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CONVERSÃO DA TESTOSTERONA EM ESTRADIOL

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CONVERSÃO DA TESTOSTERONA EM ESTRADIOL 
A maior parte do estradiol nos homens é produzida no tecido 
adiposo pela aromatização da testosterona e, em menor grau, da 
androstenediona derivada das glândulas suprarrenais. A 
expressão da aromatase está diretamente relacionada com o grau 
de adiposidade; ela depende da estimulação das citocinas e 
requer a presença dos glicocorticoides. 
Embora parte do 17b-estradiol produzido nos tecidos periféricos 
seja liberada na circulação, nem todos os estrogênios produzidos 
a partir da testosterona estão envolvidos na mediação das 
respostas endócrinas. Alguns estão envolvidos na regulação 
intrácrina das respostas fisiológicas pela estimulação do receptor 
de estrogênio. Um exemplo é fornecido pela regulação do GnRH 
por retroalimentação negativa no hipotálamo e das 
gonadotrofinas na adeno-hipófise pela testosterona. Outro 
exemplo importante é o efeito da testosterona sobre o osso, em 
que o fechamento das epífises é mediado por meio da conversão 
da testosterona em estradiol pela aromatase nos osteoblastos e 
condroblastos. 
Além disso, a produção de estrogênios no cérebro desempenha 
um importante papel na masculinização cerebral durante o 
desenvolvimento e a manutenção do comportamento sexual no 
adulto. No fígado, a testosterona é convertida em 
androstenediona, que, em seguida, é reduzida e conjugada 
(glicuronidação) para formar 17- cetosteroides. 
Uma via de degradação semelhante é utilizada no metabolismo da 
DHEA e da androstenediona. Após ser produzido pelos testículos 
ou pelo metabolismo periférico da testosterona, o 17b-estradiol é 
inicialmente convertido em estrona, que, em seguida, é 
convertida em catecolestrogênios ou 16a-hidroxiestrona. Os 
catecolestrogênios são degradados pela catecol-O-
metiltransferase (envolvida na degradação das catecolaminas, 
enquanto a 16a-hidroxiestrona é convertida em estriol antes de 
ser conjugada no fígado e excretada pelos rins. Assim, cerca de 
50% da testosterona e seus metabólitos são excretados na urina 
na forma de 17-cetosteroides, e 50% são excretados na forma de 
metabólitos polares, como dióis, trióis e formas conjugadas.

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