários para enfrentar as complexas necessidades de saúde das pessoas e comunidades. - Conhecimentos, práticas da saúde coletiva, entendimento e a participação na construção das políticas públicas e na organização dos serviços de saúde tornam-se competências necessárias ao desempenho dos profissionais da saúde. Segundo Bloom, a emergência das ciências sociais no campo da saúde ocorreu pelo: ➔ Desenvolvimento geral da ciência e necessidade de compreensão mais integral dos eventos da saúde; ➔ Desenvolvimento de mais controle sobre os aspectos biológicos da doença; ➔ Crescente maturidade das ciências sociais; ➔ E a Segunda Guerra Mundial que disparou interesse intensificado da medicina na ciência social. Bloom afirma que foi um processo em cadeia: ➔ A medicina tornou-se mais interessada em psiquiatria; ➔ A psiquiatria desenvolveu crescente colaboração com as ciências sociais; ➔ As ciências sociais desenvolveram métodos de investigação e novos conhecimentos que permitiram uma convergência de seu trabalho com a psiquiatria e as profissões de saúde como um todo. RESOLUÇÃO N° 569 DE 8 DE DEZEMBRO DE 2017 ANEXO PARECER TÉCNICO No 300/2017 À RESOLUÇÃO No 569, DE 19 DE JANEIRO DE 2018 ASSUNTO: Princípios Gerais para as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação da Área da Saúde. I - Defesa da vida e defesa do SUS como preceitos orientadores do perfil dos egressos da área da saúde. O Conselho Nacional de Saúde reafirma seu compromisso com o disposto na Constituição Federal de 1988, que instituiu um Estado Democrático destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos.
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