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Farmacologia dos Androgênios

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Farmacologia dos Androgênios 
 
CYP17: tem funções de liase e hidroxilase. É importante porque é um alvo 
farmacológico, além de que é importante para a síntese hormonal, tanto 
andrógeno, quanto estrógeno. 
 
 
GnRH atua na adenohipósife, aumenta produção de gonadotrofinas (LH/FSH) → 
Aumenta a produção de testosterona, no caso dos homens → atravessa a 
membrana e se liga a um receptor (pode ser convertida a DHT antes pela 5α-
redutase) → se liga no receptor de andrógeno (RA) → complexo vai até o núcleo, 
faz uma dimerização, se liga em regiões do DNA que são elementos de resposta 
hormonal → recrutamento de coativadores co-repressores e inibe a transcrição 
gênica. 
Esse RA é um alvo farmacológico importante. 
 
À direita, tem-se os tipos/ as classes de fármacos; 
GnRH é secretado de forma pulsátil fisiologicamente. Se for administrado 
continuamente, o efeito final é de inibição/ de supressão da expressão das 
gonadotrofinas. 
 
A administração contínua de GnRH leva a uma dessensibilização, com infra-
regulação do receptor. Portanto, a administração contínua inibe o eixo HHG. Essa 
é a ação dos análogos de GnRH. 
Leuprolida e Gosserrelina: tratamento de câncer de próstata; de um tumor uterino 
benigno chamado leiomioma e pra endometriose. Nafarrelina é indicada, também, 
para leiomioma e endometriose. Essa indicação vem porque esses fármacos inibem 
a produção final dos hormônios gonadotróficos, por ação contínua. 
Antagonistas GnRH → se ligam aos receptores e bloqueiam a ação do GnRH. 
Cetrorrelix e ganirrelix são indicados para prevenção da ovulação prematura, 
justamente, por ação inibitória sobre o eixo HHG e retardar, portanto, a elevação 
do LH. 
 
Inibidores da síntese inibem a isoforma CYP17A, da CYP450- ação de liase/ 
desmolase e hidroxilase. 
Também atua sobre proteínas de ligação dos hormônios sexuais, deslocando o 
estradiol e a DHT, por retirar o estradiol com a proteína plasmática → aumento da 
razão estradiol-testosterona → explica a ginecomastia em alguns homens que 
usam cetoconazol → também pode induzir insuficiência suprarrenal, 
hepatotoxicidade → não costuma ser utilizado para esse propósito 
antiandrogênico. 
Abiraterona também atua inibindo a CYP17A, reduzindo a concentração sérica de 
andrógeno, estrógeno e cortisol. Quando diminui a síntese do cortisol→ aumenta 
a síntese de mineralocorticoides, que têm como efeito a retenção hídrica → 
aumento da PA. Monitorar PA, [potássio] e retenção hídrica. 
Inibidores dos receptores de andrógeno (RA) → antagonistas desses receptores. 
Por isso, podem aumentar a síntese e a secreção de testosterona, o que acaba 
diminuindo a retroalimentação negativa desse hormônio. Costumam ser utilizados 
juntamente com análogos do GnRH para o tratamento de próstata metastático. 
Ciproterona é uma progestina e também atua como inibidora de receptores. 
Espironolactona é um antagonista da aldosterona e um antagonista de receptores 
de andrógenos. 
 
 
 
5α-redutase “transformam” testosterona em DHT. 
Ambos os fármacos reduzem as ações locais da testosterona. 
Na última linha, têm-se os efeitos adversos. 
 
Esses 3 fármacos da esquerda são inibidores competitivos da testosterona. 
Bloqueiam tanto a testosterona e quanto da DHT. Como resultado, tem-se a 
inibição de efeitos como acne, hirsutismo, alopecia androgênica e seborreia. 
Ciproterona tem como efeito adverso eventos tromboembólicos e seu uso 
prolongado pode induzir o desenvolvimento de tumores benignos cerebrais. 
Flutamida não é esteroide, mas também faz inibição competitiva dos receptores de 
androgênicos. 
 
Não é usada VO, por ser rapidamente metabolizada pelo fígado. As formas mais 
comuns de administração, em casos de hipogonadismo masculino, por exemplo, 
são → IM (precisa da clivagem da ligação éster antes da liberação da testosterona 
para utilização, o que demora, dura entre 2-4 semanas); transdérmica – ajuda a 
evitar metabolismo hepático de primeira passagem e consegue uma manutenção 
mais constante das concentrações de testosterona. 
Formulações aprovadas para homens não devem ser utilizadas por mulheres. 
Undecanoato: forma estereficada muito lipofílica, que pode ser administrada VO, 
mas que é absorvida pelo sistema linfático, então, também escapa dessa primeira 
passagem hepática. 
 
Ésteres de testosterona deixam esse hormônio mais lipofílico. Já os alquilados são 
resultados de uma adição do grupamento alquila na posição 17 da molécula de 
testosterona, o que retarda o catabolismo hepático. Podem ser administrados VO, 
então. Entretanto, têm um problema grande, que é o risco de hepatotoxicidade. 
Outro detalhe importante é que alguns deles têm efeitos anabólicos mais 
importantes do que androgênicos. Só podem ser utilizadas em homens com 
hipogonadismo e são contraindicados em homens que tenham câncer de próstata. 
 
Efeito anabólico é trófico sobre os músculos. Não se repetiu em humanos. Daí, 
essa indissociação. Indicação para deficiência de testosterona = hipogonadismo 
etc. 
 
Monitorização da eficácia por meio da monitorização da [testosterona] sérica. 
Monitorização de efeitos adversos, principalmente, os dos 17α-alquilados, que são 
hepatotóxicos → colestase, cistos hepáticos e, raramente, até câncer; eritrocitose, 
edema periférico, além dos riscos do slide. 
Tratamento para senescência masculino ainda é alvo de discussão. Usado para 
aumentar massa magra, reduzir adiposidade e melhorar a densidade mineral 
óssea. Importante lembrar dos riscos do slide!!! 
 
Androgênios suprimem a função testicular, por reduzir a produção de LH e FSH. 
Virilização: hirsutismo facial, corporal, recessão temporal dos cabelos no padrão 
masculino, acne, fechamento prematuro de epífises em crianças. 
Lembrar do estímulo prostático sempre.

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